Textos Maes Carlos Drummond

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✍️⁠Todos os pais e mães um dia sentirão o doce do mel e o amargo do fel pela vontade de ver os filhos bem e felizes e descobrirão seus erros e seus acertos, assim como toda a sua ancestralidade também sentiu, sempre querendo acertar e ver refletidos nos filhos os seus mais profundos anseios e desejos de bem estar e felicidade.
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Inserida por luiza_andrade

⁠✍️As mães projetam nos filhos a imagem do tão sonhado príncipe🤴 encantado transformado em sapo pela bruxa má. Os pais projetam nas filhas a tão sonhada princesa👸 que perdeu o 👠 ao badalar da meia noite e se transformou em gata borralheira.
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Inserida por luiza_andrade

⁠ ✍️Para os filhos as mães/pais nunca serão suficientemente bons. Quem tem filhos já sentiu ou sentirá. A perfeição em Pai/Mãe que procuram é inalcançável até que despertem o Divino dentro de si e vejam seus pais como seres humanos e não um ALADIM a lhes satisfazer os desejos.
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Inserida por luiza_andrade

⁠Chegando o Dia das Mães, lembro-me da minha.
Todas as mães são muito especiais, eu sei, pois hoje sou mãe.
Mas a minha era a mais especial de todas, pois "ela era a minha mãe!".

Em meus oito anos de filha única, passamos muita coisa juntas...
Essa música (História de minha vida/Emilinha Borba), era uma de suas preferidas, entre um sorriso e outro, ela cantava... e me girava no ar... sempre sorrindo.

Um dia, enquanto a família crescia, ela esqueceu de cantar...
mas nunca esqueceu de sorrir, mesmo nos momentos de maiores angústias.

Mamãe, onde você estiver, receba essa singela homenagem dessa sua filha, que foi o seu primeiro altar.
Valeu, Dona Sula!
Haredita Angel-08.05.2015

Inserida por HareditaAngel

Adotei uma mãe!
Adotar uma mãe é fácil...eu adotei!
Mães, são pessoas com o coraçao sempre aberto, coração de mãe cabe tudo, até filhos dos outros. Minha mãe partiu cedo e foi tão bom ter minha mãe, que eu não concebia a idéia de viver sem Mãe. Então, adotei uma mãe, minha sogra, quem melhor que a mãe do homem que eu escolhi prá chamar de Meu? rs
Hoje é seu aniversário, ela faz 82 anos ( no mesmo novembro que minha mãe faria 78), e neste ensejo estou Eu, a quem ela abençoa, defende e chama carinhosamente de 'minha filha linda'. Parabéns minha sogra, muita saúde e muitos anos de vida. Se não te envio paz e luz é porque a senhora já é a própria paz e já detém a luz que ilumina os caminhos de todos que passam pela sua estrada de vida!
Beijos e o meu "abença mãe!".

Inserida por HareditaAngel

"Ao ver ontem na tv, o drama de certas mães, rogando internaçao forçada aos filhos drogados,
me veio essa triste reflexão."

É muito fácil amar um filho bom e obediente.
É muito fácil amar um filho honesto e trabalhador
É muito fácil amar um filho Doutor (vaidade das vaidades)
É muito fácil amar um filho que te enche de mimos e carinhos
Difícil é amar um filho drogado
Que não seja este último ítem, a parte que à tí caiba nesse latifundio Mãe!

☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

⁠Honre-se todas as mães, encarnadas e desencarnadas.
Honre-se todas as mulheres, que passam por este planeta de provas e expiações conjugando o verbo amar em todos os tempos e formas
e, se fazem mães de algum jeito e maneira.
Um dia alegre e todo besuntado de amor!
☆Haredita Angel - 13.05.2018

Inserida por HareditaAngel

Mães faíscas de luz

- Mães, às vezes se entristecem com seus filhos.
Ficam magoadas.
Dão-se um tempo para digerir algumas situações.
Frustram-se.
Explodem...!
Mas, essas pequenas porções cósmicas,
faíscas de luz divina,
perfumes da natureza,
que Deus sorrindo usou para criar Vidas...
Nunca e jamais deixam de amar seus filhos.
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

Vejo fotos de filhos com suas mães
mães que estão vivas
mães que estão por perto
mães que estão ausente
mães que estão doente
mãe que esta morta
Se a sua mãe esta viva
então cuide bem
de amor
carinho
atenção
faça tudo por ela
aproveite o máximo
o amor e a dedicação
que te oferece
desde o momento
da tua concepção
porque ela um dia pode faltar
acredita que, quem tem mãe
tem tudo

Inserida por nereualves

⁠Dia das Mães –
Um Amor Que Já Existia

Morria um pouquinho cada vez que pensava que não poderia ser mãe.
Era como se o mundo perdesse cor, como se algo em mim soubesse que faltava o essencial — mesmo sem nunca ter existido.

