Textos sobre como Curtir a Vida
Quando voltaste
(Eliza Yaman)
Voltaste como quem jamais partira,
com o silêncio de quem sempre ficou.
Teu olhar não pediu, não fez mentira,
mas me tocou no ponto onde doeu.
E eu, que era pedra, fui terra fértil,
e tu, que eras sombra, viraste luz.
Nosso amor renasceu sem ser inútil,
como o milagre que ninguém traduz.
Sou filho das ciências humanas,
onde nada é exato,
e toda medida escorre pelas frestas
como areia entre os dedos da razão.
O mundo se debate em engrenagens quebradas,
ajustes precisos que rangem
num relógio sem ponteiros.
A sociedade, rio inquieto,
segue para o mar de juízos incertos,
carregando pedras e flores,
certo e errado dissolvidos na correnteza.
Em vão raciocino,
e meus pensamentos são espelhos trincados
onde me reconheço em pedaços.
A dúvida me abraça como sombra fiel,
e descubro, tarde demais,
que mudar o mundo exige mais que palavras:
é preciso derramar o próprio sangue,
com a coragem de quem se oferece ao abismo
sem segurança ou receio.
Sou, então, um pequeno colecionador de incertezas,
um viajante que guarda tempestades e sonhos em frascos de cinzas.
E, ainda assim, caminho
porque sei que a beleza do humano
é nunca se encaixar por inteiro,
mas viver sempre na poesia do inacabado.
O atrevimento entusiasmante que existe nos teus olhos é certamente inegável assim como dizer que parte dos teus pensamentos são audaciosos, motivados por um íntimo de sentimentos acalorados, refletidos em alguns dos teus atos e de certos movimentos precisos e charmosos,
um desejo vívido e esplendoroso, a natureza de um fogo incansável que sente a necessidade de ser alimentado constantemente, a versão veemente da tua personalidade, que almeja o ápice de um prazer ardente intensificado pela reciprocidade de uma paixão envolvente.
Consequentemente, o teu poder sedutor é grandioso, exalta ainda mais a tua venustidade, és uma presença de tirar o fôlego, bela arte de corpo e essência, alma na tua soma de detalhes, uma satisfação farta, emoção verdadeira que na mente deixa marcas.
É cansativo demonstrar ser forte o tempo todo. Às vezes, estamos despedaçados, moídos como carne processada em açougue, mas precisamos mostrar que ainda estamos inteiros.
Ninguém se importa com a dor alheia, se coloca no lugar de quem está sofrendo. As pessoas dissimulam e até mesmo debocham da sua vida, do seu processo, da sua tristeza.
É por isso que muitos tentam de todas as formas esconder o seu sofrimento, as suas angústias, porque sabem que não possuem onde buscar ajuda.
Tudo é uma engenhosa mentira humana, sempre dissimulando oferecimento de apoio, preocupação com as causas alheias.
Mas a grande verdade é que, se não lutarmos por nós mesmos, jamais conseguiremos resistir ao mal de cada dia.
Portanto, me levanto a cada instante de onde insisto em me prostrar para ajudar a mim mesmo.
Me ofereço ajuda para vencer o mal de cada dia que tenta tragar a minha vida.
Porque eu compreendi que sempre haverá a necessária importância de ajudar meu eu.
O país virou um teatro de tragédias repetidas.
Polêmica atrás de polêmica.
Como se o Brasil não tivesse outros problemas.
Como se não houvesse fome, desemprego, saúde falida, educação esquecida.
Mas não. Tudo gira em torno dos mesmos nomes, dos mesmos egos, dos mesmos conflitos de sempre.
Já não escrevo como antes.
Esta metamorfose é notória demais.
Houve tempos em que escrever não era um exercício exaustivo — era apenas uma forma de conversar comigo mesmo.
Hoje, parece-me que o meu Eu e eu sofremos uma mudança drástica. Sentar-me para dialogar com ele tornou-se uma tarefa árdua, quase impossível.
Mas o que julgavam? Que era apenas acordar e escrever? Não. Nunca funcionou assim.
A verdade é que percebo, aos poucos, que estou a perder um grande amigo: o meu Eu.
Riamo-nos tanto das complexidades e banalidades… e nunca partilhei algo tão íntimo com outro alguém senão com ele.
Nem sei por que vos escrevo isto. Talvez não me entendam. Não estais preparados para compreender-me. Já é tarde demais. Estive acessível durante tanto tempo, esperando ser entendido, mas o meu Eu decidiu libertar-me deste tédio.
