Textos sobre infância que encantam todas as idades

Cerca de 1037 textos sobre infância que encantam todas as idades

Envelhecer
A infância é corredeira
É brincadeira
É doce de abobora com goiabada
Mãos suja no que aprender

A adolescência é descobrimento
Vontade de casamento
É sede de conhecimento

A vida adulta é endividamento
Na construção do futuro na
cria dos filhos

Já a velhice essa desgarrada
senhora que cai a toda hora
Não tem boa saúde, não
para de pé

Terceira idade, melhor idade
que nada, queria mesmo
era não envelhecer

Inserida por zenelsonsantos

►Ela Gostava de Ler

Paloma, uma garota bela que morava na mesma rua
Desde a infância, nunca tive coragem de chamá-la
Para brincar ou quem sabe para conversar
A campainha da casa dela nunca tive coragem de tocar
Pela janela eu ficava a admirar
Imaginando se algum dia eu poderia te abraçar
Sem malícia, amor juvenil e inocente
Como dizia aquele meu parente
"Isso passa, acredite"
E ainda assim, eu estava encantado
Enfeitiçado pela simplicidade daquele olhar
Tão profundo como o fundo do mar
E eu estava dessa maneira por ela
Que nenhuma brisa apagaria essa vela.

Mas como de costume o tempo passou
E esse tal amor foi-se tornando uma lembrança
Da minha época de criança
De quando não agia com ignorância
A imprudência era totalmente minha.

Ainda assim, eu a vi, morando novamente perto de mim
Especial, não apenas pela beleza facial
Não por algo tão superficial
Estou dizendo de modo intelectual
E pela janela eu conseguia vê-la no quintal
Com um short simples, uma camisa sem grife e tal
Lendo um livro aparentemente interessante
Na capa eu só conseguia perceber um viajante
E aquele devia ser o livro favorito de sua estante
Pela janela eu a pegava lendo-o a todo instante.

Eu já estava "crescido", tinha amadurecido
Mesmo que estivesse indeciso se conseguiria fazer aquilo
Fui até aquela janela, chamei pelo nome dela
E sim, ela atendeu ao meu chamado, no quintal apareceu
Fingindo não saber, perguntei se ela gostava de ler
Ela disse "Sim, por quê?"
Sem parar pra pensar, respondi "Escrevi isto, podes ver?"
Claro que o poema era sobre ela mesma
Fiquei preocupado dela criticar sobre o texto
Afinal eu a usei como referência
Tudo ocorreu no sexto dia do mês de fevereiro.

Eu havia me formado e me mudado por um tempo
Depois de alguns anos eu voltei ao meu templo
As lembranças guardadas pela janela, que se fechava com a força do vento
Mas parece que Paloma nunca se mudou
O meu medo foi dela ter encontrado um amor
Porém não recuei, e o poema eu lhe dei.

Ah, o destino, o acaso, uma tia dela sofreu um infarto
E por conta disso, sua mãe pediu para ela ir morar com a tia
Eu não poderia, de forma alguma, impedi-la
Mal sabia eu que nossas vidas seriam separadas naquele dia
Na última vez que eu a vi, ela estava saindo de casa, meio entristecida
Talvez pelo que ocorreu, não sei
A última vez que a vi eu estava a chorar
Hoje, na janela não consigo mais ficar
Pois terei a esperança que ela voltará
Quando ela se foi eu não consegui me controlar
Com os olhos a lacrimejar, entrei em meu quarto
E com a caneta, escrevi sobre a menina que fora minha dona
Adeus para sempre, Paloma.

Inserida por AteopPensador

Infância

Foi mágica da infância, da janela do meu quarto
não sabia assim tão bem , como era do outro lado.
Debruçada na janela, sempre sonhava um bocado
mas não sabia de nada, da vida do outro lado.

Tudo parecia tranquilo,
naquele meu imaginar,
pessoas boas felizes,
sempre vivia a sonhar.

A vida era dosada, luxo nem podia pensar
vestidos de seda, mamãe não podia me dar.
Sabia que existia, no meu inocente sonhar
só não podia tocar, muito menos usar.

Mas a vida era feliz,
eu conseguia sonhar,
os beijinhos da mamãe,
tudo podia amenizar.

Nada lá me faltava, tinha onde brincar
rua branca e macia, com areia para pisar.
Campinho de futebol, em frente meu lar
um lugar interessante, pra poder brincar.

Era linda,
minha terra,
meu cantinho,
meu lugar.

Um rio maravilhoso, onde eu podia nadar
com árvores frondosas, uma beleza de lugar.
Com margens enfeitadas, o rio sorria pra mim
eu com os pés na chão, ficava mais um "poquim".

