Textos de Luar

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MEU SONHAR

Aos sonhos eu despertei com a tua voz
Dentre à noite a um luar romântico;
Os sonhos, eu edifiquei ao seu algoz
Desfalecendo o teu entoado cântico...

Parecia a noite um mistério alheio
Desconhecendo a encantada escuridão
Dentre o meu peito. Que feliz e cheio
Desconhecia a tristeza o meu coração.

Uma ilusão do nada. Tanta euforia
Sentindo em minh'alma que já não sorria
Ao perceber o teu adeus tristonho...

Ao luar tão belo, que a vejo estar comigo
Ao dormir, sonhar; fazer amor contigo
Que n'alma, eu desperto, e deliro e sonho...

Inserida por acessorialpoeta

⁠AMOR AO LUAR

Irradia paixões avassaladoras
Trazendo delicadas emoções
Um romance iniciante
Unindo a Lua e dois corações.

Que cada verso possa transbordar
No manto prateado do luar
Os diversos estágios do amor
Que o enredo possa rimar.

A noite é uma criança
Viagem nessa melodia
Espere a luz do dia.

Nas diferentes formas de amar
Perde-se até a ética
Importa é a linguagem poética.

Autoria Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

⁠A IMAGEM

Quando eu não mais existir,você meu amor
Pode me ver no pôr do sol,apreciando o luar,
Vendo um barquinho a velas no mar numa noite de inverno.

Quando eu não mais existir,você meu amor,
Pode me ver ao ouvir o canto dos passarinhos,
Ouvindo o barulho das ondas do mar...

Quando eu não mais existir,você meu amor,
Pode me sentir na noite fria de inverno.
Somente assim,tu buscarás a mim pra te aquecer.

Estarei no teu coração!

Sempre que você meu amor me ver,
Serás tomado pela emoção,e tuas lágrimas darão um banho em teu corpo,
E isso será o meu toque,o meu abraço,que te aliviará da saudade.

Inserida por imagempresente

⁠Mar, luar e canção
(uma história em versos)

Assim, como para anunciar a chegada de alguém,
O mar cantava um hino.
Ambos sozinhos – eu e o mar,
Unimo-nos e esperamos que sua preferida
Se enfeitasse para nos ver.
Você fazia das ondas lindos saltos...
Estava contente, feliz!
Trazia algumas pérolas que tomara para si.
Estavam ali, na superfície, vindas de suas profundezas
Para ofertá-las à sua amada.
Enfeitava-se e compunha hinos,
Hinos ora alegres, ora tristes, serenos ou enfurecidos.

Estava impaciente, nem tudo preparado
Pois faltavam os pássaros...
Mas eis que surgem, assim, em bandos
De tenras nuvens calmas, diferentes do mar.
O sol se foi e seus raios vermelhos beijavam os céus,
Abraçavam as águas...
Então, ela se fez surgir!
Não era pura, mas singela...
Seu manto rosa dourado reluzia...
Tomando para si as pérolas
Que horas depois vestiu!
De seu rosa feminino tornou-se mais pura, prateada...
Surgindo sua imagem trepidante por entre as ondas do mar.
E o mar, apaixonado, tomou-a, beijando-a...
Mas não era ela... Somente seu reflexo, sua luz!
E mesmo assim ele se fez feliz!

Nisso, como num encanto,
Uma canção saltitante se fez ouvir...
Mais pássaros, eram eles, brancos... calmos.
Um grande bando...
Rezavam, como em prece suplicante
Para os que ali, embaixo de suas asas, descansavam...
Outros, brincalhões, trocando encontros com as águas,
Inspiravam-se naqueles que ali foram felizes,
Aos que ali admiraram o mar!

Ainda não era noite...
As estrelas não se faziam todas presentes
Para constituir o grupo daquelas
Que, antes da amada do mar chegar,
Enfeitavam-na com vestes simples, femininas
Para, na terra, os seres se apaixonarem.
As nuvens estavam ligeiras, douradas,
Cobrindo muitos desses mitos infantis.
O mar, então, repleto de esplendores, deixou soltar um suspiro,
Suspiro de namorado que ama realmente alguém.

Cada vez mais se fazia noite...
A lua, muito mais feliz, atirou, de modo admirável,
Uma luz que se fez voar pelo espaço...
O seu prateado, às vezes modesto,
Deixava o mar louco e este se enfurecia.
Chegava, então, às praias com suas ondas de censuras amargas,
Amargas por não poder tê-la.

