Textos que Descreva a Si Própria
O ARTISTA
O ator carrega em cada personagem
um pouco de si
E comunica,
através do idioma da arte,
o que sua alma, às vezes, grita em segredo.
Um personagem, que o protege
do próprio mundo que o expõe
E o expõe sua alma
para quem tem ouvidos para ouvir
E olhos para enxergar.
Esta é a mágica do artista:
Se mostrar ao mesmo tempo que se esconde,
Se esconder,
enquanto se mostra
e, encantar a plateia que o contempla.
Uma profissão vadia,
alguns podem te dizer.
A mais pura expressão do viver
É o que acredito ser!
Optar pela solitude é optar por si. É aquietar-se de maneira cautelosa e saudável em seu próprio eu. Deixar que o silêncio desperte a compreensão e o conhecimento de nossos próprios pensamentos sem que exista qualquer possibilidade de deixar-se enlouquecer por eles.
- Larissa Preez
Às vezes me pego divagando sobre a vida acompanhado por uma xícara de café, às vezes eu me perco em devaneios com um doce de leite e com bastante frequência me sinto grato por coisas simples que tenho na vida.
Não é exatamente o que eu queria. Sim, tenho um hábito tóxico de comparação, mas vejo que nem tudo que é realmente belo precisa ser mostrado com tanta frequência.
E neste momento vejo que a grande maioria se perde nisso na comparação com o que é "perfeito".
E com frequência esquecem de viver a solitude de um pensamento.
Aí vem ele, o último homem.
Cheio de si, tem tudo à mão,
sem perceber, depressa os dias correm.
Veja! O algoritmo esconde sua solidão!
Pensa ser o centro do universo,
uma dose de ignorância, para lhe cegar.
Venenos em papéis bonitos, para lhe saciar,
Outro veneno para lhe curar,
e muito veneno finalmente para lhe matar!
Sem tempo para adoecer,
sem tempo para desconfiar,
e muito menos para pensar,
sem luz própria, não pode se isolar!
Essência perdida, alma ferida!
Sua alma morreu, antes do corpo!
Sem alma, virou um animal, ensinado a dançar
em troca de atenção e comida!
Acredita em igualdade e liberdade,
mas, pode alguém ser livre e igual?
Se todos são iguais, não existe liberdade!
Se todos são livres, não existe igualdade!
Isso é um beco sem saída,
nosso rebanho, não tem pastor!
A ignorância é atrevida,
tem gurus ensinando sobre a vida!
"Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para transformar o mundo ao seu redor. Cada dia é uma nova oportunidade de evoluir, de compreender e de praticar a empatia. Seja o líder da sua própria mudança e inspire quem está ao seu redor a crescer junto com você."
R Gómez - Consultor Cristão
A direita:
A lealdade é até onde se convém, depois é cada um por si, em que "uma mão lava a outra" é a definição de companheirismo;
Defendem apenas suas próprias famílias;
Defendem a destruição e desmatamento do meio ambiente em prol do progresso de alguns grupos seletos;
Usam uma única religião e um patriotismo ditatorial tosco como refúgio e fachada para seus verdadeiros interesses;
Prezam pela cisão e polarização social e no individualismo e em apenas grupos elitistas, aristocratas, oligárquicos com mesmos propósitos escusos;
As leis e regras não são aplicadas a eles pois são os mesmos que as fazem ou usam o lobby para isso;
Todos criminosos são apenas da esquerda e cometem crimes motivados por interesses ideológicos;
Cultura é onde se cultiva soja, milho e trigo para alimentar a agricultura animal e não pessoas.
Viés de Confirmação e Falácia do Espantalho são as únicas formas de argumentações e diálogos, com exageros, fatos falsos, incompletos e mentirosos.