E então, um dia, eles chegaram.
E desde então, vivo em espanto.
Ainda não absorvi por completo a emoção de tê-los gerado, de senti-los em meus braços.
É uma mistura insana de sentimentos, uma avalanche que me transborda em silêncio.

Já os amava antes.
Antes de tudo.
Antes da vida, antes da matéria, antes de qualquer forma.
Eles já estavam em mim, no que sou, no que sempre fui.
Sempre fizeram parte da minha história, mesmo quando ainda era só ausência.

Não é sobre genética.
Não é sobre cultura.
É sobre destino.

Eu não lhes dei a vida.
Eles deram a minha.

Hoje entendo: minha vida, sem eles, teria sido como uma casa sem teto.
Sem alma.
Como uma espera que nunca se completa.
Como um vazio que nem os anos, nem as viagens, nem os aplausos conseguem preencher.

Não sei se há explicação.
Talvez nem precise.
Só sei que há um amor tão imenso, tão antigo, que chega a doer de tão bonito.

Sinto-me inteira.
Sinto-me completa.
Não sei se isso basta ao mundo.
Mas a mim, basta.

Dizem que o amor verdadeiro não tem começo.
Que ele sempre esteve ali, quieto, à espreita, esperando o momento de florescer.

Ser mãe é reaprender o mundo.
É pensar antes de falar.
É agir, muitas vezes, antes de entender.
É tornar-se mais humana, mais humilde — talvez até mais próxima de Deus.

É descobrir o que é o tal do amor incondicional.

Porque amamos apesar de — e não por causa de.

E quando alguém vê uma declaração de amor de mãe ou de pai, que não se engane:
o filho não é perfeito.
Perfeito é o amor que sentimos por ele.
Edineurai SaMarSi

Inserida por EdineuraiSaMarSi

⁠MÃES NÃO TIRA FÉRIAS.

A mãe sempre está certa, somos nós que somos teimosos. Vocês já pararam para pensar que quando chegamos na casa da mãe, ela se torna a nossa casa?

Mas quando a mãe está na nossa casa, parece que ela está na casa de um amigo.

Quando estamos na casa da nossa mãe, deitamos no sofá, na cama. Mas quando ela vem para nossa casa, ela cochila na cadeira e não quer dormir na cama, nem no sofá.

Quando vamos passar férias na casa da mãe, ela se torna nossa cozinheira favorita. Com o passar do tempo, ela nos visita e ficamos muito felizes. Pedimos logo para ela fazer aquela carne, aquele feijão.

Na casa da mãe, nós controlamos a televisão, enquanto ela toma conta do fogão. Mudamos de canal o tempo todo, mas a mãe parece que não muda de tempero, sempre tem aquele sabor especial.

Quando vamos para a casa da mãe, ela gosta de lavar nossas roupas. Acho que é para ver se ainda temos aquele cheiro que é o melhor perfume para ela.

Mas quando ela vem para nossa casa, é ela quem lava nossas roupas também. Ela costura aquela calça rasgada. Mãe nunca tira férias, sempre tem algo para fazer.

A verdade é que as mães fazem tanto pelos filhos que o filho nunca poderá retribuir tudo o que a mãe fez por ele.

Inserida por Eraldosilva123

PRECISA-SE DE MÃES

Demétrio ena, Magé - RJ.

Aprendi com a minha mãe, que todo o cuidado será pouco para um filho, e que por isso, as mães não relaxam. São felizes, podem viver bem, mas não relaxam. Natureza de mãe que tem mesmo natureza não obedece à lei da prática e da serenidade, porque para ela o mundo está sempre a um passo de ruir sobre os ombros do filho. Há sempre alguém muito próximo, e acima de qualquer suspeita, pronto a se revelar capaz de um gesto indigno, malicioso ou desmano contra esse filho.
Com as demais pessoas, aprendi que não é certo a mãe ser extremada, super protetora e desconfiada de todo o mundo. Até minha mãe reconheceu muitas vezes, com palavras, o quanto estava errada por ser assim. No entanto, sua natureza infalível, com gestos e vivências me fez ver definitivamente que alguma coisa está errada com a mãe que não erra nesse aspecto. Especialmente aquela mãe que se deixa sufocar pela mulher, sempre bem-vinda, mas não como substituta da mãe.
Foi com a minha mãe que aprendi a apostar minha vida no caráter do próximo, mas não a vida de um filho. E que a integridade física do meu rebento precisa depender de mim, dos meus cuidados, minha desconfiança, e não da sorte ou do acaso de outra pessoa ter ou não bom caráter, tanto quanto aprendi que o caráter não tem cara.
Finalmente aprendi, com suas poucas palavras e muitos exemplos, que mãe não tem meio termo. Se não pecar por excesso, pecará por falta de cuidados, e que nos tempos em que vivemos, toda falta será castigada em maior ou menor escala. E também aprendi, com a moderna escassez de mães iguais à minha, que os pais de agora têm que aprender a ser mães, pois são muitas as mães que se tornaram como aqueles pais meramente provedores que delegam totalmente seus filhos.

