Textos sobre Mar
(des)Contos de Adolescentes
em pleno mar encantado
que a ela muito encantava
lá estava a doce, a tão bela
chapeuzinho de palha
até que poderia ser um panamá
mas isso nem vem ao caso
porque ela tinha doçura no olhar
e era melhor escondê-lo
porque tinha um lobo que queria devorá-la
em todos os sentidos da palavra
não se podia mais andar sossegada
apenas escoltada pelos anjos da guarda
porque ela não tinha doces, somente o sal
nos pés e nas lágrimas que escorriam
rolavam face abaixo de tristeza e desgosto
nem mais podia ir visitar a vovó
ou as amigas sozinha
porque tinha sempre alguém assediando
querendo violentá-la de alguma forma
e fica a pergunta:
aonde e que vamos parar com tamanha violência
e displicência das autoridades?
que vivem comendo os docinhos
e se lambuzando sob a sua austera indecência
se fazendo de lobo bonzinho
é o famoso lobo em pele de cordeiro
tentando enganá-la
mas pernas pra que te quero
com certeza sempre fechadas
contra a maldade alheia
de uma sociedade machista e engajada
na pior forma de violência, que é da moral
porque ninguém tem moral pra mais nada
só ela que queria andar livre pela estrada afora
sem medo e como quisesse
mas hoje em dia, não anda podendo
muito menos sair às ruas
que não dão em lugar algum
a menos que voce tenha certeza
que sua doçura a salvará do mundo cruel!!!
Onde está seu universo?
Evoluir é fluir no mar inimaginário da vida, sobrepondo toda ignorância que fica guardada na inconstância do ser...
Desfaz e faz conceitos
Construindo e desconstruindo preceitos para chegar onde se almeja...
O fim é o início de uma caminhada desafiadora, que volta e meia tropeças, escorregas, desmoronas, até cair.
Ressurge das cinzas e tornas a erguer-te, encerra os ciclos para que outros se reiniciem.
O universo está dentro de você; encontre-O.
Não te demores!
Te espero no mesmo lugar,
àquela hora em que o sol cai no mar.
Quando nossos olhos e nossas mãos se encontrarem,
saberemos que nosso Amor ainda vive no coração.
Não te demores!
É preciso, mais do que nunca,
reavivarmos a chama
e brindarmos ao que para sempre será,
em nosso existir, motivo e razão.
Não te demores!
Cika Parolin
NUM MAR 🌸
Num mar de despedidas
Folhas tristes à minha porta
Nos pássaros já feridos
Eu serei mais uma mulher
Que anda sem pressa da idade
Vou deitar fora o meu mau humor
Para não me ferir mais no próximo
Amanhecer que estaremos juntos
E quando a loucura chegar, se chegar
Que não me traga mais solidão
Vou deixar voar as minhas borboletas
Sem perder uma simples lágrima
Entre as palavras vazias
Onde darei grandes gargalhadas
Nas folhas perdidas no outono
Pois estaremos juntos quando amanhecer.
O mundo – vertigem ascendente
Queda, barreira, fundo do mar
Estrada de pedras, pesado portão
... dois leões
O mormaço petrificado
A porta fechada
Bater? A intenção derrete nos dedos
A esteira vazia no canto da sala
A televisão ligada – a viagem de amanhã
Eu não vou chegar.
Não há tempo, só mormaço.
Busque nas esquinas, nas praças;
Nas vastas cidades em um rio no mar.
No quarto vazio, num sonho bom que foi perdido ao acordar.
Busque no vento, na sinceridade falsa de uma amiga.
Busque na brisa boa ao abrir a janela à noite.
Busque no Google, busque em qualquer lugar!
Pois não encontrará palavras verdadeiras como as minhas,
Ser bom as vezes é defeito?
RENDAS 💘
Rendas brancas de cetim
Que trago vestida
Com amor
Neste meu jardim de mar
Cheia de alegria
Acenaram aos teus olhos
Fogo, paixão, faiscas
Amor de desejos
Na combinação de renda
Entre as lágrimas de felicidade
De beijos dados entre dentes
Entre línguas de desejos
Que correm do rio com amor
No sorriso das águas do mar
A renda de branca cor que trago
Em mim, é para ti, para nós.
Rosas, sonhos...
Flores, versos
Banhos,
Rios, mar !
Mar imenso
Água que me banha
Me toca leve.
Músicas no ar
Sons,
Paixão bate no peito
Olhar, lembra distante
Passado
Vejo no vento
Sinto
O ar que respiro traz teu cheiro
Gosto de mel
Tua boca na minha
Teu olhar no meu !
