Textos de Natureza
Tardinha de verão
Fui à fonte beber água
Matar a sede de vida e de conexão
Vi a natureza fazendo um ato de gratidão
Que lavou e levou a minha bacia de mágoas
A fonte de água cristalina iniciou a exibição
Um espetáculo sem ensaios nem projeto
Acontece no palco tendo o céu como teto.
No momento do dia que é só de fascinação
Não sei se tem algum maestro a dirigir
As mãos em concha sorvo água e me delicio
Fim de tarde de verão a hora que mais aprecio
Uma magnífica apresentação, parei para aplaudir
Não sei se cantam ou tocam, sei que é divino.
Agradecendo ao Criador com uma bela sinfonia
Uma orquestra de cigarras entoa sonora melodia
A vibração final é o voo de um colibri dançarino
Pela graça de receber esse afago que descortina
O marulhar da água fresca e pura da fonte
O sol que morre de mansinho no horizonte
A música que nana o dia que em paz culmina
Concluí que
Somos uma célula de um só corpo vibrante
Tudo é de todos e viver é cuidar e depender
Ser é um estar presente e pertencer
Que estamos por aqui sempre e durante
Existem abismos profundos escondidos nas grandes verdades, abismos que, por sua natureza, são difíceis de compreender. Para realmente entender isso, precisamos perceber que nas verdades mais intensas habitam virtudes poderosas e misteriosas, como se elas mesmas fossem chaves para realidades além do que conseguimos ver.
É como um paradoxo que nos envolve: você se encontra em uma linha tênue, quase invisível, dividida entre a ética e a felicidade. Cada passo que você dá nesse caminho parece um dilema, como se a vida estivesse constantemente testando sua alma, forçando-o a escolher entre o certo e o prazer.
Quando essas verdades são vividas, quando elas são acolhidas e cuidadas com a devoção de uma criança obediente, o mundo ao seu redor começa a mudar. A realidade ganha um brilho novo, como a luz suave do amanhecer, que embora tímida, transforma tudo o que toca. A vida, com toda sua complexidade, se torna mais clara em sua tonalidade pura, em sua essência.
Sim, de fato, existem grandes verdades que reinam sobre abismos pequenos, e é aí que reside a beleza e a dor do entendimento. O abismo, embora presente, não é uma falha, mas uma parte do caminho. Está tudo bem, não é? A verdade, por mais difícil que seja, nos carrega, mesmo que sejamos desafiados a atravessar esses abismos de olhos bem abertos.
LINDA NATUREZA
Hoje olhei para o céu e vi poucas aves voando
Apurei os ouvidos e ouvi poucas cantando
Com muita tristeza e aos poucos chorando
Percebi que a vida da nossa fauna aos poucos está se acabando
Comecei a lembrar
Do canto do sabiá
Do gritar do carcará
E do açoitar do cardeá
Eu pedindo a natureza com muita gentileza que os pássaros voltem a cantar
Comecei a declamar
Volta volta sabiá
Vem pela manhã me acordar
Volta volta cardeá
Vem com o teu lindo canto me acalmar
A primavera a se aproximar
Um belo dia chegará
E com ela os pássaros voltarão a cantar
Trazendo de volta a grande alegria de ver a nossa fauna florar
No silêncio da natureza, onde o tempo parece desacelerar, encontramos refúgio para nossas almas inquietas. Dias incríveis se desdobram diante de nós, como páginas de um livro aberto pela brisa suave.
E o cheiro de mato, é como uma poesia que desperta nossos sentidos. Cada inspiração é um convite para nos perdermos na vastidão verde que nos cerca, lembrando-nos da beleza intrínseca que muitas vezes passa despercebida na agitação do dia a dia.
Assim, em meio a esses dias incríveis na natureza, descobrimos um equilíbrio renovado e um apreço mais profundo pela simplicidade que o mundo natural oferece…
Encontramos um poema escrito pela própria essência da vida.
NATUREZA
O som da natureza é uma sinfonia viva, composta sem partitura, mas com perfeição divina.
Cada passo no chão macio da terra é um compasso que ressoa com o coração do mundo, enquanto os pássaros, maestros alados, entoam cantos que perfumam o silêncio com melodias celestiais.
A água, fluida e eterna, murmura sua poesia ao rolar pelas pedras, contando histórias de tempos ancestrais.