A esquerda:
Têm forte lealdade e companheirismo;
Defendem suas famílias e a de todos os outros;
Defendem o progresso com sustentabilidade com o mínimo de impacto ao meio ambiente;
Qualquer tipo de religião e diferentes manifestações de fé e a valorização e soberania nacional é de interesse coletivo;
Prezam pela união e coletividade entre as classes sociais e pelo apoio a minorias marginalizadas, para aumentar a inclusão, a qualidade de vida e o bem estar social;
As leis e regras são para todos;
Há diferentes níveis de criminosos que atuam de acordo com suas necessidades transgressoras;
Cultura é um conjunto de crenças, valores, costumes, conhecimentos, arte, leis e hábitos que um grupo de pessoas compartilha e transmite ao longo do tempo não se limitando apenas a manifestações artísticas como música, dança ou pintura;
Diálogos com argumentos racionais e de bom senso, sem viés e falácias e sem falsos fatos, invenções e mentiras, são aceitáveis para um consenso.
Saborear a Vida
Viver, por si só, é raso demais.
Eu quero mergulhar.
Sentir o gosto dos dias, o sal das lágrimas, o doce dos encontros, o amargo que ensina.
Não me basta acordar e seguir.
Quero dançar com o tempo, rir com o vento, abraçar o instante como quem abraça a eternidade.
A vida não é prato feito.
É receita aberta, temperada com coragem, servida com afeto.
Saborear é estar inteiro.
É não passar batido.
É mastigar cada momento como quem sabe que tudo pode ser último — ou primeiro.
Viver para mim é pouco. Eu quero sentir. Eu quero ser. Eu quero saborear.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Valdecir Val Neves - Vila Velha - ES
Não conte as horas trabalhadas, conte as metas alcançadas.
Porque o tempo, por si só, não constrói é o sentido que damos a ele que define o valor do esforço. Trabalhar muito não é o mesmo que evoluir. É possível estar ocupado a vida inteira e ainda assim não sair do lugar. O que importa não é o quanto se faz, mas o porquê e o para quê.
O dinheiro, por si só, é inerte não tem alma, mas revela a nossa.
Ele não transforma quem somos, apenas amplia.
Nas mãos de uns, vira ponte
nas de outros, muro.
Pode ser libertador quando é meio, mas vira prisão quando se torna fim.
O valor do dinheiro não está no que ele compra, mas no que ele custa — em tempo, em escolhas, em princípios.
No fim, ele é apenas uma ferramenta útil, perigosa e, sobretudo, reveladora.
Não é apenas a nossa força que nos torna fortes. A força, por si só, pode ser apenas um escudo — firme, mas muitas vezes vazio, incapaz de revelar quem realmente somos. O que verdadeiramente nos engrandece é a ousadia de encarar nossas fragilidades de frente, de assumir nossas limitações sem vergonha, de compreender que até o mais valente dos corações também conhece o peso do cansaço.
Reconhecer nossas fragilidades não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria. Porque é no espaço entre aquilo que podemos carregar e aquilo que não conseguimos sustentar sozinhos que a vida se revela em sua essência: feita de partilhas, aprendizados e humanidade.
Nossas quedas nos ensinam caminhos que a vitória não mostra. Nossas lágrimas irrigam a terra fértil onde floresce a compaixão. Nossos limites, longe de nos diminuir, nos lembram que a perfeição não é o destino, mas a ilusão. O verdadeiro crescimento não está em ser inabalável, mas em ser inteiro — e ser inteiro significa acolher tanto a luz quanto a sombra que nos habita.
A fortaleza que não conhece rachaduras é frágil, porque qualquer impacto a destrói. Já aquela que aceita suas fissuras se torna invencível, pois aprende a se reconstruir sempre.
A grandeza está em compreender que não precisamos vencer todas as batalhas sozinhos, nem ser eternamente fortes diante de todos. A grandeza está em ser humano: vulnerável, mas persistente; limitado, mas infinito em capacidade de recomeçar.
O preço do esquecimento de si.