É tudo louco doido, maluquez...
Piração na mente
Frio
Quero apertos
Abraços seus.
Quero mais
Quero tudo: digo, peço !
17/06/2017
Pois corre em nossas veias, um rio que sabe sobreviver as tempestades e, quando desembocamos no mar da vida, sabemos vencer as mais violentas ondas...Somos rio, somos mar, mas, sabemos vencer todas as desditas, que por acaso aparecerem em nossas velejadas pela vida...
Marilina Baccarat no livro "Corre como um Rio"
Outras vidas
Cabelo ao vento
Tão linda minha gata na beira do mar
Como o verão (verão)
Bem vinda
Seus olhos loucos pra chorar
Marcas de batom pelo corpo
Sorriso da mina mais linda ao meu lado
Era tão perfeito
Antes de você eu vivia um sufoco
Eu era tão louco, é cê nem imagina
Que eu te desejo assim como a areia da praia se sente amada e deseja o mar
Ao passar do tempo eu paro o momento e bem de mansinho eu faço ele voltar
Pra te encontrar
Pra te encontrar
Ler e escrever poemas em seu corpo
Você é poesia, me tira do poço
Penso direto nós dois em uma ilha, você e a maresia me deixando louco
Vem me encontrar
Vem me encontrar
Vem me encontrar
Vem me encontrar
Corpo de mel
Boca de maçã
Olhos avelã
Sabor hortelã
Fã de Djavan
Me tirou de baixo
Mudou minha vida
Me fez dar um salto
E eu pulo tão alto
Que eu toco o céu
Embaixo dos lençóis
Fazia tão bom
Ouvindo o som
Do mar que nos faz
Querer sempre mais
Vai vem me dar um filho
Eu sou seu destino
Você é o meu carma
Vem de outras vidas
Se não viesse eu te buscava
Buscava, buscava
Então vem me encontrar
Ou vou te buscar
É, vem me encontrar
Ou vou te buscar
Vem me encontrar
Ou vou te buscar
Além- mar.
Mergulho dentro de mim e o mar é o meu referencial, aonde está meu tempo e na janela desse tempo tudo vem rápido em minha mente o passado ressurge do mar, quando fecho os olhos posso sentir em meu rosto o vento leve junto à brisa vinda do mar e você chegando como se estivesse escrito na linha do horizonte que você chegaria naquele dia sem hora marcada, como se soubesse que eu estaria ali a tua espera e eu sem saber que o tempo naquele dia traria você num barco de além-mar e que viveríamos uma bela história de amor que nos uniria para sempre. Então eu penso se foi o acaso ou obra do destino nos encontrar naquele dia no cais ou talvez o destino fizesse do tempo seu aliado e juntos promoveram nosso encontro por acaso e conspiraram com o cupido que flechou nossos corações nesse encontro de amor um amor que se eternizará além da janela do nosso tempo.
17/03/17/ Jalcy Dias
Sempre que olho o mar
Sempre que olho o mar
Sinto tristeza e alegria
Tristeza em saber que ele nos separa
E tudo que eu queria era poder te abraçar
Sentir o toque das tuas mãos
O pulsar do teu coração
O calor dos teus braços
Poder amar te ao sabor do vento
Aconchegar me junto ao teu peito
E despir meus sonhos em teus braços
Matar esse desejo absurdo
Do teu corpo me fartar
Arrancar de mim os mais ardentes gemidos
Em teus prolongados suspiros por mim desejados
Há! Meu amor como queria ter te ao meu lado
Fazer realidade o sonho eternizar cada momento
Por ti tornei me prisioneira do mar
Em meio a tristeza e a alegria
Ele é tão meu amigo
Ele traz para mim teu afago
Em teus versos que largas nas águas do Tejo
E teu contido desejo
Há! Meu amor esse mar
Tão belo e imenso que nos separa
Que causa tristeza é o mesmo que me traz tanta alegria
Ao entregar-me teus versos e teu carinho tua saudade e teus beijos
25/05/17/ Jalcy Dias
PASSOS NO MAR
Andei por entre os caminhos sombrios
E me perdi nas bifurcações
Lancei minha liberdade nas mãos do destino
Para tentar pôr fim às tortuosas saudades
Lembranças dos pensamentos perdidos
Onde nas águas da vida seguem boiando
Onde um dia em nosso mundo
Alegrias ao vento soltos batia em nosso rosto
Esperanças que nos afagam o coração
Em carinho aos oceanos
Na brisa dos meus enganos
Barco que deriva em dolorida mentira
Esfacela minhas devotas palavras
Que um dia teria dito
No abraço do mar choram
Lágrimas de amor
Em ondas de apelos
Por uma única gota de esperança
E de ti não apenas lembrança...
