Textos sobre Falsidade

Cerca de 586 textos sobre Falsidade

⁠Não é a quantidade, é a qualidade…

A solidão, muitas vezes temida, é na verdade um refúgio para aqueles que se recusam a habitar o teatro das aparências. Não faço questão de moldar-me ao agrado alheio nem de ceder espaço a máscaras que fingem afeição, enquanto ocultam intenções vazias. Vivemos em um mundo onde o brilho das palavras é frequentemente maior que sua substância, e onde o preço de tudo é calculado com precisão, mas o valor das coisas — e das pessoas — se perdeu em meio ao ruído. É um cenário em que a falsidade veste trajes elegantes, mas não consegue disfarçar o vazio de um coração desprovido de sinceridade.

Prefiro a companhia do silêncio ao convívio com vozes que não ecoam verdade. Quem valoriza a própria essência sabe que nem todas as presenças são bênçãos; algumas são pesos que nos arrastam para um chão de ilusões e desgostos. Há momentos em que a distância não é apenas uma escolha, mas uma necessidade vital. Cada passo solitário, quando guiado pela autenticidade, é mais digno do que mil passos acompanhados por sombras que disfarçam intenções. E se o preço da minha verdade é a solidão, pago-o sem hesitação, pois a minha verdade é o único chão firme no qual posso caminhar.

Já dividi momentos, confidências e risos com pessoas que hoje são apenas lembranças distantes. Não guardo ressentimento; guardo aprendizado. Há lugares que já ocupei, mas que hoje não mais me pertencem, pois o tempo, esse escultor implacável, molda nossas prioridades e nos ensina a deixar para trás o que não nos alimenta. Carregar o peso do passado é recusar o espaço que o novo necessita para florescer. E há uma liberdade sublime em soltar aquilo que nos faz mal, em abrir mão do que nos desgasta, em dizer adeus ao que não nos respeita.

Cada despedida é uma porta que se fecha e, ao mesmo tempo, um portal para dentro de nós mesmos. A ausência do outro nos ensina a presença de quem realmente somos. É nessa solitude que encontramos a clareza necessária para discernir o que importa e o que é supérfluo, o que edifica e o que consome. A estrada da autenticidade pode ser solitária, mas é nela que o espírito encontra paz. Que o mundo siga amontoando falsidades; eu escolho caminhar leve, fiel ao que pulsa dentro de mim. Porque, no fim das contas, não é a quantidade de pessoas ao nosso redor que importa, mas a qualidade daquilo que carregamos na alma.

Inserida por mauriciojr

⁠Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se...

Há na humanidade uma espécie peculiar de fragilidade disfarçada de força, indivíduos que, em sua incapacidade de criar, buscam parasitar o que outros constroem. Como aves de rapina desprovidas de garras ou presas, não enfrentam, não lutam, não se lançam ao risco de conquistar por mérito próprio. Em vez disso, rondam incansavelmente aqueles que brilham, aguardando o momento oportuno para se alimentar das migalhas de sua queda. São almas que não possuem voo próprio, mas que se movem em círculos, orbitando o talento alheio, como satélites de uma luz que não lhes pertence.

Essas pessoas habitam uma existência marcada por um vazio silencioso, um abismo interno que as impede de enxergar sua própria essência. A inveja as consome, mas não a inveja do ódio estridente; é uma inveja sutil, quase patética, que se expressa na bajulação, na falsidade, no sorriso forçado que tenta disfarçar a vergonha de sua própria insuficiência. Vivem da energia dos outros, como parasitas emocionais, e suas vidas se tornam uma farsa contínua, uma peça teatral onde o ego é o protagonista e a autenticidade, o grande ausente.

No fundo, são dignas de compaixão, mas não de piedade. A compaixão verdadeira exige distância, exige a força de compreender que o vazio que carregam é um reflexo de suas escolhas e de sua recusa em enfrentar a si mesmas. Como bem dizem as escrituras, devemos amar até mesmo aqueles que nos desejam o mal, pois o amor é o único antídoto contra as trevas que habitam o coração humano. Contudo, amar não significa compactuar. É necessário manter-se firme, ser luz sem permitir que essa luz seja sugada por quem não sabe, ou não quer, resplandecer por conta própria.

