Textos sobre Dor
Filho ingrato
Hoje estou muito triste
Sinto até uma dor no peito
A saudade que sinto de meu filho
Nada na vida dá jeito
Filho ingrato que tanto amo
Pelo que parece, com meu amor não está satisfeito.
Criei meu filho sozinha
Mas dei-lhe muito amor
Nunca deixar faltar nada
Quando fiquei doente, sofri muita dor
Cresceu lindo, forte, bonito
Depois de crescido causou amargor.
Apareceu alguém em sua vida
Que dizia muito lhe amar
Mas na primeira oportunidade
De sua mãe, ela foi lhe afastar
Hoje ele nem vem me ver
Parece comigo nem se importar.
Todos diziam para mim
Não cansavam de falar
Esse filho pra ti
Foi para sempre te ajudar
Quando mais precisares
Ao teu lado ele vai estar.
Passei por uma cirurgia
Muito carente fiquei
Se não fosse minha família
Estar sempre do meu lado, não sei
Pois por falta desse filho
Muitas vezes eu chorei.
Onde está ele agora
Que sempre ia estar ao meu lado?
Está lá com ela
Esqueceu do seu passado
Nem sequer ele imagina
As lágrimas que tenho derramado.
Para falar a verdade
Ainda tenho esperança
Que um dia, talvez um dia
A imagem da mãe venha a sua lembrança
E que já não seja tarde demais
Pois em Deus eu tenho confiança.
Se por acaso ele se arrepender
E um dia vier me procurar
Ficarei muito contente, feliz
Quando esse dia chegar
E tudo aquilo que passei
Eu nunca mais irei falar.
Aqui encerro esses versos
Agradecendo ao meu Deus
Pois tenho toda a certeza
Que Ele vai atender aos pedidos meus
Trazer meu filho de volta
Com todos os carinhos seus.
Tenho a generosidade de uma mãe que acaba de dar à luz.
A mãe com os seus pontos, sua recém dor, seu cansaço antigo e acumulado: hormônios a flor da pele - oferece os seios, a mão e o colo - leite e companhia jorrando afetos.
Já fui de uma insana ingenuidade. Só o céu testemunhou o tamanho do estrago que o excesso de minha doçura me causou.
Porém, não sou mais tão fraterna com os moços barbados.
Graças! Não pode ser ruim, é para me proteger.
Salvo um tamanho considerável de egoísmo; mas somente uso se for necessário: é para dizer não aos que abusam do sim.
DORA DA MINHA DOR
Clamei por ti noites inteiras.
Eras a Dora
Da minha hora,
Que foi amar-te nas clareiras
Das selvas em que vivi.
E eu sempre a chamar por ti.
E a Dora que agora
Me desadora,
Esta perfumada e rica senhora
De berloques de jóias gamadas,
De mamas por gigas sustentadas,
Faz de conta que não existo
Na sua memória cruel!
Não adiantou eu dizer: Sou o Manel,
O que te aliviou o "vírgulo"!
Pelo visto e sem mais vírgula
É triste lembrar assim
Quem não se lembra de mim...
Ah, Dora, mulher fatal,
Que matas qualquer mortal
Como me mataste por fim!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 31-05-2023)
21/05/23 28x h1.6j
Eu estou quebrada,
Dor de peito,
A dor da alma me rasga,
É como se fosse um aborto,
Eu já imaginava teu rosto,
Em tantos planos,
Será que foi tudo um engano?
Eu não acredito nisso,
Eu prefiro consertar as coisas,
Não vou largar tua mão,
Nunca,
A não ser que tu queira,
E tu quis,
Sou ninho, não gaiola,
Deixo livre se quiser voltar,
Mas, entendo que esse vôo é necessário,
Tudo novo se fará,
Renovação virá,
Quanto à mim,
Erro, sem querer errar,
Mas, tudo você pode me falar,
O Amor é construído em palavras,
E delas tudo nasce,
E renasce,
Vive ou morre,
Procuro usá-las como afago,
Carinho acalento,
Dado a certo momento,
A verdade pode ser dura,
Mas,
Colhida e apreciada de maneira madura,
Não tem cortes,
Mantém-se a estrutura,
Todos temos pilares,
E a vida já é tão escura,
Então,
Olhemos para o Sol,
Embora eu seja a Lua,
Tão diferentes,
Mas, ainda coexistentes,
Quase te mostrei essa história,
Era uma vez...
