Textos Melancólicos
Se me prendo ao passado, tenho melancolia e se me amarro ao futuro vem-me ansiedade. O destino é misterioso se um dia convidá-lo para o café da manhã, ele entrará mudo e sairá calado e com pose de galã! O destino na verdade e o nosso mais fiel divã. A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus. As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente. Boa noite.
Melancólica? Talvez.... Eu tenho pulsação sanguínea que bombeia para o cérebro e coração. Sou humana. Eu tenho sentimentos. Eu não troco a minha melancolia pela falsa fábrica de sorrisos das bonecas de plástico. Pessoas vazias não acrescentam nada em tua vida. Elas apenas adornam por um curto período de tempo a tua estante empoeirada. O tempo passa e cai a máscara do sorriso manipulado. Ser sentimental talvez seja um erro, pois nem todos merecem a tua melhor parte. Nem todos merecem o teu coração. Mesmo assim é preferível ser intensa e profunda do que ser rasa e vazia de sentimentos.
"Então em meus olhos você irá perceber a melancólica incerteza que habita minha alma. Verá que são inconstantes - fiéis aos meus sentimentos profundos - e portadores da mensagem que carrego feita em nó na garganta, mas que insisto em calar. Neles, encontrará o caminho para conhecer o âmago do corpo que habito, em suas emoções tolas. E se quiser chegar a invadi-los, tome cuidado: Talvez sua escuridão não permita que retorne ao lugar vindouro."
E aqui estou eu de novo, descontando toda minha raiva escrevendo qualquer coisa melancólica sobre amor, abstraindo dos meus sentimentos toda frustração que me fez passar outra vez. Mas tem que ser assim mesmo, devaneio meu pensar que olhando em seus olhos vou conseguir falar todas essas coisas sem fraquejar.
E volto até aqui, carregando o que os dias cinzas que favoreceram. Um olhar caído, melancolias, fotos, músicas aleatórias, olheiras, e um velho cigarro a acompanhar. O meu desespero de não saber ao menos explicar de onde isso vem, essa sensação de estar andando como um caranguejo perdido, tentando encontrar apenas um lugarzinho para descansar os pés surrados. A caminhada que sigo é longa e isso não é nem o começo; O cansaço existencial começa agora, nesse momento, em pleno rascunho inútil que eu prefiro nem publicar á ninguém. É como se eu me acostumasse com a solidão, fones de ouvidos e alguns cigarros. (Me sinto só), e seria egoísmo se eu falasse que isso é por não ter ninguém ao meu lado, mas seria pior ainda se eu falasse que não gosto de estar só. Pois a calmaria da solidão é minha melhor companhia, é com ela que eu divido tudo, inclusive minhas lágrimas e meus cigarros. E por mais que isso seja orgulho e talvez um começo de um precipício, eu me defino assim, só , e com uma bagagem assustadora nas costas.
Carta melancólica de C., queixando-se de R. A melancolia é bela. Os amigos falham, nunca estão no mesmo momento que a gente. E a amizade - diz ele - não será apenas uma ilusão, o terror da solidão, o desejo de ser amado, o pensamento da morte, da partida inevitável? Cá por mim perdoo sempre, pois também falho como amiga.
Tristeza, melancolia, ódio..todos esses sentimentos e tantos outros mais, disputam um pequeno espaço na mente humana. Fazem com que o bípede humano se transforme num laboratório de emoções desencontradas que, se não forem bem administradas, o transformará num fantoche desarticulado neste teatro de ilusão.
Meus dias são vazios, cheios de tédio e melancolia. Eu não me lembro mais do que é acordar sorrindo pela manhã, feliz ao ver o sol nascendo. Nunca mais olhei pro céu, observei as estrelas ou admirei a lua. Admirar a lua, ver beleza nas flores é privilégio de gente apaixonada… Eu olho pra tudo e só vejo tristeza, nada fica bonito quando o que a gente sente não é bonito e sim dolorido.
"Desculpa se não falo coisas bonitas, desculpa se falo coisas melancólicas e tristes, e se falo isso é porque a vida só me mostra esse lado. Não tenho o porquê, nem sei como falar palavras e coisas bonitas, pois a vida não me mostra o lado bom dela, não passei por momentos de felicidade extrema para mostrar o meu afeto por ela, só tenho o pesar de momentos que sim foram alegres, aqueles momentâneos que depois viraram escuridão, preciso me libertar disso, mas enquanto não me acontece isso, peço-lhe desculpa por ser assim.. Uma pessoa que mostra algo triste, então apenas me desculpe".
