Textos sobre o destino
Destino, Destino, surpreende até o maior dos magos do Destino.
Plantando em nosso Sonhar, visões, conversas, paisagens que apesar de serem sonhos, irão acontecer em um momento ou outro.
Ao mais cético dos homens tu dizes: "Eis aqui o teu destino, plantado em teu Sonhar, hora ou outra o Destino ira de advir".
Ao mais sábio dos deuses tu dizes: "Eis teu destino, já trançado e alinhado, não tens aonde ir."
Ao mais recente dos homens tu dizes: "Vê os teus destinos? Apenas você irá fazer-lo, seguir o seu destino ou fazer teu destino. Eis o poder que nem o próprio perpétuo do Destino tens pois, ele serve a ti. Porque apenas você traça o teu próprio destino."
Mais uma vez surpreende-me, Destino.
Se me perguntassem se eu acreditava em destino há uns dez anos atrás eu diria que não.
Diria que os eventos que decorrem diante de nossos olhos, os quais chamamos de vida, são meras casualidades causadas por espaço, tempo e ações intuitivas humanas. Hoje vejo que não é bem assim.
Quando te vi pela primeira vez, e eu nunca vou me esquecer disso, você estava com um olho roxo. Isso é marcante! E as vezes a gente não nota, mas as pessoas nos marcam a gente, e você foi marcante de um jeito especial em todos os momentos da minha vida.
As vezes olho pra trás e penso que perdi um puta partido, e realmente, eu perdi. Estar com você é algo especial, marcante e divertido. Mas como disse, se me perguntarem agora se acredito em destino, eu diria que sim.
Agora eu acredito em destino porque não é mera casualidade te conhecer e poder ter momentos felizes ao teu lado. Eu ainda não sei pra que vim ao mundo, mas com certeza sei que curtir com você está dentro do meu propósito.
A vida, o destino e todas as forças do universo deram uma maneira de nos unir em laços confusos, mas verdadeiros. Eles me deram você de presente. E por tudo isso agora me pergunto, se eu te desse um presente, o mais caro e o mais bonito, não sei se seria o suficiente pra agradecer o qual importante você é na minha vida.
O aniversário é seu, mas sinto como se o presente fosse você. É um prazer poder ter momentos ao seu lado e isso pra mim já é o maior presente do mundo.
Quero te desejar toda a felicidade do mundo. Quero que seus sonhos se realizem e que você alcance todos seus objetivos. Quero ver você crescer como pessoa, e como espírito também.
Feliz aniversário, Tainá. Que essa data se repita muitas vezes! Te amo ❤️ 🐼
PS: Espero ter sido o último a te dar os parabéns porque a cereja do bolo é sempre a última coisa a se colocar.
Esporei o cavalo do destino
A procura de alguém leve e singela
O achado deixou grande sequela
Me fazendo de novo um clandestino
Eu pensava não ser mais um menino
Porque tudo na vida eu aprendia
Mas a aula que me falta fazia
Recebi como um chute na canela
Que a pior solidão é sempre aquela
Que vivemos em falsa companhia.
Portugal: o Mito e o Destino -
E a cruz ao alto erguida, lá,
onde a terra acaba e o mar começa,
desperta em mim a memória das naus ...
Essa longinqua quimera,
saudosa Epopeia, Sonho mais alto!
O nosso Sonho!
Escalda-me então o sangue nas veias,
bate-me o coração a compasso desmedido,
minha'Alma levanta voo,
parte em direcção ao infinito ...
Busca outro chão, outros Povos,
outras Raças, outro Deus!
Mas não vejo a Cruz!
Os barcos perderam-na!
E as quilhas?! Onde?!!
Perdeu-se também o sonho,
desfez-se também o Mito,
sepultaram-se Poetas e visionários ...
E a Alma Portuguesa recolheu! Onde?! Onde?!
E Eu?! Que farei agora Eu sem Deus?! ...
(No cabo da Roca)
As velas sem cruz são a modernidade. O discurso político deixa de ser religioso (sem cristo e sem cruz) e passa a ser económico a partir da Guerra dos Trinta Anos - a partir da Paz de Vestefália ... A confusão entre economia e política fez com que todas as guerras, depois de 1648, tenham sido económicas.
Esta, a do século XXI, é isso mesmo: uma guerra económica e monetária.
E só deixaremos este ciclo quando separarmos a política da economia. Ou seja, voltarmos a Cristo!
Um Embaixador para a Economia da Alma...
(Analise de um amigo Economista)
Penso, destino
É um mistério
Sigo lutando.
Essa tal felicidade
estou buscando
Você podia ser meu futuro
Inspiração
Digo,a chance que tive ontem
seu coração.
Você nem sentiu
O tempo passou
Iluminou aquele sorriso
Ele nasceu
Dissolveu no ar.
Quando lhe vi
Apostei nesse amor
Migalhas desse amor
Nem sei por que
E mesmo assim
Perdi você.
Nem sei por que
E mesmo assim
Perdi você.
Já que acreditei
Não está aqui
Dentro de mim.
Não restou nada
O que posso fazer
Tentar te esquecer.
