Textos Teatro Infantil
Batismo Infantil
Teólogos como Santo Agostinho e outros tinham alguma influência gnóstica! Não há dúvida que Santo Agostinho se converteu ao Cristianismo! E que foi um doutor das escrituras! Foi Bispo de Hipona! Mas ideias como o batismo de crianças ( porque a criança nascia com um pecado e não podia ser salva, ao nascer no pecado original! Não é correto de acordo com a bíblia, já que a criança até uma certa idade de consciência, é inconsciente)! Para que a criança fosse salva, está errado!
De acordo com Agostinho, a criança tinha que ser batizada para ser salva. Mas na verdade está prática, está errada. O batismo por um lado, não salva ninguém, por outro lado um inocente, não precisa de ser batizado. Pois tem uma graça especial de Deus, que o leva para o céu! Tudo isto vinha de uma forma de gnosticismo, que Santo Agostinho, adquiriu, nos últimos tempos da sua vida. E que influenciou a doutrina católica, ainda hoje, nos nossos dias.
O Brasil está parecido com aquele jogo infantil cabo de guerra,onde cada um puxa a corda para um lado.Acredito que isso foi obra e intenção dos nossos políticos que inteligentemente (Para o lado deles é claro) jogaram as pessoas umas contra as outras. No momento tudo que precisamos e de união para exigirmos as mudanças que precisam acontecer, mas como não estamos atentos a isso, eles fazem o que querem, deixando-nos como "guerreiros" em campo de batalha.
Sonho com o dia em que estaremos em busca do mesmo ideal, exigindo um país melhor para todos,sem essa de cada um puxar a corda para qualquer lado. Como disse John Lennon "talvez eu não seja o único" Espero...
Existe egoísmo inconsciente?
E egoísmo infantil?
Qual das, é afirmativas conclusivas.
Outro dia brincando com minha neta, e ela prestando atenção ao noticiário, quando a notícia era sobre um falecimento de um idoso. Ela virando-se pra mim perguntou.
" Oque é isso vô idoso? e falecimento?"
E expliquei pra ela.
Idoso é gente que fica "velha".
E falecer é o oque acontece com humanos que tornam-se idosos.
E ela disse você também né vô.
E eu disse sim, todos nós.
E virando-se pra mim disse!
Vô, eu vou sentir saudade de você.
Aí Eu falei, deixa de algúrio menina.
parasitologia III
corpo
febril
toque
sutil
fado
senil
riso
infantil
a noite cresce
como micélio
nos cantos...
(fungos na alma)
infecção
vai além:
raízes
infestadas
de pústulas
negras
espalham-se
em dermes,
roupas
retratos
amores
vermes
e o que
por elas
passam
encontram:
pus
nos cantos
pretos
e lágrimas
no espelho
(rindo de nervoso)
toxina
exótica,
instinto
apático
oxida
a carne
rasga
a pele
delira
a mente
sempre desce —
e o tempo escorre
como seiva grossa.
(devagar enquanto apodrece)
pulmão afogado,
berros encharcados,
sonhos errados
em corpos fechados.
células morrendo,
estradas cedendo,
horas tremendo,
tempo moendo
e nada.
(só o ponto final,
como tampa de caixão)
Sonho Infantil
És um sonho, sonho infantil...
Feliz, terno, e com carinho;
lembranças de um doce, de um carrinho.
Talvez seja... ingênuo, juvenil.
Talvez seja assim, num mundo miudinho...
Pequeno alegre, feliz, longe da maldade;
Como um dia de Sol e borboletas pelo caminho.
Aproveite enquanto há tempo, depois, é só saudade.
História infantil
Era uma vez uma menininha chamada Aline Kayra, uma criança doce e gentil que adorava brincar de bonecas. Desde pequena, ela sempre foi fascinada pelo mundo dos brinquedos e criava histórias incríveis com suas bonecas. Na imaginação de Aline, as bonecas eram suas filhas e ela era a mãe carinhosa que cuidava delas com todo amor e dedicação.