Já não consigo mais conviver com a saudade, com essa melancolia que faz meus dias ficarem mais vazios. Não consigo conviver com as dores causadas pelo tempo. Não consigo viver esperando pelo dia que vou voltar a sorrir, minhas alegrias se foram como as memórias que não quero lembrar. Já não escrevo mais versos, pois a saudade me dói tanto, que até os poemas que declamei aos quatro ventos já se apagaram da minha mente; as lembranças se foram como todas as nossas juras de amor. Talvez o tempo tenha sido o culpado ou as lágrimas do passado tenham nos dados esse caminho. Lágrimas que caem até hoje ao lembrar-se de quando você se foi e agora está tão longe de mim.
Eu quero falar sobre normalidade o que é normal? Se você está triste é só um caso de melancolia ou está sofrendo de um desequilíbrio neuroquímico, a grande maioria das pessoas como quais os cérebro é tudo menos normal, e não a dúvidas que ele sofre mais será que isso é ruim? Para alguns seu estado neurológico os protege da verdade dolorosa que ninguém gostaria de pensar, outros desenvolve uma disposição de alegria que pode ajudá-lo a lidar com situação que todos nós acharíamos perturbadora, e se tivermos que estabelecer um padrão também não temos que nos pergunta como o cérebro das pessoas supostamente normais, respondem a certos estímulos e se podemos tratar essas pessoas que vivem com transtorno neurológico devolvê-la para normalidade, é claro que estaríamos ajudando mas às vezes também não estaríamos tirando o que as tornam única roubando delas uma parte essencial de quem elas são.
Ás Vezes o que eu mais quero é não me preocupar com trabalho, dinheiro, com a melancolia que diariamente me assombra e todas as desgraças do mundo atual e apenas correr para os braços do mundo, correr para os braços da natureza com uma garrafa de vinho Italiano, um bom livro de Vinícius De Moraes, um bom charuto e apenas admirar as maravilhas que ainda restam em meio ao caos.
Sabemos que por vezes saber demais é um problema ,e então vejo o quão melancólica é a vida de um adulto,quando cri anças estamos sempre curiosos em saber sobre tudo e depois que entendemos nos confortamos. O adulto não,na maioria das vezes sua vida é monótona pelo simples fato de saber a verdade sobre a vida,e sabemos que ela não é um conto de fadas como pensávamos que era,mais como dizia Nietzsche:"Não há fatos eternos,como não há verdades absolutas." Achamos que sabemos de tudo mas será que sabemos mesmo? Se vivêssemos realmente baseados nas desgraças que vemos no mundo,seríamos seres em pânico. Então eu só tenho um conselho a dar,tenha calma e fique em paz,procure não se perturbar,o nervosismo é a água turva em que o demônio faz a sua pescaria,Não se deixe se impressionar por nada disto.
“Talvez seja, apenas e tão somente, uma ótica melancólica e pueril de alguém que foi cooptado pela magia inexorável e inequívoca do sabor incomensurável e hiperbólico dos livros, das inolvidáveis aulas, dos indefectíveis mestres e, até mesmo, do ambiente afável onde a felicidade era plenamente preenchida de acontecimentos magníficos e extraordinários”.
Então essa melancolia continua. Bela história pra contar, o bem e o mal, branco e preto, aberto e fechado, frio e quente, eu e você. Você e eu. Juntos e separados. Abraços e afastos. Beijos e diálogos. Agonia e amor. Sofrimento e alegria. Pensamento e você. Eu e você. Rosas com espinhos. Olhares sem carinho. O hoje sem o futuro.
Minha melancolia me mostra a cada dia que se passa, que o futuro é imperfeito, os dias são passageiros, as horas as únicas que nos intimidão. Nelas consigo ver o que vem pela frente, a tristeza que irei enfrentar, a vida sem sucesso, a alto estima la em baixo. Mas é só o princípio de alguem que não irá ser feliz nunca, jamais.
