Textos de Mar

Cerca de 4559 textos de Mar

⁠GIRA(SOL)
Viajo solta entre os pensamentos
Deleito nos anseios que caem em pequenas gotinhas do mar, entre o Sol a nascer e teu olhar.
Mergulho nas ondas a quedar na praia, ressurgindo com a brisa soprando de leve meu corpo nudez.
Navego nas brumas num torpor de delírios com os arremessos dos teus beijos.
Dispersos com o vento na minha direção
Atravessando o oceano
Acenando e beijando meus lábios
Na ternura de um dia de Sol...
Gira(sol)

Inserida por SandraQueiroz55


RIACHO RASO

Não quero ser poderoso mar,
forte, profundo e extravagante.
Não quero sua grandiosidade,
nem a avidez da sua beleza
Não quero ter a sua voz rouca
das muitas águas que se rebelam
em ondas agitadas e bravias.

Quero apenas ser riacho raso,
ter calma , doçura e pequenez.
Com águas mansas e cristalinas
rodopiar com folhas e flores,
quando o amarelo outono chegar.
Quero ser espelho da lua e estrelas,
e banhar a luz do sol tremulo.
Buscar os sonhos entre as nuvens,
derramar minha alma em lágrimas,
deslizando sereno entre pedras
Até um dia ser engolido
pelo poderoso e forte mar.

Inserida por MadalenaPizzatto

⁠De sentinela


Sentinela de sentimentos, guiado pelo por do Sol e bem acompanhado pelas batidas das ondas no horizonte,
lágrimas das lembranças do que foi bem vivido, incontáveis dias de um amor sadio.
Ó mar de esperanças! Afogue a minha saudade daqueles bons tempos e me recupere.
O por do Sol está tão lindo, os ventos fortes trazem a energia do mar, o meu coração grita, enquanto a minha alma permanece em pé.

Inserida por ricardo_souza_5

Samba / Canção

Sol

Esse choro que o mundo não vê
Pinga dentro de mim e faz eco
É a chuva que rega meu ser, o solo de um coração infértil
Então o sol, noutro dia vem
Arde minha vista em beleza, e eu choro pra fora também
Deixa pingar, toda chuva que há em você
E que pingue pra fora, para os lábios regar e o sorriso florescer
Essa chuva é feita de sal
Essa chuva é feita do mar
Que habita meu corpo, meu peito, ele vem o meu rosto banhar
Essa chuva é feita de sal
Essa chuva é feita do mar
Que habita meu corpo, meu peito, ele vem o meu rosto banhar
Lava, lava, mar
Meu rosto, meu corpo,
Eu vou recomeçar
Lava, lava, mar
Meu rosto, meu corpo,
Eu vou recomeçar.

Inserida por nanavedo

⁠Minha cabeça virou nuvens
E deixou-se se levar,
Pela tal brisa do vento
Me perdi, não sei me achar
Fui querer vomitar frases
Que não queriam pular,
Como andar no sol em chamas
Derreti o meu olhar.
Um poeta sem palavras,
Um passo a passo sem chão,
Um passarinho sem asas,
Uma estrela sem clarão,
É igual juntar pedrinhas
Desenhar com elas no ar,
As ondas ondas do mar, pulsantes,
Que só queriam voar.

Inserida por AlanRodrigo2

⁠⁠⁠Numa singular ocasião,
senti a emoção de presenciar
as ondas do mar em sincronia
com as ondas sonoras
de um piano, na praia, sendo tocado
emanando uma aprazível melodia
com amor em cada nota,
foi um momento ritmado de alegria
daqueles que a alma confortam
com uma dose de calmaria
Pra se guardar bem na memória.