Essas pessoas são movidas por um ego frágil e inflado, uma máscara que esconde a profunda insatisfação consigo mesmas. Elas gritam para serem ouvidas, não porque têm algo a dizer, mas porque têm medo do silêncio que revelaria sua insignificância. São frágeis, não no sentido de merecerem cuidado, mas no sentido de que sua fragilidade as torna perigosas. Não sabem construir, mas sabem destruir; não sabem criar, mas sabem roubar; não sabem brilhar, mas sabem apagar.

E, ainda assim, o que fazer além de seguir no caminho do bem? Não é nossa tarefa julgá-las, tampouco é nossa obrigação salvá-las. Devemos manter o foco em nossa própria jornada, protegendo nossa luz, fortalecendo nossas raízes, e permitindo que a verdade, como um rio, flua de forma natural. Pois a verdade é implacável: aqueles que vivem da farsa cedo ou tarde serão engolidos por ela. E quando isso acontecer, não haverá nada, nem ninguém, para sustentar o castelo de cartas que construíram. Restará apenas o vazio que sempre esteve lá, esperando para consumi-los.

No fim, a queda dessas pessoas é inevitável, não porque alguém a deseje, mas porque é a consequência natural de uma vida construída sobre ilusão e sombra. Que elas encontrem, nesse momento, a coragem que lhes faltou para olhar para dentro. Que o vazio, ao invés de as destruir, as ensine. E que, enquanto isso, nós sigamos sendo luz, não para elas, mas para o mundo. Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se.

Inserida por mauriciojr

Ter um culpado…

Colocaram fogo no restaurante comigo ainda lá dentro. As chamas lambiam as paredes como línguas de uma ira que nunca foi minha, mas, de alguma forma, sempre me escolheu como alvo. O calor não me assustou. Pelo contrário, senti uma espécie de familiaridade com ele. Eu, que vivi tantos incêndios na alma, agora era apenas mais uma peça no cardápio do caos.

Enquanto o teto ruía e o ar se tornava pesado, percebi: não valia a pena gritar. Quem acendeu o fósforo já havia saído pela porta da frente, talvez assobiando uma melodia de inocência fingida. E quem passava pela calçada, ao ver as labaredas, não pensava em salvar quem estava dentro. Pensava apenas no espetáculo da destruição. Porque é isso que as pessoas fazem, não é? Elas assistem.

Então eu olhei ao redor. Louças estilhaçadas. Mesas tombadas. Cortinas em chamas. E, pela primeira vez, senti uma espécie de alívio. Uma certeza incômoda, mas libertadora: se é pra me chamarem de culpado, talvez eu devesse ser. Não me restava mais nada pra salvar — nem o restaurante, nem a mim. Peguei o que sobrou de força, virei o gás no máximo e, com um fósforo que achei no bolso, devolvi o favor. Explodi aquele lugar como quem assina um bilhete de adeus: com firmeza, sem remorso, mas com estilo.

Saí pela porta de trás, enquanto os destroços ainda voavam pelo ar. A fumaça subia, preta como os julgamentos que viriam. E eu sabia que viriam, claro. Sempre vêm. “Por que você fez isso?”, perguntariam. “Por que não tentou apagar o fogo? Por que não pediu ajuda?” Ah, os paladinos da moralidade, tão rápidos em condenar e tão lentos em entender. Mas eu não queria me explicar. Explicações são como água despejada sobre um incêndio: às vezes apagam, mas quase sempre só espalham mais fumaça.

Ser o vilão era mais fácil. Mais honesto. Assumir o papel de quem destrói é menos exaustivo do que tentar convencer o mundo de que você foi destruído. Porque, no final das contas, ninguém realmente escuta. Eles só querem um culpado. E, se é pra ser apontado de qualquer jeito, que seja com a dignidade de quem escolhe o próprio destino.

Não estamos falando de restaurante. Nunca estivemos.

Inserida por mauriciojr

⁠Os arquitetos do vazio…

Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.

No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.

Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.

Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.

Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.

O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.

A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.

Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.

Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.

Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.

Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.

Inserida por mauriciojr

⁠Tenha muito cuidado ou evite criar expectativas sobre gratidão com pessoas que se dizem vítimas e sofredoras, que precisam apenas de uma oportunidade.
Essas pessoas demonstrarão quem de fato são, somente quando já tiverem conquistado tudo que desejavam e quando você não será mais útil para o plano.
É nesse momento que você vai realmente descobrir quem era aquele que um dia bateu na sua porta...

Inserida por SergioJunior79

Na máscara da mentira,
A verdade se perde.
Os laços se desintegram,
E a confiança se dissolve como neve ao sol.

