Vento

Cerca de 12577 frases e pensamentos: Vento

⁠De poemas meus versos ao vento vão , e tão logo chegue ao teu coração me enchendo assim de emoção

Inserida por silviano

⁠...não há ninguém, só o inverno de jardim negro, e a noite, e a chuva, e o vento,
um velho sueter aconchegado ao corpo, uma xícara de chá quente...
Apenas caem as gotas lá fora uma a uma,
dividem o frio de um poema terno,
Poeta e poesia são aconchegos do inverno.

Inserida por Ioneida_Braga

⁠VENTANIAS

Tão fraca essa chuva desacompanhada de vento
Proveio certamente de alguma nuvem dispersa
Fugidia da madrugada de alguma noite sem graça
Estanque sobre o telhado acima da minha cabeça
Não que não mereça que meu derredor se molhe
Com essa calmaria própria dos bem-aventurados
Porem estou acostumado a solavancos constantes
Tanto que me estranha tamanha bonança repentina
Sou eu afeito de trovões e ventanias da montanha
Que sacolejam e soçobram insanos restolhos de asas
Absurdamente inconstantes entre abas e serpentinas
Por isso a minha casa é de pedra incólume e bruta
Plantada sobre sólidos e poderosos alicerces da lida
Mas despreparada à suave nudez de uma brisa

Inserida por psrosseto

⁠O vento soprou
e o alívio
já não faz sentido.
é assim,
simples assim.

Inserida por WilsonAlberto

⁠As vezes somos levados pelo vento quando não temos forças para caminhar...
Há dias que andamos alegres e dispostos. Mas há dias em que a dor e a fraqueza toma conta de nós e aí, levamos nossos pensamentos ao que tem de mais belo na vida para não nos abatermos.
Um dia eu reflito sorriso e alegria... Outro dia dores, fraquezas e o sentimento de tristeza.
Mas não deixo de crer. Posso até estar abatido, mas não destruído...

Inserida por IvanLudwig

⁠Não briga com os seus amigos por causa da política, os políticos passam como o vento, e os amigos duram para sempre...

Inserida por nereualves

⁠Um homem sem Deus é como folha ao vento, escravo das circusntâncias.

Inserida por ArnaldoBarbalho

⁠A Taça

Lá bem longe, onde o horizonte descansa e o vento faz a curva e a vista nunca alcança e imaginação descreve, tem uma cidade e no seio dela há um mercado que vende todas as intenções.
Há cheiros saborosos, paladares indescritíveis e ideias nunca despidas e negócios sem questão de pendências.
As portas se abriam ao último vento frio das madrugadas e se encerravam ao findar e ao tremular a última questão.
Junto ao burburinho ela adentrou a procurar algo mais que o destino guardara e o desejo não lhe proporcionara. Revirou não encontrou e na saída viu uma velha maltrapilha com uma taça cravejada de pedras preciosas, bordada com filigranas de ouro.
Teve piedade e se condoeu por ela, velha, sozinha e na sua bagagem somente a taça.
Foi depositar uma moeda em seu xale esparramado pelo chão e a velha sussurrou.
— Não preciso de esmola.
— Então me vende esta taça quanto custa? Quero ajudá-la.
— Quero uma morte digna, um teto cheio de palavras amorosas, ouvidos curiosos para que eu possa contar minha viagem e mentes sem julgamento para desdobrar minha bagagem.
— Mas o que esta taça guarda em segredo para que eu possa levá-la e a você em minha história?
— Se beber o que ela contém, terá a solução de todas as suas perguntas.
Respostas que nunca achará em livros e a inteligência de ninguém vai verbalizar para acalmar seu coração.
— Vou pensar, consultar as entrelinhas, volto logo.
— Estarei aqui, pode ir à diversidade desse mercado que não vai preencher seu coração.
Caminhou lentamente de coração vazio entre as sedas macias e esvoaçantes do mercado. Não se encantou com as suas cores alucinantes.
Colocou nos dedos anéis fabulosos de pedras facetadas e lapidadas mas que não contornavam nem de longe as curvas de sua insatisfação.
Observou os mágicos, mas sabia de todos os seus truques. Comeu quando o estômago desejou, mas não houve surpresa no seu paladar.
Sentiu o perfume absorvido de toda a ciência e alquimia, mas seus cheiros não descortinam nenhuma lembrança.
Ficou cansada, tinha que voltar, sua ausência estava expirando, voltou à velha:
— Eu compro esta questão.
E foram para casa e a viagem apenas começou.
Todas as manhãs, em sua cama profundamente macia em sua tenda com tudo o que era sua conquista, abarrotada de troféus dependurados e perfumados e os dedos cheios de anéis diplomados, bebia da taça e sua mente se abria, clareava e tinha a solução de todas as questões.
Mas o tempo soprou e as dunas mudavam de paisagem e o que era ontem, hoje tinha outra face e o que era absoluto ontem, hoje de nada valia e as questões iam e vinham, passavam mas não encontravam repouso, resolução não terminavam, caiam feito goteiras, cada dia em lugar diferente.
Ela se irritou; tudo tinha que acabar. Queria um mundo soprando fresco em sua face, absoluto, sem discussão de nada.
Foi à velha reclamar.
— Bebo da taça velha, todos os dias e quanto mais bebo mais goteiras perturbam minha calma, você iludiu meus pensamentos e minhas melhores intenções, onde mora a solução finita de todas as minhas angústias?
— Você tem que beber da outra taça.
— Onde está a outra taça?
— Eu bebi tudo o que nela continha e a manuseei tanto que ficou gasta, fina, transparente, trincou as bordas e a haste
esfarelou e virou areia que o vento do deserto sopra.
— Velha você me enganou e me vendeu ilusão. Qual a verdade que mora nesta taça ou vai me vender à prestações? Vá ao deserto agora e diga ao vento para juntar todos os fragmentos e monte outra taça porque eu quero beber dela.
— Isto é impossível! Não posso recolher palavras de uma vida, não posso relembrar de todos detalhes. Na verdade tudo que bebi habita comigo, me escute.
— Não tenho tempo.
— Então não tem sabedoria, "o saber” leva tempo saber: é uma consulta longa e o diagnóstico, a conclusão, é sem tempo exato.
— E o que faço com a senhora, a jogo nas esquinas?
— Eu sou taça, a sabedoria que você tanto procura não vai acalmar suas decisões e não vai ser taça se não me escutar. Vai ser areia triturada do deserto e nem vai saber onde ficar quando envelhecer: vai vagar, perambulando, rodopiando feito areia sem dar a ninguém o seu recado.
Tem que reescrever e solucionar todos os dias. Todas as horas. E o mundo vem, pisa em cima de suas intenções e você novamente reescreve. Deixa seu rastro. Sua Verdade. Sua Sabedoria. Sua persistência.
Por que quem vive muito, rejuvenesce nos ouvidos de quem escuta.
E o ou vinte amadurece.
Alcança cheiros, sabores, paladares indescritíveis, amadurece na procura e aprende que além dessa taça existe outra e esta não está à venda mas dela todos podem beber se você tiver fé na sua sabedoria.
Dentro dela há a esperança que encurta todos os caminhos.


Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠“Tudo passa, tudo voa, a vida é vento, é brisa, aroma, pétala
de rosa que cedo tem viço e perfume e, a noite, murcha, perde
a cor num momento à-toa.”
Augusta Faro


Sem licença para voar - A rosa e o anjo

Num jardim onde a cidade passava havia uma Rosa, beleza
única, perfeita, reativada, aveludada, em haste cheia de espinhos.
Entender e recolher uma Rosa e se arranhar num caule
espinhoso para viver somente uma primavera de dias, era mais
fácil deixá-la se exibir no seu jardim, apreciá-la ao longe, do que se
espetar em dúvidas e lamejos.
E assim ficou a Rosa no jardim, ora botão, ora Rosa,
despetalando sozinha, exalando seu perfume em vão, presa em um
chão hermético e imutável.
“Rosa, Rosa, um dia você se apaixona.”
Não andava, mas o mundo se transmutava em sua frente, e
ela, opressiva, presa, escolhe e colhe.
Todos passavam desavisados e a Rosa escolhia.
Rosa queria asas.
E o jardim dizia:
”Para sair do chão, voar e conhecer outras flores, o canteiro
que Rosa fundou raízes em nada vai perfumar e vai esfriar. Vamos
revirar retirar suas raízes para encher e ocupar sua paisagem com
outra muda onde Rosa floresceu.”
Próximo, um anjo passava todos os dias, de asas abertas em
código de quem voou e aterrisou em turbulência, mas obedeceu às
ordens dos céus.
Rosa viu e queria as asas do Anjo.
Tentou impressionar, também abriu suas asas em pétalas
querendo alçar vôo, mas as raízes do jardim a seguravam e diziam:
“Se voar vai virar folha e pétala seca, vai morrer.”.
Todos os dias, todas as horas em que o Anjo passava, pensava
em se fazer presença, abria também suas asas em pétalas e exalava
seu perfume.
O Anjo não via, era mensageiro, carteiro, tinha dever e não
percebia seu perfume no burburinho do jardim.
Amanheceu.
Anoiteceu.
E a Rosa aconteceu.
Saiu do caule em madrugada esfriada, sem luta, abriu seu
tecido, suas pétalas, e as pregou em espinhos, como couro, para que
curtissem no choro do amanhecer, junto dos sonhos da noite.
No dia seguinte, ao florescer do dia, costurou seu tecido com
pistilos em pontos pequenos, juntos, ligando tudo ao imperceptível.
Revestiu-se daquele sentimento e foi comprar do Anjo uma
asa para voar.
Subiu aos céus, onde morava, com poucas e velhas moedas
caídas no jardim, mas com muito perfume. Ascendeu em seu vestido
longo exalando perfume, deixando todos extáticos e tontos com seu
cheiro, tropeçando pelo jardim.
Chegou aos céus e pediu ao anjo:
– Quero asas brancas como a verdade, impermeáveis como
folhas, longas como uma viagem e douradas como os sentimentos.
Ele a olhou. Tinha voz aveludada como seu vestido e um
perfume machucando seu coração. Se fechou e disse:
– Vendo asas, somente asas.
– Posso escolher?
– Não há o que escolher, só vendo asas. Você tem licença
para voar?
– Não, não tenho, mas o meu perfume tem e a imaginação é
dona dos céus.
– Não gosto dessa conversa, quero ver sua licença.
Desenrolou seu pistilo, os enrolou no dedo e as pétalas se
desprenderam, perfumaram, e ele se apaixonou com a verve de seu
flanar.
Ela tinha muitas asas, leves ao sabor do vento, mas sem
direção.
– Posso me aproximar? – disse o Anjo – Te faço uma asa, mas
quero de ti um beijo.
E o silêncio tomou conta daquele instante. E tudo que voava
e cheirava parou.
Ela ofereceu sua boca carnuda e ele a abraçou com suas asas,
e tudo virou ventania que se perdeu num beijo, num vento que
levava pétalas de Rosas como tivesse asas e licença para voar.
As pétalas voaram tontas como verdades reservadas, como
sentimentos feitos de um flanar desavisado, seco e dourado como
aspiração

