Um Estranho Impar Poesia
O prazer
Satisfação.
De te-la como amiga.
Prazer em ter um coração sem intriga.
A nostalgia do perfume.
Andar até o cume e recitar uma poesia.
Cheia de satisfação.
O prazer da ocasião.
De ganhar uma vida.
E novamente o esplendor nostálgico de um momento mágico que rompe a barreira.
Meu amor.
Prazer sobremaneira.
Existir.
Participar.
Sofrer.
Cair.
Reagir.
Queria me aprofundar, mas não vou conseguir.
Minha satisfação pela família.
Pelo desafio social.
O prazer de contracenar com a febre do preconceito.
Pois é deitado nesse leito.
Que mato, morro e vivo todos os dias.
No prazer de conhecer a mais profunda paixão.
Em cada desastre a nostalgia que se planta a fantasia.
A satisfação de viver.
Prazer que faz morrer a cada dia.
Giovane Silva Santos
Pensamentos impuros
Ele e só um menino
Um menino que só queria voar
Pois suas asas foram cortadas
Assim que começou a andar
Preso em sua gaiola interior
Confuso e atordoado ele está
Mas em sua confusa mente
Mais e mais tenebrosa ela ficara
Seu olhar está fraco
Sua boca está seca
Ao seu arredor
Só há solidão e tristeza
Sua família te rejeita
A outra família te aceita
Mas quem o acolhe e o vazio
E a amargura da tristeza
Seu coração e mais puro que uma rosa
Sua mente mais brilhante que uma estrela
Lembre-se pobre menino
"Você e mais forte que um grão de areia"
Sei que as coisas estão difíceis
Mas tudo se resolvera
Vai na fé e avante companheiro
Sua hora vai chegar
Caminho
Na estrada eu estou
Em minha mão levo um arranjos de rosas,
Peço que me espere
Na porta da casa da varanda rosa.
Tanto tempo longe de ti,
Mas agora estou aqui,
Nesse abraço que dura horas,
Sinto a saudade no ar e a emoção a se espalhar.
Neste momento de reencontro,
Que dois corações se entrelaçam novamente,
A brasa que se apagava reacende
Mais forte e mais quente.
O amor que a distância unia,
Mais forte ficaram os beijos demorados
A saudade matou, não há nada como um beijo
Pra curar a saudade de um grande amor.
A casa da varanda rosa
Que triste ficava, que escura espantava
Logo se alegrou e se iluminou,
Todos festejavam pois o meu grande amor voltou.
Caminhar
A caminhar pela cidade vou
Pelo caminho, pessoas venho a encontrar
Em cada rosto existe um olhar.
Em alguns rostos eu via a tristeza no olhar
Em outros, eu via a saudade
Que doía tanto quase a matar.
Em poucos vi a felicidade
Que eu vagamente procurava encontrar,
Felicidade, esta que a tristeza escondia.
Alguns logo que eu passava de dor
Começava a chorar, mais ali eu pude ver como eu era infeliz sem saber.
A Felicidade que eu tinha,
Era uma máscara que a tristeza escondia,
Para que não pudesse perceber.
Ficar sozinho e dizer que vai amar a você mesmo, e o mesmo que fazer um belo jantar e comer sozinho, nunca terá o mesmo sabor, não terá uma boa conversa, e você nunca receberá um carinho depois da taça de vinho!
Ame, e deixe ser amado!
Um silêncio inóspito, com palavras cortantes. O coração sai pela boca porque o amor inundou o peito. A luz que entra pela janela me queima os olhos. Me entrego à solidão de braços abertos, esperando conseguir um tipo de consolo que nunca recebi. Me doei inteiramente e o único retorno que veio da outra pessoa foi a distância. Passei noites em claro a espera que mensagens envadissem o telefone, e que você procurasse saber como estou. Mas eu cansei. Só o que aprendi com tudo isso é que eu deveria me amar mais, já que eu era a única pessoa que pensava em mim.
__ José Alexandre
Nem o tempo vai apaga as palavras e todo mal que você me fez, vai cicatriza um dia
Mas nunca vai ser esquecido.
Liberdade condicionada🌻🌻🌻
Do meio do nada, um temido vírus invisível, vai colocando as coisas lugar;
Destoando outras como uma orquestra desafinada.