É na sinceridade que reside a força,
No olhar honesto que se encontra a luz.
Pois onde há transparência, floresce a confiança,
E os corações se aquecem com o fogo da bondade.

Inserida por SamuelRanner

⁠Faces caídas
No palco frio da hipocrisia,
amizades nascem sem raiz,
crescem à sombra da cortesia,
mas morrem sempre por um triz.
Sorrisos largos, gestos belos,
promessas feitas sem calor,
olhares falsos, frios, amarelos,
vestidos todos de impostor.
Enquanto a cena se desenrola,
fingem afeto, juram ser leais,
mas basta a queda da coroa,
e os rostos mostram seus sinais.
E quando enfim saio de cena,
o brilho some, não há mais voz,
a falsa amizade se condena,
só resta o eco do vácuo atroz.
Tantos anos, tantas trilhas,
e ainda assim não compreendi,
como há almas tão vazias,
que somem quando já não há o que fingir.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Fui distraída no meu melhor momento para passar por várias humilhações por meio de uma pessoa que eu já tinha tirado da minha vida e burra fui dar mais uma oportunidade para ele mostrar que não presta.
Ele me iludiu brincando com os meus sonhos.
Mas a maior culpada fui eu.
Agora espero ter aprendido.
Não serve mais nem como amigo.
Coisa que nunca foi.
Nunca será.
Assim como Judas jurou, beijou o pé e falou de amor.
Depois, traiu, mentiu e me fez chegar as vias de fato.
Me denunciou por não ser hipócrita.
E no mesmo dia, voltou a bater na minha porta!

Inserida por Starisy2

Cadê o seu "Amigo (a)" ?

⁠A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. Em meio a tantos encontros, há pessoas mal-intencionadas que desejam apenas o seu fracasso, escondem-se atrás de máscaras, fingem ser amigos e somem quando você mais precisa.

Quando você tem dinheiro, “amigos” aparecem de todos os lados. Mas, quando enfrenta dificuldades, problemas ou precisa de uma mão, eles desaparecem como se nunca tivessem existido. E o pior: depois de muito tempo sem sequer perguntar se você está bem, reaparecem — apenas para pedir um favor.

Quem age assim jamais vai longe. Podem até usar outros como degrau, mas viverão patinando, presos à própria mediocridade.

Ajudar quando tudo está bem é fácil. Mas ser amigo de verdade vai muito além: é apoiar, aconselhar, celebrar suas vitórias, suportar a sua felicidade e, acima de tudo, não trair sua confiança.

Não se engane: energias negativas também vêm disfarçadas de amizade. Encontrar alguém que genuinamente se alegra com sua felicidade, que torce pelos seus sonhos, é raro e precioso.

Se aquele que você chama de amigo não te incentiva, coloca barreiras na sua alegria sob a desculpa de “querer seu bem”, sente inveja do seu sucesso, te diminui e depois oferece elogios vazios — ele pode ser qualquer coisa, menos seu amigo.

Cuidado. Abra os olhos. Muitas vezes quem mais sorri ao seu lado é quem mais deseja te ver cair.

Inserida por DhelsonPassos

Eu li as suas palavras
E sei que você se esvaeceu
É estranho, pois não choro
E muito menos me doeu.
Nunca me veio à cabeça
Que você fosse encenar até esse ponto;
Que bela peça de drama!
Parabéns pelo seu esforço.
Você já sabia - há muito tempo
Que a gente iria perecer
Porque um homem precisa daquele amor
Para sobreviver.
Eu até teria ido à praça
Íamos terminar de qualquer jeito
Vamos… não vá me culpar
Ela chegou antes em minha casa
E pediu para - na cama - amar.
Eu devia pegar de volta
As rosas que havia te dado
Ou talvez pegar emprestado
As flores de seu túmulo lapidado?
Nunca tive sentimentos por você
Foi tudo um simples querer
Nem me importava com o que você sentia
Estava bom só por te ter.
Só me faltou humanidade
Para te falar tudo isso
Antes de você morrer…
Queimo sua carta agora
Tola garota…
Arrependimentos não irei ter.

Inserida por PoetAtual

Conheci certa vez numa conversa informal
Uma pessoa que estava, bem longe de ser natural
Podia ser profissão ou o cargo que ocupava
Arrogância no falar, e no trono sentada pensava.

Mas as noites ao surgirem,
Revelava sentimento profundo,
Onde a tal superioridade,
Só existia em seu pequeno mundo.

