Textos sobre Vaidade
Deitado as escuras, sem o brilho de minha lua,
já não tenho mais fome, sono ou vaidade,
metamorfoseando minha inconstante esperança, culpa tua!
Máscaras de felicidade, que vem e destróem minha mental sanidade,
e meu coração, gritando assim: "sem ela eu não bato, sem ela eu não vivo",
lembra o meu juízo, dizendo pra mim: "sem ela eu não penso, sem ela eu não existo",
impressionante a forma que me engano,
quando penso que me ama, fica só de enrolação,
volto a realidade então choro um oceano,
tua incerteza dói mais do que um não, maldito juízo, maldito coração!
Esperar em Deus é minha única e mais certa solução,
porque essa ansiedade eu num guento mais não, eu num guento mais não...
CHUMBO TROCADO
Sidney Santos* – 4 de outubro de 2008
“Seo Impoluto”, homem vaidoso e esperto na arte de enganar sua esposa, antes das peripécias matinais passava em frente da Camisaria de dona Aquieta, onde já fora repelido anteriormente.
Fazia questão de cumprimentar com “um bom dia” e dona Aquieta comerciante educada e responsável sempre falava:
“Como vai o senhor?”. Seo Impoluto ao em vez de responder com um - vou bem-, ou – vou mal - ou até um – mais ou menos - , falava:
“Vou para o bem-bom!”.
Certo dia, em frente à loja, antes do passeio das manhãs, dona Aquieta o convidou para entrar.
De pronto, olhando para os lados, Seo Impoluto entrou e foi logo dizendo:
“Vamos lá dona Aquieta que hoje é o dia!”.
“Calma Seo Impoluto; Só o chamei porque faz três meses que sua esposa esteve aqui e comprou uma camisa para te dar de presente, mas deixou fiado...”.
Impoluto sem deixar a mulher terminar, foi logo respondendo no intuito de se livrar do compromisso do pagamento.
“Ah! Dona Aquieta pode ficar sossegada que minha mulher é honesta e vou lhe dar o recado, sem dúvida ela deve ter esquecido”.
“Longe de mim Seo Impoluto, não estou cobrando; minha preocupação é com o senhor, pois decorrido todo esse tempo se a camisa não serviu para o senhor, a troca não poderá ser efetuada. Sua esposa comprou uma camisa manequim 46 e o senhor usa 42”.
A partir desse dia, Impoluto cancelou seus passeios matinais e ao que se sabe dona Aquieta também não recebeu a dívida da esposa esquecida, porque o marido não lhe deu o recado.
PINTAI
Com cores alegres
O mundo pintai
O tudo
O nada
O bem que não se apaga
A vaidade que o homem engana
Pintai os sorrisos de festas
Os dias de lamentações pintai
A beleza
A grandeza
A realeza
O orgulho que o homem despresa
As paixões que nos tira a nobreza
Pintai a vida
Pintai a morte
Com cores de boa sorte
Que aos homens dê alento
E os conforte
Nos dias sem contentamento
Pintai a ilusão
SAINDO DO SÉRIO
Sidney Santos
Sonhar com rei dá leão.
Pensar na sogra vem cobra.
Homem vaidoso, pavão.
Encontro com gêmeos, dá dobra.
Jovem bonito, veado.
Sujeira, do porco o pecado.
Devaneio segue adiante
Pessoa gorda, elefante.
De galho em galho, macaco.
Não é esse meu fraco.
Braços abertos, o urso.
E o sonho segue seu curso.
Águia, vôo rasante.
Coelho rápido é lógico.
Faltou verso num instante
Pra zebra do zoológico.
E assim o sonho termina
Voltando à realidade.
E feliz o poeta que rima
Não só a dor e saudade.
"Todo jogador de capoeira: usa a vaidade na roda, mas todo capoeirista: usa a alma e jamais machuca seu camarada, seu amigo iê, então neste momento ele reflete, sinaliza com todo cuidado o desenhar do que nunca faria.
Por isto, que nós capoeiristas temos, que aprender a esquivarmos bem, afinal nunca se sabe até onde esta o pico da vaidade de um lutador de capoeira, afinal ele é somente isto. E esquece o evento a sua volta. São tantas magnas almas camarás e um lutador laguista/narcisista. Então, é preciso elevar o zelo, porque 'ele' se acha melhor, só quando ver: te machucando, pois só 'joga' e nunca é camará, nunca é d'agola, nunca é regional. Nunca é: um capoeira.
