Textos sobre o Homem
A perda de um relacionamento, especialmente quando envolve uma mulher perdendo um homem, raramente acontece de forma repentina. Geralmente, é um processo gradual, construído ao longo do tempo através de pequenas insatisfações, desvalorização, falta de reconhecimento e comunicação inadequada. Esses problemas vão se acumulando até que a relação se torna insustentável.
Relacionamentos saudáveis exigem esforço contínuo de ambas as partes, incluindo comunicação aberta, respeito mútuo, reconhecimento dos esforços e apoio emocional. A falta desses elementos pode levar à deterioração gradual do relacionamento e, eventualmente, ao seu fim.
Fragmentado — Vozes que Ninguém Quer Ouvir
> A dor masculina não dá ibope.
Homem que chora assusta.
Homem calado incomoda.
Mas a verdade é que tem homem sufocado pelo silêncio.
Pela solidão de ter que aguentar tudo calado.
Alguns foram falsamente acusados.
Outros foram arrancados da vida dos filhos.
Muitos foram ensinados a engolir o choro como se fosse veneno.
E mesmo assim... continuam em pé.
A dor do homem não tem hashtag.
Não tem marcha, não tem multidão.
A dor do homem é invisível, mas real.
Há os que erram, há os que fogem, há os que somem.
Mas há os que lutam todos os dias pra não enlouquecer.
Esta é a voz desses homens.
Não heróis, nem monstros.
Humanos.
Aqui começa uma nova narrativa.
Aqui, você ouve o que ninguém quer escutar.
Fragmentado.
E ainda assim, inteiro.
📘 4. Fragmentado — O Cansaço de Ser Forte
> Me ensinaram que homem não chora.
Mas nunca me ensinaram o que fazer quando a alma sangra.
Sempre me disseram pra ser forte.
Mas ninguém perguntou o quanto isso me custa.
Ser forte virou obrigação.
Uma prisão com o nome de “exemplo”.
E quando falho, me chamam de fraco.
Quando desabo, dizem que “nem parece homem”.
O homem forte também quebra.
O homem forte também grita por dentro.
Mas o mundo só ouve o barulho do erro.
Nunca o silêncio da dor.
Hoje, eu não escrevo pra parecer firme.
Escrevo porque estou caindo.
Fragmentado.
Mas ainda tentando.
Sob o véu da noite acesa,
com estrelas por testemunha,
um homem repousa a alma tensa
no silêncio que o mundo arruma.
Foi de sol a sol sua lida,
com calos, suor e esperança,
construiu com força a própria vida
mas deixou de lado a dança.
Agora, ele sonha sereno,
com um canto à beira do nada,
onde o tempo caminha pequeno
e o peito respira a madrugada.
Quer uma barraca acesa,
um céu vestido de luar,
e ao lado, com leveza,
alguém que só saiba amar.
Uma mulher de fala doce,
de mãos que sabem cuidar,
que o olhe como se fosse
poesia ao caminhar.
Não busca luxo, nem fama,
só um abraço demorado,
um chá quente que o chama,
um coração encantado.
Nesse campo onde o fogo dança,
e a água cai como canção,
ele enfim planta esperança
no jardim da solidão.
Porque o mundo pode ser duro,
mas o amor é sempre abrigo
e hoje o homem do futuro
só quer paz… e alguém consigo.
O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.
Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.
Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.
Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.
“Olhar de Concreto”
Na sombra do concreto e da luz que incide,
Um homem se ergue, firme, e não divide.
Carrega no peito o silêncio dos fortes,
Dos que enfrentaram mil ventos e mortes.
Olhar direto, sem curva ou desvio,
Reflete caminhos trilhados com brio.
A cicatriz que não se vê na pele,
É a alma marcada por tudo que fere.
O boné escurece a luz do passado,
Mas não apaga o que foi conquistado.
Há dor na história, mas há também fé,
De quem caminha com o mundo aos pés.
Não é pose, nem é vaidade,
É postura nascida da adversidade.
Homem de aço, com coração ardente,
Que encara o mundo… e segue em frente.
Entre Neve e Silêncio
No ventre da noite, no frio da missão,
Ergue-se um homem, de aço e razão.
O mundo lá fora é grito e conflito,
Mas dentro do peito, um fogo restrito.
Guerreiro da neve, guardião do além,
Enfrenta o vazio que mais ninguém tem.
O peso do aço, o silêncio do chão,
O vento gelado tocando a tensão.
Não luta por glória, medalha ou poder,
Luta por todos que não sabem o que é perder.
Seu rosto é muralha, seus olhos são farol,
Que brilham no escuro, que buscam o sol.
Entre o vermelho do sangue e o azul do céu,
Caminha sereno, de armadura e fé.