Inserida por demetriosena

FILHO DA MÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Sou do tempo das mães extremadas e loucas
Pelas proles extensas, os filhos em série,
Conheci as mães roucas de muito gritarem
Seus avisos, pedidos e premonições...
Tive mãe nesse tempo em que as mães não dormiam,
Não viviam pra si, só pra suas ninhadas,
Tinham medos do mundo que cercava os seus
E sabiam que “Deus” não seria babá...
Fui um filho de mãe que não tinha controle,
Nada era bastante pra me ver seguro,
Via sempre o futuro a lhe pedir urgência...
Houve o tempo em que as mães eram puro exagero,
Desespero de amor, agonia de paz,
uma dor que jamais as tornou infelizes...

Inserida por demetriosena

PAPAI E MAMÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Certas mães têm natureza total de pai. Amam com praticidade, alguma dureza e um olhar técnico, impessoal para o comportamento do filho. Essas mães não fazem cerimônia nem consideram a hipótese de estarem erradas quando acham (e quase sempre acham) que os conflitos do filho são frescuras; os temores são dramas; os descontentos e opiniões próprias, pura pirraça; os gostos pessoais, mera esquisitice.
Por outro lado, alguns pais têm natureza total de mãe: amam com extremamento e cegueira; com entrega irrestrita; um olhar derretido. Esses pais sempre acham que seu zelo é pouco; é ineficiente. Superprotegem o filho e supervalorizam seus conflitos, temores e descontentos. Respeitam as escolhas e opiniões, e minimizam as esquisitices. São confidentes em potencial.
Cada natureza tem seus excessos e pecados. Ambas cometem erros; distorções de conceitos e olhares. No entanto, são ambas necessárias, se cada uma for exercida a contento. Não deixar buracos. Houver uma interação de lado a lado, gerando a entrega plena do pacote humano que formará o caráter de mais um cidadão imperfeito, porém sadio de afetividade, resolução interna, equilíbrio de caráter e certeza de quem é.
Para que as coisas sejam dessa forma, é necessário que todo filho tenha pai e mãe. Se a mãe for pai, que o pai seja mãe, e vice-versa. Não importa que sejam pais avós, pais tios, adotivos ou pais gays. Um terá que ser pai, o outro mãe, ainda que os papéis estejam trocados. Não sendo assim, até será possível criar um ser humano. Mas na hora de se formar cidadão, esse filho terá que ter a sorte de contar com a própria natureza.

Inserida por demetriosena

ÀS MARIAS E OUTRAS MÃES

Demétrio Sena, Magé – RJ.