E nessa madrugada melancólica, onde a solidão circundava os meus passos e atos, à procura das poucas forças que ainda me restavam naquele momento, continuava com o meu olhar confuso e frágil, me concentrando em um objeto qualquer do quarto repleto de móveis, enquanto a música repetitiva tomara conta do meu pensamento. Conta de mim por completo. Conta do meu próprio corpo. Isso fazia-me resgatar as lembranças que até então se encontravam soterradas a fundo dentro de mim, e que, nunca haviam me atormentado tanto, não tanto quanto agora atormentavam.
Hoje o texto vai ser diferente. Nada de melancolia, dessabores e principalmente desamores. Hoje é o dia de falar da pessoa com quem acordo todas as manhãs, a quem eu deveria dedicar a maior parte do meu tempo. Bem, quem é essa pessoa? Sou eu mesma! Amar a si mesmo não é ficar em frente ao espelho e cuspir um “eu me amo” made in Paraguai na frente dele, o amor-próprio tem que ser vivido a cada dia, hora, minuto e segundo. Quem se ama de verdade não perde tempo se preocupando com a opinião alheia, nem perde tempo guardando mágoas, e o principal, quem se ama de verdade não tem medo de cair porque sabe a força que tem para se reerguer e como diz um famoso samba “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Durante anos esqueci como me amar, quem me via andando pela rua não sabia o quão rancorosa e amarga eu estava, não tem aquelas senhoras amarguradas que se reúne com uma amiga e só faz reclamar o quanto que a vida é ingrata? Essa era eu. Estava criando uma terceira guerra mundial dentro de mim e mesmo que sem querer afetava as pessoas que me cercavam, discuti com gente que nunca me fez mal, passei a ver apenas o lado ruim de todas as pessoas, perdi alguns amigos, ou melhor, quando você está para baixo acaba descobrindo que existem certos “amigos” que a função deles é te deixar pior do que já está, mas sem mais detalhes porque eles não merecem lugar nesse texto. Mas, esse período ruim não foi apenas de perdas, pois ganhei amigos incríveis que me relembraram o mais puro significado da palavra amizade, foram meus curandeiros sentimentais, limparam minhas feridas, me deram um remédio tão eficaz que nem o melhor de todos os médicos seria capaz de receitar. O melhor de tudo é que eles estão comigo até depois da “cicatrização das feridas” e vão me ajudar a não procurar a quem me fere novamente. E com isso, aprendi que é impossível ser feliz sozinho, mas um grande passo para essa felicidade está dentro de nós: o amor. O próprio é uma derivação, mas não é egoísta, muito menos prepotente, o amor-próprio é um dos caminhos que nos leva a outros tipos de amores, nesse amor deixamos o passado no passado e tudo o que nos incomodavam se tornam meras experiências. Ainda não atingi o auge do amor-próprio, mas estou no caminho!
Acabou o show, todos já saíram; eu fiquei aqui no meu cantinho, melancólico pensando, porque não deu certo o amor? Porque não um final feliz como Janete Clair? Fiquei olhando os olhos rasos da platéia, conjecturando um final onde dissessem: “e foram felizes para sempre.” Um lanterninha se aproxima e pede que eu me retire. O teatro está silencioso; ouço apenas murmuro nos camarins, provavelmente atores e atrizes se descaracterizando. As luzes vão se apagando lentamente; o lanterninha está diante de mim, terno preto de designer anônimo como uma imposição, uma ameaça; o show acabou, a pipoca murchou, o refrigerante esfriou, vou saindo triste e decepcionado de um espaço arquitetônico com perfeita estética e funcionabilidade. Meu celular emite o som inconfundível das mensagens; abro ansioso e percebo; é julieta; leio com alívio e indescritível alegria: ”te amo, Romeu!”
Ando tão sem vontade de fazer as coisas, tão sem energia até pra espairecer, tão melancólica, que concluo que estou em depressão. Constatando-a, me dá vontade de me afundar ainda mais nesse abismo tenebroso. Mas pensando bem..., esse cenário é horripilante demais pra mim, não o quero. Farei exatamente o oposto. Clamo à vida, à liberdade, ao amor, a meu filho, a quem amo. Clamo à esperança, a fé renovada, ao sucesso iminente, ao encontro certo na hora certa com a pessoa certa, a Deus. Clamo à felicidade!!! Depressão, quem és tu?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