Pois mesmo na guerra, há traços de paz
No coração de quem firme jamais se desfaz.
Carta para o homem que me chamava de rainha
Eu sei.
Eu sei que você me amava, mesmo nos seus silêncios.
Mesmo sem tanto carinho explícito, sem muitas palavras.
Eu sentia isso no jeito que você me olhava às vezes,
no seu esforço confuso de me proteger do que nem você entendia.
Eu acreditava em cada vez que você dizia que queria ser meu porto seguro,
mesmo quando você era tempestade.
E sim, eu vi você tentando.
Tentando melhorar, tentando ficar, tentando ser o melhor pra mim.
Só que amor também cansa.
E eu cansei de ser forte o tempo todo.
Porque enquanto você se perdia dentro de si…
eu me perdia tentando segurar nós dois.
Eu só queria que você me escolhesse com clareza.
Que me chamasse de rainha — e me tratasse como tal.
Eu queria ser seu templo de paz, mas acabei sendo abrigo da sua guerra.
E mesmo assim, eu te amei.
Inteira. Sem falta. Sem dúvida.
Ainda amo, de um jeito que não sei apagar.
Mas hoje, preciso me amar também.
Se um dia você voltar inteiro…
talvez eu ainda esteja aqui.
Mas agora, eu volto pra mim.
“Eu queria ser teu templo de paz. Mas fui abrigo da tua guerra.”
“Sentinela do Mar”
No aço da farda e no olhar de aço,
carrega o peso de um velho compasso.
Homem do tempo, da guerra e da fé,
de alma erguida, firme como é.
Ao fundo, o navio — gigante a vagar,
no peito, o silêncio de quem vai lutar.
Não por glória, medalha ou canção,
mas por amor, por missão, por nação.
Fuzil em punho, destino em silêncio,
vigia as ondas, o vento e o tempo.
Na mente, memórias — no peito, calor,
de um lar distante que o espera com amor.
Não há medo onde habita coragem,
nem recuo em sua passagem.
Ele é ponte entre o caos e a paz,
soldado do mar, que nunca se desfaz.
Cinturão de Coragem
Em meio ao quarto calmo e sereno,
Ergue-se um homem firme, pleno.
Camisa leve, olhar concentrado,
Traz no silêncio um grito guardado.
O corpo fala com poucas palavras,
A luta é interna — mas nunca calada.
No cinto, não só o peso ou a dor,
Mas a história de alguém que venceu o temor.
Short estampado, alma colorida,
Mesmo nas sombras, carrega a vida.
Cada detalhe diz mais do que mil,
A força que nasce do gesto sutil.
Não é armadura, nem ostentação,
É recomeço, é superação.
Postura ereta, coração em paz —
O guerreiro da vida vai sempre mais.
📜 Reflexão Proverbiana — por Purificação 🕊️
> O homem sonha alto e faz planos,
mas é o silêncio de Deus que decide o rumo.
Nem todo caminho que brilha leva à luz —
às vezes, é na sombra que Ele trabalha o coração.
Eu não entendo tudo,
mas aprendi que obedecer é maior que vencer,
e que a verdadeira força é se calar quando tudo dentro quer explodir.
Que meus passos não sejam só meus,
e que o propósito me encontre mesmo quando eu estiver perdido.
🖋️ Purificação
#ReflexãoProverbiana #PalavraQueVive #DorQueFala
Durante o namoro, assim como as mulheres, o homem também fica na dúvida, pensa muito se realmente a parceira não vai vacilar no meio da caminhada, por isso, alguns preferem deixar que o tempo prove se realmente a parceira se encaixa ou não e mantêm o relacionamento só para eles.
Isso não se aplica a quem já é casado/a
Homens que deixam todo o peso nas costas de uma mulher: reflitam.
Você se considera um homem cuidadoso? Mas será que compreende, de fato, o que significa cuidar?
Cuidar não é apenas prover financeiramente ou delegar tarefas.
Cuidar é estar emocionalmente presente, espiritualmente conectado e verdadeiramente comprometido com a saúde integral da sua esposa — especialmente quando ela é mulher do lar, a alma silenciosa que mantém tudo de pé.
A mulher do lar precisa de carinho, atenção, escuta e companheirismo.
Precisa de presença verdadeira, de um olhar que a veja, de mãos que compartilhem, de um coração que acolha.
Quando essa mulher se vê sobrecarregada, sem afeto, sem apoio e sem um amor que a sustente, o colapso não é apenas dela — o lar inteiro começa a desmoronar.
Porque o lar é o reflexo do estado emocional de quem o sustenta por dentro.
