Textos sobre Dor
UM CONTRASTE
Rias o teu riso demorado e forte.
Que eu, de dor, derramarei o meu pranto.
Enquanto o teu riso gozoso no entanto
Ecoa de norte a sul, de sul a norte.
E eu, na esperança de contar com a sorte,
Não encontro no teu riso nenhum encanto.
E de tudo o que mais me importa é o meu manto,
O manto da esperada e fatídica morte!
Tu, enquanto podes, rias ao vento.
E eu, triste, num só pensamento,
O pensamento negro do inevitável fim!
E no teu riso que provoca, que insulta,
Me faz focar nesse fantasma que se avulta,
O fantasma morte que persegue a mim!
" MESMO QUE... "
Mesmo que a dor traga a saudade,
A saudade a descrença,
E a descrença me faça ver tua ausência,
Mesmo assim terei você.
Em meus sonhos,
tenho tua presença, tenho amor.
Mesmo que não consiga te esquecer,
Ainda assim terei você
Meu amor, no meu coração.
Mesmo que a solidão venha me enlouquecer,
Maltrate meu ser,
Ainda assim, eu amarei você! ( criado em 24/03? 2001 )
Sinto uma dor que me aflige todo dia,
Acompanhada do desespero e agonia
Olho para tudo ao meu redor e penso
O Universo é real ou a ele não pertenço?
Ao dizer isto, já sou condenado
Acusado por algo mal me ter tentado
O que não se sabe é o que está aqui
Uma coisa que mais ninguém pode sentir.
Sou feliz por viver o que se tem para viver
Existem inúmeras coisas que fazem bem para mim
Mas mesmo assim persisto no que busco saber.
Alguma coisa além ou aquém
Mergulhada na escuridão do que não se vê
Ainda não conhecida por ninguém.
SORRIA PALHAÇO, SÓ RIA!
Viche Palhaço,
a maquiagem borrou num respingo de lágrima.
Hoje a dor transcendeu o banco do camarim,
O que houve, Palhaço?
Viche Palhaço,
As cores vivas que lhe vestem hoje
desaparecem perante a alma mendiga.
Hoje suas tintas dão-lhe outra cor
Que cor é essa, Palhaço, que dor?
Viche Palhaço,
Você, tão feito de sonhos
Parece imerso no avesso do riso.
Que rio é esse, Palhaço, que não lhe riu?
Viche Palhaço,
Seu nariz vermelho tá torto,
sua tinta desbotada quão folha a secar.
Que cara é essa Palhaço, de noite escura?
Que você tem, Palhaço?
E o que não tem?
Suas lágrimas sangram hoje não só por dentro.
Ê, meu Palhaço, o circo lotado não lhe preenche os vazios.
Ô, meu Palhaço, o riso desgastado lhe parece cansar os músculos da face...
Ah, meu querido Palhaço, quem, por trás da cortina entre palco e real roubou se astral?
Foi o dia? Foi a lua?
Ele hoje é seu. Ela hoje é sua.
Se ajeite Palhaço.
Sorria. Só ria!
Daqui a pouco as cortinas se abre e o show recomeça.
Daqui a pouco a pipoca pulada, as tantas risadas, os pais, os filhos, a rua, chegam todos pra lhe ver.
Pra rir de você,
pra rir com você.
Levanta Palhaço, ainda que a dor lhe aborreça,
a esperança adoeça e angústia lhe pare, não esqueça;
a vida ainda continua.
Porque aquele que continua crendo mesmo não vendo..
Aquele que faz com que a dor se torne um passo mais perto da sua benção...
Aquele que bem lá no fundo do seu coração tem a certeza de que não serão sofrimentos, lutas, decepções que o farão desistir...
Pois sua fé , sua confiança, sua esperança estão em um Poder que é muito mais muito maior do que esteja passando hoje...
E então ele ouve uma doce voz sussurando em seu ouvido dizendo assim.... Nada dura para sempre, Mas Eu que sou Eterno , Eu estou contigo! Não tenha medo , confie em Mim!
.... Débora Aggio
E em meio as tempestades, há momentos em que Deus prova a nossa fé, nos permite sentir a dor, passar a luta, e até abrir mão do guarda-chuva que nos protegia de nos molhar.
Porque aprendemos a sermos fortes, na luta.
Aprendemos a ser capazes, nos obstáculo.
Aprendemos a usar a fé, de frente ao impossível.
Então, vou enfrentar, vou avançar, vou conseguir, vou conquistar.
Pois maior é o que está comigo, e eu tenho a plena certeza de que Deus me fará vencer.
Minha Ilha Coração
Me doeu ver você partir,
e foi essa dor
que me fez correr atras,
me fez nunca desistir de ti.
Atravessei mares
fiz amizades com meus inimigos,
em certo tempo fui um foragido.
Voei, corri,
gastei sola de tanto andar.
Pensei que nunca outra vez
sua boca iria beijar.
Até que na Ilha Coração,
achei onde tu estavas enterrada.
A alma sempre fica onde a pessoa é enterrada.
A DOR QUE SANGRA!
Não existe dor maior que aquele (a) amigo (a), que se sujeita a vergonha de gostar de quem nunca irá saber que ele existe, em troca de um aroma que ele (a) acredita ser amor. Amor tem pegada, força, gosto, desejo idas e voltas. Então amigo (a), largue essa amarra que você vegeta e vá em busca de alguém que te use e não abuse.
Você não é pombo para viver de migalhas.
QUESTIONADOR
Sou questionador
ódio e raiva indagam o meu ser
o reflexo desse ápice é a dor
A murmuração minha companheira
do acaso ganha espaço
Constância de falsidade
arquivos mortos no espírito
o paraíso no caos
Sem chão e razão
a matemática sem cálculo
o arco - íris preto e branco
O buraco negro sugando
as hipocrisias
do mundo de duas faces
A lágrima de sangue
o pecado pagão
o arquétipo do coração.