Descobri que teve razões
Prometi que seria feliz
Sem você
Sem você.
Não quero ser Destino -
Eu não quero ser destino!
Coisa vaga, sem sentido,
perdida ao longe,
num latido.
Eu não quero ser aquele
que a Vida não abrange ...
Eu não quero ser destino!
Corpo velho,
Alma nova,
gente em desatino,
que fica ali esperando,
que ali fica a chorar,
ali também dançando ...
Eu não quero esse destino!
Tão pouco! Tão nada!
Um brilho quase felino...
D’olhos que apenas
vão fitando!
Fitando o desespero,
que aos poucos,
instalado,
destrói a expectativa,
deixa a amargura,
a triste sina,
o desespero
e a desilusão, perdura ....
Por isso não quero ser destino!
Eu sou um’ Alma rouca!
sem destino ...
Uma graça pouca!
Em desalinho ...
Uma cabeça louca!
Sem tino ...
Só não quero ser destino!
Só não quero esse fadário!
Mas não querendo sê-lo,
na verdade, sou-o já!
E sou-o de pequenino ...
Eu sou esse calvário!
Eu sou esse destino!
Estradas -
Estou só e só me vejo!
Só me sinto e caminho!
Tão só com meu destino,
esperança perdida,
vento suão,
por vezes vencida,
asa quebrada,
ilusão ardida
na cinza do chão ...
E não sei aonde vou!
Ai não! Ai não!
E porque não sei -
- sofri - pequei!
Perdão! Perdão!
Estrada deserta,
ao dia tão seca,
à noite tão fria.
Minha triste, pobre
e velha estrada!
Tão amada! Tão amada!
Não foi isto que sonhei!
Ai não! Ai não!
Senhor, se te não oiço,
perdão, perdão ...
Que de Ti me não vem
menor consolação!
Ai meu Coração!
Um grito! Soou!
Meu triste, pobre
e solitário Coração ...
... sem perdão, sem perdão …
E Vou:
da estrada do Outeiro
à estrada de Monsaraz,
de Monsaraz ao Telheiro,
do Telheiro ao Outeiro,
do Outeiro até Évora -
- e agora?! Aonde irei?! –
D'Évora a Lisboa,
de Lisboa ao Infinito
que minh'Alma voa ... voa...
Sem Lugar -
Que encanto tem a Vida sem Amor?!
Que Verdade tem a Alma sem carinho?!
Que destino é o meu neste torpor,
Alma sem corpo, pássaro sem ninho ...
Efémero pedinte, faminto, à toa,
por ruas penitentes, sem nada,
navio ao cais, sem proa,
soluçando ondas amargas!
E quantas ondas tem o mar?!...
Tem tantas quantas penas
tem as aves ao voar ...
E quantas penas tem as aves?!...
São tantas quantas são as solidões
que envenenam a Alma dos audazes!
Equivoco -
Meu sonho. Fantasia. Sem destino ...
Ironia. Sem tempo. Ou idade ...
Agonia. Loucura. Sem tino ...
Passou. Agora. É tarde ...
Falhei. Iludi. Errei ...
Menti. Enganei. Maldade ...
Mas sempre acreditei ...
Passou. E agora. Já é tarde ...
E a verdade?! Que verdade?! Qual ...
Se até Cristo padeceu.
Neste mundo. Pejado. De mal ...
Homens. Que matam. Sem piedade ...
Matam. Por Amor. A Deus!
Equívoco! Sem perdão! É tarde ...
Ao Ritmo do Tormento -
Meu corpo. Mágoa. Quebranto...
Lôdo. Espuma. Sem Vida ...
Destino. Poema. De espanto ...
Silêncio. Esperança. Perdida ...
Saudade. Ausência. Solidão ...
Paixão. Sem fim. Amor ...
Deus. Ó Deus. Perdão ...
Pequei. Perdão. Senhor ...
Memória. Vai. Sê breve ...
Adeus. Adeus. Tormento ...
Parte. Esmorece. Sê leve ...
Tudo. Em mim. Desvanece ...
Nada. Em ti. É lamento ...
Minh'Alma. Parte. Perece ...
Madrugada sem teus Braços
(Fado)
Madrugada sem teus Braços
noite aberta sem destino
dia-a-dia; passo-a-passo
sem saber do teu caminho ...
Sem saber dos nossos sonhos
da mentira que é a vida
das angústias que deponho
na palavra despedida!
Se me amaste ou outro em mim
já nem sei se o consumaste,
foste embora, sei por fim
que afinal nunca me amaste!
Sigo a vida, em vão, sozinho,
cheia de sonhos aos pedaços,
noite aberta sem destino
madrugada sem teus braços!
Alma nebuloza , semdestino, ou endereço.
Sem salvação!
As trevas há consumiram.
Sem absolvição!
Um pecado sujo, a ser julgado.
As pedras preparadas.
Piedade...
Piedade...
Piedade...
Misericórdia pro amor.
Escondido, velado, disfarçado...
Um pecador, apedrejado.
Uma alma a se encontra.
Um amor renegado, por si e por todos...
