Textos Sentidos
Eu e você
Tão diferentes e confusos
Que resolveram trilhar
Em sentidos opostos
Para se encontrarem pelo acaso..
Se eclodiram e se transformaram
Querendo ou não
É efeito da colisão
Que é capaz de mudar o mais profundo lugar
Com um simples brilho de amor.
Quando suas luzes se fundem
Tudo se transforma em graça.
O jeito que se movimenta com a guitarra, os sentidos despertam, uma magia sublime.
Ele não apenas a toca, ele a sente, pela união de dois corpos, seu corpo acolhe, tornando um só, ao fechar os olhos ele viaja para um mundo totalmente seu na imensidão do som, alcançando a mais bela perfeição e encanto.
Ele a toca com intensidade e ela responde além de qualquer capacidade de explicação, apenas faz tocar o coração, sem precisar de razão, a alma sente...
E assim me permito florir
Em todos os sentidos
E me permito sorrir
Em todos os momentos
E me permito desistir
Em caso de intenso sofrimento
E me permito consentir
Em caso de um bem maior
E me permito sentir
Em caso de felicidade
E me permito insistir
Em caso de muito querer
E me permito persistir
Em caso de muito amor (próprio)
E me permito embora ir
Em caso de desrespeito
E me permito ao seu encontro vir
Em caso de saudade
E me permito fluir
Em caso de boa vibração
E me permito incluir
Em caso de amizade
E me permito concluir
Em caso de chegar ao fim
E me permito omitir
Em caso de saúde emocional
E me permito possuir
Em caso de satisfação
E me permito dirigir
Em caso da minha própria vida
E me permito tudo isso e muito mais
Em caso do meu livre arbítrio
Caso alguém não saiba
Então pronto, agora já está sabendo!!!
Quando nós´nos vemos perdidos... completamente sem referências e muito sofridos, magoados, sentidos, sem norte, entregues a própria sorte, cansados, exauridos, desamparados... Padecemos de um mal muito grave de fato.
Não amigos, não me refiro àquilo que pode ser a causa de tudo isso, mas ao fato de que por muito descontrole, estando neste estado, por vezes magoamos logo a quem mais amamos.
Como exigir que nos perdoem depois de culpá-los por todas as nossas mazelas quando nunca na verdade nos faltaram?
Não há como. Só eles podem dar o perdão, como uma prova de muito amor e humanidade.
Que cada um de nós possa perdoar para que sejamos merecedores na contrapartida do mesmo amor e do perdão destes que tanto amamos quando estivermos perdidos também..
Afinal, todos temos os nossos dias difíceis
Quando há tristeza além dos sentidos.
É limite das forças, é esgotamento.
Porque escolhas erradas trazem consequências
por vezes avassaladoras, e não há consolo.
Tudo que a gente pede é por uma mudança
que nos permita recomeçar, sem tantos pesos.
Porque já nos contrariamos demais e a resistência
uma hora se esvai. Toda a alma treme.
Cada corte em carne viva parece latejar.
Na luta, ainda vivo, restam sonhos e orações.
Estes que todos chamam de ilusões.
Não são... São mesmo esperança e fé.
De quem ainda deseja ser feliz...
e acredita em anjos e milagres.
Quando nós´nos vemos perdidos... completamente sem referências e muito sofridos, magoados, sentidos, sem norte, entregues a própria sorte, cansados, exauridos, desamparados... Padecemos de um mal muito grave de fato.
Não amigos, não me refiro àquilo que pode ser a causa de tudo isso, mas ao fato de que por muito descontrole, estando neste estado, por vezes magoamos logo a quem mais amamos.
Como exigir que nos perdoem depois de culpá-los por todas as nossas mazelas quando nunca na verdade nos faltaram?
Não há como. Só eles podem dar o perdão, como uma prova de muito amor e humanidade.
Meu Deus, como eu gostaria de ser merecedor deste amor e do perdão destes que tanto amo...