Pode até, refazer seu externo,
Vestida com roupas de linho.
Só aquilo que eles enxergavam,
Era um ser vazio e sozinho.

Essa satisfação momentânea,
Alterou sua vida num instante.
Transformou sua família, seus filhos,
Em singelos seres arrogantes.

E o sonho de um castelo construído,
Vai caindo por terra e por mar.
As pessoas que um dia seguiram-na,
Devem agora te rejeitar.

Como as ondas aumentam no raso,
Raso mundo te deu ilusão,
A altura que pensastes ter,
É um abismo do seu coração.

Inserida por rafaeloleme

A boa reputação é o uma coisa que passamos a vida para construir.
Depois ela é resumida e colocada na lápide da sepultura.
Reputação serve para que as pessoas tenham palavras nos discursos fúnebres.
Então, se reputação é uma coisa que servem para as lápides e discursos fúnebres, ela é para mortos e mortos não veem nem ouvem, então para que tanta preocupação com a reputação? Quero é viver.

Inserida por Jerclay

Mais um dia começa, é hora de abrir a porta de casa.
Mas antes, respira fundo, arma o sorriso e vamos nós vivermos a vida hipócrita, onde temos que esconder a dor e mostrar que somos perfeitos.
Vamos mais um dia viver o teatro da vida, dando bom dia ao chato da esquina, que nos olha passando.
Sorrir para o vizinho bisbilhoteiro.
Ser gentil com o menino sapeca que não para de pregar peças.
Sentar a mesa de forma educada, comer comida saudável, embora intragável.
Falar correto, formal, sem gíria e sem palavrões.
Beber pouco e de forma social, mesmo tendo vontade de se embriagar.
Ir a igreja mesmo tendo aversão a liturgia de tudo o que acontece ali.
Ser cidadão que trabalha para pagar impostos orgulhosamente.
Construir boa reputação e segurar ela até mesmo depois que ela já cair.
Colocar uma máscara; vestir capa de herói e fingir que é perfeição.
Quando na verdade, existem apenas dois tipos de pessoas, em relação a perfeição: As que não conseguem ser perfeitas e as que fingem muito bem.
Então, vamos lá voltar para casa e colocar a cabeça no travesseiro, e saber que mais um dia se foi e tudo foi feito conforme a regra da sociedade hipócrita, que sabe que tudo é imperfeito, inclusive o papel de perfeição, que nos obrigaram a fazer todos os dias. Viva a hipocrisia do ser perfeito!

Inserida por Jerclay

Seca, a figueira supunha que em data alguma viriam lhe visitar.
Nem era a estação de seus frutos.
Como arbusto, orgulhava-se ao vento por suas madeixas.
Um galileu faminto moveu-se até ela;
inquiriu-lhe dos frutos.
Sorriu matreira, se esquivou e silenciosa manteve-se.
No âmago, a fome não o deteve.
Saiu-lhe em palavras lançadas ao vento.
Cobriu suas folhas, desceu pelos ramos,
percorreu até o solo, achando suas raízes.
Raízes são a boca das plantas.
Ali, pôde o misterioso homem devolver-lhe a fome.
Ele segue; e ela, seca, testemunha o mal que é fingir-se alimento diante da fome de alguém.

Inserida por brunoescritor

►Remédio

Não sei por quê
Não sei dizer o motivo
Me desculpe aparecer
Estou pensativo, abatido
Refleti enquanto caminhava
E, acabei não encontrando,
A resposta que eu procurava
Pensei que conseguiria pensar melhor,
Se eu saísse um pouco de casa
Falhei miseravelmente
Perambulei, solitário,
Só com os meus pobres pensamentos.

Me diga e irei embora
Me fale e te deixarei em paz
Só quero calar a tristeza,
Que em meus ouvidos sopra
Ela me incomoda, não aguento mais
Eu construí meus conceitos, minhas crenças
Mas, pareço ter feito uma curva intensa
Acabei atropelando certas advertências
Pelo descuido fui ensinado pela gentileza
Agora sofro, me vejo cada vez mais no abandono
Às vezes penso que seria melhor se eu estivesse morto
Não sei, por isso vim até aqui, buscar um remédio
Antes que eu acabe sobrecarregando o meu cérebro
Preciso saber se estou certo em ser um alguém sincero
Pois, ao meu redor, acabo me sentindo um inseto.