Mas um “poquim” mamãe!
Eu sempre falava assim,
e acabava mergulhando,
banhando mais um "poquim".

A noite era alegria, a vizinhança à conversar
a meninada reunida, pular, brincar, gritar!
De repente aquela música, era do cinema
indicava que era hora, do filme começar.

As horas iam passando,
o povo ali conversando,
a meninada brincando,
e minha vida mudando.

Era menina morena, com pés no chão eu corria
simples assim era feliz, desse jeito eu crescia.
Cabelos negros ao vento, minha infância vivia
crescendo ficando mocinha, eu nem percebia.

Da vida da janela
à rua que eu conhecia,
brincando e sonhando,
eu mudava como a lua.

Saudades da terrinha, onde pude sonhar
de pessoas amigas, com quem pude partilhar.
Dos amigos de infância, das pessoas do lugar
do cheiro de terra molhada, era marca do lugar.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Gosto de infância

E fazia do meu quintal
o meu reino encantado
E do meu pé de mangas,
o meu castelo alado.

Cada galho, era um aposento
cheio de personagens...
Num agrupamento
que se apresentavam um a um para mim.

No meu castelo eram realizados lindos bailes
Com direito a príncipes e reis,
pricesas e rainhas...
Dançando em plena harmonia.

Não existia nenhuma desavença
Acredite, ninguém queria correr o risco
de conhecer o calabouço
e se deparar com alguma doença...

Ficava horas me divertindo
com a realeza...
Até ser despertada
pelos gritos da rainha mãe
Me chamando para ir comprar o pão.

Eita mundo fantástico!
Mundo de criança. Mundo da imaginação...

Inserida por FrancyAndrade

⁠Havia uma nuvem pintada
Numa parede da minha infância
Eu olhava pra tela e pensava
Que nuvens pintadas não chovem
Não se movem com o vento
Não matam a sede e nem fazem crescer as flores
Passa o tempo, isso arrepia!
As pessoas partem noutras nuvens frias
E as imagens que trazemos
Vivem à margem dessa nossa realidade
Mas, como eu disse, o tempo passa
Enquanto isso, nós passamos juntos
Apesar de juntos, sós
As nuvens de verdade, elas choveram todas
Num ciclo eternamente interminável
O mar arrebenta
Mas aquela velha amiga nuvenzinha
Ainda ostenta a mesma idade
Meu Deus, se ela me visse agora
Talvez fosse a vez dela, então, se perguntar
Por que é mesmo que as pessoas choram
Por que o tempo não demora um pouco mais
Mas, cada coisa tem o seu lugar
no espaço e no tempo
Hoje, logo cedo, os dois sairam pra brincar
Lembrança guardada
Se meus braços te alcançassem
Se hoje meus olhos te vissem
Como a vejo em meus olhares
Hoje eu te diria, minha amiga nuvem
Que é bem pouca a diferença
Nessa dimensão, cá onde estou
O tempo lento passa mais depressa
Chego mesmo a ter a impressão
Que ele, cruel, nos atravessa
Enquanto isso, você
No perene silêncio do seu céu de nuvem pintada
Atravessou comigo um universo e a vida
Choveu nos meus dias
Regou sim, muitas flores
Em cada poesia que eu lia, era ela
Soprando, nos ventos que as moviam
E foram muitas as sedes saciadas
Sim, de alguma maneira e apesar da distância
Também veio junta
Desde aquela vez, na infância
Pois não há nada na vida
Cuja função seja nada.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠O cheiro de chuva com seus artifícios
Imagens de infância
Sinetes, avisos: é preciso viver
Como vivem as luzes assim
Luzindo nos aços
Você indo lá fora pra olhar
O lugar onde tantos olhares
Cederam a vez a espaços vazios
Que deixamos ficar sem abrigo
O inimigo imaginário
A força da imaginação
O ponteiro, o vento, o calendário
O céu, que não tinha esse azul
Não era assim
Chega a ser engraçado
Mas não era assim
Tantos passos
Se forçar a vista, dá pra ver o fim da estrada
O cheiro da chuva
Um meio sorriso
A primavera que não veio
É preciso viver
Como vivem as luzes
Mais nada.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠ o tempo cruel me levou a infância querida
a vida que era tão simples
que o tempo parecia não existir
o tempo me roubou a fase mais feliz e apaixonada
a minha juventude despreocupada tudo era emoção amores e muita imaginação
uma energia que nunca acabaria
mas a maturidade trouxe a experiência
e cuidados junto com a paciência
era a velhice cansada
que se acomodava parada observando o tempo passar
por fim o tempo cruel me levou a vida

Inserida por marcio_henrique_melo



A infância é mais que uma fase, é um estado de espírito caracterizado pela inocência. É ela que coloca magia na vida das crianças. Além de fazer com que pulem etapas e cheguem mais rápido a uma fase para a qual não estão preparadas fisiológica e emocionalmente, privar-lhes do direito à infância, é roubar-lhes o encanto da vida.