Aline passava horas brincando no seu quartinho transformando-o em um verdadeiro mundo de fantasia. Ela adorava preparar comidinhas de mentirinha para suas bonecas, organizando festas e jantares imaginários. Com uma criatividade sem limites, Aline inventava receitas mirabolantes e servia seus pratos com muito orgulho para suas filhinhas de pano.
Além de cozinhar, Aline também gostava de cuidar da casinha das bonecas, limpando e organizando cada cantinho com esmero. Ela adorava arrumar os móveis, trocar as roupinhas das bonecas e até mesmo dar banho nelas. Para Aline, aquelas eram tarefas importantes, pois mostravam o quanto ela se importava com suas filhinhas de brinquedo.
Mas o que Aline mais amava fazer era levar suas bonecas para passear. Com um carrinho de bebê emprestado de sua mãe, ela saía pelas ruas do bairro, conversando animadamente com suas bonecas e mostrando para elas o mundo lá fora. As pessoas na rua sempre sorriam ao ver Aline passar com seu séquito de bonecas, encantadas com a doçura e a inocência daquela menininha.
No entanto, nem todos entendiam o amor de Aline por suas bonecas. Alguns colegas de escola zombavam dela, chamando-a de "criança boba" e dizendo que ela deveria brincar de coisas "mais crescidinhas". Mas Aline não se importava com as críticas, pois sabia que aquelas bonecas eram suas companheiras mais fiéis e estavam sempre ao seu lado nos momentos de alegria e tristeza.
Um dia, enquanto brincava no parque com suas bonecas, Aline conheceu uma fada mágica. A fada, que se chamava Lumiella, tinha o poder de transformar os sonhos das crianças em realidade. Encantada com a gentileza e a pureza de Aline, Lumiella decidiu conceder-lhe um desejo especial.
"Peça o que quiser, querida Aline, e eu farei com que seu desejo se torne realidade", disse a fada com um sorriso.
Aline pensou por um momento, tentando decidir o que desejava mais do que tudo no mundo. Então, ela olhou para suas bonecas e disse:
"Eu desejo que minhas bonecas sejam de verdade, para que possam falar, andar e brincar comigo de verdade".
Lumiella sorriu e acenou com sua varinha mágica, transformando as bonecas de pano de Aline em seres vivos. As bonecas ganharam vida, pulando do carrinho de bebê e abraçando Aline com alegria. Elas se apresentaram como Clara, Bella e Theodora, e prometeram nunca mais deixar Aline sozinha.
A partir daquele dia, a vida de Aline mudou para sempre. Suas bonecas se tornaram suas melhores amigas, compartilhando com ela aventuras incríveis e momentos mágicos. Clara era a mais velha e sábia, sempre dando conselhos sábios para as outras bonecas. Bella era a mais alegre e extrovertida, sempre animando o grupo com sua energia contagiante. E Theodora a mais sensível e carinhosa, cuidando de Aline como se fosse sua própria filha.
Juntas, Aline e suas bonecas viveram muitas aventuras emocionantes, explorando o mundo da fantasia e enfrentando desafios incríveis. Elas voaram em tapetes mágicos, navegaram em barcos de cristal e dançaram sob a luz da lua. Com a ajuda da fada Lumiella, elas realizaram feitos incríveis e tornaram-se lendas no reino da imaginação.
No entanto, nem tudo era perfeito no mundo encantado de Aline. Um dia, uma bruxa malvada chamada Vera invadiu o reino da imaginação, ameaçando destruir tudo o que Aline mais amava. Vera era cruel e poderosa, usando seus feitiços sombrios para semear o medo e a desconfiança entre as amigas.
Determinada a proteger suas bonecas, Aline enfrentou a bruxa com coragem e determinação. Com a ajuda de Clara, Bella, Theodora e a fada Lumiella, ela lançou um feitiço poderoso, banindo Vera para sempre do reino da imaginação. A vitória de Aline foi celebrada com festa e alegria, restabelecendo a harmonia e a paz no mundo das crianças.