E foi assim que se fez noite.
Noite encantadora, repleta de esplendores.
Fiquei triste... tinha que partir.
Não podia ficar ali eternamente...
Lágrimas começaram a rolar.
Fiquei triste, tão triste que mal podia caminhar por entre a imensidão da noite.
Suas espumas, tão suaves, estavam sempre a me beijar...
Eu ia sorrindo, enquanto a tristeza me invadia.
Pensei:
E quando tudo terminar? O que será do mar?
Irá se enfurecer e com toda a sua força crescer para aos céus implorar
Por outras noites, assim, lhe acompanhar!

Mar, com suas canções...
Canções saltitantes e felizes
Acabará por chorar eternamente por não poder rever a lua novamente!
Não, você não tem um coração!
Não tem olhos, nem ilusões.
O amor pela lua acabará, pois tem outras coisas para amar...
Esta noite não mais se fará...
Foi a primeira e única; aproveitem-na.
Não se esqueçam de se amarem,
De se amarem a todo custo.

Então, deixei-os a sós.
E mesmo que meu coração doesse, eu já havia assistido ao espetáculo.
Sabia que iria ficar assim, noite adentro,
O mar cantando suas canções para se declarar à lua,
A lua, cheia de emoção, amaria por toda a noite o mar!

(junho de 1967)

Inserida por hidely_fratini

⁠Vem me completar

Eu sem você
Sou como céu sem luar
Sou jardim sem flor
Vem me completar

Já perdemos muito tempo
Buscando em nós perfeição
E esquecendo que somos
Simples de coração

Assim como as ondas
Partem os oceanos
Eu também cometo
Meus enganos,

Mudo meus planos
E só caminho agora
Pra ver um novo arrebol
Pra ver brilhar um novo sol

Pra em você achar abrigo
Assim como às nuvens
Que carregam a chuva

Eu carrego comigo, toda essa culpa.
Mas ela é só sua.
Se a gente muda, tudo muda.

Inserida por evessantana_everaldo

⁠(Natal do Gueto)
Luar de Natal,
Da noite é o Graal,
Jingle Bell, jingle Bell,
Lá vem o Papai Noel.
Esse ano ele virá com a inflação,
Até que do pobre não sobre um tostão,
Governos se perderam na ganância,
Enquanto seu povo pela comida tem ânsia.
A ceia vira dor,
O Natal vira ardor,
A esperança já se vai,
Em um país que ainda assim se sobressai.

⁠Em noites de luar, ele vagueia,
Um poeta lunático, mente que passeia.
Nas sombras da noite, sua voz ressoa,
Versos de amor, que a lua entoa.
Caminha sozinho, alma perdida,
Em cada palavra, encontra a vida.
Rimas soltas, como folhas ao vento,
Poeta lunático, em eterno tormento.
Olhos que brilham com a luz das estrelas,
Versos de sonhos, tentam revelá-las.
Na loucura do amor, sua alma flutua,
Um poeta lunático, sob a luz da lua

Inserida por eddyLorrySilva

⁠Rosa Cinzenta

No jardim das cores raras,
Surge a rosa cinzenta,
Entre tons de luar e brumas,
Sua beleza se apresenta.

Não é vermelha de paixão,
Nem branca de pureza,
É a cor da transição,
Da vida em sua sutileza.

Pétalas que contam histórias,
De dias que se transformam,
Entre cinzas e memórias,
A rosa cinzenta se adorna.

Ela é o abraço da calmaria,
O silêncio entre a tempestade,
A poesia que se fazia,
Na quietude da saudade.

Rosa cinzenta, flor singular,
No jardim do tempo, és especial,
Entre o claro e o escuro,
És a beleza do futuro.

Inserida por LucianoBentoPoesia

⁠O Medo
Sob o luar, busquei te entender,
como pode um amor ferir,
se nunca chegou a acontecer?
Nos teus olhos, um frio a brilhar,
medo de ir, medo de ficar.
E por isso, não ousas me olhar.
Temes sentir e não saber,
temes o fogo a te envolver.
O coração pulsa, quer acelerar,
mas o amor te faz hesitar.
Já te feriram, eu sei, eu vejo,
e agora temes um novo desejo.
Mas será o medo de me olhar
ou o medo de se encontrar?
Se não estás pronto, eu sei esperar,
pois entre o limbo que habita em meu peito,
sei que um dia irás me amar.