“Várias pessoas que tiveram a experiência choravam
desorientadamente, pois amavam o amor somente,
sem achar alguém para receber tamanho afeto, que
labaredava, chamuscando cada junta de corpo, veia
por veia, músculos, ossos e tutano e, assim, todas as
moléculas moles e duras do corpo e da alma.”
Augusta Faro.

Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Brisa que arrebata as janelas de meu quarto..
Seria teu nome a uivar no vento?
Sem hora nem convite,
adentra enxerido,
invadindo, tomando posse.
Me acompanha à loucura,
somente o pensar da tua presença,
Não cessa…
Não emudece…
Só cresce...
Pensar em ti,
me abala o emocional,
palpita o peito,
falta o ar,
e escorrem lágrimas.
Saudade pertinaz,
que criou raízes…
Trancou sentimentos,
amor e desejo,
que nenhum outro beijo despertará..
Onde estarás,
será que me ouve?
Resta-me a demência,
amnésia…
Afugentando de minha consciência
que o talvez não existe..
além do além.

Inserida por hbimorethi

⁠⁠Brisa que arrebata as janelas de meu quarto..
Seria teu nome a uivar no vento?
Sem hora nem convite,
adentra enxerido,
invadindo, tomando posse.

Inserida por hbimorethi

⁠Sem Peso

A chuva cessou o vento parou e depois da tempestade o que restou
Foi um coração quebrado em lágrimas quentes rolando no chão
O que antes era uma fusão de almas, hoje se resume ao nada
Chega de peso, quero algo que traga calmaria, algo bom, perfeito e agradável como a vontade de Deus
Algo que me enriqueça e não que acrescenta dores
As vezes insistimos em algo que não é pra ser
Quero contemplar as flores que desabrocham e traz um perfume suave a atmosfera
Quero ver a lua, as estrelas
Quero me ver no sorriso da criança, quero me ouvir no canto dos passarinhos
Quero ver as ondas beijar a praia, quero o calor do sol, quero ver as folhas de outono, os casacos de inverno, quero sentir a fresca aragem da brisa
Quero viver, não apenas existir
Quero amar e ser amado, respeitar e ser respeitado
Não quero relacionamento pesado, quero paz
Afinal quando estou sozinho eu não brigo comigo mesmo
Antes só do que mal apaixonado
Quero algo verdadeiro e genuíno, a beleza da simplicidade me encanta, quero algo que seja notório
E se não for assim não terás nada de mim.

Pois redescobrir o amor próprio!

Inserida por RaiMota35

⁠aos meus olhos és
a frescura do vento
que nasce nas montanhas,
a canção dum pássaro
que se eleva em nostalgia,
a palavra azul com que escrevo AMOR..

Inserida por nataliarosafogo1943

⁠O sopro de Deus
que deu vida ao homem
é o vento
que percorre a avenida
e some.

Inserida por PoetaKlaraRakal

⁠Me beijou o vento

No beijar calado

Assobiando verdades

Levando mentiras

Trazendo amores,resgatando paixões...

Algumas em brisas,outras tempestades...

Redemoinhos de falsidades

Ciclones de sentimentos...

Era apenas o vento,brincando em brisa

No meu corpo nu .

Inserida por HannaLessa

⁠Saudades do cheiro do vento quando sopra em mim, são lembranças do amor chegando em forma de felicidade!

Inserida por ValMoni

⁠O vento da madrugada sopra manso sobre os amores perdidos nos tempos de tormentas!

Inserida por ValMoni

⁠Escritor é antes de tudo um paridor de palavras ao vento, pelas janelas panorâmicas da alma das sandices.

Inserida por boscodonordeste

⁠Vida leve me eleve
Como a brisa leve
Me leve de leve
Suave... me deixe planar
Nas asas do vento, bem de leve
Leve o que precisa levar
Serenamente
Me rege de leve.

Inserida por saskia_de_menezes

Dessa vida só levaremos o amor,por isto sempre trago seu perfume nas mãos,e deixo o vento ir falando de mim pelo caminho.

Inserida por srtawrobel

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