Entre o Frio
Interessante como os olhos através dos olhares eram.
E ao longe ao observar o mar o frio estava perto.
Interessante como a cor da pele eram.
Nasci para ser feliz na solidão.
Interessante como a escuridão dos cabelos eram.
Cada nota da canção tudo soando tão doce no coração.
Olhos de uma deusa que me mostra o paraíso.
Me encostei ali só para observar o mar.
Que dia frio na calada do dia, encosta e me abraça.
O vento me abraçava com os braços frios.
Poemas a voar ao recitar sobre o amor.
Velhas memorias de outrora, lembra-me uma garota.
Uma linda garota de vidas passadas.
E os raios a coroar seus lindos cabelos.
Linda, linda como uma girassol de nome, Carol.
Engrenagem do amor rotacionando sem parar.
E os pensamentos da alma era os mesmo.
Lembro que a amava, lembro que tinha amor.
Amor por aquela flor de girassol de nome, Carol.
Na presença do nada perdido pelo mundo.
Não esquecerei seu nome nem mesmo por um segundo.
Abraçado pelo frio e aquecido pela engrenagem do amor.
Lágrimas da natureza
O rio corre apressado pro mar,
sem se importar com os obstáculos,
muito menos com as impurezas
que lhe obrigam carregar.
O rio sempre escolhe,
ao contrário dos homens,
os caminhos mais simples,
ainda que mais longos.
Com paciência escava as rochas
por onde constrói passagens,
mas não ameaça o solo ou a areia
que não lhe oferecem resistência.
Se não fosse o homem
que expõe o solo,
que a chuva carrega
e assoreia seu leito,
não mudaria seu curso.
Teria as margens livres
para abrigar suas cheias,
e não chamariam catástrofes
as águas que, como as lágrimas,
os homens não contém no peito.
O rio corre apressado
como se temesse o homem,
e não soubesse que é infinita
a jornada que não termina no mar.
No seu destino deixa as impurezas,
se purifica no sal e esvanece ao sol,
para evaporar aos céus de onde despenca
como as lágrimas da natureza
que tenta, inutilmente, lavar a sujeira
que faz o homem em todo lugar.
Medo
É o que nos impeça
de atravessar o mar
da conquista com esperança.
É a rejeição fatal
que nos desmotiva de tentar de novo no ar,
O nosso percurso vital.
Enfim
O medo é o medo
de reconhecer com firmeza,
a nossa real identidade.
Sem vergonharedo
com muita clareza,
oriunda da divindade.
Para o desejar, criou - se o espaço.
O Laço, o nó do embaraço.
Para o bem querer, criou - se o mar.
Sóbrio, tênue à vagar.
Para o sonho, criou - se o ar.
Essência da vida, o mundo a cantar.
Para o carinho, criou - se o chão.
União dos sentidos, pousar da canção.
E para o amor, criou - se um alguém.
Misterioso, sereno, quando vem se dispersa, se move depressa, conversa.
Quando ama, não quer mais ninguém.
Tudo que há, mais do que um ato de amor, foi criado.
Criado, vibrante, brilhante, apaixonado.
Alumiar nosso caminho, o mar nós espera
Alceasse aos seus paradeiros, deixe que a luz lhe guie
É o vento lhe conduza pelas facilidades águas profanas
Mirar certo dos navegantes, alegria dos viajantes que voltam
Feixe intenso destacado, no luar de tormento se apegue nele
Luz do mundo aviso do senhor.
Ao alto mar, vogar sem seu encanto, esperando encontrar de volta o seu velho luminar
Mas mareante, não precisa se atribular existem luzes mais fortes que não podemos ver
Proteção a gente já possui, só deve se assegurar pelas correntezas que instrui
Roteiro de progressão sazonal, profundas encantos abissais beleza dos deuses em mitologias e civilizações
Para alguns apenas o lar, recinto da localização históricas, orla tortuosa o logo quero ver
Norte erguido entre as pedras, no caminho da serra do mar ermo horizonte estonteante
Vislumbra-se à primeira vista ao te encontra pela grandiosidade esqueleto ilustre, em que seu único amigo é o tempo
O que lhe pode derrubar sismo, hecatombes ou severidade excelsa
Muitos no seu lugar já caíram anuíram ao um poder maior, na lembrança que seu protetor e também seu destruidor
Amigo das mares, é dos olhos do luar a tenda e fria claridade que embaça pela distância
Ponto fugaz no meio do nada dos refúgio certo de seu encontro pelo nauta
Alma de antigos, campanário arquitetado com única finalidade de servi
Mais assim mesmo consegue apolínio provocar estupefatas os que lhe veem
Não é atoa, decalcado das mais variáveis formas pelos espaços da terra
Quem possa saber um dia com avanço da tecnologia seu uso se torna escasso
Mais que você sirva, como ímpio e galante descomunal função, ostentar com sua alvura, lume que incinerar em seu bojo, ainda daqueles de consistem da sua secundar.