Comigo
Não me desperte do meu silêncio
não me prive dos meus sentidos
dilato meus poros e minha pupila
me recolho no direito à contemplação
estreito meu nexo, o fora
isco o vazio
o nada me apetece
esse momento não me alimenta
lamento por eles
passo desapercebido, gélido,
não existo fora de mim!
Meus Sentidos Intensos
Alberto Duarte Bezerra
Se sentir voltar no tempo,
Feliz como uma criança,
Cheia de graças amenas,
Em folguedos simples que sejam,
Dar risadas, soltas, alegres,
No brincar a dois com ela.
E buscando desta forma,
Uma razão pros meus sentidos,
Que permeiam o meu querer,
E plenos em meu corpo,
Buscando respostas a esta ventura,
Com o que deles fazer.
Assim não teria valia, a música,
A poesia que encanta,
As palavras belas,
Não fossem os ares,
Não fossem os ventos,
A propaga-las,
A leva-las num murmúrio,
E as deixando aos ouvidos dela.
Não fossem os lábios, os olhos,
O rosto em aquarela,
Brincando com os tons, da forma mais bela,
Que magia teriam as cores,
Não estivessem no rosto dela.
E esta profusão de gostos,
Que minha gula reclama,
Não teriam tantos sabores,
Não estivessem nos lábios doces,
Nos salgados carnais,
Que quero mais,
Do corpo dela.
E esses aromas inebriantes,
De feromônios vibrantes,
Que aceleram o meu pulsar,
Que não canso do cheirar,
No corpo dela.
E não seriam tão provocantes,
Não fossem dela,
Estes toques, estas carícias excitantes,
Que convidam a um desfrutar,
E incontidas se acumulam,
Extravasando de repente,
Num apelo de gritar,
Com ela.
Escritos singulares, pontos em comum,
Sentidos opostos, anonimantes incoerentes;
Didatas evolucionários, revogam-se em seus pensamentos;
Mentes maculadas, são atrozes.
Júbilo em mente, sem nenhuma semente,
Caracterizam-se por se mal.
Cicatrizes atros, choros escaldantes;
Gritos no fim.
Ó gênio de má índole, onde parará?
Um abismo profundo, não obstante do mundo
Refreá-se-ão pro fim!
Solitude de minha alma
Sob o nada do destino
O mar diluí o maiores sentidos da vida
As mágoas se perdem numa floresta negra...
Os temores são passíveis de pena
Mas escuridão têm a voz do silencio
A voz amarga cruel sem fim...
Por mais que queria um doce viver...
Os limites da imaginação seria tão fútil...
Entre o glamour outro o estilo trivial...
Tristezas maiores descimentos das profundezas
Nunca a uma vitória nos nobres sonhos..
Nos gritos da esperanças se atribuem
Com as migalhas do destino puramente desatino
Dito atroz em emocional tão revelador
Como uma flor que deixa pétalas de uma rosa
Ser a beleza entregue para eternidade.
Não queira copiar o outro, você pode até mudar as palavras, os sentidos, pontuações, mas será nítido que usou as mesmas cores do outro. Porém mesmo tentando ser, ter ou fazer igual o outro, você nunca... vai ser o outro, nunca... terá o caráter e a essência do outro,e muito menos... fará a diferença que outro faz!
Flávia Abib
O homem mediano era um sujeito um tanto assaz
Em muitos sentidos podia-se dizer que era capaz, quiçá até audaz
Trazia no olho brilho mágico, que o tempo não desfaz
À frente dele andaram vários, e um bocado foi atrás
Nunca foi gênio, mas sempre foi muito cordial
Trouxe consigo uma bagagem de capacidade medial
Muitos grandes foram os sonhos, mas razoável sendo ele, os baixou a tal
Média foi sua beleza, seu fulgor, e até mesmo seu tamanho, é claro
Viveu viver simples, pode-se até dizer satisfatório
Queria ser poeta, mas seu talento era irrisório
Trabalhou, amou, casou e família boa criou
Outros amigos médios em alegria formou
Foi-se ele embora na primavera, em morte ordinária
Não foi senhor formoso, mas também não foi um pária
Partiu com as marcas do trabalho, que tanto tempo o tomou
E apesar de médio ser, seu sorriso era belo, talvez até etéreo
Foi enterrado entre as palmeiras, sob o canto dos pássaros
Amigos e familiares compareceram ao velório
Que, à rigor da sua vivência, não foi deslumbrante, mas também não foi inglório
E, ao fim do dia, a estatística foi tudo que restou. E tão mediana foi a vida que na média, enfim, ficou.