E assim, Aline e suas bonecas viveram felizes para sempre, brincando e sonhando juntas no mundo encantado da fantasia. Sua amizade era eterna e inquebrável, provando que o amor e a imaginação podem superar até mesmo os maiores desafios. Para Aline, suas bonecas eram mais do que simples brinquedos, eram companheiras leais e confidentes em quem ela podia confiar para sempre. E assim, a menininha continuou a ser a mãe carinhosa de suas bonecas, espalhando amor e alegria por onde quer que fosse.
E assim viveram felizes para sempre...
Tirania Infantil
Com medo de perder o amor dos filhos, pais renunciam ao seu pátrio poder, entregando-se ao jogo sutil e hostil da tirania infantil, tornando-se frágeis e subservientes.
Colocados no trono por pais sem firmeza, sem voz, reféns de uma culpa atroz, acreditam que não dedicaram tempo e atenção suficientes para esses rebentos algozes.
Infantes exigentes, pais obedientes, autoridade enfraquecida, valência perdida, tirania fortalecida na culpa assumida.
No lar, o caos reina, pais sem direção, remorso que nutre em vão, jovens onipotentes em ascensão determinam o refrão.
Transfigurados em pais dos pais, esses pequenos tiranos comandam cada vez mais, numa inversão de papéis onde os filhos mandam e os pais apenas obedecem.
DERROTADO E FELIZ
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Depois de ler para Júlia, um clássico infantil que narra a história do pai coelho e seu filho, que trocam declarações de amor mensurando medidas e distâncias*, romântica e descaradamente resolvo plagiar: Digo para minha filha, que o meu amor por ela é maior do que o mundo. Não; do que o mundo, não. Na verdade, maior do que a via láctea.
Como que a incorporar o coelhinho da história, ela me olha pensativa. Orgulhosa, nem me pergunta o que é via láctea. Tira sua cabeça do conforto de meu colo, senta, e com voz tão doce como desafiadora, mostra quem manda nessa questão.
- Olha, pai; eu te amo mais do que o céu! Não, do que o céu, não! Eu te amo mais do que tudo aquilo que os coelhos disseram, e mais do que tudo isso que você ia dizer depois de mim!
Derrotado e feliz; tão feliz quanto aquele coelho pai, não falei mais nada. De fato, a minha filha me ama muito... E também é muito competitiva.
* Referência à fábula ADIVINHA O QUANTO TE AMO, de Sam Mc Bratney
“Nem toda palavra é aquilo que o dicionário diz. Nem todo pedaço de pedra se parece com tijolo ou com pedra de giz. Avião parece passarinho que não sabe bater asa. Passarinho voando longe parece borboleta que fugiu de casa. Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar. Flor parece a gente, pois somos semente do que ainda virá. A gente parece formiga lá de cima do avião. O céu parece um chão de areia, parece descanso pra minha oração. A nuvem parece fumaça, tem gente que acha que ela é algodão. Algodão às vezes é doce, mas às vezes não é doce não. Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar. E o dia parece metade quando a gente acorda e esquece de levantar. Eu não pareço meu pai, nem pareço com meu irmão. Sei que toda mãe é santa, sei que incerteza traz inspiração. Tem beijo que parece mordida, tem mordida que parece carinho. Tem carinho que parece briga, tem briga que aparece pra trazer sorriso. Tem riso que parece choro, tem choro que é pura alegria. Tem dia que parece noite. E a tristeza parece poesia. Tem motivo pra viver de novo, tem o novo que quer ter motivo. Tem aquele que parece feio, mas o coração nos diz que é o mais bonito. Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais.”
"Quanta mudança alcança o nosso ser. Posso ser assim, daqui a pouco não. Posso ser assim daqui a pouco? Se agregar não é segregar. Se agora for, foi-se a hora. Dispensar não é não pensar. Se saciou, foi-se embora. Quanta mudança, daqui a pouco... Esquecer não é perdoar. O que há é o que é e o que será. Reinventar tantas outras notas musicais. Escrever um pretexto, um prefácio, um refrão. Ser essência, muito mais. Ser essência muito mais. Se lembrar de celebrar muito mais. Não acomodar com o que incomoda. Vou, vou engarrafar essa dor, vou engarrafar a saudade e a tristeza. Bendizendo ela vira beleza. Gentileza gera gentileza."