Se ela não for amada, respeitada e fortalecida em sua missão, ela adoece.
E ao adoecer, tudo ao redor adoece com ela: a rotina, os vínculos, a harmonia.
Sem um companheiro de verdade, sem um apoio real, sem alguém que a ajude a sair do abismo emocional, ela se afunda.
E sozinha… ela não consegue sair.
O marido que entrega toda a responsabilidade da casa nas mãos da esposa e vira as costas para ela, está decretando, ainda que em silêncio, o abandono emocional da própria família.
Não é parceiro. É ausente.
Não é presença. É omissão.
E a consequência disso é sempre o colapso.
A mulher do lar não é uma peça da engrenagem. Ela é a essência da casa.
É quem transforma dias duros em refúgio, quem organiza a bagunça invisível, quem cuida de tudo o que muitos sequer notam.
Mas até mesmo o coração mais forte precisa ser cuidado.
Ela não é incansável, tampouco indestrutível.
Ela também precisa ser ouvida, acarinhada, compreendida.
Ela precisa de alguém que olhe nos olhos dela e diga:
"Você não está sozinha. Nós estamos juntos nisso."
E aqui está uma verdade profunda e atualíssima:
Muitas mulheres do lar estão sendo negligenciadas, desvalorizadas e até julgadas por assumirem com dignidade uma missão que deveria ser honrada, não tratada com desprezo.
Nos tempos de hoje, a mulher do lar — aquela que dedica sua vida à família, que transforma a casa num santuário de cuidado — é muitas vezes vista com desdém, tratada como fraca, inútil ou ultrapassada.
Mas isso é um erro grave.
Ser mulher do lar é uma missão nobre, exigente e espiritual.
É carregar nos ombros o invisível: o emocional da casa, a formação dos filhos, o equilíbrio das relações.
E, ainda assim, tantas vivem no silêncio da dor, da injustiça e do preconceito.
Essa negligência é uma forma cruel de violência emocional — porque ignora e desrespeita a força mais sagrada do lar.
Homem de verdade não entrega e se afasta.
Homem de verdade entrega e permanece.
Permanece com atenção, compaixão e atitude.
Escuta. Compartilha. Protege.
Cuida da mulher que escolheu, como quem cuida da raiz de tudo o que deseja ver florescer.
Porque, quando um homem cuida com sabedoria, a mulher floresce.
E uma mulher do lar, amada e valorizada, transforma qualquer casa num lar verdadeiro — um lugar onde todos se curam, crescem e encontram paz.
Eu, Aline Caira, fui vítima da negligência disfarçada de normalidade.
Fui esposa, mãe, mulher do lar, gestora da casa, conselheira emocional — tudo ao mesmo tempo.
Enquanto ele se afastava, eu acumulava o peso das tarefas, das decisões, da filha, das contas — e as dores emocionais que ele despejava sobre mim como se fossem minhas, mas que eram frutos da ausência e da omissão dele.
Minhas lágrimas foram ignoradas.
Minhas crises, silenciadas.
Minhas dores, desacreditadas.
E assim, aos poucos, a estrutura do nosso lar ruiu.
Não por falta de esforço meu — mas por falta de parceria dele.
Toda mulher — especialmente a mulher do lar — precisa de mais do que teto e comida.
Ela precisa de amor, de cuidado, de alguém que a sustente nos dias difíceis.
Precisa de um companheiro que diga:
"Essa casa é nossa. A responsabilidade é de ambos."
Quando uma mulher é deixada sozinha dentro de um relacionamento, ela se torna órfã do próprio companheiro.
E isso mata. Mata a autoestima. Mata a esperança. Apaga o brilho dos olhos.
Por isso, deixo aqui meu testemunho não como lamento, mas como um grito e um alerta:
Amar é cuidar. É dividir o peso. É caminhar lado a lado.
Ausência emocional também é abandono. E talvez seja o mais devastador de todos.
Hoje, com fé, lucidez e coragem, estou reconstruindo minha vida ao lado da minha filha.
E afirmo, com toda a força que me habita:
Nunca mais aceitarei menos do que o amor inteiro — aquele que respeita, sustenta e permanece.
Com verdade e dignidade,
Ele ama o leproso, o perdido, o cego,
Mas o homem ama apenas o que é espelho.
Ama quem se encaixa no seu molde,
E exclui quem a graça de Deus envolve.
O coração do homem endurece fácil,
Fecha portas com trancas de orgulho.
Mas o coração de Cristo se abre todo,
Mesmo sabendo que será ferido de novo.
“O Guardião Interior”
Num mundo de sombras e folhas caídas,
Ergue-se o homem de alma erguida.
Olhar sereno, mas com fogo no peito,
Caminha em silêncio, firme e direito.