Salve! Salve! Salve! Os humanos lindos do circulo e/ou do semicírculo. Nunca machuquem seus mestres e os novatos, nem outrens, afinal um já sabe como te cessar, este é o mestre e o outro no futuro fará o mesmo, este é a aurora, também cresce e se tornará um mestre com calma e alma."
Trate com carinho quem te ama!
Não permita que sua vaidade plante incerteza e sofrimento
Pense que ser mulher é fragilizada, mas também luta
Ser coragem, mas também medo
Ser amante que te quer e na distância padece
Só permita que sua severidade seja maior que o afeto se existi à certeza que chegou afim...
Só assim demonstrará que um dia teve respeito pelos seus sentimentos de alguém que se dedicou a ti.
nas sombras a chuva que caie
rebento que chora em tuas vaidades,
escolhas mortas por vontades,
desejos que se esvaíra por querer
ainda assim quero mero destino.
entre tantos caminhos o seu prazer...
dizendo entre linhas e curvas
terminam em tuas cavas
como sonhos que desaguam em sombras
que te fazem gemer
entre abito de línguas e linguajares
o sopro que delimita o desejo,
sendo intenso mais e mais seu querer
mais fundo faz mais
tudo que se embriaga nos dito amor.
Conhecer se a si mesmo é fazer de si próprio um julgamento sem fraqueza, sem vaidade, sem orgulho,sem presunção,sem injustiça. É medir suas próprias condições com pesos legítimos; é ver suas más qualidades sem reservas e suas boas qualidades com simplicidade.
Conhecer se a si mesmo não é simplesmente ser possuidor de uma filosofia que explique seu modo de pensar e agir; é antes, ser possuidor de um conhecimento de caráter ativo, realizador. Não é só viver d sua memória, repetindo e imitando certas definições; é antes, olhar constantemente para dentro si mesmo, com olhos de auto-crítica, e comprovar pela experimentação, o potencial das suas possibilidades para o progresso.
O corre percorre
Se abastecendo de ansiedade
No instante seguinte
A gula se entope de vaidade
Por que?
Pra que?
Entre tantas opções ele escolhe não escolher
Viver sem amor
Viver por amor
Dois laços que se cruzam
Em cada passo
Ambos os lados tá sempre ocupado
De preocupações de distrações
Afazeres que deixam distante os corações
Distante do mundo distante de todo mundo
Seria mais fácil se fosse em conjunto.
SOBERBA
A soberba é amiga íntima da vaidade
Tem parentesco com a presunção,
Seu ambiente respira suntuosidade,
Mergulha no orgulho, vazia de coração.
A soberba não aceita correção,
Pois se acha dona da verdade.
Não permite olhar para a razão,
E nem admite contrariedade.
Nada é tão destruidor como a soberba,
É uma doença que ataca o interior
Ela não enxerga nada, a não ser a si mesma,
Não tem companhia e nem fiador.
A soberba não é muda, mas não sabe escutar,
Mas no silêncio é ardilosa e assassina,
É um castelo de areia na beira do mar,
Que te inflama e depois te arruína.
A soberba não vê o futuro.
O que interessa é o agora,
Ela quer o controle de tudo.
Nunca tem pressa de ir embora.
A soberba é uma festa na qual você é o convidado,
Regada a muita realeza e vaidade,
Embebecida num orgulho desenfreado,
Servida na taça da superficialidade.
Do mesmo jeito que antes do furacão,
Vem a tempestade com a força da natureza,
Da mesma forma, antes da destruição,
Vem a superioridade e a soberba.
A soberba é o maior de todos os pecados.
A ideia louca de querer viver sem o Criador.
É a onipotência de quem se julga o mais preparado,
Custa caro. O saldo será sempre devedor.
A CONQUISTA DA HUMILDADE
Quando sentirmos repugnância do exagero da vaidade humana, da ridícula ostentação de poder, da corrida desenfreada pela fama e pelo reconhecimento intelectual, então estaremos prontos para vivermos com HUMILDADE, valorizando as coisas simples e mais preciosas da VIDA, que muitas vezes passam despercebidas em nosso cotidiano.