O vento, esse espírito invisível, dança entre as árvores, arrancando suspiros das folhas, como se fosse um amante eterno soprando segredos ao ouvido da floresta.
Neste concerto natural, o caminhar humano é o aplauso que reconhece a beleza simples e incomparável do mundo vivo, um lembrete de que somos apenas notas passageiras em uma música infinita.
Você & Sítio
Na quietude do sítio
Onde o tempo
Se curva
À melodia da natureza
A alma encontra
A sinfonia da terra
E o espírito se eleva
Na dança cósmica
De sua existência
"Na quietude do sítio, onde o tempo se curva à melodia da natureza, a alma encontra a sinfonia da terra e o espírito se eleva na dança cósmica da existência."
Dia 20
01:32
Tão certo quanto a lua se move na natureza,
Desfilando,
Sua passarela céu,
Em toda beleza,
Estás comigo aqui em todo anoitecer,
Nas madrugadas que antes à todo vapor,
Hoje locomotiva que tarda à partir,
Estacão Coração,
Como não?
Como não amar a Vitória...
Quero continuar sempre a nossa história,
Cantando um conto, de um final feliz.
Linhas
Estou em fase de testes
Tenho por natureza evitar situações de risco
Se existe um limite, fim ou beira, seguida de uma queda,
Calculo sempre a linha imaginária que garanta o máximo de segurança e, consequentemente, distância da queda "mortal"
Sou como os navegadores na época da colonização, que contornando a costa o máximo possível, evitavam o leviatã nos oceanos.
Confesso, tive medo que a escassez de tempo juntos me puxasse para fora dessa linha,
Nunca quis saber se nossas horas virassem minutos ou um dia ou outro não ouvisse sua voz, o quanto de "chão" eu perderia.
Hoje descobri ter asas
Embora bater elas dói o coração.
Estar com você é piso firme,
Sem sua voz é como voar além da linha com asas de saudade
É verdade, eu não caí
Não perdi nada do que tenho em mim,
Nada esmoreceu ou diminuiu.
Dizem os loucos que pulam que é coragem
Os prudentes acham errado brincar com os riscos
Mas, se em determinado momento eu me afastar,
E o tempo que temos diminuir,
Quero que saiba que em meu coração,
Eu não caí.
A VITRINE DO SILÊNCIO
Na vitrine do Fatal, suas curvas perfeitas ofuscam sua real natureza.
Olhos curiosos a espiam, desejos silenciosos a consomem.
Um sorriso falso, máscara de seda velando a dor que a consome.
Lágrimas amargas, atrás do rímel, invisíveis aos olhares mundanos.
A beleza, um cárcere privado; a mercadoria exposta, a carne em oferta, a alma em leilão.
Um preço a pagar, um sorriso forçado, a dignidade em estilhaços.
O Fatal sorri, a sociedade cúmplice, enquanto ela se desfaz em silêncio.
A cada transação financeira, a cada olhar lascivo, a cada toque frio, a realidade se impõe: ela está presa em um sistema que a define, que a explora, que a condiciona.
Com o "EU" fragmentado, sonhos desfeitos, futuro incerto, um vazio profundo.
Mas o Fatal não se limita àquela vitrine. Sua sombra se estende por toda parte, transformando cada um de nós em mercadoria. O Fatal, a vitrine, um reflexo distorcido da sociedade. Vendemos sorrisos forçados em reuniões; nosso corpo e mente, em jornadas exaustivas; nossos sonhos, em troca de migalhas de reconhecimento. A alma, uma mercadoria barata, negociada em contratos e relações tóxicas. A liberdade? Um luxo perdido a cada hora extra, a cada compromisso assumido por obrigação, a cada "sim" que significa "não". A prostituição, em suas múltiplas facetas, se infiltra em cada canto da vida, espreitando nas relações interpessoais, nas pressões sociais, nas demandas do trabalho, nas expectativas da sociedade. A hipocrisia se espreita em cada julgamento, em cada crítica, em cada olhar que condena, mas que se alimenta do mesmo sistema que explora. A busca por validação, por reconhecimento, por segurança, nos reduz a estilhaços, vítimas e cúmplices dessa grande farsa. A mulher na vitrine, um símbolo dessa realidade, um reflexo de nós mesmos. Ela vende seu corpo; nós vendemos nosso tempo, nossa energia, nossa dignidade. A moeda de troca é diferente, mas a essência da transação é a mesma: a alienação, a exploração, a busca desesperada por sobrevivência em um sistema que nos reduz a mercadorias.