A natureza que pedia socorro,
Teve um tempo de trégua;
As pessoas que corriam desesperadas, ficaram em casa, prisioneiras do medo;
Os laços familiares antes rompidos fortaleceram-se pelo convívio diário;
Conversas frente a frente, são canceladas;
A internet que ligavam pessoas solitárias, unem pessoas em salas virtuais;
Sonhos planejados são prorrogados;
A solidariedade torne-se comum;
Suaves perfumes, trocados por álcool em gel;
A pandemia política é disseminada
Causando alvoroço e discórdia;
Até as igrejas, lugar de adoração e encontros fecham as portas, colocando em xeque a fé;
Ruas vazias, comércios paralisados;
A solidão faz companhia às praças e bares. O isolando social é ordem;
Nas escolas, o grito eufórico das crianças torna-se um lugar ultrassilencioso;
Somente uma coisa prevalece em meio ao caos: O amor!
Amor sentido no coração
Sem contatos, nem toque de mãos
E os abraços? - só com o coração.
Aquele abraço que afaga a alma
passa ser expresso com os olhos.
Nunca se falou tão profundamente pelo olhar, já que o sorriso foi vetado por máscaras;
Os idosos foram guardados em uma redoma. Se antes o direito era pouco, agora quase nada;
Os profissionais da saúde se tornaram heróis da resistência,
tentando aplacar a fúria do inimigo oculto. Uma corrida contra o tempo...
Cientistas se desdobraram para encontrar a cura.
Um vírus que colocou em pé de igualdade, dentro de valas comuns, nobres e plebeus.
Vai passar!
E quando tudo isso passar
Que tenhamos aprendido que um abraço cura feridas da alma;
Que um sorriso destampado diz muito;
Que a liberdade é o bem mais precioso da vida;
Que a pandemia ensinou valores, não preços;
Enquanto isso ficaremos de castigo
Esperando que o pai nos tire do cantinho do pensamento!
Por Marta Souza Ramos
Parecia que era um encontro de várias vidas.
Nos sentamos na beira do lago.
Você passou óleo nas minhas mãos enquanto eu estava com a cabeça nos seus ombros cheirando seu cabelo.
Você soprou rapé no meu nariz e desceram as lágrimas.
Eu parei um instante e pensei na teoria da relatividade que diz que quando estamos com uma panela quente na mão, um minuto parece uma hora.
Mas quando estamos perto de quem amamos, uma hora parece um minuto.
E eu coloquei o ouvido no seu peito e ouvi seu coração.
Pedi as Deusas que aquele minuto fosse uma eternidade.
E foi, no seu devido tempo.
E olhamos o formato das nuvens numa tarde que parecia a quinta dimensão.
Nos levantamos.
Eu eu te dei um abraço e me despedi.
Tanto tempo por um segundo.
E naquele minuto fez tanto tempo.
E você se tornou um monstro.
Um animal predador que sem a menor noção do que faz, me engoliu e me cuspiu como um vômito. Indigesto.
E hoje eu entendo o sentido da palavra Ubunto.
Eu te vi. Ubunto!
Depois de tanto desejar aquela luz eu vi que fora dela você não passa de escuridão.
Porém desejo que em outras vidas nossas luzes se cruzem novamente e como uma bomba atômica haja luz em nossos corações.
Ubuntu FF
autor
Crônicas de um Espelho Meu
Besteiras fantásticas,
Asneiras primorosas,
Acidentalmente enfeitadas,
Enfeitiçadas, frondosas.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma comédia trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma tragédia mágica.
Com a delicadeza de princesas frágeis,
O atributo mor foi o olhar carente,
Mas pro viés dos bárbaros e obscenos,
A feiticeira má, sempre será, mais atraente.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma piada trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma anedota mágica.
Adorada Bruxa que nunca será minha,
Deixe-me ser seu servo,
Deixe-me amar em vão.
Deixe-me amar o engano,
Aceitemos a peso profano
De nossa esdrúxula relação.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma comédia trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma tragédia mágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Deixe-me amar o engano,
Deixe-me amá-la em vão.
Em alusão a frase de Carlos Lacerda, em 2 de agosto de 1954.
"Somos um país de trabalhadores falhos, corruptos e fadados a vingança. Governado por ladrões éticos e canalhas, exímios pastores de ovelhas ou peões de gados."