Vida
Uma casa, uma flor,
Um amor, um bangalô,
Uma dor, uma lágrima, a noite,
Um dormir, um acordar,
Um bocejo, um espreguiçar pela manhã,
Um viver bem, um amar,
Uma vida a sentir,
Um sorriso esboçar,
Uma flor com seu perfume,
Um leve despetalar,
Uma semente a plantar,
um fruto a colher,
Poeta Matuto: Francisco Júnior Da Silva Fernandes,
Júnior Bom sucesso...Patos PB, 08.01.2014, 21.57...
De que adianta escrever belos
versos, que falam de amor, dor
felicidade coisa e tal.
Se para o leitor é apenas um texto,
uma sequêncial de palavras tão
banal quanto o gesto de para o lado
olhar.
Palavras são apenas palavras se não
sabemos delas uma lição tirar,
aproveitar o que há de mais belo, o
que um simples verso tem a te
ensinar
Nos tempos antigos
Era uma vez uma vez um amor
Eu não sei direito como
Mais causava muita dor
Era vivido em silencio
Com um aperto no coração
Era o amor dele dela
Quão grande essa paixão
Diga-me: Como pode ser tão encantador?
Era uma vez um amor
Era uma vez uma dor
Diga-me: Como esse amor proibido
Esse amor não vivido
Pode mexer tanto comigo
O que é o amor se não a dor
Dor de amar quem está longe
Causando em nós eterna saudade
E isso é algo que nos queima
Nos consome desde a tenra idade
Mas quando se está com ela
Há só o calor
E o sentimento de paz
Onde me esqueço da dor
Ai eu penso
O que é o amor
Se não a ausência da dor
Para quê palavras de amor?
Para quê palavras de amor
Se é tudo falsidade
Só para causar dor
A quem ama de verdade
Baixas atitudes e bundalíticas
Já nem são mudos que usam mímicas
Enganam-se uns aos outros
Porque não sabem o que é amar
E transformam-se em monstros
Monstros só por falar
Mentes atrofiadas já sem sapiência
“Sexopatia” amor com demência
Adornam-se com elogios
De um nítido fundo irónico
Mas como ter lábios macios
Se o maciço dos mesmos é crónico
Criam palavras mas sem raízes
O amor é justo e não são felizes
Então, para quê dizer amo-a
Sabendo que não
Ainda iludi-a
Na minha canção
Se o fim será separação
Enquanto a dor me entorpecia eu ficava imóvel tremendo o corpo por dentro e deixando o suor de amostra, a gastrite nervosa me deixava ainda mais estúpida...
De inverno indo para primavera enquanto eu me mantinha em um só lugar tendo crises profundas gritando o seu nome, arranhando-me com garras de ira. Por segundos me mantinha em pé, mas as recaídas me atropelavam...
Essa tempestade negra não vai terminar? Em que lixeiro jogo esse amor? Na coleta recicláveis?
as razões da solitude é dor coração,
dilacerado em memorias, por que viver,
entre a dor e preludio do amanhecer,
o sentimento pura escuridão,
entro no abismo de meus pensamentos,
olho para que foi uma vida e ainda sinto,
a dor de estar vivo entre os mortos,
não é mesmo sentimento que paira...
no coração, com ardi-o de amar,
num tempo que passou,
a vida perde o sentido,mas,
estou vivo esperando um no amanhecer,
no destino sem infinito,
o amanhecer é uma gota desejo,
imposta por momentos passados,
no frio do teu coração.
por celso roberto nadilo
ninguém sabe o que é passar fome ate passar de verdade,
ninguém sabe o a dor de viver só ate amar a solidão,
ninguém sabe o que é ter frio não ter um lugar para dormir,
ninguém sabe a dor de perder um amor...
e mesmo assim continuar viver da migalhas que são jogadas,
ninguém sabe como é viver numa fila espera de um coração...
ainda sabe que muito que nem tem isso para viver,
ninguém sabe a dor que carrega dentro de si mesmo ate...
provar o sabor da vida e sentir aquilo na pele,
seja qual for a realidade ninguém sabe como é de verdade.
por celso roberto nadilo
dias melhores
Alma de Poeta
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Quando provou a ácida dor do existir ingrato.
Em silêncio foram-se os sonhos.
Súbito viu-se soterrado sob uma avalanche de
melancolia.
Sozinho, solitário, singular, solto...
Perdeu-se em insanos e tolos questionamentos.
Em silêncio cerrou o embornal de rimas.
Desceu sem pena todas as cortinas.
No vazio do palco abraçou o nada...
Uma vez mais solitário, encarou a curta
estrada.
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Ana Stoppa
Maldito sonho
Que se transformou em dor
Maldito quadro que ficou vazio
Malditas as marcas que ficaram na poeira
Maldito fantasma fugiu cheio de medo
Malditas lágrimas que escorrem para o mar
Maldito amor perdido e talvez esquecido
Malditas grades que me prendem sozinho
Maldito corpo feito de vaidade e desejo
Maldita sede e fome do abismo
Maldito inferno que me cobiça a alma
Maldita a vida, maldita a morte, maldita, maldita.!!!
Salva-me, salva-me
desta dor e sofrimento.
Salva-me, salva-me
das lágrimas de desespero.
Salva-me, salva-me
dos soluços que gritam.
Salva-me, salva-me
das mágoas e desilusões.
Salva-me, salva-me
dos desenganos e desamores.
Salva-me, salva-me
que o meu último suspiro
Salva-me, salva-me
seja na tua boca, meu amor.!!
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