O Palhaço Perdido
O palhaço desajeitado sobe ao palco
Do teatro meio ensandecido,
Sob a luz do ambiente escurecido,
Ouve a voz feminina de um contralto.
Suas mãos espalmadas sobre o peito,
Expressam a surpresa do olhar,
De ouvir um passáro a cantar,
A beleza e a ternura de um jeito:
Doce, sútil e feminina,
Mas com um leve tom mais grave,
A voz da jovem como um alarde,
Anuncia a simplicidade da menina.
Entra a dançarina ao som suave
Da música que liberta os grilhões,
Aplausos agora vem aos milhões,
Rodopia pelo palco ao som do grave.
O palhaço sorrir tímido e assustado,
Vê a bailarina dos seus sonhos,
Mas o sorriso assim meio tristonho,
Foi por não lhe ter cumprimentado.
Segue a programação da peça,
A voz e a bailarina se apresentam,
Mas o palhaço ainda meio desatento
Não entra no contexto desta.
Finalmente chega o fim e a glória,
Sai a bailarina e a contralto,
Senta o palhaço ali no palco
E começa a contar a sua história.
Teatro da Vida.
Ninguém é um só.
Na vida temos papeis
em trocas de cenas
e de teatro e hotéis.
Interpretamos crianças,
filhos, irmãos, alunos
amigos, professores e pais
colegas, maridos e esportistas.
Somos todos artistas de mais.
Uma imensidão de papeis
que trocamos
várias e várias vezes
durante um dia
palcos, figurinos em bordeis.
Nesta vida as estrelas,
seus contra pontos
em coadjuvantes papeis
somos todos heróis,
roteiristas e produtores
De nossas vidas
De nossos amores.
Sem o Teatro dos heróis.
Porque eu sinto
que a vida contrária
a aquilo que eu quero
me sinto um zero.
Como é triste
essa infantilidade.
Essa fraqueza
Esse desconforto.
Conforto é ser forte
se fazendo de fraco.
Teatro imaginário.
Premeditar um fiasco.
Genial erguer-se sobre
Um cadáver de leão.
só com uma funda na mão.
Sobre a visão um arfar
Um peito errante.
Nunca fácil demais
Aparência mentira
me faz poesia.
sendo ou não mentira.
Balanço a cabeça em não.
Em um peito nauseado.
Pode ser belo, mas não.
Não sei porque, sou contrário.
Mentira é mentira a mentira.
Não sei porque
Só não.
Nauseado.
Ou é verdade ou não.
Permaneço sofredor
Por escolha
Derrotado.
Me perguntaram,porque teatro?
Hum..a minha resposta?
Porque é incrível a idéia de trazer a nossa realidade ,um personagem ,que existe somente na forma de letras.De deixar transparecer uma personalidade moldada, e representar essa mesma personalidade através do nosso corpo ,em meio a dezenas e dezenas de olhos que recaem sobre nós.
Porque teatro é a repetição em busca de perfeição,é tentar refazer,repetir,parar e tentar de novo. É o medo de errar e o desespero de improvisar.é o frio na barriga e as mãos trêmulas antes de subir no palco.Porque o teatro faz-nos sentirmos vivos em meio a um mundo sem emoções.É estar conectado de corpo e alma,dando lugar a imaginação. onde experimentamos ser outro, para nos encontrarmos.Mas ,ao final, tudo compensa ao ouvir a chuva enquanto as cortinas se fecham.