Encarnei uma introspecção feroz, que me levou a muitos estágios: da lógica à filosofia, dos delírios ao retorno — sempre o retorno.
O lado sombrio cessou por um tempo, mas agora que o meu Eu se esvai, sinto que não terei mais controle sobre as trevas que habitavam o meu ser.
Antes de conhecer o meu Eu, eu e elas — as trevas, o abismo — éramos um só. Eu ia para a cama, mas elas não; eu ficava de vigia para não sucumbir. O meu universo não tinha colorações, apenas escuridão.
Com a chegada do meu Eu, tudo mudou. Olhámo-nos nos olhos com sinceridade.
Quando vos digo que não sou pertença vossa, ignorais o facto. Apenas quereis ouvir o que convém ao vosso ego.
Mas o meu Eu esvai-se… esvai-se e nunca mais retornará.
E quando eu também me for, não me sigam.
Tentei trancar-lhe as portas dentro de mim, implorei que ficasse. Disse-lhe que ninguém o poderia substituir, que sem ele eu sucumbiria.
Ele ajoelhou-se para me alcançar. Questionei-o: “Porquê tudo isto?”
Mas apenas partiu.
E eu morri com a sua partida.
Morri, porque a minha paz era a única força que me mantinha longe das sombras.
Morri sem remorso, apenas para reencontrar o meu fiel amigo — o meu Eu.
Não compreendereis isto.
Não me sigam.
Vivam a vossa vida.
Há em mim tremores de mundos complexos, de uma aura tenebrosa.
Apartai-vos de mim.
Não pedi socorro.
Livrem-me da vossa pena.
Tirai-me do alcance da vossa visão.
— SUSATEL
"Orquestrada é sua voz
E como os acordes do amor
O som mais belo e puro
Que tal rio corre a me levar
Rumo ao teu oceano
Onde me deságua o amor
Venha, mergulhe fundo em mim
E descubra as nossas riquezas
Nas carícias molhadas dos teus corais
Eu sou teu descobridor
O teu leito eu estou
Sou como os peixes que só podem respirar
No seu mar do amor
Sim, beijo em você como um coração
Que encontra um refúgio pra bater latente
Como se gritasse o amor dentro da tua alma
Eu moro, só assim existo
Como dois sendo um
E sem você eu nem existiria
Afinal, toda existência pra mim
É você quem cria
Não há mais divisão, corpos separados
Almas distintas, agora somos
Uma fusão de só amor
Não há mais nada além de mim e você
Sim, encontrei você
Não posso te perder
Ou deixaria de existir
Se te perder, eu me perderia
Seja em mim o que o amor tem de melhor
Pra nós oferecer, então que seja
Em mim e em você, um
Pra sempre, pra sempre
Transcendendo a realidade
Que nunca nos alcança
Além do tempo, que não existe
Nosso amor não pode ser explicado
Só nos resta experimentá-lo"
Este poema foi composto por
Marcio melo e a inteligência artificial
Meta ai(carinhosamente)
Seria eu a errada de te amar como mulher ama homem?
Eu te amo mesmo que as vezes não perceba e te odeio em meu secreto; mas desta vil couraça meus olhos partem para algo mais claro e que pareça justo.
Te escrevo linhas que não entenderia. Sobre essa abrasadora paixão porém antiquíssima e madura, te deixei meu coração, que deveria fazer? Perder aquilo que amo por um mero instinto — que se bem analisado, não é certo ser descrito como tão pacato e indiferente — de certeza, parece-me verdade, mas quando é que foi que esta se tornou tão incerta e inflexível — critico à mim mesma por pensar assim. Divido então, amor e razão. Razão essa qual não me é sólida, que força-me a olhar tudo que não pedi para ver, como te deixar ir com um embolo de mil linhas no estômago, os olhos lacrimejando, os passos como em uma melodia dramática trançando e o peito ardendo em pranto.
No fundo, a razão de tudo
é não ter razão de nada
É como escolher entre o facão e a inchada
Se a ferramenta é outra para que escolher as mesmas respostas?
Filosofia, meu fí, é coisa de bacana, dúvida que nunca se engana
Pergunta que o universo emana
Não importa se é leite ou cana
Tomar as dores do tempo
E pendurar lá em torno
No meio do céu
Infâmia é destino mal consturado
Viver é descontar as labutas do tempo
É estar em contentamento
Apesar dos pesares
Gato Malhado
Veja como passa,
o gato malhado dentre as malhas da sala,
com suas manhas ariscas
e suas patas geladas.