Eu ajudei quem tocou minha campainha
Eu acabei me tornando mais que uma simples companhia
Eu apoiei quem eu adorava, quem eu estava apaixonado
Mas, me diga, por quê fui desprezado?
Por quê fui deixado de lado? Reciclado?
Meu coração alcançou um estado irrecuperável
De tantas vezes que fora enganado, ele se tornou frágil
Eu confiei em todos, me magoei, me doei aos poucos
E, como no fim da tempestade, sobrou cacos
Pedaços borrados do meu eterno e dolorido fardo
Ainda cheguei a acreditar, tolamente, em um mundo encantado,
Onde todos se apoiavam, onde todos eram civilizados
Não canibais, individuais, egoístas, falsos.

Perdido, é como me sinto, incerto do caminho
Levando pela estrada o meu peito vazio
Até parece que o céu chorou comigo
Veja, estou todo encharcado, estou com frio
Mas, nada se assemelha a solidão que sinto
Quero saber se devo continuar ajudando,
Aqueles que não me perguntam como estou
Pois, continuo me magoando, o que faço, senhor?
Fé eu não tenho, a esperança eu estou perdendo
Não sei se as minhas ações pagaram o céu, ou o inferno
Mas, de todo o resto, sei que sou honesto,
Sou humilde, alegre, singelo
Então, devo continuar agindo assim?
Mesmo que isso signifique o meu fim?

Inserida por AteopPensador

Existem dois tipos de pernilongo.
Os que chegam de mansinho sem fazer barulho e sem que você perceba elem chupam seu sangue.
Já existe o barulhento que chega fazendo algazarra, para esses estamos atentos e tentamos afugenta-los, porém com o cansaço somos levados a ceder e eles que descaradamente chupam nosso sangue.

Inserida por daniel_alves_pena

A farsa

A mentira é inimiga da verdade,
Se camufla entre os lábios,
Se esconde na maquiagem,
Quando descoberta,
Não foge e não enfrenta,
Se prepara para uma nova
Versão de mentira.

Mentira as vezes é mentirinha,
Mas a essência é a mesma,
Esconde coisas,
E quando descoberta,
Gera enorme surpresa.

A mentira corroe por dentro,
Não quem é enganado,
Mas aquele que comete,
Parece ser atormentado,
Não se manda,
E sempre obedece.

A mentira em certo momento,
Cria laço, envolvimento,
E se torna companheira,
Visita hospitaleira,
Dominando assim, o ser.

A mentira e a pessoa,
Que amizade duradoura!
Não se sabe quem é quem,
Num confuso vai e vêm,

A mentira é inimiga da verdade,
A pessoa é mentira,
Sua pose,
Sua alegria,
Seu sorriso todo dia,
Numa vida de agonia.

A mentira é inimiga da verdade,
A mentira é segura,
Se aproveita da lisura,
Que perdida assim partiu,
E a pessoa assim sozinha,
Bate papo com a vizinha,

A mentira é inimiga da verdade,
Moldando assim a capa,
Por dentro apenas casca,
Por fora a carapaça,
Vivendo uma grande farsa.

Inserida por rafaeloleme

Abre a boca demais...
Faz intriga,
Faz fofoca...
Picuinha...
Provoca....
Dá uma mãozinha pro diabo e depois lamenta que ele se levantou!
Vai enteder!🙄
👉🏼Pedro nos admoestou a "sermos sóbrios, vigilantes, porque o nosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, anda em nosso derredor, buscando a quem possa devorar." (I Pe. 5:8)

Inserida por ana_nogueira

Não vale a pena viver envolto à pessoas que reagem mal quando você conquista alguma coisa. Se parar e observar atentamente verá quem realmente quer o seu bem e quem apenas quer especular sua vida.
Pessoas negativas sugam sua energia, por isso busque ser seletivo quanto às pessoas que fazem parte do seu convívio diário, procure ter ao seu lado somente aquele que você realmente confia.
Qualidade sempre foi melhor que quantidade quando se trata de amizade.

Inserida por hudsonpessini

*Será que nossa amizade não te significou nada pra você*

Será que nada significou pra você?
Os nossos segredos;
Nossas horas e horas de conversa;
Nossos crushs;
Nossos desabafos;
Nossa amizade;
Será !que nada significou para você ?
Pois pra para mim,significou muita coisa,sabe o que significou pra mim?
significou:uma verdadeira em meio a falsidade,mas veja só, eu me enganei.
Já joguei fora tudo que me lembra a você,fotos,videos,roupas tudo...aquilo que pra mim um dia já foi verdade agora, é imaginação.

Inserida por giulia_morena

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