Trabalho Escravo
"Dizem que somos sempre escravos de um vício. Confesso que o meu vício é viver. Mas viver não é a raiz de todos os vícios; o MEDO sim!"
samos escravos de alguma coisa, e fazemos varias tentativas para escapar, mas quando pesamos que já acabou, logo estou em um bar bebendo de graça
A confiança, pra nós que somos escravos de sentimentos de algo tão é maravilhoso e necessário, o chamado; AMOR ...... observo que: O amor e a confiança podem intensificar-se com o tempo, com o dia a dia, mas também o tempo de espera, o tempo vivido sem dedicação e empenho, estraga, acaba com tudo. Não se engana o Amor, não se trai a confiança, os dois andam juntos, e uma vez que a confiança é quebrada, é uma ida quase que sem volta pois, um não sobrevive sem o outro, o sentimento nunca mais terá a mesma plenitude, a mesma importância!
Acusas tanto, da mesma maneira que o escravo era chicoteado. me sinto condenado.
Talvez seja uma maneira de se defender.
talvez seja apenas pra ofender.
talvez medo de amar, e lutar para sofrer.
"Quanto ainda precisaremos mentir aos nossos corações; quanto ainda seremos escravos de nossas vaidades."
►Escravo Moderno
Passando madrugadas com a luz ligada
O sono atormentando enquanto soa um respiro
Com as pupilas cor de vinho
Um descanso foi emitido, mas fora esquecido
Buscando terminar logo com o trabalho infinito
O Sol, que antes tinha ido dormir, agora já era bem-vindo
O cacarejo do velho galo já pode ser ouvido
O céu observa, com os olhos fixos, aquele indivíduo,
Que não para nem por um segundo de alívio
Um escravo do novo mundo, do novo tempo
Não existe se quer um momento de passatempo
Vive apenas para transformar seus pensamentos em algo produtivo
Mas, ao passar dos anos, será destruído
Por viver naquele tipo de presídio invisível,
Onde cada gesto é repetitivo.
Com a vista serrilhada,
Com os bocejos que marcam as horas passadas,
Ele continua trabalhando, sem tempo para mais nada
Como uma engrenagem que não cessa na mente,
Mesmo durante a madrugada ela trabalha,
Nos gerando ideias engraçadas
Pobre do sujeito que se sustenta em pé de mal jeito,
Que não mais se aguenta, que está com defeito.
Levantando a cada hora só para se esticar
Observando a saúde, que continua a se distanciar
Outrora, ele notará que,
Preso em uma cama, por indefinidas semanas, ele permanecerá.
Seus pensamentos acabam por se tornarem centelhas
Possuindo apenas o fim da vida como uma certeza
Não sentindo conforto em uma bela ceia,
Tudo que enxerga é mais problema,
Correndo contra o tempo, aquele que o condena
Jamais esquecendo de usar suas algemas
A parti daí, a vida já não é mais plena
E assim, ele se auto-condena,
A uma vida com apenas um único dilema
"Assistir o tempo passar, sem nada mais para se importar".
Já não lembra mais o cheiro da rosa,
Não se recorda mais das noites luminosas
Exterminou as folgas, para render mais
Pensa agora que, ser pai é uma péssima proposta
E sua alienação, e escravidão, tomam forma
O indivíduo renegou a sua liberdade,
E não deseja mais aproveitar o lado de fora,
Pois o mundo o apavora, o sufoca.
Respiro o teu cheiro.
Sonho com você.
Acordo cedo.
Desejo você!
Sou teu escravo,
querendo te amar.
Tudo mexe com meu estado.
Não quero chorar.
Acordo desse sonho.
Não quero despertar.
Espero como num conto.
Você me olhar.
Me procura.
Me dá alegria.
Me dá loucura.
Se entrega a magia.
Amor novo.
Temor louco.
Vida que renovo.
Sem pensar tão pouco.
É realmente triste ver e ouvir gente se dizer réu confessos serem escravos de alguns frustrantes vícios,
Epigrama
Sim, ser escravo da Beleza –
mais filho do escuro que encontro
do que escrevo da gente
e da contingência.
Procura-se
a custos exorbitantes
a órbita ao menos
da palavra justa
e resta quitar-se ao lado
do quanto a palavra custa.
Tornar-se escravo por amor é poderosa opção, julgar-se livre sendo ainda escravo é triste ignorância.
MUDEZ
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como o escritor que escreve, mas não lê!
É como o homem que enxerga longe, mas não vê.
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como o sino que bate, mas não soa!
É como pássaro com asas, mas não voa.
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como injustiçado com grito preso na garganta,
Mas não clama!
É como apaixonado com coração,
Mas não ama.
O poeta calado é autocrítico,
Refém de seu próprio medo
Um acomodado de alma e corpo inteiro.
Enfim. O poeta calado é de si mesmo
Um eterno prisioneiro.