Outro capítulo começa agora,
Claquete.
Perdida no tempo,
Ainda em lamento,
Ainda que em pouca memória,
Conheço bem nossa glória,
Esse é o maior desafio dessas vidas,
Teremos mais bonitas,
Eu me lembro,
Porém tu,
Não é capaz de se lembrar,
Até nosso próximo encontro Princesa.
Claquete...
O QUE A GENTE FAZ COM A DOR
Feridos, todos nós somos. Já fomos duramente golpeados quando estávamos mais felizes e distraídos. Já experimentamos a dor de ver a nossa confiança mais pura e amorosa ser machucada. Já sofremos perdas que devastaram temporadas de jardins. Já fomos atingidos pela fúria de tempestades repentinas que alagaram as ruas todas do nosso rosto. Já nos sentimos sozinhos nas
trilhas da mata cerrada da alma, em longas noites escuras, expostos aos perigos reais e imaginários, nenhum vestígio de sol.
Nunca conheci uma única pessoa que não traga no coração uma dor em carne viva, um pranto que ainda escoa em silêncio ou uma cicatriz para sempre falante. O que varia é a maneira que cada um de nós escolhe para lidar com isso a cada instante que o tempo desembrulha. Um jeito é, ainda assim, investir na vida; outro, é investir na morte. Um jeito é, por causa de tudo, alimentar mais o medo; outro, é, apesar de tudo, alimentar mais o amor. Nenhum deles é fácil, mas a paisagem de cada caminho é diferente.
(Extraído do livro "Cheiro de flor quando ri", Ana Jácomo)
Tudo que passamos na vida é aprendizado, na dor valorizamos o sorriso, na morte a vida, na solidão as companhias que por muitas vozes deixamos de dar atenção por coisas banais e sim,perdemos tempo de mostrar o quanto é importante a troca, o olho no olho, e não podemos esquecer que momentos perdidos se vão, e lamentar não traz de volta oportunidades.
Então viva o presente, sinta o abraço, abrace!
Não deixe a vida passar sem saber o quanto um abraço renova o que está fraco e dá força a quem precisa. A vida é muito curta, pra desperdiçar oportunidades de carinho
Memória: que vigor tem para à dor
Sujeitar-me. Regresso em vão no Tempo
E do que foi - fatal - viro detento,
Do remorso me tendo receptor.
Memória: lutuosa, trepidante;
Mesmo que na masmorra seja presa,
Nas mentes mais calosas, de agudeza,
Às ruínas de agrura é instigante.
De reflexões na vida o império alcança,
Correntes de incertezas já levanta
Do passado infinito a guilhotina.
Assombrada, troveja, cinza, canta
A música da Morte, o vivo encanta:
Em estupor o caos me alucina.
A maior pobreza que o ser humano enfrenta é ter PENA de si mesmo. Esse sentimento anestesia a dor, mas a trata, onde deveria abraçar a oportunidade, que muitas vezes é um presente de Deus para sua vida, se retrai nesse sentimento mesquinho.
Opor resistência diante dos acontecimentos não o torna forte, é sofrer egoisticamente.
Se a Alegria Passa, imagine a Dor. Ela Também Passa.
A Esperança é o Que Mantém Firme a Busca Por Uma Meta. Mas Precisa-se Uma Base Para Manter a Esperança Em Algo.
Onde Foi Que a Humanidade Errou, Que Passou a Acreditar Que Dor é Amor?
Estamos Saindo de Uma Geração de Dor e Opressão, Para Uma Geração Que Entende Que Pancada Não Educa e Muito Menos é Amor.
Entendemos Que Gritar é o Um Dos Últimos Recursos, Que Deles Seguem a Ofensa e Por Fim a Agressão.
Sim! Aprendemos Que o Diálogo, o Exemplo é Sempre Mais Eficiente, e Que Não Queremos Reproduzir Para os Nossos, as Dores Que Sofremos!
Estamos na Geração Que Agredir Um Animal é Crime e Devemos Cobrar a Mesma Punição Aos Que Cometem Com Seres Humanos.