Então a tolice de priorizarmos somente o que o mundo hodierno valoriza, como a conquista do PODER, ou a dos holofotes da FAMA, como se fosse a nossa missão no mundo, não mais nos seduzirá, pois há coisas muito mais IMPORTANTES para serem praticadas, conquistadas, como glorificar a DEUS, com a prática do amor cristão, do perdão e da solidariedade, sem exibicionismo, sem propaganda midiática para obter popularidade, pois o Deus que tudo vê, que nos conhece por dentro e por fora, que sonda os nossos corações, ele nos recompensará de acordo com o que praticamos e merecemos.
Viva com SIMPLICIDADE. Atente para a grandeza das coisas pequenas da vida, aparentemente sem valor nenhum, mas que traduzem a verdadeira GRANDEZA do ser.
Eclesiastes 1.14
Atentei para todas as obras feitas debaixo do sol,
e eis que tudo era vaidade e aflição do espírito,
Falei ao meu coração dizendo: sim, me engrandeci realmente,
permiti ao meu coração conhecer a grandeza, a loucura e o devaneio,
e percebi que isso também era aflição de espírito
Pois em muita sabedoria habita muito sofrer
e o que aumenta o saber, aumenta a tristeza.
Quem nasceu para Brilhar
Sempre brilhará
Não por vaidade,
Não por achar que tem mais que os outros
Não por achar que deve ser mais que todos
Mas que sabe o valor do Sorriso
Sabe o valor da palavra
Sabe ser mas Sol do que chuva
Que mesmo em dias nublados o Sol está lá atrás daquela nuvem.
Então seja Sol em qualquer Situação.
MEMÓRIA FALHA
Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no teu caminho. —Salmo 119:37
Um artigo de um jornal americano relacionou o aumento do armazenamento de dados em computadores com a diminuição de dados armazenados na mente humana. Nossos recursos eletrônicos armazenam números de telefone, caminhos que percorremos de carro e outras informações, que costumávamos aprender pelo uso repetitivo. Nas escolas, a memorização e a repetição em voz alta estão desaparecendo do currículo. De acordo com o artigo do jornal, nos tornamos “produtos de uma cultura que não enfatiza o desenvolvimento das habilidades da memória”.
No entanto, como seguidores de Cristo jamais tivemos maior necessidade de esconder a Palavra de Deus em nossos corações (Salmo 119:9-11). Memorizar as Escrituras é mais do que um exercício mental útil. A meta é saturar nossas mentes com as verdades de Deus para que as nossas vidas se ajustem aos Seus caminhos. O salmista escreveu: “Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, e os seguirei até ao fim […] Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no teu caminho” (Salmo 119:33, 37).
Por que não começamos a memorizar as Escrituras? A regularidade e a memorização são chaves para o sucesso. E assim como o exercício físico, esta disciplina espiritual é fortalecida quando realizada num pequeno grupo ou com um amigo.
Não nos esqueçamos de lembrar e seguir a sabedoria da Palavra de Deus, que nos traz a vida. —DCM
Permita que a Bíblia encha a sua mente, governe seu coração e guie sua vida. David C. McCasland
anjos num inferno de vaidade
expressam a luxuria
como as cobaias de um sonho,
sendo abstrato julgo de cada um
o chamado os expulsaram dos céus,
revelante sois singular num ato de perdão,
seu sentido brando morreu para tantos
o verdadeiro se torna o rei das mentiras.
no desfrute do desejo o pecado,
formicado mero sentido em lábios secos,
olhos translúcidos compõem cada ato,
para uma guerra interminável,
sois anjo que tanto amou
em murmúrios deixou o paraíso...
a fome de evoluir paira sobre os homens,
sendo assim fruto do pecado e ambição...
sempre nutrindo suas almas perdidas
num abismo esquecido apenas...
lembranças ferem tanto quando
a falta de perdão, compadece para sempre,
o sofrimento de tantos castigos não tem significado,
pois banalidades espreitam tantas promessas,
sem sentido ou ternura da união eterna.
A Vaidade
Que pena a ilusão em ti, tanto mandar;
que nem sequer, te deixa ver teu ser;
cuja beleza, está naquele olhar;
que do escondido; deixas transpar’cer!
Que pena, tanto te entusiasmares;
com a carcaça, que é pra enterrar;
por nela, a todos nós tão demonstrares;
que nem tu, és capaz; de a suportar!
Por isso cuida-te, ó pobre vaidos@;
com essa má sacana, que a ti engana;
ao grande disfarçar te exigir…
Pois jamais, vais tornar em lindo, a um tinhos@;
nem com as mil marcas, que dela emana;
quando @ disfarças, com teu; tão mau agir.
Com o Carinho do humor;
Crônica-Não serei!