Inserida por jefferson_freitas_1

Estava preso
Durante um tempo
Amaldiçoado
Em um encantamento
Seu perfume
Ficava no ar
Seu toque
Nas águas do mar
Sua falta
Na escuridão da rua
Seu olhar
Na luz da lua
Seu calor
No raio de sol
Minha sina
Peixe e anzol
Hoje livre
Fugi disso tudo
Vou andando
Andar vagabundo
Sem destino
Achado e perdido
Onde passo
Vou sendo acolhido
Não cobro amor
Nao peço esmola
Passarinho
Livre de gaiola
Com migalhas
Só marco o caminho
Estou livre
Mas nunca sozinho

Inserida por EricJoLopes

O céu gritou

Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Suas lágrimas o chão tocou,
Vou sentar no gramado e contar
Cada formiga que por mim passar,
Ouvindo o luar falar de amor.
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Meus simples versos vou cantar
Ouvindo a orquestra das estrelas
As folhas que o vento rasteja
Você eu sempre vou lembrar.

Procuro a luz entre as sombras
São poucas chances em infinitas
De eu encontrar mais uma vez
As cores dessa simples vida
Que transbordava minha alma
Como uma forma me moldava
Garota tu é a uma fada
Brilhe pra mim minha querida.
Esse amor ta cristalizando
Pensamentos do coração
Formando uma joia de sonhos
Florindo um jardim de emoção
Porque você voou pra longe
Me deixa eu te encontrar
Vou seguir a linha de luz
Que se estender pelo mar,
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Meus braços não vão aguentar
Segurar esse sentimento
Pouco a pouco cessa no vento
Meu calor já está frio por dentro
Até meu medo quer chorar.

Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Suas lágrimas o chão tocou,
Vou sentar no gramado e contar
Cada formiga que por mim passar,
Ouvindo o luar falar de amor.
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Meus simples versos vou cantar
Ouvindo a orquestra das estrelas
As folhas que o vento rasteja
Você eu sempre vou lembrar.

Inserida por AlanRodrigo2

A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...

Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...

Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...

São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...

Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”

Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?

“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!


Paulo José Brachtvogel

Inserida por paulo_J_brachtvogel

Náufrago

Perdido, desperta desalentado,
Com o corpo aspergido da água, salgado do mar
A areia conglutinada na face e nas partes nuas do corpo
Em meio à angústia proporcionada pela cena,
Vagarosamente coloca-se de pé,
Na busca da compreensão do que fazia ali.
Olha o entorno e vê uma ilha
coberta de vegetação mista, com árvores enormes e verdes
exala o perfume das flores: gardênias, jasmins, lavandas, cravos...
Sobressai-se o cheiro inconfundível de mel das álisso...

O silêncio ruidoso de sua mente é quebrado pelo canto dos pássaros: pintassilgos, canários, corrupiões, azulões e corruíras - uma mágica sinfonia.
O céu azul, cintilante, reflete nas águas mansas
Sente uma leve brisa...

Um náufrago, confuso, à procura de uma saída.
Mesmo que sua alma sinta a doçura do lugar,
Como desvendar o mistério e partir?
O que era eu? Pergunta-se
E o que é essa saudade de alguém, de qualquer coisa que angustia?
Busca explicações, mas só encontra um vácuo dentro de si:
Uma ilha cheia, mas ninguém para lhe fazer companhia.

Como aquela, existem outras ilhas desconhecidas,
Construídas por mãos divinas...
Vê seu reflexo nas águas...em seus olhos uma dolorosa instabilidade, sem sentido.
A brisa é fresca, monta uma fogueira
Nela coloca as impurezas da ilha,
Aqueles gravetos, as lascas sem razão.
Espera encontrar alguém, embora ainda não saiba quem...

Sentado imóvel, olhando na direção do horizonte,
Ouvindo os pássaros, sentindo o perfume das flores,
ainda sente como estivesse naquela ilha cheia de vida,
Que embora tão real dentro de si,
é um tesouro abstrato da sua imaginação.

Inserida por paulo_J_brachtvogel

⁠ Quem me dera morrer de mar

Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!

