Coleção pessoal de sweetclementine

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E em cada respirar, lembro-me de que fazes falta...

Dentro de mim só encontra você.
No começo, pois bem, o cérebro não para de pensar em você.
No meio, temos o coração, que bate acelerado quando te vê.
No fim, tem meus pés, que insiste em caminhar de volta pra você.

Mais apimentada que comida mexicana...

Lembra do que eu disse no nosso último encontro? Vou refrescar-lhe a memória. Eu disse vá, não disse "sinta minha falta".

Não existem sistemas, padrões ou regras. Se existem, só são bons se são quebrados.

Meu corpo se manifesta gritando em silêncio seu nome. Meu corpo faz rumores internos quando te faltas aqui. Meu corpo queima de vontade e arde em desejo. Meu corpo só é inteiro se completa com você. Meu corpo é só uma matéria quando não tem o seu por perto.

A esperança está nos olhos da criança. Nas veias visíveis no corpo do idoso. A esperança sou eu. A esperança é você.

Você é minha sarna, minha praga, minha peste.
Meu remédio, minha cura.
Me infeste!

Se você estivesse por perto... Ah, não estaria vestindo mais que sua pele.

Tenho fome de você. Só você pode saciá-la, matá-la. Encha-me, faça-me transbordar. Muito de você não seria suficiente, não me contentaria. Minh'alma necessita que você se infiltre. Meu corpo precisa ser atraído pelo seu. É mais que algo do coração, é carne, é desejo! Vamos selar pela última vez esse contrato de eu e você, você e eu.

O que antes parecia infinito tá tão finito. Eu não volto...

Me imponho não te amar e assim, prossigo.

Não desejo nada de ruim para você, meu bem. Que os ventos estejam sempre á teu favor. Que não lhe falte um carinho, um abraço e um afago. Que o café não transborde na xícara, nem que o leite passe do ponto de fervura. Você há de ser feliz.

Falta audácia pra te pegar no colo e beijar cada milímetro de você. Amor, não falta.

Garota, esse é o nosso fim? Eu que já pisei no teu coração estou aqui para me redimir e dizer que... Garota, não posso viver nem sem tua sombra na minha. Se eu dissesse que quero tentar novamente você acreditaria? Garota, vida cruel é uma vida sem você. Eu quero voltar pra casa amor, abra a porta! Garota que sorri com o olhar, eu conheço teus jeitos e trejeitos. Sei das tuas músicas e do que gostas. Sinto por você o mesmo que Camões diz em seu soneto. Meu amor, você pra mim está acima de qualquer banalidade ou frescura. Você pra mim é aquele amor que só nós conhecemos bem.

Sem você os dias são intermináveis, as noites vazias, e o café frio.

Perdoa, o coração está surrado.

Ninguém nunca havia me descrito daquele jeito. Não dava nada por aquele cara de barba quase branca e voz estridente. Até que hoje, ele fez o que ninguém nunca ousou antes. Em cada frase que ele dizia sobre mim havia uma emoção e uma lembrança diferente. Ele não via só meus olhos, ele via além! Começou dizendo que eu não era confiável, ora, quem ele pensa que é pra dizer que não sou confiável sem ao menos me conhecer? De começo, confesso, fiquei assustada. Mas depois de esboçar seus argumentos, vi que ele estava certo! "Você não é confiável, você é várias pessoas dentro de uma mente, dentro de um corpo. Seu rosto, por mais dócil que seja, é sombrio. Seu sorriso é um dos mais bonitos que já vi, mas são daqueles que hipnotizam e depois matam, pena que você raramentos os usa - sorri na hora -. Você, nunca olha dentro dos olhos, foge de alguma coisa na qual eu ainda não sei. Seu olhar é sublime. Sua alma é da cor dos seus cabelos. Você é acanhada, enrustida, mas não de propósito. Vou lembrar-me de você quando ouvir "Clarisse", perdoe-me a indiscrição, mas vou citar uma parte da música: "E Clarisse está trancada no banheiro, e faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete (...) E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito, Clarisse sabe que a loucura está presente, e sente a essência estranha do que é a morte. Mas esse vazio ela conhece muito bem..." - não pude deixar de mostrá-lo as marcas nos meus braços, estão fracas mas ainda sim visíveis -. Então, ele concluiu dizendo: Nunca fique perto de mim quando estivermos á noite! - rimos -" Será que essa sou eu mesma? Já que sou várias pessoas em uma só, quem sou agora? E de onde vinha tanta sabedoria daquele homem que se esconde por detrás dos desenhos? Sou Clarisse? Essas são só mais algumas perguntas nas quais nunca saberei das respostas.

Nota da noite: Sinto tua falta, mas isso piora em noites frias.

Fiquei por demasiado fraca. Não pude ao menos dizer-te adeus, não fingimos nem uma despedida. Não lhe disse tudo que ensaiei na frente do espelho, não lhe disse nada. Eu te precisava tanto. Meu amor, - ainda nem sei porque o chamo assim - porque encontraste o caminho para tua verdadeira casa? Também queria voltar para casa com a maior displicência, mas cada vez que tento fazer o caminho perco-me. Perco-me nos teus encantos que não os vejo, nos sorrisos não dados por consequência minha. Mas ora deveria precisar tanto assim? Inegavelmente estou retraída, tento tapear a duradoura solidão que toma conta de mim, mas é em vão. Mas ora meu amor, sinto tanto tua falta, sei que não deverias, pois á essa altura deve ter mudado de casa, e deve haver outra lhe mandando flores, não deve haver, há. Há outros ouvidos ouvindo o teu sussurrar, outros pés se esquentando nos teus. Há de ter meu amor, sei bem que sim. Encontro-me pálida e sem vida. A dor, onipresente. Não há céu claro, não há vento; as janelas trancadas, e a porta por igual. E tu meu amor? Nem sei por onde andas...