-J.S
Não me enrraizo
Não sei quem eu sou
Não sei o destino
Não tenho medo, somente vou.
Me arrisco em plantar
Me forço em crescer
Me dedico a amar
Me desafio a florescer.
Sim, fui plantada em terra hostil
Sim, aprendi a me regar
Sim, sou uma rosa com espinhos
Sim, pude aprender a me defender
Mas mesmo que um dia me replantem
Mais forte serei neste outro jardim
Mais raízes profundas posso criar
Mais perfumes há no meu jardim.
"Do seu destino faz a trilha desejada..
Contigo a inspirar a inspiração..
Ouvir o poeta com morada nas estrelas..
Embriagado pelo porre da paixão.....
Quem tira onda...
Faz da onda uma "chinfra"
Na trilha rica em modo de repetição..
Mas o amor do bom poeta é inspirado
Para a estrada do seu grande coração"
De bilhões de anos atrás
uma brincadeira do destino
somos feitos da mesma estrela
oque formou o nosso vínculo
a conexão dos nossos átomos
nos atrai com um fascinio
quando olho nos seus olhos
vejo o brilho da nebulosa
vermelha da cor da paixão
e negra da cor delírio
um buraco negro no meu peito
com um turbilhões de emoções
transbordando de amor
o pensamento é só você
com seu jeito hipnotico
viciei-me em ti
e agora digo com clareza
um amor puro que não tem mais fim
Perdão por te amar perdidamente
pois o amor também dói
mas quem ama nunca sente
a pressão que nos corrói*
Perdão por te amar tão loucamente
somos feitos um pro outro
a sintonia nos acalma
mas nosso amor queima como a brasa do mais forte fogo
Seu olhar me traz o sereno
o teu corpo a sensação
seu sorriso me traz a paz
suficiente é,e preenche meu coração
sentimento gasto
sentimento raso
escolhas que já fiz
escolhas que agora faço
o destino em um traço
um futuro tão escasso
caminhos que já andei
caminhos que agora eu passo
o coração mental
sem seu marcapasso
agora que torto o compasso
o céu em mormaço
nublando nosso abraço
"não desistirei mais"
sentimentos de aço
segure em meu braço
coração caiu no abismo
coração em pedaços
sentimentos em estilhaço
escolhas que nunca mais farei
que hoje ainda faço
Traços do destino de tempo marcado, mente pensante, deitado no sofá, a estrela da regulação homeostática supervisionado pelo córtex e o hipotálamo comanda beber água e ir ao banheiro. Olha para o relógio, confere as horas, minutos e os segundos, seguindo o destino, tudo cronometrado, monta na bicicleta, segue na preferência em alta velocidade, aproxima-se de um caminhão e sai um bêbado empurrando uma bicicleta, colidem de fronte, olho roxo e supercílio aberto, marcas do destino.
Fábio Alves Borges
Resposta
O destino nos separou como não pudéssemos entender
Das rimas românticas, passei ter o hábito de beber
Beber pra esquecer, mas só lembrava de você...
Homem não chora, chora
Por que o tempo passou, e tudo mudou e a saudade da sua boca e ainda me lembro do sabor
Momento confuso, não precisa me tratar mal
Se estou sofrendo, não ria e não ache sensacional e o meu coração não é escada para você subir como um degrau
Inevitáveis emoções
A poesia me causa desejos.
Destemperado,
Escrevo sem pensar e sem destino.
Alguns caprichos vou acrescentando.
Neles,
Os erros vão se ponderando.
De repente,
E é a ilusão rolamos nas esferas numa emoção sem paradeiros.
Num giro global,
É um poema aqui e outro ali.
Eles se exclamam e se interrogam.
Majestosos como águias no céu a voar, em busca de seu alimento.
As emoções são inevitáveis.
Sintomas peculiares se definem.
Provocado pelo quente, frio e seco ar em que me encontro.
Remando,
Degelo os parâmetros das minhas imaginações.
Cada início tem uma base sonâmbula.
Os versos se extravasam pelos ares.
A capacidade de inspirar adormece.
Neutraliza meu estado sentimental.
Os esboços são diferentes.
Na antologia do meu imaginário,
As escritas fecundam as rasgaduras do meu glossário.
Melodias me fazem estribar com as forças dos ventos.
Por instantes fico a mercê,
Dentro de um desconhecido cenário que que carrego comigo por talvez ser,
hereditário....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
AGORA QUEM CHORA É ELA
Já fui escravo da dor
Já dormir pensando nela
Já vaquei sem ter destino
Já dormir numa gamela
Porém me recumperei
Agora quem chora é ela.
Já dormir embriagado
Já chorei pensando nela
Passei fome, fui mendigo
Já morei numa favela
Hoje me recumperei
Agora quem chora é ela.
Tudo que me vinha em mente
Lembrava a figura dela
As noites eram mais longa
Quase fui a esparrela
Porém me recumperei
Agora quem chora é ela.
Arrumei um novo amor
Vivo agora em outra tela
Com alguém que me encanta
Forte, feliz e mais bela
O amor me fez sorrir
Agora quem chora é ela.