Coleção pessoal de suzanadamiani

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⁠Navegando pelos movimentos das emoções

Ao navegar no mar das emoções, é possível perceber que o horizonte, aparentemente tranquilo, pode resevar movimentos a cada dia diversos: calmos, turbulentos, mas, sempre, orientados pelo "mover-ser".

Uma travessia serena não depende somente dos movimentos externos, mas do preparo do condutor em gerenciar suas reações ao que se apresenta.

Greice Leite, muito obrigada por trabalhar em prol de nos fortalecermos como responsáveis por nossas escolhas, nossos movimentos internos, orientados a gerenciar os efeitos e/ou as causas dos movimentos externos…

Nosso ser expressa as (in)seguranças e a importância da busca pelo equilíbrio… pois navegamos nos equilibrando sobre o salto e, sempre que possível, sem sobressaltos, com harmonia, elegância e muita confiança… sabendo que errar é parte do processo de aprender.

Sou eternamente grata por aprender a navegar pelo mar do autoconhecimento tendo sua participação como elo entre o eu e o eu feminino, sempre tendo em mente que os movimentos podem revelar: oportunidades, limites, limitações, escolhas, superação, resiliência, força, sabedoria.

⁠Quando surgem ideias com aguçados planos de fuga, prenda-as ao papel e torne-as reféns de seus planos.

⁠A dura espera pode ser medida pelo tempo que dura?

⁠Trilhar a estrada da vida, que sempre é curta, sem apreciar a paisagem pode revelar um destino menos agradável.

⁠Como conter o pulsar de um coração inundado pela volúpia incandescente das memórias e dos desejos de burlar as regras do tempo e do espaço.

⁠Quem aspira o novo, mas teme a mudança, fica a mercê de encontrar a estagnação.

A quem buscas ao ouvir uma voz tão distante, mas que tem o poder de aquecer tua alma e incendiar teu corpo…

⁠E o poeta vive de sonhar com o que, se não aconteceu, deveria ter correspondido à sua imaginação.

⁠Como dormir e perder a oportunidade de recordar o encontro mais marcante da vida, mesmo que só de uma vida, de uma vida de lembranças que só vivem em uma memória, que não são compartilhadas, mas que são as mais vívidas recordações de uma inevitável atração de almas insanas, destemidas.

⁠E que senhor é o tempo que guarda vivas lembranças de um tempo tão distante, mas que invadem a mente como se fossem momentos ainda acessíveis.

⁠Quisera olhar em teus olhos e decifrar o enigma de teus desejos… mas teus olhos se fecharam ao silenciar os lábios que, por certo, falavam o que os olhos desmentiam…

⁠Como não desejar apreciar novamente um drink com sabor de lábios úmidos e bocas sedentas de prazer… de prazer em mergulhar em beijos, de navegar nas ondas do corpo, de queimar ao sol do olhar, de sentir a brisa da respiração...

⁠Como poder conhecer um lugar tão reservado, tão íntimo, se não pela oportunidade oferecida por palavras sussurradas.

⁠Tuas palavras, com poderes mágicos, foram responsáveis por levar os pensamentos, as emoções, as sensações e a paixão aos lugares mais secretos, que só seriam acessíveis com a chave dos teus desejos, da tua imaginação, dos teus sentidos, suspiros, beijos e gemidos.

⁠A arte de apreciar um quadro em branco é louvável.

⁠Assumir as fraquezas exige muita coragem.

⁠O resgate de memórias
lembra uma viagem em que
os aromas
os sabores
as texturas
os sons
a temperatura
as experiências sensoriais
são as chaves
que abrem as portas
para o encontro com
o inusitado…

⁠O que busco e encontro em você são palavras.

⁠Domar o desejo de subverter demanda muita energia.

⁠Quem sabe?

É possível amar o que pouco se conhece?
O pouco que se conhece é suficiente para amar?
Não se sabe se é amor,
Mas há o desejo de conhecer para saber se é amor.
As dúvidas, os desejos são tão fortes que invadem a mente.
Fazem com que o tempo, mesmo passando,
Pareça estar parado,
Fixado em lembranças, em momentos.
Os momentos, por mais que tenham sido realidade,
Estão envoltos em uma nebulosa,
Em um mar de sensações que
Ora se fundem com os desejos,
Ora confundem ainda mais a realidade.

Separar, diferenciar
O desejo
A realidade,
O possível,
O que parece impossível,
É uma tarefa humanamente impossível,
Quando se está só.
Estar só, mesmo rodeados de pessoas,
Apesar de estranho,
É um fragmento de uma nova realidade.

Apesar de ser fragmento,
Tem o poder de preencher um espaço imenso,
Aberto pela saudade,
Pelo desejo,
Pela insegurança,
Pelo medo.

O medo pode ser
O medo de ser feliz ou
O medo de ser infeliz.
O medo de arriscar,
De participar, de forma viva, de um enigma,
De entrar em um labirinto,
Do qual não se conhece
O ponto de chegada,
Do qual apenas são conhecidos
Os momentos do ponto de partida.

Estar só no percurso
Do labirinto das lembranças
E dos desejos
Torna a vida triste,
Sem brilho,
Sem perspectivas de
Chegar a algum lugar.

Às vezes, o medo leva a
Trilhar caminhos com companhia
De seres que não partilham
Dos mesmos sonhos,
Dos mesmos desejos,
Das mesmas emoções.
Assim, busca-se percorrer
O labirinto
Por outros caminhos,
Elegendo outras opções.

O difícil é ter coragem
Para buscar outra forma de vida,
Talvez só,
Mas, literalmente só, pois,
Se o que se partilha é apenas a caminhada,
E não o prazer de estar juntos,
Na verdade, se está só.

As escolhas só podem ser feitas
Se vislumbradas
Outras possibilidades
Para seguir um novo caminho.
É necessário, porém,
A coragem para assumir que
O que se quer realmente.
A honestidade,
Diante da nova realidade,
Fazendo o que é desejo,
Verdadeiramente, e não
Permanecer,
Comodamente,
Apesar da angústia,
Da dor,
Da louca vontade de
Conhecer outros caminhos,
Vagando pela rota
Outrora traçada,
Para viver,
Durante toda uma vida, ou
Durante toda a única vida
A vida que se tem.

Escolher trilhar
O caminho de um
Novo amor
É expor-se
Ao fracasso,
À desilusão,
À tristeza,
À solidão.
Não arriscar,
É permanecer
Vivendo a solidão,
A tristeza,
A desilusão,
O fracasso de
Não se ter buscado
Uma nova oportunidade
Para ser feliz.

À querida Monica P.