Thiago Oliveira (1986a)
Sou flor que desbota,
até reflorescer bicolor.
Um caos que me fomenta
e ressignifica meu teor.
Cada partícula de mim,
salta à excrescência.
Uma infinda renascença.
Se cortada tendo a renovar,
retorno em releitura.
Gosto do que é infinito
e do que externa essência.
Quem desafia minha inteligência,
costuma me prender no radar.
Apaixone-me por seu corpo lindo...
E, se um dia você se for,
Eu perco muito.
Apaixone-me por sua alma linda...
E, se um dia você se for,
Eu perco tudo...
AMOR PERDIDO
Só de pensar que acreditei em ti
dá-me raiva e dor
disse tudo o que senti
era só um falso amor
Não vou sofrer
por quem fingiu amar
e vou viver
sem uma lágrima deitar
Sinto que fui falsa
com o meu sentimento
mas isso não causa
qualquer arrependimento
Primeira vez que estou livre
começo a pensar em mim
e não na tua crise
que já nem tem fim
Falas nas minhas costas
como se eu não soubesse
tenho as minhas tropas
e que a guerra comece!
Século 21, 2020...
Como entender que um estado viral disseminado contra uma existência, e a razão não nos coloca em atenção vertical com consciência e humanismo pra perceber de fato oque somos e oque podemos. Como?
Estórias- VIII- Vício… Fumar… Fumador… Fumadora…
Pra ti que como eu fui, ainda um és tal;
Dedico aqui na rede, este poema;
Não para te assustar, com este tema;
Mas para a ti mostrar, seu fazer mal!
Repara nos pulmões, de um fumador;
E compara-os com um, que não o é tal;
Pois verás, quanto andas a fazer mal;
A esses teus órgãos, com tal estupor!
Livra-te desse vício tão malvado;
Enquanto ainda tens tempo, como eu tive;
Daí, já em mim cá contar: sessenta!...
Porque sem te avisar, tal descarado;
Só serve pra matar o que em ti vive;
Por ser de VIDA, que o tal se alimenta.
Com fé em tua resiliência, por saber que não há FRACO vício, que a FORTE humano vença;
Fala tanto em Democracia, busca-se tanto... Estamos em um momento em que nos desapegamos do "ser social" passamos a viver na individualidade tendo como alvo a democracia.
Não temos o sentimento de pertencimento da sociedade em que estamos inseridos, esse vazio, é justificado na busca pelos vícios e busca do prazer exagerado, o que nos torna cativos do sistema.
Lembranças de uma infância
Um ursinho de pelúcia,
Marrom e branco, todo peludinho.
Era um amigo para todas as horas dificies.
Minha querida avo é quem me presenteou,
O melhor presente que já ganhei.
Havia vários outros brinquedos,
Mas esse foi o melhor.
Tenho saudades da minha vida calma de criança,
Com brincadeiras e gargalhadas,
Mas quando aprontava, levava bronca.
Como era boa a minha infância,
Carinhos e caricias para todos os lados,
Sempre tirando risos e sorrisos das pessoas.
Poderia eu voltar no tempo?
O fim da mancha
Dias disperdiçados em nada
Noites insones devido às preocupações
Um mês inteiro reduzido a lamentações
Vida que me é estranha
Rotina que deteriora meu ser
Que aflora meus demônios a ponto de ser ver
Caminhando com pés tortos
Guerreando contra meus próprios demônios
Abraço minha dor e caio em prantos
Morto no cemitério de livre vontade
Escondo-me atrás de um semblante natural
E executo minha funções de forma habital
Dos céus caem sobre mim
Raios de calafrios vindos do inferno psíquico
Logo tremo-me com a dor que sinto
Sentado sobre a ponta do abismo
Imagino-me caindo em direção ao chão
Livrando-me das correntes de submissão
O que vira depois eu não presumo
Joguei-me a esmo na superfície da morte
Sem esperar a boa vontade da sorte
bom é acordar sabendo que a carência que um dia nos afligiu foi embora habitar no espaço.
Não importa o que aconteça na guerra da vida; com facilidade ou dificuldade
SOMOS nós mesmos
os responsáveis pela nossa felicidade !
não desisto de meus objetivos e sonhos.
Com a força do alto vou vencendo os obstáculos e sei que Pra Deus somos todos raridade
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