Textos de Lembranças

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Percebo que o teu perfume foi que desapareceu me deixando com imensas saudades pelas lembranças que ficaram em mim;
Espero te encontrar algum dia que fora tão importante em minha história solidificando com presença e carinhos;
Tudo me faz pensar em você, me faz chorar a tua falta e lamentar a sua partida com dores no coração;

Inserida por JULIOAUKAY

Lembrança de Mãe

Era pura como a água
Que acalma a sede da alma.
Tinha o perfume da rosa
E um jeito leve que espalhava calma.

Brincava, sorria, me envolvia —
Era amor em forma de gente.
Carinhosa, presente,
Minha mãe, minha alegria.

Foi ela quem me deu o dom da vida,
Me guiou quando o mundo parecia escuro,
Ficou do meu lado nas quedas,
Fez do seu abraço o meu porto seguro.

Mas um dia… ela partiu.
Fechou os olhos e subiu,
Pra um lugar onde a dor não alcança,
Onde tudo é paz, luz e esperança.

Meu coração se partiu em silêncio,
Chorou noites inteiras de saudade.
Não nego — ainda dói.
Mas sua ausência também me traz verdade:

Ela vive em mim.
Na lembrança, no gesto, no olhar.
E eu sei, com toda a certeza do mundo,
Que um dia… vamos nos reencontrar.

Inserida por mionijacson_1107300

⁠Deixe ir

Deixe ir embora.
Uma hora chega a hora
de se desfazer de certas lembranças,
de desligar sua televisão emocional e assistir sempre aos mesmos programas... encerre o ciclo.
Quando a hora chega, deixe ir embora o que não mais se encaixa em sua vida.
Deixe ir embora o que já está com o pé na porta de saída.
Encerre o ciclo. Dê a volta.
Refaça e do que não mais serve se desfaça.

Inserida por RosangelaCalza

⁠MONÓTONO
Viajava a lembrança
naquela dança leve
o espaço abraçava a dama
e a dama saía alla breve;
O resto é irrelevante
Nada no todo que sinto
A luz da dança da dama
no opaco labirinto do instinto;
Aqui há tudo que lembro
No fundo é menos que digo
Habita no tolo um poema
das cinzas de um sonho antigo.

Inserida por douglastrindade

⁠Cemitério.
Madrugada.
O orvalho fede a lembrança e carne velha.
E eu tô ali.
Com flores murchas na mão
e esperança enfaixada em gaze suja.
Sabe o que é amor?
É escavar a terra com as unhas
porque a pá ficou leve demais.
É sentir o cheiro de formol
e ainda assim achar perfume.
É abrir o caixão devagar,
como quem desembrulha um presente proibido.
E lá está ela.
Minha musa cadavérica.
Rainha do silêncio.
Pele cinza como as manhãs que eu perdi.
Lábios rachados,
mas o sorriso?
Mais sincero que o de muita gente viva.
Dizem: “isso é doente.”
Mas eu te pergunto:
e aquele cara que finge amar só pra não dormir sozinho?
Ou aquela que sorri por obrigação no jantar de família?
Quem é mais doente?
Eu amo cada verme que beija tua carne.
Cada lasca do teu osso que brilha na luz da vela.
Eu passo os dedos pelas costelas
como quem dedilha um piano
e ela me canta, em silêncio.
Uma ária morta.
Um sussurro do além.
Te vesti com seda e desespero.
Te deitei no lençol da minha culpa.
E fiz juras que até Deus viraria o rosto.
Mas ela não.
Ela me olha com olhos secos
e ainda assim me vê por inteiro.
E sim, a cama geme.
Não de prazer.
Mas de peso, de passado,
de pactos que não têm volta.

Inserida por sr_barata

⁠Valeuuuu
De coração
Pelo carinho
Pelas lembranças
Pela luz de vossas almas
E pela graça
E bondade
De vossas amizades
Sentimentos
Que caminham conosco
Mesmo distantes
Porque a beleza da vida
Está nessa essência linda
Que trazemos nessa caminhada
Nessa evolução.
Gratidão por todo paz no ❤️

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Não gosto de lembranças
Elas me levam a um mundo que não posso alcançar
Me tornam cada vez mais inválido
Queria morrer de uma vez, para não mais me lembrar
Mas existe ainda um problema, uma questão fulcral
Após minha partida, não hesitarei em deixar para esse mundo fútil
Minhas memórias póstumas
Tais cheias de dor, lamento e nostalgia
Acredito que na minha reencarnação lembrarei do cheiro do caixão
E após muito lutar para esquecer tais memórias, eu ainda me lembrarei com vontade.
Do marrom escuro, dos animais me mastigando, acho que até do desespero

Sentirei falta.