Inserida por ednafrigato

⁠A infância é a melhor fase que tem. Quando você é criança, a única coisa que a gente se preocupa é brincar, medo de apanhar por fazer algo errado, seus brinquedos e a hora que você chega da escola para brincar, se seus pais vão deixar você brincar com o(a) amiguinho(a) ou se ele(a) pode dormir na sua casa e se a mãe dele(a) vai deixar. A infância é uma fase curta, mas maravilhosa-tirando alguns problemas e traumas que algumas crianças passam-.
Quando você cresce tudo muda, sua preocupação não é mais com seus brinquedos, mas com o que você vai fazer da vida, sua aparência física, se vão gostar de você ou não, trabalho, futuro e muito mais.
Você tem medo de não ser alguém, quando você é criança, dizemos que queremos ser várias coisas, mas não sabíamos o trabalho que da para conseguir aquela profissão e que teríamos medo de não ser capaz. A única coisa igual na infância e quando você cresce, é que você é a mesma pessoa, o que muda é o seu amadurecimento e as experiências que você passa.
O que nós temos que fazer é amar o nosso eu criança, pois assim você olha para trás e pensa: "o que eu estou fazendo com você?". As vezes a gente não se torna aquilo que sonhamos tanto na infância, porque nosso pensamento muda ao passar do tempo. Então nunca devemos deixar nossa criança interior morrer.

Inserida por VilmaraBenenotNunes

⁠Depressão

Essa perda, ausência de algo lá na infância
Essa tristeza intensa, levaria vários dias sem alimentar
Sem vontade para nada
Jogado na cama no chão na imensa lágrimas e dor
De tanto dias sem alimentar, chegou ao extremo
Não tinha forças para levanta do chão
Foi internado nas esperanças de dias melhores.
Procurou ajuda e buscou solidez.

Inserida por kaike_machado_1

⁠A memória de infância
estradeira ainda recorda
que em algumas paradas
o troco ou as lembrancinhas
eram pequenos cristais,
A memória de um pouco
mais de três décadas atrás
onde o país ingênuo decolava
rumo a um futuro brilhante,
Só sei que nada em mim
essa e outras memórias
consideradas distantes,
O importante é pensar
o quê todos nós podemos
fazer daqui para frente
porque tudo na vida
só depende mesmo é da gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Amor Próprio

Em um mundo ideal, todos aprenderíamos na infância a amarmos a nós mesmos. Cresceriamos seguros do nosso valor e merecimento que, espalhando amor aonde quer que fossemos, deixando nossa luz brilhar.

Se não aprendemos o amor próprio na juventude, ainda há esperança.

A luz do amor está sempre em nós, não importa quão fria esteja a chama.

Ele está sempre presente, esperando uma fagulha que o inflame, esperando que o coração desperte e nos leve de volta para a primeira lembrança de ser a força da vida dentro de um lugar escuro esperando para nascer - esperando para ver a luz.

Bell Hooks em seu livro: "Tudo sobre o amor - Novas perspectivas".

Inserida por perolas

RETROSPECTATIVA (Escrito na pandemia, ainda atual)


Intolerância, distorção, infância...
Lançamento, cancelamento, entretenimento...
Opinião, censura, ignorância...


Globalização, privilégio, poder...
Cassação, corrupção, vacina...
Copiar, colar, saber...
Neutralidade, menino, menina...


Pólvora, gatilho, pavio...
Bombardeio, transmissão, sem fio...


Homo, hétero, gênio...


Inocente, culpado, refutado...
Esquerda, direita, centrado...
Protestando, em silêncio, errado!
Pensado, falado, calado...
Errado, errado, cancelado!


Cristiane de Assis

Inserida por CrisesdaCris

Madrigal — Amor que nasceu em nossa infância


Amor que nasceu em nossa infância,
sob o olhar da manhã e o vento manso,
cresceu contigo em doce formosura,
foi flor do tempo e do meu sonho em transe.


Recordo o riso teu, tão tenro e leve,
que ao coração segredos desvelava;
e o sol, que em teu cabelo se deteve,
parece ainda o mesmo que dourava.