Estamos Gerando ao Mesmo Tempo Que Estamos Nos Curando, Pois São Décadas em Nós Mesmos de Violências Sofridas, Das Quais Traumas Grudaram em Nós.
E Não Pasme se Ver Algum Dentro Nós Vivendo Algum Tipo de Violência, Momentânea oi Duradoura, Sem Que se dê Conta do Que Vive. Pois Como Bem Disse, Estamos Mudando a Geração, ao Mesmo Tempo Que Estamos Nos Curando e Nos Gestando, Para Parir o Ser Humano Que Desejamos Ter e Ser.
Estamos Aprendendo a Dizer Não, Quando Crescemos Muitas Das Vezes Ouvindo: Engole o Chore, Depois de Levar Uma Surra, a Dizer Não Obrigada em Uma Festa ou em Uma Casa, Quando Estávamos Realmente Com Fome.
Fomos Programados a Ter Vergonha de Fazer Necessidades Fisiológicas… Quem Nunca?
Crescemos Frustrados, Travados, Sem Sentir o Direito de Reação… Lembra? Engole o Choro… Volta e Cumprimenta A Sra ou Sr( Que Geralmente Aparecia Para Nos Depreciar e de Forma Sarcástica Incentivar e Ensinar Como Deveriam Nos Castigar)
Ah! Como Gestar Traz Encantos!
Os Planos Que Fazemos, a Ansiedade Com a Chegada Tão Esperada…
Cada Gestação é Diferente. É Como Saber Onde Errou e Não se Pode Mais. Mas é Diferente!
E o Cuidado Com Esse Novo Ser…
Se Permita se Gestar e Gerar, Não Importa o Que Passou!
Faça Planos e Sonhe Com Esse Novo Você!
E Quando Você Tiver Preparado(a) e Parir Essa Versão Que Nao é Nova, Afinal, Agora Ninguém Mais Terá Poder de Lhe Mandar Engolir Seu Choro ou Voltar, Cumprimentar. Nem Muito Menos Suportar Aquela Visita de Passagem na Sua Vida Que Lhe Faz Mal. Afinal, a Sua Única Responsável Por Você é Você Mesma. Que ao Invés de Obrigar, Castigar, Punir. Irá Abaixar de Igual a Igual, Ouvir, Abraçar e Dizer Que: Tá Tudo Bem, a Culpa Não é Sua e Você Pode, e Tem o Direito de Se Retirar!
Vamos Nos Gestar e Gerar a Cada Dia!
Deus Nos Ama e Nos dá Cada Dia, a Oportunidade de Sermos Felizes!
DELITO
Literato poema, vós, estais, sabedor
De uma dor cometida pela saudade
Sagaz, traidora, ao infortunado autor
Que cá dá vida a tristura que invade
O verso, ferido mortalmente de amor
Por uma paixão, afiada, sem piedade
Que inflama até hoje com largo ardor
Causando um poetificar pela metade
Ó tempo, que é o apurado mediador
Da quietude, e, portanto, o defensor
Neste processo dum sentir constrito
Em nome da miseração, pede, urgente
Mandeis a censura ao verso insistente
E, então, privar a poética de tal delito...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 junho, 2023, 15’57” – Araguari, MG
Dor de Dores
De dor em dor sigo vivendo
cada decepção com a mente a coração na mão carrego
não quero ter que viver do incerto
me Veneno com a culpa de não ser o cara perfeito
nem eu mesmo sei se sou o cara certo
o que seria o certo?
julgam por quererem todo mundo
me julgam por não querer ninguém
não sou santo só não quero perder meu tempo com alguém
Sim sou chato sim sou doido mas não sou idiota muito menos louco de machucar alguém que eu amo
Ass poeta desleixado
livre sem ser presa.
*
Já apontei o céu com o apontador. Disfarces para a dor é sonhar acordado sem ter um leito, um lugar de paz. Arruinar o casebre e jogar água gelada na febre, o sintoma é o mesmo de anteontem. Hoje estou enclausurado ao infinito que me cospe, e, agora, alimentando essa ave de rapina, julga-me e atropelos tu dá com seus falatórios. "O pó é a página seguinte, ali, escreve-se e se deixará só.".