Vivemos numa era em que muitos medem o valor da vida pela soma de posses acumuladas.
Correm como quem teme o tempo, buscando riquezas, status, vitórias materiais como se nelas estivesse o sentido da existência.
No entanto, poucos percebem que, nesse frenesi, vão deixando pedaços de si pelo caminho.
Tornam-se reféns do próprio desejo, escravos de uma sede que nunca se sacia.
Esquecem-se de si mesmos.
Não olham mais no espelho com verdade.
Não ouvem mais o coração, apenas o ruído da ambição.
Trocam o colo dos filhos por status.
A paz do lar por metas inalcançáveis, e o aconchego da simplicidade por uma solidão dourada.
A vida, no entanto, segue.
Serena, simples, bela em sua essência. São as conversas no fim da tarde, os sorrisos espontâneos, os almoços em família, os passos descalços na terra molhada.
Essas são as riquezas verdadeiras
silenciosas, mas duradouras.
E não há moeda que as compre, nem cofre que as contenha.
Quem vive apenas para ter, muitas vezes esquece como é bom simplesmente ser.
Outro dia ouvi alguém dizendo que estar só é um caminho, um chamado para voltar para si. Acho que é isso, sabe? Não precisa ser sofrimento, nem castigo, nem fracasso amoroso. Solidão também é território fértil. É quando, sem testemunhas, você aprende a cuidar de si com a mesma ternura que tantas vezes reservou para os outros.
A gente passa tanto tempo buscando por companhia que esquece o quanto pode transbordar sozinho. Ir ao cinema, caminhar numa praça, viajar, cozinhar para si mesmo, fazer um café forte e tomar de olhos fechados, celebrando cada cicatriz, cada tombo, cada queda que fez a gente voar. A gente esquece que é possível ser e existir para além da pressa de ter um amor.
Talvez a solidão assuste mais quem ainda não aprendeu a se olhar no espelho com ternura. Porque voltar para si é difícil. Dá medo. Não é fácil se despir das distrações. Mas quem não aprende a se fazer companhia corre o risco de aceitar qualquer presença pela simples angústia de não saber estar só. E ninguém merece ser metade de si apenas para não ser inteiro sozinho. A carência demanda uma urgência que traz sérias consequências.
Por isso, que você aprenda, enfim, a se habitar. Que ocupe os seus espaços sem vergonha, que sinta orgulho das suas escolhas, que descubra o que te move, o que te paralisa, o que te faz vibrar. Que você tenha paz.
Epaciência. Que a sua solidão seja um reencontro, uma liberdade.
E quando (e se) alguém chegar, que chegue para caminhar ao seu lado, não para tapar buracos ou preencher vazios. Você só precisa aprender a se bastar, para que, quando escolher pousar em um ninho, seja através das asas do amor, e não pelas correntes da carência. Edgard Abbehusen l
"Para seguir a plenitude do caminho,
É preciso deixar o passado adormecido,
E dar um novo significadoao que foi vivido!
Assim, haveremos de renovar a confiança
Nos planos do Deus Altíssimo,
Que sempre nos ampara
E abre novos caminhospara aquele que crê!"
(Do Livro: O Aleph, a Poesia de José de Deus)
Há quem chame de vício.
Eu chamo de fuga.
Fuga de si, dos abismos internos que não tiveram coragem de atravessar.
Vícios não são só substâncias — são pactos silenciosos com a autossabotagem, com personagens frágeis que fingem força, com sombras que cresceram demais porque receberam atenção demais.
Eu sei o que é isso.
Eu já estive ali: no precipício da compulsão, no limite entre o alívio momentâneo e a destruição silenciosa.
Mas um dia — e esse dia sempre chega para quem decide — eu olhei no espelho e entendi: ninguém virá me salvar.
Ou eu me levanto, ou viro pó.
Troquei minha compulsão pela escrita.
Pelas palavras que curam, pelas ideias que constroem, pelo trabalho que transforma.
Troquei o vazio pelo propósito.
E entendi, com a brutalidade da vida vivida, que ninguém me deve nada.
Quem me ama, fica.
Quem escolhe partir, que vá em paz.
Eu não imploro, não suplico, não me diminuo.
Aprendi que o outro só pode me ferir uma vez.
Depois disso, se continuo sangrando, o punhal já é meu.
Quem se agarra ao passado arrasta correntes.
Quem se liberta, voa.
E eu escolhi voar.
Deixo as pessoas livres para serem quem quiserem ser — mesmo que isso signifique escolherem não ser comigo.
Porque o amor verdadeiro não suplica: oferece.
E se não for recebido, segue inteiro.
No fim, quem mais precisa do meu amor sou eu mesma.
E esse amor, hoje, é inegociável.
Não carrego mais monstros — só cicatrizes que me lembram do quanto fui forte.
A vida não é sobre vencer todos os medos, mas sobre não deixar que eles decidam quem você vai ser.
E eu decidi:
Vou ser farol.
Não âncora.
Ilumino.
Mas não prendo.
Diane Leite
Mais uma vez, me vejo afundando em pensamentos, memórias e sensações de como era estar com você. Sinto falta do que representávamos um para o outro, da paixão que nos unia, da alegria compartilhada e da cumplicidade que parecia inabalável. Mas agora tudo isso pertence às eternas lembranças de um tempo que se foi e não voltará, pois você fez sua escolha—uma escolha que não me incluía ao seu lado.
E aqui estou, desejando sinceramente o seu bem-estar e a sua felicidade, enquanto também peço a Deus que esses sentimentos e lembranças se acalmem dentro de mim. Quero reencontrar a paz, aprender a seguir em frente e permitir que minha vida volte a ser plena, mesmo sem a presença que um dia foi essencial.
O mundo se opôs.
Eles viam semelhanças entre si —
havia uma comunidade significativa para eles,
mas não era suficiente para convencer quem os cercava.
Ele despertou num berço de ouro,
enquanto ela cresceu na senzala sórdida da pobreza.
Ele frequentava cárceres protegidos por nobres e ricos;
ela vivia no mundo da lua, distante e esquecido.
Ele degustava bons vinhos,
sabendo distinguir o valor de cada um;
ela se embriagava com líquidos baratos.
Ele pensava em tudo,
racionava emoções,
expunha apenas o que parecia de bom senso.
Ela era adepta da loucura,
agia pelos impulsos do coração.
Ele aprendia algo novo a cada dia,
falava sobre qualquer assunto,
tinha embasamento científico e circunstancial para tudo.
Ela queria despir-se do conhecimento adquirido,
libertar-se da pressão que lhe impunham para acumular informações.
Contudo, com tantas diferenças escancaradas,
eles se assemelhavam — principalmente na afeição um pelo outro, o queparecia bastar.
Todavia, o mundo venceu.
O mundo era mais forte.
O mundo se opôs!
Mostre sua existência
Às vezes, a gente esquece que estar aqui já é, por si só, um milagre. Em meio a bilhões de possibilidades, fomos escolhidos pela existência. Não por acaso, não por sorte, mas porque havia um espaço no universo exatamente do nosso tamanho.
Mas existir vai além do corpo. É também presença, sentimento, memória. Tem gente que passa a vida toda sem de fato se mostrar — camuflada na rotina, sufocada por medos, escondida dos próprios sonhos.
Um dia desses, me peguei olhando o céu. E pensei: será que o universo me vê? E se vê, será que sabe que estou aqui? A resposta veio silenciosa, mas certeira: o universo só te escuta quando você grita com o coração aberto, mesmo que em silêncio.
Por isso, vá lá fora. Sinta o vento, encare o céu com a coragem de quem quer ser visto. Diga, sem medo: eu existo! Mostre-se, mesmo que tremendo. Dê um passo, mesmo que pequeno. Porque quem se mostra ao mundo, encontra espaço dentro dele.