Inserida por VivianAguiar

⁠OS CÃES DA MINHA PRAIA!
Entre tantos encantos da orla, tem um que me diverte: Os cachorros baldios da praia! São cães que já fazem parte do cenário praiano! Amigos, bonachões, livres a perambular pela calçadão.Correm nas areias, um petisco aqui, e outro ali e lá vã eles, Negão, Princesa, Soberano, Dórothi, e outros que não sei o nome, livres numa alegria da liberdade que não tem preço. São os "Capitães da Areia", com o devido respeito, e se me der licença, Jorge Amado! Percebo em seus olhares um certo ar de troça, quando veem algum coitado colega, passar preso à coleira, como se algum objeto, fosse! Durante suas conversas nas constantes reuniões que fazem sem hora marcada e na descontração do descompromisso,entre outros assuntos, vem sempre a baila, o que na opinião deles, é uma imaturidade dos humanos, sanar suas carências, automatizando "bichinhos de estimação"! Chego a acreditar, que em suas preces ao "deus" dos cachorros, está o pedido contrito,e aflito" de que" não nos deixeis cair na prisão de um apartamento,nos livre da mesmice da ração de todo dia, mas nos de o sagrado, e variado petisco, auaumém...
odair flores

Inserida por odair_flores

⁠Quando te encontrei
Meu mundo começou a brilhar
Encontrei a felicidade do vento
Encontrei a alegria do mar

Vi a lua Branca
No brilho do seu esplendor
Refletia o Brilho do Sol
Com todo seu amor

E das agruras fardado
Pôs se a lua a contemplar
Queria viajar no céu
Queria aprender a amar

Pássaro voou
Para o Reino do Beija-flor
Voou para a Floresta
Se encontrar com o Redentor

Inserida por SamuelRanner

FEITO HOJE

E o perolado
Brilhantes
Seu Rio sem medo
Fez carnaval do outro lado

No palco, luz
Muda aqui a cor
Mas e a personagem?
Não há

É presente
Desse lado
Pro seu lado
Do seu lado pro meu
Não há tempo no espaço
Só laço
Do Rio sem braços
Que de cor, fica a mudar

E a alegria de saber
Que está de novo
O mesmo Rio
Com o mesmo perolado
Deu frio
Sem ar
Calor a chegar

Agora bobo
Esperançoso
Os rios se encontram
E em profundos perolados
Resiste de um lado
Corredeiras ainda não há

Descansa na beleza
O medo da correnteza
Rio retido
Contido
De encontro com a Mar

Suave
Edredom macio
Deito sem medo
Rio com cor
Só q sem margem está

Avança aos poucos
Corredeiras pequenas
Cheio de vida
Em lago vai chegar

Mas antes de calmo
Lançou-se a grandes corredeiras
Em meio a selva
Rio está

Contornando montanha
Mergulha no lago
Do lado
Rios ainda a misturar

E os perolados
Com luzes
Iluminados
Se aprofundam
Pra do melhor jeito ficar

Acende os holofotes
Eu não vou apagar
To aqui,
Vem aqui
Te abraço
Te abrigo
De risos
E piadas
Cara abobada
Jeito de transbordar

Rio
Num castelo me colocou
Mas eu príncipe não sou
Cavaleiro
Te protejo
Mesmo se não desejar

Me dá a mão
Não solto
Não quero soltar
Dança comigo
Canta só um pouquinho
Rios
Choros
Abraços
Fogo
De novo e de novo...

Te abraço sem medo
Respiro sem ar
Mas rios calmos
Estão longe do mar

Agora lago
Pacífico
Rico
Vivido
Sabe que Rio vai virar
De novo
Talvez cachoeira
Ou até uma bica d’água
Mas o Rio conhece as corredeiras
As pedras
Curvas que podem o destroçar
Só que sabe ser cascata
Ter suas cores em arco íris
Ver do alto as árvores
As aves
A beleza do perolado da íris
Ser lago
E um dia ser mar

Mar de tudo que há de bom pra ser
Pra você
Mas por enquanto
Vamos deixar
Rio andar.