Na noite que dança com a luz da razão,
Ele guarda segredos, coragem e visão.
Não empunha apenas espada e presença,
Mas traz no sorriso a sua crença.
Entre os ramos vermelhos da vida,
Ele encontra a paz na luta vencida.
Pois o verdadeiro guerreiro não grita —
Ele cala, observa… e acredita.
Meu Deus é Torre Forte
O que pode o homem me fazer
Se o Senhor está comigo?
És o Meu Abrigo
Não falharás jamais
O que pode o homem me fazer
Se o Senhor está comigo?
És meu esconderijo
Não temerei jamais
Deus todo poderoso
Mais que suficiente
Debaixo de Tuas asas
Me guardas fielmente
Deus criou o homem a sua imagem e semelhança.
Me expliquem porque ser diferente aos teus olhos vai a um subjugamento de uma escolha errada? Quem és tu pobre homem ou pobre mulher? Para se auto titular detentores de verdades. Aqueles que conhecem como diferente o que não se é igual aos seus afirmamentos e os condenam por não condizer com sua tal realidade, te digo e a quem te dirá, que a forma que se distingue o que é certo ou errado vem da percepção que se tem de si e não do outro.
O homem e a felicidade.
Um belo dia, onde flores e abelhas se beijavam, onde rio e mar se namoravam. Um projeto de homem triste, pulava sobre as pedras, cantarolando "Pula um, pula dois, deixa a felicidade pra depois" Ele não sabia cantar para felicidade, então nesse dia, ele avistou na distância em que os olhos percorriam, uma menina, meio desengonçada, mas encantadora! Ele a flagrou em olhar de pensamento, não hesitou em perguntar:- Menina, o que pensa? A menina o respondeu:- Penso em como ser feliz.
De qual felicidade eles tanto precisavam, será que eles ainda acreditavam que poderiam ser feliz? A conversa não teve continuidade. Mas o projeto ainda estava ao lado dela. Olhando em direção contrária a qual ela olhava. Dias se passaram. As estações sorriam, mas eles continuavam em chuva. Choravam, sem parar. Mas sem sair do lugar. O tempo passou. E o dia tão chuvoso do olhar. Terminou com um começar.
A menina era inteligente, o garoto nem tanto. Logo percebeu que já era feliz. Só estava em momento, olhou para o lado, e o projeto ainda chorava. Então ali ela o abrigou, dentro do lar do abraço. Ele se encaixou a ela. O que era chuva e embaçar, se tornou sol com vista para o mar. No encontro do riso dela, ele encontrou felicidade singela.
Moral: A felicidade está tão perto da tristeza, tão quanto a mentira está da verdade.
Um bravo homem, soldado de elite da verdade, general da paz e da castidade.
Votos feitos ao seu propósito, fiel ao povo do doce e do mel.
Amante de sua fé, consciente de sua ciência espiritual.
Conheceu seu bem querer, por ela deu-se o amor real.
Em verdades sabia do que não podia, mas era o que sua carne pedia.
Se o pecado desse asas para ir aos céus, cedo ou tarde iria.
Acabou-se por deitar-se com sua amada face querente dos voluptuoso.
Ria o Diabo do filho de Cristo.
Tão crente de seus conceitos, mas jogou-se por sentimentos.
As unhas riscam a pele pálida.
Nobre homem volta a sua catequese, ajoelha-se em preces, um pedido que entristece
:- Saudoso seja o seu nome, perdoa-me por ser tão sujo.
Em resposta Cristo o diz
:- Filho se tua carne peca e sua alma és merecedora da graça divina, dela irás receber. És sujo somente por nascer nesse mundo, não existe pureza em chão pecador, se teus atos o cobrem com o amor, o perdoarei por amar não somente em carne, mas em alma.
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Confissões de um padre, resposta de Cristo.
(Autor:Wesley Nabuco.)
O homem e seu inferno.
Sou de ódio, labirinto de desgraças.
Sou de camaradas, lambadas.
Me sujei de barro, sou Ogum.
Me lambi de mim, sou de tu.
Chupei o caraço de mangá que o cão chupou,
fiz meu gol, me perdoe nasce assim.
Não fiz sentido pra ninguém, nem tão pouco pra mim,
encoste teus enormes cabelos no peito do seu satã.
Implore pra Leviatã, coma suas feridas e me deixe só querida, se engula de si a dor é sua, sinta-se feliz.
Desperdício das palavras nessa poesia suja, que imundice!
Extirpar da minha cabeça meu sangue, fere o crânio, mas não tira dele o conhecimento.
SÓ- zinho- Só- LAMENTO, na pura cultura o que é dor vira discernimento.