*
Ricardo Vitti
Tenho medo de amar,
mas o amor é um sentimento profundo,
tenho medo de me machucar,
mas a dor passa.
O medo é instantâneo,
o medo é protetor,
o medo nos faz enxergar,
o medo nos dá uma percepção do perigo.
Tenho medo do "novamente",
novamente enganada,
novamente insegura,
novamente desconfiada,
novamente...
Esse medo de amar e sofrer,
impede de amar outra pessoa,
esse medo de tentar,
impede a felicidade,
esse medo...
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Mas se isso não acontecer eu seguirei em frente,
Com as marcas que você deixou em minha alma.
Porque sei que cada cicatriz me faz mais forte,
E me torna capaz de superar qualquer drama.
E assim, mesmo que eu nunca mais te veja,
Guardarei você em uma parte de mim.
Porque você foi parte da minha vida,
E eu te amei, meu menino, até o fim.
amor
é um sentimento forte, exaltador, que livra toda a dor
estar com alguém que sentimos borboletas no estômago,
é como se o mundo desaparecesse e só existisse vcs dois
amar é cuidar, é ouvir, é conversar
é entender o espaço um do outro, sem qualquer remorso
é confiar, é dar carinho, é apoiar
é se contentar com coisas simples, e falar "eu te amo" todos os dias
amar é beijar escondido pela janela
é dar flores sem trair
enfim, cadê o amor geração atual?
poema autoral
Jaz o Amor
O amor em ausência é a pior dor
Um aperto no peito congelante
que nem a fúria de ventos cortantes
Que levam abaixo as mais sólidas construções
Que respondem com incoerência as mais belas indagações
Quando em ausência, corrói o sorriso da face
sendo deixado de lado sem verdade
E de repente, o amor jaz e o que era beleza se enterra em absoluta tristeza.
No vazio de uma noite fria,
O coração se perde em agonia.
Dor e amor, entrelaçados na escuridão,
Criam versos que transbordam paixão.
A dor que dilacera a alma ferida,
É o eco de um amor perdido na vida.
Cicatrizes profundas, marcas do passado,
Lembranças que teimam em não serem apagadas.
E no meio dessa tormenta de dor,
Ainda existe o amor, sublime e fulgor.
É a chama que resiste, mesmo em ruínas,
Um fio de esperança em meio às neblinas.
O amor, como um bálsamo para a dor,
Traz consolo, conforto, renovação e ardor.
Preenche os espaços vazios com sua luz,
Transforma a tristeza em sorriso, seduz.
É um paradoxo, esse encontro de extremos,
O amor que cura, mas também fere os seres.
A dor e o amor, dois lados de uma mesma moeda,
Um ensinando ao outro sobre a vida e a queda.
Assim, caminham lado a lado, inseparáveis,
Numa dança eterna, de maneira inabalável.
Dor e amor, como poemas escritos na pele,
Uma história que se entrelaça e revela.
E mesmo que a dor persista e o amor doa,
Não podemos desistir, nem deixar que doa à toa.
Pois no encontro desses sentimentos tão profundos,
Descobrimos a verdadeira essência dos segundos.
Portanto, abrace a dor e acolha o amor,
Deixe-os guiar seus passos, sem temor.
Pois é na dor e no amor, nesse vaivém,
Que encontramos a plenitude que nos faz além
Arte de observar
No quadro em branco, o pincel nas minhas mãos,
Transformo em cores a dor que trago em mim,
Das lágrimas derramadas nos oceanos profundos,
Nasce a arte que revela o que vai além do fim.
Nas palavras escritas, a poesia se revela,
Versos que desnudam a dor e o sofrimento,
E no papel em branco, encontro a consolação,
Pois é na escrita que encontro meu alento.
No palco vazio, a voz emana com ardor,
Canções que ecoam além das cicatrizes,
A melodia abraça a tristeza que há em mim,
E a dor se transforma em versos e matrizes.
Onde você vê deserto, eu vejo um processo de renascimento. Onde você sente dor, eu vejo uma oportunidade para crescer e aprender com a experiência. Esta é uma lição que você pode contar quando lá chegar. O deserto é um lugar de encontrar calma e de aprender com a simplicidade da natureza. Ele oferece oportunidades maravilhosas para descobrir a si mesmo e encontrar o caminho para o seu destino.
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