Inserida por jviolista

Nas minhas preces peço ao mar que leve, leve embora tudo que me prende, tudo que me ofende, tudo que me adoece.

Leve embora a desesperança, a falta de amor-próprio, e tudo que me faz pensar... " Não sou capaz."

Que através da força de suas águas me traga, a coragem, o amor, a esperança, à vontade de avançar cada vez mais.

Nadando nesse imenso mar da vida, evoluindo, expandindo, amadurecendo, através de cada experiência, vou aprendendo com o mar, que
renascer faz parte da vida.

Inserida por DianaAnita

⁠Quando ela fala contigo
meu amigo,
esconde os olhos
com a Aba do chapéu,
pra cobrir este mar vítreo
que são os seus olhos,
para que não venhas a mergulhar
em seu olhar...
e descobrir parte dos seus segredos,
os quais ela guarda a sete chaves...
Portanto este seu
chapéu,
ficará como telhado
meia água
e você olhando
não diga a sua
curiosa versão...
***

Inserida por ostra

Haja mar!


Esse mar imenso que canta permanentemente para o Criador.
Esse mar que movimenta para a vida,
Esse mar que é de sal, porque quem o fez, de sal entende.
Me responda Onipotente, foi com a mão direita ou esquerda estendida que ajuntastes essas águas? Ou será que não estendeu a mão ao falar?
Pergunto porque me tomas por essa mão, há paz e segurança, e nela gravado está, as estende para salvação.

Esse mar, borda de oceano, expressão de puro poder!
Para mergulhar em nosso Cristo basta parar, caminhar na areia na montanha com Santo Espírito, sabendo para onde olhar!

LBF⁠

Inserida por LorraineBragaFerreir

⁠A mar

Há repentes
Que só UM abraço pode amortecer
Há suspenses
Que só UM beijo é capaz de o medo desprender
E aprender:
- Tem razão
É o Coração ...
Só sentir!
(Se despir)
Agora, nua está a voz interior
Reprimir o recato de tentar
Esconder este sentimento que dança sem parar
Avivar UMA vez a vontade!
Puxar para si a Verdade
E conduzi-la pelo salão da fantasia
Sentir na proximidade e no ritmo, a maresia.
- Já vem uma onda!
Pés quase que plantados na areia
Secos, por muito tempo, esperaram apontar para uma sereia
A beira:
esperança corria sem parar
UM dia
chega perto da água
- Já vem uma onda!
Deságua sobre os seus pés
Molhados
Acalentados
Maré me acorda
Parece querer se expressar
Coração já se sente em casa:
-Aqui já esperei e quero ficar
Como é lindo a mar!

Inserida por goulart_esdras

⁠Vejo com os olhos e sinto
com alma.
A sua presença querida, sempre me acalma, na brisa do vento ou em um vendaval
tê-la ao meu lado querida é muito legal.
A sua beleza não tem comparação, porque não está em teu rosto mas sim no teu coração.
Não foi com dinheiro que te conquistei, para tê-la ao meu lado, eu sei o quanto lutei.
Escrevir seu lindo nome em um pedaço de papel coloquei em uma garrafa e soltei em alto mar.
Querida, minha querida, sempre irei te amar.

⁠Início de uma noite de verão; um tom de amarelo adentra pela janela.
A chuva cai leve, sem pressa e os pássaros estão felizes.
A sensação quente traz um certo conforto e o breve vento refrescante traz um alívio.
Algumas nuvens cinzas navegam o céu assim como navios navegam pelo mar.
Outra nuvem solitária no horizonte, iluminada pelo pôr do sol, se assemelha a uma explosão devoradora de vidas.
Os esboços das casas assumem um tom rosado e as árvores são apenas sombras.
A escuridão quase completa se instala, a luz do poste queimou.
Fim de um dia qualquer em Tamandaré.

Inserida por GabrieleRocco

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