TEATRO PARTICULAR
O que não podemos explicar, é o que tememos
O que não podemos ter, é o que queremos
Nessa tragicomédia, esperando sempre a deixa
Você não pode errar, não há espaço pra erros
Eu não posso trazer o mundo inteiro aqui
Mas eu posso fazer com que eles saibam que existe um lugar assim
Eu posso contar do que só eu vi, da maneira que só se vê daqui
Quando eu fecho os olhos, eu posso imaginar
Todas as portas se abrindo, a cortina subindo, bem aqui
Protagonizando um drama, destruindo uma trama
Eu não sei mais o que querer
A guerra é algo tão próximo, dentro de mim e dentro de você
Eu não posso fazer o mundo inteiro olhar pra ti
Mas eu posso fazer com que eles saibam que estás aqui
Eu posso contar do que só eu vi, da parte de ti que só se vê daqui
Quando eu fecho os olhos, eu posso imaginar
A porta se abrindo, você surgindo, bem aqui
Um script, uma fala
Escrevemos o roteiro
Baseado em uma antiga peça
Onde as palavras não eram ditas
Onde a dor era grande
E o prazer era maior ainda
De todo meu tempo aqui
Eu tento fazer o meu melhor, sim
Fazer com que tudo soe como mais uma poesia
Com que cada frase esteja no roteiro
Que só eu possa improvisar
Faria do mundo meu teatro sem pensar.
O Facebook e o teatro que a vida é.
Tenho entre meus amigos do Facebook vereadores, deputados, prefeitos, governadores e muito mais gente importante.
Amigos virtuais.
Tenho reencontrado aqui velhos amigos que são vencedores nas suas profissões e outros que como eu, pularam de galho em galho e devem estar gratos por ainda estarem vivos.
Foram grandes as viagens, grandes aventuras .Várias quedas.
Tenho amigos de dezenas de anos e outros de poucos dias. Todos enganosamente tão próximos quanto um único clique, o que dá para perceber quanto é errada a percepção da distância na internet.
Mas é por aqui que tenho feito dos conhecidos, virtuais amigos, e com os velhos amigos relembrado gostosas experiências.
Cada dia fico mais grato pelos meus muitos erros.Eles me proporcionaram os acertos.
São os acertos que me trazem as memórias mais fortes dessa experiência única que é viver.
Cada dia fico mais grato por ter vivido o suficiente para poder escrever essa história, ao invés de ter vivido a história dos outros ou a história que gostariam que eu trilhasse.
Cada linha que eu escrevo é a síntese de muitos dias de viver intenso.
Em cada “curtir” que eu recebo sei que escrevi algo que fez com que essa pessoa também revivesse um pouco da própria história.
Se com os velhos amigos tive história , resta a possibilidade cada vez menos remota, de continuar a escrever novas histórias. Ainda que virtuais.
E vamos e venhamos, de que adiantaria eu ficar me lamuriando aqui ou em qualquer lugar, pela vida que eu deveria ter vivido e da história que eu poderia escrever.
Muita gente já escreveu que a vida não tem ensaio. O show tem que continuar!
Então gente, qualquer “curtir” prá mim tá mais para aplauso do que para vaia...quem sabe a gente ainda não participa junto de mais um Ato.
Curti aí pô!!!
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da platéia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)?
Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. "Ir ao teatro", para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.
Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX.
O teatro, ao representar situações de nossa própria vida - sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. - põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins
De Jane para Daniel Reis...
O mundo é um grande teatro onde cada ser humano é um personagem da peça da VIDA...
Só que; nesta peça cada ator age também como autor...Na peça só há três determinações definidas para cada personagem: nascer, viver e morrer...
Nesse período de tempo que transcorre a participação do personagem; esse personagem cria (conscientemente ou inconscientemente) seu próprio texto...
Digamos que vc seja este ator... E ao criar este texto, você é um ser ativo em sua capacidade de aprendizado em prol do sucesso não somente seu como de seus semelhantes...Você quer que eles também sejam aplaudidos...
Assim você é um ser que toma decisões corretas...
Age...
Ouve...
Acerta...
Transmite...
Vence...
Um ser que considera sempre positivo o resultado de sua decisão e crê nos resultados, obtendo êxitos...
Quem não planta não pode colher...Quem não dá não pode receber...Quem não busca não encontra...
Diferente disto você se destaca em sua maneira de ser e agir...
Administra o dia a dia onde a realidade não permite padrões negativos...