Vaidoso, estou sem cabeça para pecado e sociedade . Orgulhoso e perde o perdão do amigo, não vou promover essa aberração. Covarde, estúpido, arrogante dessa árvore quero distância, o fruto intoxica. Serei humano, irei pedir perdão, procurarei ser sábio e escutar. Errarei bastante para aprender, entendendo que o melhor é o aprendizado coletivo. Serei social, praticarei a comunhão da ética e moral coletiva. Embora moral é muito mais pessoal. Mas afinal estou falando de uma nação igual. Então essa passa, a moral é parecida. Não serei pobre, poderei ter pouco recurso financeiro, mas educação doméstica , social e cultural terei. Afinal pobreza não está no bem e sim de quem você fala. Nosso presidente é pobre, aliais uma lástima de moral e ética.
Para concluir serei brasileiro que sabe a diferença entre nação e pais, Patriota não só na copa. Serei o coletivo, a massa, serei do povo e serei de mim. Porque a vitória está no amadurecer e viver em paz, porque o mundo é prejudicial a quem prejudica a si.
A VAIDADE DO VERBO
Vaidade, vaidade, maldita vaidade
que não deixa a verdade aparecer,
quando digo que não quero estou querendo
quando nego, sou refém a te perder
Quem me dera poeta eu não fosse
para expor de modo simples o meu querer
só assim, talvez entenderias o que sinto
se as palavras fossem síntese do que sou
.
Mas o verbo me embriaga e não atinjo
o que falo ao teu ouvido não chegou
vou calar, doravante fico mudo
vou esquecer por um tempo a vaidade!
Vou ser simples, concordar com o ser comum.
quem me dera entendas o que desejo
com um olhar descuidado vejas tudo
o que meu ego em desespero não enxergou!
Evan do Carmo 27/07/2018
Vontade, vaidade, ambição, loucura.
Quem nunca teve uma crise de Deus? Quem nunca quis que as coisas fossem diferentes de como elas são? Quem nunca acreditou ter a convicção e a razão das coisas? Será que é errado pensar ou agir assim?
Pois bem, em breve observação e para que possamos entender este pequeno ponto de vista que será demonstrado, peço que façamos uma analogia simples. Veja uma criança recém-nascida, ela é pura e frágil, totalmente dependente dos cuidados dos adultos que a cercam. E esses adultos, serão responsáveis por ensinar essa criança, sobre a vida, as dificuldades e facilidades que ela irá encontrar em sua jornada.
Ora, se pegarmos um recipiente vazio e limpo e, colocarmos coisas sujas dentro dele, o que acontecerá? Da mesma forma, se colocarmos coisas limpas e puras, o que acontecerá com esse recipiente? Assim somos nós, ou seja, somos produtos das mais variadas experiências, acumuladas no cotidiano, seja através da observação, da experiência prática ou até mesmo das influências recebidas por outras pessoas.
Em muitos casos, somos meros replicadores de ideias e conceitos, que já nos foram passados em tempo de outrora. Hoje, falta ao ser humano, uma maior capacidade de analisar os fatos sem ser movido pelas paixões. E é muito difícil, principalmente no campo comportamental, dissociar emoção e a razão, ou equilibrá-las.
Quando lá no título me reportei a “vontade”, falo da vontade de produzir, falo da vontade construtiva, da vontade em realizar algo em prol do bem-estar ou do bem comum. Mas, temos que tomar cuidado para que essa vontade, que é benéfica, não se transforme em ações e/ou sentimentos maléficos.
Tentarei ilustrar com um pequeno exemplo: Imaginemos que alguém ao assistir o noticiário, seja surpreendido com uma reportagem que traz pessoas passando por extrema necessidade, e aquela reportagem sensibiliza a ele. Em razão disso, ele começa a ter a vontade de poder fazer algo para aquelas pessoas, para amenizar o sofrimento delas.
Ele inicia em seus pensamentos, um plano de ação e, neste plano idealiza várias frentes de trabalho, seja uma campanha de arrecadação, um evento beneficente, uma doação, enfim. Até aqui, sua vontade em ajudar o próximo será com certeza salutar, benéfica e digna de louros e reconhecimento. Imaginemos o sucesso dessa ação.
Tendo as ações alcançado o seu objetivo e, com a demonstração do resultado positivo às outras pessoas, virão dessas os efusivos agradecimentos e elogios. E esses despontamentos positivos com certeza lhe farão bem e lhe trarão um conforto, mas, se esses elogios lhe “subirem a cabeça”, opa, problemas virão.