Chega o brilho ofusco da manhã do sol, e com ele seu proposito deixa de existir, engano daqueles que acham, a chama nunca se apaga.
Cintilância
Clarão
Níveo
Embacie meus navegar.
Alumiar nosso caminho, o mar nós espera
Alceasse aos seus paradeiros, deixe que a luz lhe guie
É o vento lhe conduza pelas facilidades águas profanas
Mirar certo dos navegantes, alegria dos viajantes que voltam
Feixe intenso destacado, no luar de tormento se apegue nele
Luz do mundo aviso do senhor.
Ao alto mar, vogar sem seu encanto, esperando encontrar de volta o seu velho luminar
Mas mareante, não precisa se atribular existem luzes mais fortes que não podemos ver
Proteção a gente já possui, só deve se assegurar pelas correntezas que instrui
Roteiro de progressão sazonal, profundas encantos abissais beleza dos deuses em mitologias e civilizações
Para alguns apenas o lar, recinto da localização históricas, orla tortuosa o logo quero ver
Norte erguido entre as pedras, no caminho da serra do mar ermo horizonte estonteante
Vislumbra-se à primeira vista ao te encontra pela grandiosidade esqueleto ilustre, em que seu único amigo é o tempo
O que lhe pode derrubar sismo, hecatombes ou severidade excelsa
Muitos no seu lugar já caíram anuíram ao um poder maior, na lembrança que seu protetor e também seu destruidor
Amigo das mares, é dos olhos do luar a tenda e fria claridade que embaça pela distância
Ponto fugaz no meio do nada dos refúgio certo de seu encontro pelo nauta
Alma de antigos, campanário arquitetado com única finalidade de servi
Mais assim mesmo consegue apolínio provocar estupefatas os que lhe veem
Não é atoa, decalcado das mais variáveis formas pelos espaços da terra
Quem possa saber um dia com avanço da tecnologia seu uso se torna escasso
Mais que você sirva, como ímpio e galante descomunal função, ostentar com sua alvura, lume que incinerar em seu bojo, ainda daqueles de consistem da sua secundar.
Chega o brilho ofusco da manhã do sol, e com ele seu proposito deixa de existir, engano daqueles que acham, a chama nunca se apaga.
Cintilância
Clarão
Níveo
Embacie meus navegar.
Sei que é normal mas sentir a sensação da separação e surreal
Como um encontro com mar nós conhecemos e nadamos juntos as ondas de mãos dadas
Como num fluxo vertente a vida segue seu caminho, é os nossos foram desviados
Por algum motivo temos que em algum momento confrontar com os nossos medos
Ser diferente fazer algo que você não faria normalmente
Na sinceridade séria surpreender não só os demais, mas a si mesmo
Desvendar e conhecer seu coração primeiro até onde ele pode chegar, para depois em os confins alheios adentrar
Se você não se engradecer e sobrelevar não vai aparecer e por isso seus pequenos esforços em terra a esmorecer
Desculpa não precisa nesse momento sua franqueza foi não ser aquilo que realmente não é
Sua melhor verdade e seguir, encalços e até outras pessoas para atrapalhar sempre eis de existir
Mas depois que você perdeu, eu sei sim que é difícil continuar
Graças ao altíssimo o sol a de nascer mais uma vez para que assim possa encher a nossas esperanças
Tome sua consciência e siga as ondas da sua vida, suba para os seus sonhos sozinho ou com alguém
Mais não deixe de viver suas derrotas se tornam mais importantes que a vitória nessa hora
Anomalia caótica será deixar de seguir, siga seus passos sem olhar o que ficou e supere seu peito
Um dia uma mão do alto virar para ti resgatar, espante sua tristeza e de lado e jogue fora a solidão escondida nós seus olhos
Agradeça porque tudo que passou foi para algo melhor para o futuro
Não esquecendo que o presente enquanto durou foi bom, aprendi, chorei e ri
Felizes daqueles que um dia caíram para ser algo excelente quando for preciso
A angustia já passou vista-se e espalhe sua alegria que sobrou, não se esgote no frio lago da solidão que sobrou.