A estas horas, os meus irmãos estão nostálgicos como eu. Imagino-os, cada um em seu canto, remoendo um universo de vivências. Muitas e muitas, tristes; algumas alegres; mas todas envolvendo amor, esperança e uma luta insana pela sobrevivência e pelo “ficarmos juntos”, que era um bordão de nossa mãe.
Temos, de fato, este universo de vivências com nossa mãe. Mas o tesouro imensurável que nos restou de todos aqueles anos é a cumplicidade que nos envolvia. Entre choros, percalços, privações e muito trabalho, nós sempre tivemos uma relação intensa de amor, apesar dos momentos de revolta contra tudo e todos ao nosso redor. O amor intenso, a presença forte, a coragem e a determinação de nossa mãe, cuja única ambição era conseguir nos criar como pessoas de bem, preparadas para o mundo e aptas para sobreviver com dignidade nos transformou ao longo dos anos. A revolta foi permeada pela ternura, e o sofrimento nos deu experiência e força para conseguirmos nosso lugar no mundo graças ao trabalho e à criatividade que aprendemos a ter com a nossa Maria cheia de graça, para driblar as horas difíceis. Ela nos tornou vencedores.
As lembranças e a saudade não se limitam à data instituída. Mas a data instituída nos organiza dentro de um turbilhão de afazeres e até de outros afetos, para separarmos um dia dentro de um ano, de nos dedicarmos como em todo o mundo, especificamente às homenagens. É boa essa corrente, mesmo com a consciência da exploração comercial que nos remete ao consumo. Que faz o comércio e a indústria comemorarem não especificamente o amor às mães, mas o dia do ano que só perde para o natal, no que diz respeito ao lucro, o que não condeno, pois isso atende ao anseio dos filhos de mães vivas, a lhes dar um agrado como símbolo e demonstração de amor e reconhecimento.
Quando viva, nossa mãe conseguia nos reunir, nos últimos anos, a cada dia das mães. As reuniões se tornavam grandes festas, porque somos nove irmãos; todos com filhos. Alguns com mais de um filho. Outros com netos. Somando-se as esposas, não era necessário ter mais ninguém para encher e movimentar um ambiente. A grande alegria de nossa mãe nunca foi ganhar presentes. Ela nunca deu a menor importância para utensílios, bens, roupa nova e qualquer outro agrado material. Sua maior felicidade era ver todos juntos e nos encher de comida, como se para compensar os muitos anos de pouca, e às vezes, quase nenhuma comida, mesmo com tanto trabalho para que pelo menos o alimento nunca faltasse à mesa simbólica. Simbólica, porque poucas vezes tivemos mesa. Quando tínhamos, era feita por nossa mãe, de caixotes velhos de feira.
Desculpem se quase sempre os meus textos que tratam de mãe soam meio lamuriosos. Não é minha intenção. Até porque, lamentável, mesmo, seria não termos tido a mãe que tivemos. Hoje nem todos os irmãos conseguem sair de casa para se juntar em só ambiente com o fim de homenagear nossa mãe. A certeza de que não a veremos nos desestimula um pouco, e nos faz priorizar a homenagem presencial às mães de nossos filhos e, algumas vezes, às nossas sogras. Homenagens muito justas, porque todos nós nos casamos com grandes mulheres e, em maior e menor escala também filhas de grandes mulheres.
Neste dia das mães, além da homenagem à memória de nossa Maria, quero também homenagear a memória de outra Maria, mãe de minha esposa Eliana, por quem tive grande afeto, e a grande mãe que a Eliana aprendeu a ser com sua Maria. Esta homenagem se estende a todas as mães que fazem jus à maternidade.

Inserida por demetriosena

⁠DESMITIFICAR AS MÃES

Demétrio Sena - Magé

Precisamos nos permitir humanizar as mães ou suas memórias em nosso imaginário e nas nossas falas. As mães erram. Todas erram. Erram muito. Na verdade, além de mães elas são (ou foram) mulheres. Além de mulheres, seres humanos. Por melhores que sejam ou que tenham sido, elas têm seus históricos de preferência filial, se há mais de um filho; de superproteção, se tem filho único; de muitas injustiças, em julgamentos de qual filho começou uma contenda e qual é o mais inteligente, ajuda mais ou merece os maiores cuidados seus.

É preciso entender que mães blefam; xingam ou pensam xingamentos... elas também desejam alguém que não entenderíamos e têm manias secretas, como nós temos. O passado? Ah... ninguém queira vasculhar o passado da própria mãe, nos detalhes. Ela pode até parecer um suave livro aberto, mas a partir da página conveniente para si mesma e seus rebentos. Pode não ter feito nada demais; no entanto, para o que os filhos esperam das mães, tudo é demais. Tudo tem a gravidade própria de qualquer olhar filial, por sua parcialidade.

O admirável na mãe... admirável, é o conjunto: a transformação em fera, para proteger o filho; o amor sem limite que se revela nas renúncias pessoais necessárias pelos rebentos. Nas vigílias, quando a cria está em perigo, adoece ou sofre uma decepção. Em todos os momentos nos quais A MÃE precisa sublimar a mulher; o ser humano. Aí se afigura o valor materno, mas "peraí": nada impedirá seu retorno aos vícios, erros e fragilidades pessoais. É ilusório e injusto seguirmos impondo às nossas mães essa imagem de perfeição, fortaleza e santidade.
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Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠CARÊNCIA REBORN

Demétrio Sena - Magé

O que menos vejo em supostas mães de bebês reborn é motivo para rir. Tal assunto é sério; de saúde pública. Oposto aos que levam para o campo da personalidade, este leigo em assuntos de saúde ou doença emocional não teme dizer que há muita gente íntegra, de boa fé, culta, inteligente que está apegada aos bonecos como se a filhos e até netos.