Na vitrine ou na rotina, a alienação é a mesma; a exploração, sistêmica; e a luta pela dignidade, uma constante e necessária revolta contra a hipocrisia que nos cerca...
(a.c) -
21/02/2025
Portanto, se tirarmos este fundamento de que o homem é por natureza tolo e pecador, "caído da gloriosa imagem de Deus", o sistema cristão cai imediatamente; outrossim, não merecerá nem o honroso nome de uma "fábula inteligentemente feita".
John Wesley
Prefácio à doutrina do pecado original
(IX, 193-4).
1. Deus se revela na beleza da natureza.
2. O céu azul é um abraço de Deus.
3. Cada flor é um toque divino na terra.
4. O vento sussurra a voz de Deus.
5. A natureza é a assinatura de Deus no mundo.
6. Deus pinta o pôr do sol todos os dias.
7. O mar reflete a grandeza do Criador.
8. Em cada árvore, há um pedaço do céu.
9. O canto dos pássaros é louvor a Deus.
10. A chuva é Deus regando a vida.
1. Deus guia os pássaros no céu e a alma na jornada.
2. A natureza canta, os pássaros voam, Deus cuida.
3. O vento sussurra, os pássaros dançam, Deus está aqui.
4. Cada amanhecer é Deus pintando a vida com luz.
5. Os pássaros confiam no céu, eu confio em Deus.
6. Na imensidão da natureza, sinto o abraço de Deus.
7. O canto dos pássaros é oração em forma de melodia.
8. Deus fez a natureza para que nela encontrássemos paz.
9. No voo dos pássaros, a liberdade que Deus nos dá.
10. A beleza da criação reflete o amor de Deus.
Como um pássaro que voa por natureza,
meus versos vêm a mim com destreza,
palavras que são fortes em pureza.
Amor que pulsa e arde em minha alma,
fruto da mente, nascido de uma calma,
sonhos florescem, guardados como palma.
Sol que fez a terra fértil e nos aquece,
esse tempo de primavera, o frio esquece,
amores antigos, lembranças aqui aparecem.
Mulher Elemental
Ela carrega a força sagrada do quinto elemento,
filha da natureza, identidade em movimento.
Nobreza de pertencimento,
essência que é fundamento,
legado de boniteza universal,
vida pautada em exemplos.
Abrigo que acolhe tudo o que gerou,
assemelha-se à mãe-terra,
raízes que o tempo não apagou.
Neste solo amoroso, onde a vida brotou,
é energia, vibração, pulsação,
mas jamais se resume ao que se vê ou se diz:
seu amor é ação.
Se provocada, ela se faz vento,
dança com o tempo,
peita os enfrentamentos,
não sabe recuar!
Mas quando quer se materializar,
seu canto é cura,
bálsamo para as dores ausentes,
abrigo das lembranças distantes,
conexão com o ar.
Mulher é chama!
Quando se alinha, acende alianças,
fogo que ninguém contraria.
Firmada no encantamento,
lança magia,
sedução em labaredas,
derrete de emoção!
Mas seu “não” é um escudo firme,
respeitem sua decisão!
Seu fogo aquece, mas jamais consome.
Mulher é mar.
Suas águas profundas
guardam mistérios,
oceano reverso,
espelho dos céus.
Sereia, canto de ninar,
bússola que orienta,
mergulha na superfície
e com cada movimento desenha a vida.
Ensina.
Resistir é sua doutrina.
Se há declínio, há fôlego.
Se há tormenta, há guiança.
Na resiliência, ela se refaz,
e no ápice da conquista,
ergue-se iluminada.
Um legado.
Na aurora da filosofia, o pensamento se ergueu,
Buscando na natureza o que o mito escondeu.
Pré-socráticos, os primeiros a questionar,
O mundo sensível, a arché a desvendar.
Tales, o sábio, na água encontrou a origem,
Anaxímenes, no ar, a essência que dirige.
Heráclito, o obscuro, no fogo a transformação,
Parmênides, o ser imutável, a ilusão em ação.