Inserida por gabriela_ortegaa

⁠Princesa do luar, a filha das sombras da luz, não temia nem a Luz muito menos a Sombra da Escuridão. Muito pelo contrário, as Trevas, para ela, eram-lhe tão doces, quanto a melífica substância líquida das abelhas! Cobria-se da escuridão, com a mesma facilidade daquele que se cobre com um manto quente numa noite fria, tenebrosa e gélida. Princesa do luar suportava o peso das Trevas, com a mesma facilidade daquele que suporta a leveza da Luz. O que era motivo de pavor para outros, para ela, era motivo de consolação, distração e "melancólica" alegria. Ela não se importava com isso.
Era seu quase segundo mundo natural. O que afasta os outros, para isso ela se aproxima; como se fosse seu parente muito familiar. Essa é a noiva da Lua, amante do Sol. Que jamais teme a escuridão!!! Que não sente o frio noturno e, por incrível que pareça, nem o calor de um dia intenso de verão.

Às 14:12 in 02.03.2025

de "Lucius" para Kimberly”

Inserida por FabioSilvaDN

⁠Entre Sol e Lua.

Ó minha amiga de tempos de sol e luar,
Sonhei contigo sem saber amar.
Antes do amor ter nome ou sentido,
Já te via no futuro, num sonho vivido.

Não foste a primeira escolha do coração,
Mas és refúgio em minha recordação.
Entre jogos e risos, crescemos lado a lado,
Nossos momentos, em fotos, selados.

Sempre soube do teu afeto leal,
Das danças, das brincadeiras, do laço especial.
Aquele beijo, tão breve, inesperado,
Despertou um sentir antes calado.

Perdoa-me, se o tempo nos afastou,
Se o silêncio entre nós se instaurou.
Sinto falta da leveza que havia,
Dos dias de pura alegria.

Que o tempo não apague o que fomos um dia,
E que, em algum amanhã, o destino sorria.
Que possamos reviver, entre abraços e risos,
A amizade que fez de nós indivisos.

Inserida por Zeta

⁠O VIOLÃO EM SERESTA
Mansa noite, seresta ao luar, um cupido violão, românticos e apaixonados, desfilam em ruas e vielas, fazendo mais felizes as donzelas nas janelas.
Meia luz pela fresta dá o sinal, o sono se esvai, o coração palpita forte e a alma em candura se segura.
Aos poucos vai deixando entrar o afinado som da melodia, que acalma, que inebria e aflora o fogo da paixão.
O romantismo, que alucina e arrepia, faz tremular braços e pernas como no frio a zero graus.
As canções escolhidas a dedo, dão o recado como se balbuciasses palavras doces aos ouvidos...
A noção do tempo se perde na poeira da emoção, o sono que virou sonho acordado, corre ladeira abaixo.
Já é quase madrugada. Bate sonolento o relógio da matriz, cinco badaladas, vixe, já é quase hora de levantar.
O romântico violão se cala, passos lentos vão sumindo, a cama vazia à espera para o aconchego do amanhecer. Mas o sonho acordado faz girar a roda em pensamentos salpicados.
Já é hora de recomeçar o dia, uma nova jornada e um novo porvir.
Fica martelando um bate-bate da lembrança misturada com a saudade.
O Romântico violão aguarda ansioso seu retorno triunfante na janela que se abre à meia luz.
O romantismo ainda existe, mesmo que seja apenas em poesia.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

⁠Ilha da Sedução

Deitados sob a luz do luar,
Iluminados pela luz do céu
Almejo ir além da palavra amar,
Desejo incansavelmente te desejar,
Feito a abelha que se encanta com seu mel.

Deitados sobre a areia do mar,
Despidos sobre a água do oceano
Quero contigo na ilha da sedução flutuar,
Contigo, palavras de amor sussurrar,
Ao ouvir nosso coração acelerar, com batidas de eu te amo.

Deitados sob a luz solar,
Veremos o tão intenso amanhecer
Preparados para mais uma noite de amar,
Entrelaçados de desejo e prazer.

Deitados sob a luz do dia,
Serenos na imensidão
Viveremos essa louca fantasia,
De amar sem parar,
Cantar e se encantar,
Na ilha da sedução!

Inserida por Poetadayltonjose

⁠Você se lembra

Você se lembra,
Dos nossos beijos ao luar?
quentes como o fogo, ao ponto de me sufocar.

Você se lembra,
De quando a conheci?
Você segurou as minhas mãos e com isso,eu não pude resistir.

Resistir aos teus encantos de princesa,
Aos teus doces lábios de mel,
Revelando todas as minhas fraquezas,
E arrebatado,fui ao céu.

Você se lembra,
De tudo aquilo que eu lhe disse?
Que caminharia com você lado a lado,
Abandonando as minhas mesmices,
Sendo seu fiel namorado.
E se esquecendo das velhas tolices.