É possível que em decorrência desses problemas o doador comece a se achar como uma pessoa acima das demais, devido a sua ação de beneficência e, comece a acreditar que é o salvador da pátria, um ser iluminado que mesmo diante das dificuldades existentes, salvou pessoas em um momento de dificuldade, começa a ser escravo de suas ações e, a cegueira de seu comportamento o fará se fartar de vaidade. Essa vaidade fará com que esse ser não enxergue as ações de outras pessoas, ou se caso ocorram, sempre a sua ação será a mais necessária, a mais útil, e por que não a melhor. Torna-se um ser, caritativo por fora e para os outros, mas, escravo de si mesmo, torna-se dependente do brilho e dos aplausos e inicia uma busca frenética por reconhecimento.
Essa vaidade desmedida, se mistura com a ambição. Ambição, que apesar de dar frutos, podem serem estes oriundos de uma árvore ruim. Este ser começa a buscar formas para alimentar sua vaidade, entrega-se de corpo e alma, pois tal qual um vício, já não consegue viver mais sem os elogios, muitas vezes imerecidos, mas buscados a qualquer custo.
E as ações? Mesmo que pequenas, serão por ele exaltadas, como se essas fossem capazes de mudar o mundo em que vivemos. E quando se chega a esse ponto, podemos dizer que esse ser atingiu um certo grau de loucura.
Loucura essa que tem como remédio, os afagos, sorrisos e elogios de outras pessoas, fica esse ser dependente total do reconhecimento alheio. Acredito que já tenhamos conhecido alguém que fora acometido por esse “empoderamento” e não vive sem ele, em alguns casos é o famoso ser que “não larga o osso”, “não desocupa”, “não sai da cadeira”, ou seja, o tempo passou, e ele ficou preso nas alfaias das grandes virtudes pretéritas.
Um ser dominado pela vaidade, ambição e loucura, penso que facilmente possa ter crises de Deus, se achando superior as outras pessoas, acreditando que somente suas ações são as corretas e verdadeiras e, que o caminho a ser trilhado, deve ser traçado por ele, afinal ele é o norte iluminado.
Devemos ter cuidado sempre, e se possível, policiarmos nossas atitudes, revendo como as nossas ações estão ecoando em nosso ser interior. Temos que ter a lucidez de avaliar cada sentimento e saber qual devemos deixar florescer, e qual devemos tratar como erva daninha.
Concluo dizendo que somos seres alimentados pelas nossas próprias expectativas e ambições, elas de certa forma nos conduzem pelos diversos caminhos da vida. Lembrando que todos os dias colocamos algo em nosso recipiente e, prevalecerá o que de maior quantidade tiver. O ensinamento do Nazareno ao dizer que não se deve tocar trombetas diante de ti, nos é um ensinamento prático, ou seja, não é necessário que as ações sejam declamadas e cantadas em verso e prosa por si mesmo. Se busca reconhecimento, apenas trabalhe, e o faça em silêncio, não soe as trombetas, o reconhecimento virá de forma espontânea, natural ou até mesmo divina. Se não vier, não há problema, pois afinal, você estará trabalhando em prol de algo maior do que você mesmo e, sua recompensa certamente virá.
quisera eu ser assim
tão vaidosa
tão feminina
tão talentosa
tão eclética
tão cheia de mim
tão poética
sinto um vazio de ninguém
me vem um profundo arrepio
sou alguém
me olho no espelho
me desconecto
é pura ilusão de ótica
é físico
é perplexo
cadê minha face
só vejo imperfeição
busco com as mãos
o que os olhos só veem
e num vai e vem de prazeres
só escuto os dizeres
que minh'alma entende
ou não
sou toda ouvidos
ouço vozes e gemidos
de uma dor temida
fico aturdida
meio confusa
tão conturbada
sinto uma dor profunda
por não socorrer meu mundo
me falta o chão, a estrada
sinto minha falta
acho que estou sonhando
desço das nuvens cinzentas
é tudo tão barulhento
sinto um cheiro bolorento
tenho fome de conhecimento
entrego-me ao coracao
e em meio ao esquecimento
escrevo soltas palavras
sem texto
sem nexo
só o amor anexo
e Te peço perdão
levo uma vida
côncava e convexa
cheira a confusão
sou toda profusão
me encontro então
em meus pensamentos!!!
