Textos Melancólicos
Eu penso em escrever tudo que sinto e transformar em músicas, mas acho que seria tão melancólico, o fato de não ter vivido um amor surreal me confunde e me faz questionar se algum dia isso irá acontecer, será que vou conhecer alguém legal” eu me pergunto. Na verdade conheci algumas pessoas porém todas cheias de amores vagos e incompatibilidade frustrações não resolvidas e ego a flor da pele, incapaz de amar alguém de verdade então eu não me conformo com essa realidade da humanidade, todos querem muito um relacionamento, um carro, músculos, ganhar bem e etc.. mais são poucos que lutam, dedicam e buscam alcançar esse desejo. Enquanto isso entram e saem de empregos, vem e vão nas vidas de outras pessoas e acabam não chegando a lugar algum.
Nos últimos dias, já não venho considerando-me uma pessoa melancólica, me acostumei com o pensamento, de ser um tipo de, ancião da dor, a melodia, presente no coração do relógio, parece não atormentar mais, meus pensamentos, as batidas do tempo, já não são uma novidade, que outrorá, foi capaz de incendiar-me a consciência. As vozes da loucura, queimando sobre minha sanidade, já não tem a capacidade, de distorcer, minha realidade. Sóbrio, meus dias tornaram-se mais tediosos, sem a cor avermelhada de sangue, em meu psicológico, após eu tomar a decisão, e decidir-me parar de forçar a vida, a me saciar, com a ilusão, desde que parei de forçar a dor, a me permitir sufocar em prazer. O canto dos pássaros, não consegue esquentar meu peito, o calor do sol, não é capaz de dissipar, o frio ao meu redor. A lua, vem pintando minhas noites, com esperança, pois ela me permite sonhar, com um vislumbre de paz, com uma prolongada e suave, chuva de meteoros, é realmente magnífico, o crepúsculo que ilumina o sol da meia noite.
E quando nos ataca a melancolia e a tristeza se apossa do nosso coração, quando aos sentimos lacerados e tristes, as recordações servem-nos de lenitivo e vivificam-nos, tal como o fresco orvalho que, após um dia de canícula, refrigera, na tarde húmida, as pobres flores murchas pelo ardor do sol, e lhes dá nova vida.
Agora entendo a melancolia profunda de Van Gogh ao morrer infeliz. Não era apenas transmitir aquele estado de tristeza para as suas obras mais perfeitas, mas sim a dolorosa percepção das imperfeições de suas mais belas obras sublimes, comparadas às obras divinas de Deus. Há alguns instantes, não reconhecia a minha própria infelicidade, mas agora reconheço que ela arde em peito e queima em meu coração. Minha infelicidade é não tê-la comigo nas minhas noites mais tristes, em sua ausência, não ter o meu abrigo.
Eu estou triste até a minha alma, um véu sombrio que me cobre. Em cada esquina do ser, a melancolia ecoa, um lamento que a luz do dia não alcança. Os risos se perdem, os sonhos desvanecem, e só resta o silêncio que grita, um companheiro constante em meu retiro solitário. Ah, como pesa esse céu cinzento em meu coração cansado! Mas ainda assim, sigo, um espectro na névoa, vagando em busca de um sussurro de esperança.
Creio que encontrei meu perfil de artista na melancolia. Os melhores artistas eram melancólicos ao ponto de transformar tristeza em arte, arte em vida e transformar sua obra em algo eterno. Vincent van gogh, já parou para analisa-lo? Comecei a me identificar com ele recentemente, sua arte era sua vida e até na morte ele a eternizou. Todos adoram suas obras, mas não quererem se aproximar de um Van gogh.
A melancolia mental, juntamente da eterna e mais pura solidão e do mais incrível e doce sentimento de inutilidade, sempre estarão presentes na vida daqueles que preferem entender o mundo e as suas verdades como elas realmente são, e não se tornar ignorante como o resto da humanidade preferiu se encontrar e definir.
Nunca questione a insanidade mental de um ser que adota a melancolia e a solidão como sua estrutura emocional e acaba por se tornar dependente de pensamentos inúteis e desprovidos da atenção necessária que realmente recebe. Essas pessoas são as mais sensíveis para se dialogar e, eventualmente, ela irá ceder à sua necessidade inevitável de se auto depreciar.
Esse sentimento de agonia e melancolia que perturbam os umbrais de meu coração e um frio tão gelado quanto a morte vem cobrir ele mesmo que por um instante, é como se eu estivesse pasmo com essa assombrosa dor e esse sentimento de culpa que persiste em voltar como o outono que mata os bosques e faz chover folhas mortas, em meus umbrais, oohhh meus umbrais, meus umbrais, meus umbrais, um descanso peço a ti maldito cérebro que insiste em me assombrar nessa terra com tantos nomes a chamar.
O corredor da morte é minha própria mente, não de uma forma melancólica, mas como literal, no fim sempre haverá morte. Mas o universo não se baseia nisso, o início como vida, o meio como sofrimento (e também formas de coexistir com ele, até o mais extremo de se agradar, prazer vindo da dor existente), e o fim como morte.
Nota-se o mundo melancólico onde vivemos, nação contra nação, enfermidades se alastrando, pessoas carente de atenção e a saúde espiritual contaminada pela incredulidade humana. Contudo, o Cristão anda na contra mão do mundo, em Romanos 12:2 lemos: “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Não se conformar é não ter a mesma forma, em outras palavras é não estar na mesma direção. Deus requer de cada cristão que ande na contramão deste mundo. Amém!