Ah, se pudesses ver, amor, o quanto
em mim persiste o lume da lembrança,
saberias que é eterno o doce encanto
do amor que nasceu em nossa infância.

Inserida por terreza_lima

Comentam que a saudade não tem idade —
mas, afinal, de qual idade falam?
Da infância que ficou perdida no ontem-menino,
ou do hoje, que se esconde em silencioso desapego
no velho sonhador?


Dizem ainda que recordar é viver...
Mas viver o quê,
se as memórias do passado já não exalam
a alegria que um dia tiveram,
e o presente apenas as contempla em silêncio —
sem resposta de felicidade,
que nasceu e morreu noutra época.

Inserida por Raimundo1973

Roubaram minha infância com mentiras, enganos, ilusões,
escravizaram meu mundo, deixando-o em desilusões.
Hoje, nada restou, só a continuidade do mesmo ciclo,
um sistema podre, repetitivo, envolto em um véu de brilho artificial.
O mundo não mudou, o sistema insiste em sua prisão real camuflado em beleza morta,
e o povo, manchado, mergulha no pântano da decomposição.

Inserida por Raimundo1973

⁠Sonho
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Um sonho de menino;
Um sonho de criança;
A lembrança de uma infância,
Que o tempo e a distância levaram,
Me deixando com esperanças.

De carona com a saudade,
Lá vou eu fazendo arte,
Arte de voar e sonhar
Arte de fazer acontecer
Arte de inspirar e escrever.

Em minha inocência de criança,
Imito pássaros e borboletas,
Imito albatrozes e helicópteros,
E vou filmando a mãe natureza.

Com minhas asas velozes,
Chego onde eu quiser,
Vôo alto, vôo baixo,
Vôo até onde Deus quizer.

As vezes não sei de nada,
Ao mesmo tempo tudo eu sei,
O céu é meu limite.
E é nele que realizo tudo que sonhei

Na carona dessas asas,
Dou sentido brilhantes a ilusão,
Faço manobras no céu estrelado,
Dou de cara com o luar prateado,
Nas galáxias e constelações.

Nessa carona,
Ouvi dizer que voar é imaginar,
Que sonhar é viver.
Então acordo para ver
Se dormindo estou, pois nisso não quero crer.

Em minhas asas,
Chego ali e chego lá,
Volto cá e torno a sonhar.
Pois sonhando eu vôo alto
E deste sonho não quero acordar.

Recolho minhas asas
Dou uma pausa para o lanchinho,
Deito na rede e me embalo com os passarinhos,
De repente lá estou eu,
Decolando novamente.

Nessa carona,
Sigo sem destino..
Como criança sonhadora,
Nessa carona fiz minha parte.

Com dom de Poeta que temos
Sem pedirmos licenças,
Nesse dueto versejamos,
Junto escrevemos
Junto,
Voamos....




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7


A peneira da seletividade não começa na infância, afinal lá temos a inocente mania de achar que família são todos que tem o mesmo sangue que a gente.
A vida adulta chega e com ela também chega o que a Bíblia chama de dia mal. E não queiram saber como esse dia dói, penso que a Ciência jamais explicará o que sente aquele que o vivenciou. Um vazio que nem a vasta imensidão das coisas criadas conseguiria preencher, uma dor que nem o mais eficaz dos remédios poderia resolver.
Nesse momento a consanguinidade se torna tão ínfima que uma mágica acontece, os lindos laços vermelhos da infância, representados pelo sangue, se transformam em laços brancos, representados pelo Espírito. Afinal aonde o sangue não se faz presente, o espírito não se faz ausente.

Inserida por pamellarodriiguess

⁠SAUDADE TEM NOME

Se chama infância
Bolo de milho assando
Naquela cozinha grande
Cheiro de café coando.

Fogo aceso crepitando
A espera do leite vindo do curral
Frutas frescas arruma a mesa
Colhidas ali no quintal.

E tudo se chama saudade
Ainda sinto dentro de mim
Aquele delicioso sabor
Saindo do forno quentinho
Bolo puba e de aipim.

Autora- Irá Rodrigues

Inserida por Irarodrigues

⁠GENTE GRANDE

Em minha velha infância eu queria ser gente grande
Quando eu tinha tempo para olhar o céu
Quando ficava de bem com o amiguinho entrelaçando os dedos
Quando dormia cedo para chegar logo o dia seguinte
No tempo em que as águas da chuva levavam meus barquinhos de papel
No tempo em que subir em árvores era tão normal quanto um sorriso ao comer chocolate
Mal sabia eu...
Naquela época é que eu era grande.

Inserida por ElisBarroso

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