Inserida por PabloAfonso

Lembranças palpáveis


⁠Grama alta, cercas bem feitas, gado gordo,
chuvisco caindo, serração a vista, lama ao solo,
barulho do riacho correndo solto pela mata, pássaros cantarolando na copa das árvores,
dois cavalos brincando com os cachorros de pega, pega,
uma casa na colina, chaminé acesa, cheiro de café no ar e a vovó chamando aos berros todos para o café da manhã.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠Coração Partido

Não me deixe um coração partido
Ele canta ouvindo sua voz
Dorme na lembrança de meu sonho
Deixa louco tudo que me ponho
Me acorda na insônia noite a dentro
Tira-me a paciência e me ausento
Leva unhas em dedos de tensão
Conta as horas em minutos solidão
No peito a angústia da dor
Esquece todo aquele seu valor
Solta o corpo em qualquer disposição
É difícil, mas existe solução
Tempo, apenas tempo para o coração

Inserida por silvio_flamel

⁠parasitologia I


o verme que primeiro
roeu as entranhas
a saudosa lembrança
ficou por aí

(assim, sem ponto final,
como coisa que não termina)

multiplica-se
tecidos
novos
sepse
em microgênese
da vida
à morte
fermenta
por dentro

(o branco das páginas
sangrando
nas margens)

altamente
contagioso
simbiose
desigual
infecção
lenta
necrose
mortal
ferida
aberta
na alma
descoberta —
encoberta
a dor
desperta
e a chaga
infesta.

(e o silêncio entre os versos
é o som do vírus se reproduzindo)

Inserida por rodriguesnutshell

⁠Girassol de Nagasaki:

Tenha lembranças
Casos anfigúricos
Tenha empatia
É algo inexato
Tenha sentimento
Bússolas de pedra
O girassol sofre com algo cálido
Oh, isso é um problema!
Um girassol ao outro girassol
Do Girassol de Nagasaki
Um girassol persistente
Um girassol guerreiro
Perto de estúpidos e egoístas
O girassol próximo ao quente
Ferida que aumenta
Sem cheiro, sem diamante
Sem controle, sem sombra

Inserida por danilo_tavares

⁠lembranças finas

sua pele branca
mãos pequenas mas fortes
cachos dourados pelados na cama
nossas manhãs e mãos
beijos mansos em noites claras
risadas ao nascer do Sol nossas peles misturadas
nossa dança em frente ao mar das tartarugas
nos duas peladas
uma a outra
nossas belezas que transbordam

era paz e silêncio
tantas quanto o vento
desfazendo os cabelos
você em meu pensamento

um oceano de saudades

Inserida por JeyneStakflett

⁠Se eu pudesse mandar um recado pra minha terra,
diria com o coração apertado e cheio de lembrança:

Querida Rio Verde das abóboras,

Hoje me peguei lembrando do menino Júlio – o "Julin",
"fi" da dona Gilza, neto da "véia" Tieta.
Nasceu e cresceu onde tudo parecia possível,
mas quase nada se podia para o povo humilde daquele solo —
um velho retrato da botina suja de poder.

“Como, agora, olvidar-me de ti?” —
verso do hino que ainda ecoa no meu lamento.
Saudoso, jamais esquecerei do que vivi.
E é mesmo estranho sentir saudade
de um lugar marcado por dor e violência,
mas mesmo com tudo isso,
eu olho pra você hoje e digo com orgulho:
Que bom te ver melhor, Rio Verde!

Inserida por Julioaugustotorto

⁠Uma Boa Lembrança

Da areia o mar infinito
Como um arco a praia se faz
Olho o azul do mar em ondas que chegam
Espumas rolam em minha direção
Sereias desfilam a beira mar
Golfinhos sorriem dizendo que sim
Ao fundo um quadro de montanhas
Delas nasce um sol lindo a brilhar
Em um céu limpo azul ele sobe
Uma leve brisa refresca meu rosto
Sinto a maresia no camarote do paraíso
Sentado em areia macia percebo a beleza
Quanta alegria em um só momento
Apenas areia, um mar e um céu
A memória do poeta colocada em papel

Inserida por silvio_flamel

⁠Aos Finados

Hoje é um dia de silêncio profundo, de lembranças que apertam o peito e nos fazem refletir sobre a vida. É um dia em que ficamos mais calados, recolhidos em nossos pensamentos, recordando pessoas que foram importantes: familiares, amigos, conhecidos — e até aqueles que não tivemos a chance de conhecer, mas que marcaram nossa história de alguma forma.