[…] Isso obviamente me deixa em um estado de carência e melancolia, me faz vulnerabilizar minhas lágrimas, e dá sentido a todas elas. Todos devemos nos colocar num estado assim as vezes. Trazer um cenário dramático e sombrio, torna o filme de nossas vidas mais plausível de aplausos, e ao baixar as cortinas, lavamos o cenário como se um instante de renovação fosse necessário no ato seguinte.
Hoje acordei pensativa, um tanto quanto melancolica. Despertei tentando entender por que as pessoas gostam tanto de metades, de ser metades, de ter metades. Acordei, hoje querendo coisas por completo. Não quero a metade da laranja, quero ela inteira! Não sei ser metade em nada. Sou inteira, estou inteira. Não vejo problema algum com as somas. Ruim é a divisão. Tudo bem! Faltei algumas aulas de matemática, mas, sei somar muito bem 1+1. So há um momento em que me utilizo de metades; quando o caminho precisa ser percorrido por duas pessoas. Cada um anda a metade do caminho em direção ao outro e so ultrapassam se ambos se permitirem. Permita-se!
[...] E depois de uma noite melancólica e demorada, o brilho do sol veio me acordar, 06h10min da manhã se não me engano, acordei, e logo fui me deparando com uma dessas verdades que a gente tem que tomar na cara assim tipo como um soco bem forte mesmo. Fui me levantando aos poucos, pus a cara na janela que fica do lado do quintal, até que o dia estava lindo, mas, uma coisa me chamou atenção, era uma manhã um tanto quanto diferente, pássaros cantado, voando pra lá e pra cá, aquele vento de paz, o que eu não sabia é que, nessa mesma manhã entraria o Outono e essa consciência pesada que me tirava todo o ânimo pra aproveitar o dia. Pesada de que? Eu fiz tudo que podia tudo o que poderia ser feito e nessa luta diária de me importar mais com os outros do que comigo eu não percebia que todos os dias essa manhã tão linda existia e eu não via.
Sabe aqueles momentos melancólicos em dias chuvosos ? podem não parecer bom a primeira vistas,mas são nesses momentos em que realmente paramos para pensar e decidir se esse certamente é o rumo que quero para minha vida,mas também é o que devemos nos manter mas cautelosos para não tomarmos decisões permanentes em situações provisorias.
O sol ao recolher-se estava entristecido, melancólico, pois não erradiou a sua luz, o seu calor de fim de tarde em você, então, indo ele embora chateado por sua ausência encontrou a lua que assumiria o seu lugar no céu, a lua então perguntou, o que houve? e o sol lhe respondeu, a lua então comovida com a história do sol disse a ele: não tenha preocupação, irei ilumina-lá com meu brilho, mostrarei a ela minha melhor face, convocarei as estrelas para me ajudar a fazer da sua noite a mais linda e serena possível, e ao despertar do repouso ela irá sentir o teu calor, e diga, obrigado sol por te ver mais uma vez, a lua me deu o brilho necessário, a tranquilidade esperada,mais é do teu calor que necessito para aquecer o meu corpo, e da tua luz que preciso em meu coração e é o teu fogo que quero para incendear minha alma!
O canto angorento das aves bordou o horizonte do universo em uma saudação melancólica que prenunciava a vida em sua predileção assombrosa e apocalíptica do fim, cortado pelo arco íris que limita o belo e o triste, ainda há de se ouvir o canto do carão festejando o inverno, sob o olhar penetrante da coruja que bisbilhota os quatro cantos do mundo no recôndito da ilusão, a vida é um sonho.
Acabou o show, todos já saíram; eu fiquei aqui no meu cantinho, melancólico pensando, porque não deu certo o amor? Porque não um final feliz como Janete Clair? Fiquei olhando os olhos rasos da platéia, conjecturando um final onde dissessem: “e foram felizes para sempre.” Um lanterninha se aproxima e pede que eu me retire. O teatro está silencioso; ouço apenas murmuro nos camarins, provavelmente atores e atrizes se descaracterizando. As luzes vão se apagando lentamente; o lanterninha está diante de mim, terno preto de designer anônimo como uma imposição, uma ameaça; o show acabou, a pipoca murchou, o refrigerante esfriou, vou saindo triste e decepcionado de um espaço arquitetônico com perfeita estética e funcionabilidade. Meu celular emite o som inconfundível das mensagens; abro ansioso e percebo; é julieta; leio com alívio e indescritível alegria: ”te amo, Romeu!”
O temperamento do Marcos Kamorra é Colérico e Melancólico. A característica da sua personalidade é ser seco. Está associado a rigidez, firmeza, ordem. É atencioso às regras e alto senso de justiça, normalmente é mais sério e concentrado. Tende a ser "cabeça dura" e guarda sensações. Foca até que tudo esteja pronto e correto, conforme sua própria opinião.
Acredito que a fraqueza e a melancolia presentes nesta geração de cristãos possam ser atribuídas à falta de intimidade com o Deus Todo-Poderoso. Muitos proclamam seu amor por Ele verbalmente, porém suas ações e comportamentos depravados acabam afastando-os Dele. Deus é caracterizado pela santidade e deixou um manual que é frequentemente ignorado por aqueles que afirmam amá-Lo. Ao observar as queixas de alguns, sinto-me intrigada. Não importa a situação ou o evento, nada me faz curvar ou reclamar. Sou imensamente grata pelo sol que me aquece, pelo ar que respiro e pela saúde que desfruto. São tantas as maravilhas ao meu redor. A paz que preenche o âmago do meu coração é inabalável. Nada nem ninguém pode roubá-la:
