Vaidade
E o homem em toda sua vaidade se achou indispensável neste planeta, algo superior, e no seu trono imaginário passou a lutar com rivais imaginários assim como Dom Quixote enquanto toda a natureza permaneceu apenas no aqui e agora.
Mas sempre lhe faltava algo e invejando os outros seres vivos...começou sua busca daquilo que o fazia se sentir incompleto e o tirava de sua “supremacia”...
O homem então viu o pato flutuar nas águas e assim criou a canoa. Da canoa o barco, do barco o veleiro, do veleiro o transatlântico...
Ele viu o pássaro voando livremente no céu, quis asas para voar e criou o avião....
Com todo seu complexo de superioridade, o seu próprio habitat vem destruindo e ostenta compreender que sem este, a raça humana nem existiria...
O dia em que a humanidade olhar para a lagarta se transformar em borboleta e compreender que esta lição é a mais valiosa e seguir o exemplo transformando-se em algo leve, belo e livre da escravidão do ego, então haverá vida...
Afinal o homem não vive sem a natureza, mas a natureza pode viver muito bem sem o homem!
Tudo é passageiro, tudo é vaidade, então esqueça as ilusões da vida é valorize quem está ao seu lado.
SAMBA SEM VAIDADE
Meu sono
Interrompeu na madrugada
Deu saudade de um tempo não vivido
Como diz a velha guarda
Tempos que não ao mais de voltar
O samba que na favela nasceu
Numa roda de partideiro
Hoje vive no apogeu
Samba
De versos improvisados
E o samba sicompado
No terreiro de bamba
Viviam no buraco quente
Que servia de tempeiro
Pra cantar samba da gente
Samba dos tempos de outrora
Que se fazia escola
Pra cantar partido alto
Hoje... só sinto saudade
De cantar as melodias
Samba sem vaidades
Nos recortes da humanidade, o homem se fez carne, mata para comer carne e os cernes da vaidade humana nos imbecilizam entre nós...!
Olhe o mundo a seu redor sem moda, vaidade, religião ou política. E começará a ser sábio. Pois, onde todos se aglomeram, poucos enxergam
CAMPO SANTO
Não tem preto, nem branco
Nem rico, pobre ou miserável
Não tem vaidade, beleza, situação estável
É lá onde todos se igualam
Não tem benefícios nem profissão
Nem precisa do jeitinho brasileiro
Vizinhos silenciosos, povo hospitaleiro
É lá onde todos se igualam
Pra ir para lá ninguém quer cortar fila
Nem tampouco contar vantagens
Alguns vão sem comprar passagem
É lá onde todos se igualam
Não se discute políticas, futebol
Não se falam e nem brigam por religião
Não há o mau ou bem de qualquer coração
É lá onde todos se igualam
Tem gente de todas as espécies
Descansam em paz, só deixaram saudade
Façamos o bem enquanto desse lado
Lá é a certeza de toda humanidade
É lá onde todos se igualam
DA VAIDADE DO HOMEM
Que belo seria o mundo
Se não existisse a maldade
Ódio, ganância e avareza
E ainda tem a falsidade
De um ser insensato
Mergulhado na vaidade.
Um mundo capitalista
Onde o valor está em "ter"
Não importando o preço
Vivendo como se não fosse morrer
Parece o fim dos tempos
Não há para onde correr.
Oh homem, pobrezinho homem!
Já dizia o poema
Parece até especialista
Em corromper sistema
Vive dando jeitinho
Golpes, trapaça e esquema.
É triste a realidade
De onde vem o lamento
O homem de tão mesquinho
Não reparte o alimento
É como se levasse o dinheiro
No dia do sepultamento.
Mas esta é a realidade
De um ser sem valor
Que mata o semelhante
Se preciso for
Pela ganância e olho gordo
Fazendo da terra um horror.
Em meio a este absurdo
Fica a indagação
Onde estão os deuses
Com toda a resolução
Colocar este ser tão cruel
Rumo a aniquilação
Eu até sofro com isso
Mas creio, é a solução!
Senhor Deus! Guarda o nosso coração e nos livra do terror da " Vaidade " que chega de mansinho e sem avisar nos rouba a verdadeira simplicidade!
Se foi destino ou sacanagem
Foi malícia ou vaidade
se foi fogo ou foi saudade
Já não consigo decifrar.
Se fosse fácil eu te contaria
você bagunçou a minha vida
me deixou de pernas bambas
e saiu sem me explicar.
Não me ligou de madrugada
me deixou sozinha na sacada
foi difícil superar.
Não vem agora com essa mara
que eu já estou com outro cara
e aprendi a me valorizar.”
A VAIDADE DO VERBO
Vaidade, vaidade, maldita vaidade
que não deixa a verdade aparecer,
quando digo que não quero estou querendo
quando nego, sou refém a te perder
Quem me dera poeta eu não fosse
para expor de modo simples o meu querer
só assim, talvez entenderias o que sinto
se as palavras fossem síntese do que sou
.
Mas o verbo me embriaga e não atinjo
o que falo ao teu ouvido não chegou
vou calar, doravante fico mudo
vou esquecer por um tempo a vaidade!
Vou ser simples, concordar com o ser comum.
quem me dera entendas o que desejo
com um olhar descuidado vejas tudo
o que meu ego em desespero não enxergou!
Evan do Carmo 27/07/2018
Quando e amor, não se repara nas rugas, estrias, na vaidade ou muito menos na beleza, quando e amor basta apenas aquele sorriso e o brilho nos olhos, para o mundo virar de ponta cabeça.
Na simplicidade humildade de Deus,na vaidade arrogância ganância da terra onde tudo corre meio que contrário a quase tudo!
O verdadeiro poeta descreve seus poemas
sem vaidade, de corpo e alma.
Passa para o leitor, o mais puro sentimento
de atração, sedução, de quem somente já
vivenciou tal emoção, podendo narrar com tamanha dedicação....
Já farto de dias, plenamente saciado, ciente de que a vaidade do homem é tentar viver o pequeno lapso temporal com toda intensidade, ante uma eternidade existencial.
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