Café preto brilhante
que esquenta um instante,
com o chão preto da sala.
Quando a noite se cansa e a rua se cala;
o sereno vazio, traz um vento tão frio...
que esfria o café,
que respinga na malha,
que esfria o chão preto,
onde gato malhado
sai com as patas geladas.
Entre mensagens que chegam ligeiras,
sinto o dia ficar mais leve,
como se cada palavra sua
fosse um sorriso que se escreve.
Não sei se você percebe,
mas gosto de como o tempo passa
quando ficamos só conversando,
sem pressa, sem hora, sem graça que se esgaste.
É simples, mas é bonito:
um “oi” que vira risada,
um assunto que não termina,
uma vontade sempre renovada.
Talvez seja só começo,
ou apenas uma sintonia...
mas é bom descobrir no silêncio
o quanto sua mensagem me guia.
Eu poderia ficar acordado
apenas para ouvir sua respiração,
como quem vigia o sagrado
com devoção e desejo.
Ver seu sorriso nascer no sono,
como um segredo roubado dos deuses,
faz meu coração incendiar-se
num fogo que não pede perdão.
E quando você sonha distante,
eu me perco em você por inteiro,
pois até na ausência do seu olhar
sou cativo do amor mais verdadeiro.
"Ela não sabia, mas também, como poderia saber, como poderia adivinhar?
Que naquele momento, enquanto eu admirava, da chuva, o gotejar.
De cada folha, o farfalhar.
Enquanto eu vislumbrava o escuro da noite, sob uma luz fraca, eu pensava em quem não deveria pensar.
Quisera Deus, quisera eu, que cada beijo demorado, que cada sussurro descuidado, que a dança dos corpos, no escuro do quarto, nos fizesse amar.
Às vezes, imagino que o amor reside na indiferença, no ódio, na negação, no não gostar.
Querer quem nos quer, amar quem não está.
Me causa mal-estar,
Só de lembrar.
Eu fiz o que pude, tentei, mas o coração é irremediável, parece não querer mudar.
O parvo grita no peito, aos quatro ventos, o nome de alguém, que, de bom grado, o faria parar.
A cada palpitar,
No das chamas, o crepitar.
Eu a vejo, minha algoz está lá.
Enquanto ela se despia, desnudava-se em meus braços, agasalhava-se em meus abraços, os meus beijos estavam a lhe arrepiar.
Meus pensamentos não estavam ali, estavam em alguém, noutro lugar.
Estavam em quem eu não deveria pensar.
Ela não sabia, mas também, como poderia saber, como poderia adivinhar?" - EDSON, Wikney
"Eu encontrei o diabo, há muito tempo atrás,
me senti tão feliz, fora a melhor sensação.
Como de praxe, escondia a sua verdadeira face, me disse coisas vãs, repletas de paixão.
Ele tinha um cabelo castanho, os olhos negros, inenarrável calor exalava de suas mãos.
Cada toque, do de muitas vozes, acelerava-me o coração.
Ele dizia que me amava, mas sabia eu, mesmo crendo, que era tudo ilusão.
Deus ali não se encontrava.
Roguei pelo Cristo, não obtive resposta da minha questão.
Me apaixonei pelo diabo, em uma tarde de verão.
Quente era sua pele, quente era a estação.
Fui tolo, achei que poderia ser melhor que o próprio Deus e, àquela alma, trazer salvação.
O diabo era só lascívia, agira com mentira e era eu quem pedia perdão.
Mesmo hoje, recuperado, o diabo ainda permeia meu coração.
Pois ele ainda ocupa as lembranças de há muito tempo atrás, quando eu o conheci e fora a melhor sensação..."
"Como eu queria, o descampado e o pôr do sol ao fundo.
Um beijo, um abraço e, em meus braços, o meu mundo.
Como eu queria, o fim de tarde, enfrentar a noite sem preocupações, as velas, o jantar e, sobre mim, sua pele, o veludo.
Eu queria tanto, mas meu querer é tão pouco e, para tê-la, eu daria tudo.
O negro dos seus olhos, o castanho do cabelo, o rosa da boca, o olhar taciturno.
A madrugada me invade, lembro de ti, meu peito acelera, eu sei que deveria, mas não te repugno.
Imagino nós dois, tolice minha, velejo nas lembranças e, uma vez e outra mais, me afundo.
Você é a única mulher que amei, a única mulher que amo e, mais uma vez, me puno.
Me puno, por não esquecer o que deveria ter sido esquecido, não matar o que jamais deveria ter nascido, ter temido, o do nosso amor, o luto.