os melhores para o melhor momentos dos sentidos a noite cai no isolamento social.
a gripe aparente é uma questão de conciencia.
o temor te ter abster da realidade torna se o abito do sono vespertino.
o teor parece nas menores coisas da vida.
e tudo se apresenta na mais crua realidade.
num fruto perpétuo a tristeza aparente pinga no ato que desdem no abraço da morte...
tendo para si o caos presente na solidao.
o espaço tem estrelas brilhantes dando o caos o primour que resulta no sentimento mais intenso.
a luz da esperança da vida na glória de nossos corações.
nada transpõem o desejo intenso de descobrir o sentimento diante a imensidao.
O paladar viola a lei
Sentidos aguçados.
Experimento repentino.
Perde se essência de menino.
Adentra se aos pecados.
Um faro mortal.
Um olhar anormal.
Ouvindo a violência.
Caminhando na tendência.
Pagar penitência.
Pelo paladar imoral.
O paladar viola a lei.
Provar do que se ofende.
De muito que nem sei.
Do mau que a natureza tende.
Foi um gosto que me dei.
Somos nós nessa trilha sonora.
Tá certo que muitos sejam canonizados.
Nesta busca de outrora.
Santos perdoados.
Mas a multidão está sucumbida.
Nessa estrada da vida.
Do gosto pelo pejorativo.
Mesmo que faça curativo.
O cheiro sanguinário emerge.
Os anjos a peleje.
A essência humana é projeto morto.
A vida é dita pela paladar do homem torto.
Giovane Silva Santos
A semiótica, em sua produção de sentidos, de significados, e da criação de uma imagem, que se configura através da análise do observador e do que é observado, nos mostra o quanto a fotografia é uma ferramenta poderosa para a auto percepção do ser humano. Com poderes absurdamente terapêuticos. Enquanto fotógrafos, ajudamos o outro a se descobrir através do nosso olhar. É terapêutico, é sinergético e tem o poder de curar. Se uma imagem se produz no seu cérebro após ver algo, é tudo explicado pela semiótica, esta ciência de todas as formas incríveis da linguagem. Por isso para cada ser humano, o significado de uma imagem produz diferentes percepções. A interpretação de um texto também. Ao fotografar uma mulher que se dedicou uma vida inteira a cuidar do outro, ela me disse, que tinha, certeza, de que não estavam ficando boas as fotos. Era uma externa. Ao pôr do sol. Parei por um instante, mostrei no visor o que eu estava vendo, uma captura que havia acabado de fazer dela. Ela se espantou. Chorou. Me disse, essa sou eu? E nesse momento, nesse exato momento, ela se vendo, ali, crua, sem edição, somente ela ao sol, foi ali, bem ali, que algo mudou, que uma chave virou, para sempre. Ela se ressignificou. Pois se permitiu. A imagem que ela havia formado de si ao longo dos anos, não vinha do olhar dela, e, sim, da falta do olhar do outro que a legitimasse como bela. Como seres sociais que somos, precisamos sim, além do espelho, daquele olhar que acolhe, daquele olhar que não julga, e nos devolve à nossa essência. E ali ela se viu. Solta e bela. Coberta pelo sol e pelo amor.