Lembramos com carinho de pessoas maravilhosas com quem compartilhamos pouco ou muito tempo; daqueles que prometeram voltar, mas nunca mais apareceram; e até dos que chegamos tarde demais para conhecer. Ainda assim, todos eles vivem para sempre em nossas memórias.

A morte é o destino que chega sem ser chamado e do qual ninguém pode escapar. Mas, em vez de chorar por quem já está junto de Deus, agradeça pelos momentos felizes que viveram juntos. Honre essa pessoa lembrando o quanto ela foi importante em sua vida.

Cada religião e crença interpreta este dia de forma diferente — e tudo bem. O que une todos nós é a saudade e a gratidão por aqueles que partiram.

Essa dor nunca vai embora por completo, mas ela nos faz lembrar do valor de quem amamos. Nossa eterna gratidão a familiares, amigos, colegas, conhecidos, até mesmo àqueles que não chegamos a conhecer, e aos nossos queridos animais, que também deixaram saudade.

Muito obrigado por tudo que representaram em nossas vidas.

Inserida por DhelsonPassos

⁠Entre o Silêncio e o Vento

No fio da tarde, o tempo se dobra,
carrega lembranças no sopro do ar.
O mundo respira, mas quase não fala,
tudo que importa começa a calar.

Os passos se perdem nas sombras do chão,
mas dentro de mim, há fogo e caminho.
Mesmo na dor, renasce a esperança,
feito uma flor brotando sozinha.

O olhar se levanta, encontra o infinito,
não pelo céu, mas pelo sentir.
Pois quem já caiu, aprende o segredo:
é no silêncio que a alma decide existir.

Inserida por reinaldohilario

"Arraiá da Minha Infância"

Lá no sertão da lembrança, num cantinho do meu chão,
há um arraiá danado que mora no coração.
Era fita, era bandeira, era milho na fogueira,
e o céu, todo enfeitado, de estrela e brincadeira!

Tinha cheiro de canjica, de pamonha e de baião,
e o som da sanfona velha mexia com o coração.
Menino de roupa xadrez, chapéu de palha e alegria,
corria feito passarinho, até a noite virar dia.

A quadrilha era um encanto, com noiva toda enfeitada,
e o noivo, suando bicas, com a cara atrapalhada.
"Anarriê!" — gritava o moço — "Alavantú, minha gente!",
e o povo dançava junto, todo mundo tão contente!

Tinha pau de sebo e sorteio, tinha forró no terreiro,
e um velho contando história de um santo milagreiro.
Tinha reza e tinha riso, tinha fé e brincadeira,
e o céu era um véu bordado por Deus a noite inteira!

Hoje, quando fecho os olhos, volto logo àquele lugar:
vejo meu pai com a risada, mamãe a me abraçar...
É o tempo que vai passando, mas dentro da alma alcança
o arraiá tão bonito da minha doce infância.

Inserida por rosangela_montano_1

Talvez me sente no chão, encoste as costas na parede e revire antigas lembranças, memórias dessas histórias que a gente vive no agora,
onde seu ombro, abraço e abrigo, são fuga de uma realidade onde nem eu nem você queríamos estar,
pois no fundo o que nos une, é o desejo da fuga de nós mesmos, de criarmos um universo paralelo particular.

Inserida por valeria_rabello

⁠Saudade

Maldita é a lembrança.
Saudade do que foi.
Em cada retalho dela,habita um sentimento previsível e inevitável.
Permeia todo o ser.
Preso em sua própria gaiola,o homem se encontra,a degustar esse maldito sentimento,remoendo,sofrendo pelo que foi e pelo que nunca será.
Vestido com sua túnica anti-sentimento,acredita que assim será mais fácil lidar.
Mas no fima saudade sempre terminara em lágrimas.

Inserida por rocha_luizs

⁠“O cheiro dele ainda me encontra”

Às vezes, tudo o que basta é uma lembrança.

Um perfume no ar, um lençol guardando segredo, o cheiro dele grudado em alguma parte que eu não consigo limpar.

Não é sobre saudade comum.
É sobre aquele arrepio que vem só de imaginar ele por perto.
A pele ainda reconhece. O corpo ainda chama.

Era mais do que beijo, toque ou abraço.
Era alma encostando em alma.

Um amor surreal.
Que eu tento entender com a razão, mas é o coração quem responde:

"Ainda é ele.”

Não sei se é certo esperar, mas sei que tem cheiro dele no meu silêncio.

Inserida por yasmincardosofluir