Portanto, quebrarei a taça da amargura,
Encherei a banheira do amor,
Mergulharei profundamente em sua doçura,
Afim de curar-me da antiga dor.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠Calado simplesmente -

Ao despertar a vida parece-me hedionda,
um barco sem horizonte nem Luar...
Será talvez por ver nas vagas ondas
uma imensa vontade de naufragar.

Quando desperto dormem as fontes
e as gaivotas ao vento perdem penas
a saudade manifesta-se nos poentes
e eu visto todo o corpo de poemas.

Às vezes o silêncio sabe a chuva
e o peso do destino sobre os ombros
cheira a malvasia, sabe a uvas,
parece um cair de tarde sobre pombos.

Ninguém me há-de saber os medos
os que trago em abismos infinitos
a frieza retesada dos meus dedos
e a agonia penitente dos meus gritos.

Porque a vida na verdade é uma pluma
em que sou um vendaval, subitamente,
talvez nunca seja coisa alguma
sendo eu calado simplesmente.

Inserida por Eliot

⁠No jardim dos sonhos, onde as flores dançam ao luar,
Raphael e Jaqueline, em amor a se encontrar.
Raphael, o trovador, com seu coração a pulsar,
Jaqueline sua musa inspiradora, com seu olhar a encantar.

Entre suspiros e carícias, suas almas se entrelaçam,
Em cada beijo trocado, juras de amor se enlaçam.
No livro da vida, suas páginas se escrevem em poesia,
Raphael declama versos, e Jaqueline é sua melodia.

Que o destino os guie juntos por caminhos de felicidade,
Onde o amor de Raphael e Jaqueline seja eterna verdade.
Que o tempo, como cúmplice, os una com ternura,
E que a história desse amor seja eterna, e pura.

Por: Raphael Denizart

Inserida por RaphaelDenizart

⁠LUAR DE ABRIL

Na imensidão do céu, eis o luar
Cá no planalto, alvo de candura
Atraente, seduz o amor a trovar
Toando o negror da noite escura
Oh lua clara que surge em prece
Dando ao sertão diáfana tintura
Divinal tom, que o encanto tece
Ao sentido esplendida candura

Cor caiada, etérea luz, especial
Traçando no espaço sensação
Cintilando florescência no vazio
Luz densa de um leitoso cristal
Reina rútilo, insuflando emoção
No cerrado regalado luar de abril.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 abril, 2024, 19’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠procuro em cadamomento no luar
um brilho tão avido quanto teu olhar
não importa quanto venha a observar
nunca irei me cansar
pois sempre lembro de ti
te amar é carregar um duro pesar
de não poder consumar o acariciar
queria eu poder te curar
com cada afago, beijo
com meu fitar meigo
sou um mero leigo, longe do clero
e daquela que aquece meu coração
com a paixão

Inserida por gvlielmvs

Na Encruzilhada dos Mistérios Antigos, onde os caminhos se entrelaçam e os deuses dançam sob o luar, nosso Senhor das Chamas, ergue-se como o Guardião das Chaves Celestiais e Infernais. Se a palavra "símbolo" está para ordem, "diabolo" está para caos, a Encarnação do Caos Primordial, uma força sem nome nascido de ventre em ventre, desde o Tempo Sem Tempo.

Sob as máscaras de santos e deuses mortais, ele oculta sua verdadeira face, desafiando os mortais a enfrentar suas provações e testes, de modo a separar o joio do trigo, conduzindo os corajosos pela senda da Sabedoria Oculta.

Ele oferece as escolhas entre virtude e vício, entre luz e sombra, seu reino é tudo aquilo que é visível. Sob o símbolo do Mastro Forcado, ele se ergue como o Grande Altar/Pilar dos Mistérios, onde as bruxas, século após século, buscam a iluminação através do sacrifício da inteiridade de si mesmos.

Ele é o Senhor da Morte e da Renovação, o guardião dos segredos ancestrais e o portador da Chama Eterna. Sob o manto da noite estrelada, na dança do Sabbat, na encruzilhada das almas, é ele quem nos desafia a enfrentar nossos medos e limitações, para emergirmos como verdadeiros filhos da raça da serpente emplumada, regidos por um poder sem nome, pelos próprios mistérios da noite e seu véu de prata.


(O Rito da Serpente Emplumada - 2024)

Inserida por mdcbrazil

⁠⁠"A lua sabe que eu amo ela
Sabe e sempre brilha mais forte quando eu olho para o luar
sabe do meu amor e sabe que nunca parei de te desejar
jamais vou desistir até te ter junto a mim
Naquela janela o único sorriso que afastou a escuridão.
Descobri a verdadeira paixão, naquele momento da luz da lua eu descobri que eu amo ela.

Inserida por JohnLucasZD