Adriana Adam
RP 3694
Eu sou isso amor
Ansioso
Temeroso
Preocupado
Tenho você nos meus sentidos
Não entendo distancia
Não quero entender
Quero te procurar
Te ver
Ligar
Preciso te buscar
Te dar carinho
Te amar
Eu sou isso
Um homem que te ama
Que te olha nos olhos
Que quer te fazer feliz
Eu entendo
Eu sei
Eu conheço, você sabe
O espaço é necessário
Assim como te amar
Hoje vou
Amanhã voltarei e continuarei
Nessa busca incansável de
Te ver feliz
Sabe amor já disseram
Amanhã é outro dia
Mas o hoje é maior
Te amo
sempre
Treino
Passos, respiros,
Amarro, prendo, solto os sentidos,
Sinto Dor,
Amarro, prendo, solto os gritos,
Sinto Tristeza,
Amarro, prendo, solto zumbidos,
Sinto Prazer,
Amarro, prendo, solto gemidos,
Sinto Saudades,
Amarro, prendo, solto sorrisos,
Sinto Amor,
Amarro, prendo, solto suspiros.
Repito.
Aqui estou, novamente, estática em minha cama, o dia inteiro. Já perdi todos os meus sentidos, meus pés se recusam a trabalhar então fico flutuando no espaço, é frio e entorpecido, é inerte e me embriaga cada vez mais, me vicia.
Meus dedos usam cores diferentes para pintar esse quadro, cores as quais estou cega para ver. Queimá-lo me aqueceria, meu sangue gélido poderia finalmente correr pelas minhas veias, senti-lo é como ter bombas embaixo da minha pele.
O oxigênio que lava meus pulmões é uma chama, crescendo e crescendo, a cada respiração me encontro ainda mais sem fôlego. A cada passo sinto como se estivesse correndo contra a direção correta.
Minha pele é feita de estrelas, pequenas chamas em círculos, que formam minha silhueta, mas não acho que alguém veja desse modo, nem mesmo eu. Conheço a verdade, mas minha mente quer acreditar em uma mentira, é mais confortável saber que estou no espaço do que me imaginar pertencendo a ele, como a areia pertence à praia, como as árvores pertencem a terra, e como eu sempre pertencerei a isso. Sempre uma parte de mim.
As Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz -
No vazio da penumbra dos meus sentidos
vagueiam memórias caiadas de silêncio,
saudades, palavras e gestos perdidos
que se aninham, recalcados no meu peito,
batendo como asas de Anjos adormecidos.
Uma só caricia me vem ao pensamento,
uma só vontade adorna os meus desejos,
Voltar atrás, beijar seu rosto, amar o tempo
em que nos tinhamos tão próximos, tão juntos
e que a morte nos tirou num pé de vento.
Sua voz ... essa voz calma e serena,
as púrpuras que caiam das suas mãos,
seu corpo, cheio de aves, tantas penas,
agora na paz sepulcral de um jazigo,
adormecido num ataúde d'açucenas.
E cai a madrugada sobre mim como aquela
tarde triste e tenebrosa em que partiste
do cais da minha solidão num barco à vela!
O mundo parou! Parou a vida! Parei eu
naquela casa frente à sacada da janela ...
Casa, outrora, de Poetas e de Paz!
E a janela, a sacada, aquela rua ...
... a Victor Cordon que saudades que me traz,
um tempo que não volta, voltar aos braços
das Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz.
Até sempre querida Maria Flávia!
Um ano de saudade.
SENTIDOS
No estandarte da noite sem clarão, ouço uma voz que aparece nos meus sonhos
Não a conheço, jamais me desejou um bom dia
Apenas amaldiçoa meus ritos de sonos
Batizando a miséria de minha retina com as lágrimas da agonia
O sol entrelaçando meus pés, tropeçando nos infestos do vale
Se faz feo diante do carniçal
Ao alvorecer digo; MORTE | Ao crepúsculo me fiz males
Desbrioso é o conflito contra a injúria espiritual
A mão de um destino caótico perfura com a língua meu coração
Chove no seco de meus sentimentos, mas não os molham
Se cobre a relva do peito com as causas da destruição
Que comove a mufina dos quais me olham
Adoeci minh'alma diante dos cânticos do inferno
Joguei-me no abismo do meu ego
Procurando o amor que cura meus versos
Aposentando da garganta todos os pregos