Se não tenho diagnóstico médico para esse caso, posso pelo menos prescrever uma receita humana capaz de ajudar um pouco a essas pessoas. Ela concentra em sua fórmula, ombro amigo, atenção, ouvidos desarmados e nenhum julgamento. E se nada disso resolver, o que é possivel, quem foi capaz de se doar a tal ponto já terá oferecido um oásis no deserto afetivo dessas pessoas, sejam elas solitárias fisicamente ou não.

Se vamos dar conselhos às "mães" (e até aos "pais") de bebês reborn, que não sejam conselhos pejorativos; desses que desqualificam a inteligência ou as capacidades cognitivas delas. Muito menos a índole pessoal. O caráter. Ninguém conhece as angústias, o tamanho real da solidão, nem faz a menor ideia dos abalos estruturais por um possível trauma. Da confusão interna de quem chegou a tal ponto.

Talvez não possamos fazer mais nada por alguém que sofre dessa carência tão profunda e doentia. Entretanto, se já é falha de caráter nossa, não tentar fazer algo para dar algum apoio, não termos nem respeito só pode levar a uma conclusão: nós também estamos necessitados de ajuda. Também estamos profundamente doentes... e sem bonecos.

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Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠Da marcha das Mães
passo a passo,
a toque de letras
na Nicarágua;
E abraços arrancados
e que sequer foram
dados na Venezuela,
Não te esqueças:
os filhos devem
integralmente
serem devolvidos
a cada uma delas.

Se é para apoiar,
não ofenda,
Se é para
a liberdade pedir,
não ofenda,
Se é para discordar,
não ofenda;
Porque conviver
num ambiente hostil,
Jamais compensa.

Há muita história
para contar,
Para que não
se repita
com soldados
em degredo
e em degrado,
Um processo
de perdão é preciso
para ver esse
povo reconciliado.

Mães do continente,
por elas não tem
como ficar contente,
Com fibra no peito,
e sangue quente,
Não nasci para ser
nessa vida indiferente:
o 'crime' que esses
filhos cometeram
foi pensar diferente.

Vem, me diga
onde está o General,
e se ele está vivo?
Até agora nada sei
desse imerecido
e absurdo castigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É, a família já não é a mesma, mas continuo aqui, tento conseguir mudar, mas neste ninho que um dia foi feliz, hoje está deixando os gravetos cair.

As pedras que te jogam, fazem apenas você acelerar ainda mais rápido suas asas para desviar.

Mas se cortar... misericórdia, ou pior; vai que não sabe voar?!

Aprenda a voar o quanto antes, pois se alguma criança, uma pedra te jogar, do ninho você vai despencar. Não saberás voar.

Viva e sorria, esqueça a tristeza, pois somos pássaros, e mesmo assim, temos medo de voar e o tombo ganhar.

Você é mais do que isso!

O ciclo não tem fim, é vicioso e odioso


Não aguento mais, quantas vezes por mês? 365? Acho que sim. Sim! Essas são as vezes que acontece alguma briga familiar. Todos os dias, acaba se tornando um ciclo vicioso, mas ao mesmo tempo odioso, onde você só vê que acaba brigando pela falta de diálogo. É isso que eu acho, que a briga é como uma droga, não só a externa, mas interna, sinto isso na minha pessoa.

Após uma briga, vago pela cidade, pelos bares, 'prenso um', fico relaxado, e penso em tudo o que fiz, mas ao mesmo tempo, me sinto certo, seria a falta de diálogo o motivo para as brigas reais? Acho que não. Penso que após acordar, acabo tendo brigas existências comigo mesmo, e sempre perdendo desconto em quem está perto.

O ciclo existencial se torna sem fim, e todos os dias, você acorda feliz, briga com a mente, com a família, fuma um 'beck', deita, diz que vai mudar e não muda. Não são as pessoas, sou eu, por isso me atirei deste lugar. E todo este pensamento foi feito em 4 segundos, enquanto caia do terceiro andar no chão de cimento.

Meu último pensamento, enquanto batia no chão? Cinco, não sei como, mas cinco!

Encontrei o fim, ou apenas o novo recomeço da vida?

Talvez se eu tivesse parado para pensar, para não ser impulsivo isso tinha mudado?

O que minha família vai pensar ao passar o último dia ao meu lado?

Eu sou um idiota?

Farei falta?

E, não vi luzes, e sim uma tremenda escuridão, enquanto escutei o último "plock".

Inserida por CarlosAugustoF