Pitágoras, nos números, a harmonia perfeita,
Empédocles, nos quatro elementos, a receita.
Anaxágoras, nas sementes, a diversidade,
Demócrito, nos átomos, a realidade.
A physis, a natureza, em constante movimento,
A busca pela verdade, um eterno experimento.
A razão desperta, a mitologia se desfaz,
O período pré-socrático, um legado que nos traz.
A Transformação das Estações
A natureza organiza suas estações em ciclos perfeitos: germinar, crescer, florescer, secar e recomeçar da semente. Nossa vida não é diferente. Na transição de cada estação, algo também muda dentro de nós – uma transformação sutil, mas profunda, na alma.
Assim como no hemisfério, metade da luz paira acima do horizonte do coração. A estação interior se encerra, abrindo caminho para a próxima. Somos como sementes que, ao se renderem à escuridão da terra, encontram força para germinar. Nascem, desenvolvem novos grãos e iniciam uma nova plantação, renovados pela majestosa beleza da natureza.
Os ventos suaves levam as folhas secas, como se acariciassem o passado antes de deixá-lo partir. Enquanto esperamos pela volta de alguém que se foi, amadurecemos juntos, conectados pela fé que irradia esperança – a certeza do renascer, como o primeiro choro de uma nova criança.
No horizonte, desponta o renascimento. Os frutos brotarão da terra em abundância, nutrindo o ciclo infinito da vida. Em cada fibra, carregam o orgulho de terem sido folhas vibrantes que adornaram uma paisagem divina e eterna.
Manhã de outono
Manhã de outono, tempo de reflexão e calma,
Onde a natureza mostra sua mais bela palma.
Cada folha que cai é uma história a contar,
Nas manhãs de outono, o tempo parece parar.
O sol desperta,
As folhas dançam riscando o chão,
Cores pintam o horizonte,
Celebrando a beleza desta estação.
É um momento de renovação e encanto,
onde a vida se manifesta em sua forma mais poética.
Às vezes eu me esqueço que a
terra e a raíz têm familiaridade
com a força da natureza e que
embaixo de qualquer concreto
existe uma infinidade de terra vermelha
poderosíssima
da cor do sangue que
corre em minhas veias
sob a pele
Às vezes eu me esqueço da importância
da história viva dos pés
da trajetória dos passos até o
destino almejado
afinal um caminho só é caminho
se alguém passar por ele
senão será sempre
só mais um pedaço de chão
Eu ainda lembro daquela "Natureza-morta" na tua sala, pintada à mão em cores térreas e verdes.
Sinto o cheiro da tinta , da brisa, do dia, do tom: batom vermelho, aroma de frutas de mesma cor.
Chovia em mim e eu rio lembrando de cada detalhe da tua sala-de-estar que, na maioria das tardes, somente contia nós em laços pelo chão, em qualquer lugar.
Eu ouvia os teus olhos e olhava a tua boca atentamente. Meu bem, nossa natureza vivia naquela casa-coração.
- Tudo se foi e cá estou eu te fazendo presente
Sobre a natureza da humildade
Muito se fala sobre se ser humilde, mas pouco discurso há, sobre como manter ou adquirir a humildade. Quando se diz, por exemplo, a um indivíduo soberbo, assim: "seja humilde"; é ingenuidade achar que esse mesmo indivíduo, soberbo, dormirá soberbo e, como que milagrosamente, acordará humilde! Ora, a humildade, assemelha-se à prática de Exercício Físico! Pois um indivíduo mediano que nunca o praticou, jamais dormirá com uma constituição Física de um jeito e acordará completamente cheio de massa muscular definida! Ou um gigante da musculação. Ainda que muitos digam para ele no dia anterior: "seja forte". Obviamente ele terá que se exercitar e muito, para isso! Da mesma forma um indivíduo soberbo. Ele terá que exercitar a humildade. A prática da humildade, de forma exercitada constantemente, é quem levará esse indivíduo a ser um indivíduo humilde. E assim como não é fácil obter musculatura Física ( ganho de muita massa muscular) da mesma forma, também, não é fácil para um indivíduo soberbo, obter a humildade ou para qualquer outro cidadão que tenha um pouco de dificuldade com isso, mantê-la, sem o exercício no espírito e, portanto, em seu caráter.
Às 09h36 in 27.04.2024
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