Coleção pessoal de TainaraBullara

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Odeio lembrar amor
Que no jogo da vida
Você morreu
Pra mim

No emaranhado de emoções
Eu te enrolo
Em uma tentativa
Quase que insana
De de manter vivo
Odeio lembrar de você
Como um amor morto.

Geralmente, eu não me expresso assim, mas já são quase cinco e está na hora do café.

Na janela um novo horizonte
Sem fim
Como outro qualquer
E no céu
Que não é o da sua boca
Eu conto as estrelas
Que se apagaram
Desde a noite
Em que o nosso amor morreu

O tempo passa
Ainda vejo sua sombra na parede
Ainda escuto aquela música, da primeira noite que eu dormi na sua casa.
Ainda lembro do seu cheiro
Ainda sinto falta do seu cabelo
O tempo passa
E o amor
Não sei...
Como
Sobrevive ao tempo
Mesmo caminhando em uma via de mão unica
Ele segue em frente
Sem perceber que não tem volta
Movido pela esperança de
Amor
Volta!
É só mais um eco
De tudo o que a gente foi.

Quanto maior o mundo, maior a gravidade que te puxa para ele.
Imagina eu que vivia em você.
Hoje não sei o que fazer.

Nada brilha mais do que os seus olhos
E eu quero acreditar que isso não vai ter fim
Eu esperei por muito tempo
Alguém abrir a porta
Não tenha medo
Dessa vez eu acredito que tudo pode dar certo
Eu tenho o tempo nas minhas mãos
Eu tenho o brilho dos seus olhos
Eu tenho todo o tempo
Eu acredito que essa seja a nossa hora

A vida estava ali.
Sendo a mesma, dia após dia, todos os dias.
De repente, um intruso.
Veio mudou tudo e foi embora.
E agora?
A vida está aqui.
Sendo a mesma de antes, dia após dia, todos os dias.
Esperando, quem sabe alguém que não mude mais nada.

Agora.
A vida quase que para,
Presa.
Lembranças de uma mente sem brilho
Brilham, como pontos de luz no escuro
Como estrelas vivas e loucas no céu.

No momento em que se alcança o que tanto quis,
tanto se desejou,
quando realiza...
já não é mais a mesma coisa,
não é mais como um sonho
não se quer, como queria...
o sonho se perde
e some,
na imensidão que é
a realidade.

Em uma realidade paralela,
existe uma menina com pernas magrelas.

As pessoas estão acostumadas a andar grandes distâncias e não olharem por onde passam.
O caminho faz parte da viajem e a viajem é a estrada que você atravessa.
Eu tenho andado a muito sem olhar para os lados, e muito pouco vi do caminho, hoje eu olho para todas as direções e procuro enxergar todas as possibilidades diante de mim.
Escolhi minha rota e eu sei que no meio do caminho vou encontrar um companheiro para essa viajem que é a vida.

O colorido da vida pintado na parede de casa.
Feito tinta eu sorrio para os móveis.
Feito vida eu escolho a cor da tinta.
Feito brisa de mar eu deito no chão da sala.
Na parede de casa, o colorida da vida.

Em noites mecanicamente laranjas,
Onde não há estrelas no céu
E a lua se esconde,
Atrás das nuvens,
A cidade fica, misteriosamente,
Calada.

Todas as amizades perdidas
E os grandes amores também se perderam
Na mesma noite.
A lua já não brilhava mais,
Como antes,
E as estrelas já não ligavam
Mais os pontos.
E no meu céu
Já não tinha mais desenhos.
O sol no cume,
Ao meio dia
Brilhava e queimava
O topo das cabeças
Nas cidades e nos subúrbios,
Mas o sol não faz diferença pra mim,
Ele não aquece minha sombra,
Ele não ilumina a minha verdade.

Eu vi em um dia de sol
como toda a luz ia embora
junto com você.

Eu olho a lua, eu vejo casais
Me sinto na sua, nuances demais
Eu olho pro céu, eu vejo cada estrela
Eu piso no chão e sinto a areia
Eu me purifico no banho
Me acerto na noite,
Na noite de sono em que eu não sonho mais,
Na noite em que eu não descanso mais.
Viro e reviro de um lado para o outro
E pareço nunca me virar pro lado certo.
Acordo cedo, cansada
Interferindo num sonho que estava por vir,
Acabando de começar, mas a hora de acordar chegou
E eu já não posso mais sonhar.

Nessa pegada do amor canibal, as pessoas vão comendo tudo.
Todos os sentimentos, menos o amor.

Dois minutos e mais nada,
É o que eu preciso
Para lembrar, do tempo,
Em que o retrato guarda.
Presa, de certa forma,
Naquele espaço de vida,
Ultrapassado.
Eu vou vivendo o presente,
Em meio a farrapos.
Ultrajante é a lembrança.
Memória desnecessária.
Pedaço de mim,
Do qual,
Eu não preciso mais.
Do qual eu não quero.
Dois minutos de raiva
E tudo passa,
Assim como você passou.
Vá pra longe, vá embora.
Dois minutos de calma
E eu me vejo,
Quase que feliz
De novo.

Na pegada dessas coisas tristes.
Na calada da noite, eu não escuto mais a tua voz,
E o silencio se fez por completo.
Na mania de versos cabisbaixos
Eu vou escrevendo sobre o nada que me rodeia.
No pensamento, faltam-me boas palavras para expressar,
O todo que se faz presente.
Todo o sentimento que anda morando em mim,
Sem a minha permissão.
Na vontade de permitir,
Coisa tão absurda,
Aos poucos eu vou me rendendo.
E o nada que havia em mim,
Faz-se tudo e puro,
E o silencio que havia em mim,
Faz-se barulho.