Me pego reflexivo: não é amor, nunca foi, não pode ser, é algo absurdo.
Talvez seja uma doença, uma insanidade, uma psicose, um surto.
Ao vê-la, eu deveria ter sido cego; ao ouvi-la, sido surdo.
Olho para a árvore do nosso sentimento, não a reconheço, seca, esquálida, morta, com galhos tortuosos e, nem mesmo, quando fora vívida, dera algum fruto.
Talvez, o nosso fim, tenha sido culpa minha, confesso, que, por vezes, sou deveras obtuso.
Nunca almejei riquezas, sou um homem simples, o pouco pra mim é luxo.
Tudo que eu queria, era somente aquele descampado, você em meus braços e o pôr do sol ao fundo..."
POEMA: QUAL A DIFERENÇA
Onde está a diferença e como se sabe quem ama, quem quer, quem deseja, quem diz que sente paixão de verdade só para fingir um amor e todos esses aditivos que não existem? Mas mesmo assim insiste em dizer que sente todas essas coisas lindas só para iludi-la, para não perdê-la, a pessoa que diz amar, só por algum motivo que não é amor,e sim interesse pessoal? Quem ama de verdade não trai, não mente, não engana, não trapassa, não o machuca fazendo coisas desagradáveis que sabe que a pessoa não gosta, não o deixa a pessoa amada sozinha no silêncio da solidão e do abandono por motivos neuns, se não for por uma necessidade. Não troca o amor, o carinho, a ternura, a atenção, a companhia, o calor e outras coisas boas da pessoa que diz amar por vícios, diversões, festas e outras coisas fúteis e inúteis. Que ama de verdade, ama com respeito, é verdadeiro, é digno, é fiel com a pessoa que ama, não faz nada que a pessoa não gosta que você o faça. Que o machuque, que o deixe triste, que o deixe magoada, que o deixe ferida. Quem ama de verdade e que nunca quer perder esse amor, essa paixão, esse alguém que você ama, faz ao contrário, faz por onde, faz o mais sempre, luta, briga, enfrenta o que vier, e qualquer desafio que seja, renuncia vícios, denuncia tudo o que você sabe que não o agrada, que não o deixa feliz, e que a pessoa não gosta que você o faça. E faz qualquer coisa boa para provar para a pessoa que realmente você ama ela, sim. Que ela é mas especial, a mas importante,a mais tudo para você e para sua vida, e que você quer muito e precisa tanto dessa pessoa pra sempre. Que, por essa pessoa e por esse amor, você é capaz de fazer tudo, e de tudo por ela, sem exceções de nada, para nunca perdê-la. E fazer dela a pessoa mais amada, mais desejada, mais cobiçada, mais querida, e mais valorizada da face da terra. ❤️
Muita gente se esconde atrás do “dar tempo”
como se fosse uma solução mágica.
Mas o tempo, sozinho, não resolve laços, não reconstrói afeto, não apaga mágoa.
Relação é feita de presença, de palavra dita, de atitude.
O “dar tempo” às vezes é só medo de encarar
o que precisa ser encarado,
e aí o que acontece? O sentimento esfria,
a pessoa se perde, o vínculo quebra.
Dizem “dar tempo” como se fosse remédio,
mas tempo vazio só deixa o tédio.
Não cura ferida, não cola pedaço,
só cria distância, só aumenta o espaço.
Amor não espera sentado na esquina,
precisa de gesto, de voz que ilumina.
Quem dá só o tempo,
sem se entregar,
vai ver que a vida levou sem voltar.
Você é tão bonita andando por Jerusalém,
como eu queria estar com você também.
Queria te encontrar e te dar uma flor,
poder te abraçar, te falar do meu amor.
Pois quando não te vejo eu sinto muita febre, porque é só você que me deixa tão alegre.
Eu olho para o céu e peço ao Deus de Israel que te abençoe e te proteja onde que você estejas.
Que os Anjos digam amén para a minha Oração,
e eu te levo aqui comigo dentro do meu coração...
Eu gosto de te ver andando em Jerusalém,
Meu bem como eu queria estar com você também.
Queria te encontrar e te dar uma flor,
poder te abraçar, te falar do meu amor.
Pois quando não te vejo eu sinto muita febre, porque é só você que me deixa tão alegre.
Eu olho para o céu e peço ao Deus de Israel que te abençoe e te proteja onde que você estejas.
Que os Anjos digam amén para a minha Oração, e eu te levo aqui comigo dentro do meu coração...
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