Você está aqui. E isso basta para que o universo te escute.
"A Mulher Que Não Aguarda Ser Escolhida — Porque Já Escolheu a Si"
por Diane Leite
Sonhei.
E foi um daqueles sonhos que não pedem explicação.
Pedem leitura simbólica.
Pedem que a alma esteja acordada para entender o que o corpo dormindo viveu.
Eu estava cercada de mulheres lindas. Poderosas. Batom vermelho, cabelos ondulados, posturas afiadas. Nenhuma chorava. Nenhuma implorava. Todas sabiam do seu valor. E todas estavam ali com um texto na mão — o mesmo texto. Era um jogo. Um experimento. Uma encenação. Quem brilharia mais interpretando o papel que o mundo espera da mulher perfeita?
E eu observava.
Eu não competia. Eu não imitava. Eu não tentava.
Eu observava. Com clareza. Com lucidez.
Porque eu sabia: não sou atriz. Sou autora.
E quem escreve, não entra na disputa. Define as regras.
Eu não precisava ser escolhida.
Porque eu jamais dei esse poder a alguém.
Eu não me coloco numa prateleira esperando a mão que venha me pegar.
Eu decido onde quero estar. Com quem quero estar.
Por quanto tempo. Até onde.
Sou mulher de presença. Mas também de retirada.
Fico quando quero. E saio quando deixo de querer.
Não me justifico por amar.
E muito menos por parar de amar.
No sonho, havia também uma mulher invisível. Uma que ninguém mostrava. Uma verdade oculta.
E eu reconheci aquela presença. Porque já fui aquela mulher — a que sente tudo, mas não é dita.
E hoje, com toda a minha lucidez, não escondo mais nada.
Nem minha força. Nem minha ternura. Nem minha ausência. Nem minha decisão.
Acordei com um tipo de certeza que não se aprende lendo:
> Ser mulher não é esperar. É escolher.
Não é disputar palco. É erguer seu próprio espaço.
Não é agradar plateia. É respeitar seu roteiro.
E se alguma vez me viram como mais uma entre tantas — sorrindo com um texto decorado — foi porque eu permiti.
Mas agora é diferente.
Agora sou eu quem escreve.
Sou eu quem dita o tom.
Sou eu quem fico — ou viro as costas com a mesma leveza com que cheguei.
Não sou de cena.
Sou de essência.
E a mulher que é essência não precisa interpretar.
Ela vive.
E quem tiver coragem… que venha viver com ela.
Anoiteceu
Anoiteceu,
mas minha alma continua brilhando...
vou ao quintal,
vejo a lua...
sinto que a noite foi feita para pensar,
mas penso que deveria parar de pensar por uns dias,
rejeitar quaisquer filosofias,
hipóteses,
teorias,
e sentir a realidade de todas as coisas,
assim, naturalmente,
assim, sem nenhuma palavra...
A Dificuldade de Enxergar a Si Mesmo
É fácil olhar para a vida dos outros. É fácil dizer que os outros estão errados. É fácil até mesmo tentar corrigi-los.
O verdadeiro desafio, o que é difícil, é enxergar os seus próprios erros. Isso acontece porque, na nossa própria visão, todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos. Nossa percepção de nós mesmos pode ser distorcida, e é aí que reside a maior barreira para o crescimento.
Há que se compreender a cadeia alimentar regida pela natureza - uma realidade que, por si só, não legitima a intervenção humana em favor da presa, quando o predador apenas busca saciar sua fome.
Ainda assim, não é incomum que, movido pela compaixão, o ser humano interfira - rompendo, sem perceber, o princípio natural da sobrevivência.
Quando isso acontece, instala-se um dilema inevitável: a sensibilidade que salva uma vida pode ser, ao mesmo tempo, a insensibilidade que condena outra.
