Vai Ficar na Memoria

⁠Insira em sua memória um cardápio de alimentação espiritual com os ingredientes de uma vida abençoada e feliz, pois após cada degustação com expectativas os efeitos serão por longa vida úteis ao combate das doenças psicossomáticas, promovendo a sua saúde espiritual pela eternidade.

⁠A nossa memória busca por necessidades reais e nada substitui o original: a vontade de aprender o essencial e resolver o mais rápido possível o problema ou a solução imediata de que tanto precisamos para satisfazer, resolver e preencher o espaço vazio que nos incomoda diante da realidade.

⁠Insira em sua memória o potencial para sua comunicação: se relacione com pessoas, faça perguntas inteligentes, dê respostas edificantes e elogie o que elas buscam como alvos relevantes.

⁠A Santa Ceia merece ser celebrada em memória de Cristo; mas, quão difícil é pensar na Sua morte com um centímetro quadrado de pão sem fermento e dois milímetros de espessura.

⁠Dispare o seu Gatilho de Memória, consultando o campo das emoções diante da fauna e da flora; ou deixe que ele acione em questões de frações de segundo quando cometer um deslize intencional com alguém, abrindo nela todos os seus arquivos de raiva, ódio e repúdio, formando as piores lembranças.

⁠Otimize e valorize a sua memória, apenas criando bons hábitos de leitura e treinando-a com bons exercícios diários.

⁠O Gatilho da Memória deveria também lembrar e ativar o domínio próprio da língua, quando alguém pensar em acusação, maledicência e julgamento contra o próximo.

⁠Se a memória tem gatilho não deixe que a língua assassine os bons relacionamentos, falando o que não convém às boas lembranças da vida.

⁠Estudar é ler; aprender é anotar e memorizar e praticar é tirar da gaveta da memória e habilitar os estudantes para influenciar, ajudando cada um como produzir mudancas na sociedade, usando as suas habilidades, criatividade e comunicação persuasiva e eficaz.

⁠Encontros tolos, conversas inúteis e amizades sem propósitos, lançam na memória e no coração maus hábitos e más costumes, onde na era real da responsabilidade, da formação acadêmica ou das escolhas promissoras, o tempo se torna muito curto para tomar grandes decisões para aplicar seus investimentos, sonhos, trabalhos e outras disposições em prol do crescimento e da edificação da sua família.

⁠A memória humana esquece facilmente quando está à procura de trivialidades, da insensateza e da vontade de pecar.

⁠O único pensamento gravado com sucesso é na memória, quando ele é posto em prática várias vezes na vida.

⁠Ler é um prazer para uma memória criativa: nunca para e é produtiva.

⁠Não é que o tempo diminua a saudade, o que ele faz é diluir a memória.

A saudade é uma estrada longa, mas a memória é o que nos mantém conectados ao que amamos.

"Sombras da Memória"

A sombra da lembrança
estende-se como o passo de quem caminha,
molda-se ao contorno do ser,
e, por mais que tentemos fugir, ela nos segue.
A cada curva da estrada da vida,
a lembrança repousa sobre os ombros,
como o peso de um abraço distante,
como se o tempo fosse um relógio sem ponteiros,
onde a memória marca o compasso.

Caminho por trilhas já marcadas,
onde a poeira da saudade se levanta,
misturando-se à brisa quente da tarde.
As lembranças não têm forma,
mas ocupam o espaço da alma
com o delicado toque de quem não se vai,
mesmo quando os rostos se perdem
no horizonte da ausência.

Zé Fortuna, com sua melodia,
afirmou que a mão do tempo é firme,
mas a memória, ah, a memória,
é uma canção que nunca se apaga,
que ecoa nas montanhas do coração,
que dança nas sombras da gente,
nos caminhos infinitos do sentir.

E assim, sigo,
onde o tempo não apaga a história,
onde as sombras se tornam luz,
e onde as lembranças, como flores silvestres,
desabrocham no silêncio do vento.
O que somos, senão o som daquilo que já foi,
a sombra do que ainda vive em nós?

⁠...o tempo caleja a sensibilidade e oblitera a memória das coisas.

Vieram os netos e bisnetos e a memória em meio as falhas tenta lembrar de um passado que foi ontem, mas que se apaga como se fosse menos importante.
Lembro de tanta coisa de uma vida distante, porém sou velha para lembrar o presente.
Tantas lembranças, tantas memórias que nas falhas do tempo, vão sendo lançadas ao vento.

⁠A vida é breve como um sopro, mas pode ecoar como um trovão na memória de quem tocamos.

⁠Se tiver que sobrar alguma coisa na memória, que sobre apenas a parte boa.