Pauta a vida na certeza de um amanhã melhor, bem como a certeza de um saldo positivo de dádivas divinas..
.
Por isto tudo és agraciado em termos de sabedoria em tudo que desejas ...
por isto tens direito a opulência, à felicidade...
Pois a abundância da vida está disponível para todos...mas principalmente para quem se doa...
E vc "É" um doador...
Como observadora - fiz uma pequena análise de seu avesso:
Você pratica a boa ação sempre que necessário é...
Ajuda a quem realmente precisa e recorre à você...
Amar ao seu próximo é a tônica de sua vida... pelo menos vejo isto em seu proceder...
Transmite em sua maneira de agir - a harmonia mantendo a boa postura no eixo do equilíbrio...
Desvendar o seu avesso não é difícil...
Difícil é enumerar toda uma observação de sua conduta ao longo de nossa amizade...
Acredito que no decorrer de sua existência continuarás o caminho na senda da ajuda aos seus semelhantes...
Neste período de sua existência ouvistes críticas, elogios, etc...mas quase sempre esquecestes
dos muitos elogios em detrimento de doação àqueles que sempre se achegaram a você...
Ao deparar-se com a grande realidade dos que te cercam, você tem a ânsia em ajudar e transformar este "momentum" numa realidade melhor...
É assim mesmo, a vida é isto...
Aí está o seu avesso.
Quem é você do avesso?
- Você tem em suas mãos todo o poder da transformação...
- Você faz de um pequeno momento um ninho de amor e afeição ao próximo...
- Você abriga dentro de você o calor, o afeto, a força do Universo e a mansidão do amor...
- Você é capaz de sorrir quando sente vontade de chorar...capaz de calar, quando quer falar...
capaz de rezar quando custa a crer...
- Você acredita no amor, quando à sua volta reina o desamor...capaz de amar, quando todos ensinam a odiar...Que busca sem trégua a verdade, num mundo de mil mentiras...
- Você afaga, critica, repreende, educa, defende, incentiva, corrige e ensina a orar...
- Você repete a verdade, você repete sim a paz...
- Você é carinhoso, é educação, é fé, é amor, é coragem...
Sobretudo "VOCÊ" é o meu amigo...
O Espetáculo da Vida"
Há muito tempo atrás, alguém me disse que a vida era um teatro, onde todos representavam um personagem.
Observando melhor, vi que muitos realmente passam a vida representando alguém que não são, mas se esquecem que até para isso é preciso disciplina, treino, e um dia a máscara cai.
O que se vê muito por aí são péssimos artistas, que não participam das reuniões com o Diretor do espetáculo para a passagem do texto e para os ensaios.
Usam a coxia, hoje via redes sociais, para combinar falas e marcações que, claro, serão mal executadas, transformando a cena num verdadeiro pastelão.
O papel destinado a cada de nós, as marcações e o roteiro são escritos por Deus. Dramas, comédias ou tragédias, apenas são os ingredientes de uma história chamada vida.
E quando as cortinas se fecharem, não haverão troféus ou qualquer outra forma de premiação. O que valerá a pena no final serão os aplausos recebidos Dele pelo bom trabalho realizado, e a única silenciosa e solitária recompensa será o aprendizado.
ANALOGIA
Hoje fui ao teatro.
Vi atores e personagens esquisitos,
Enganadores, peritos-hipocritas;
Dos menos favorecidos.
Hoje fui ao teatro.
Vi deuses e demônios embrulhados,
Manipulando mentes doentes; e inabalizados.
Para depois enganá-los.
Hoje fui ao teatro.
Vi mascaras e mascarados iníquos,
Dizendo que o céu é a terra ou inversamente.
Por um pouco de níquel.
Hoje fui ao teatro.
Vi uma plateia faminta e sedenta de Deus,
Gritando, louvando, chorando. Fanáticos inconsequentes;
Chamando um pobre-diabo de crente.
De todas as doenças que vi e vivi,
A mental é mais devastadora;
Deixando fendas para Judas e lobos.
Liberdade, liberdade. Sonhadora.
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