Textos de Desalento
Só uma vida
Só o amor
Um par de pês
Muita Melancolia
Minha querida
Foi você que me salvou
Você que me afundou
Uma bela visão
Uma coisa vivida
E uma composição
Um sofrimento
Uma ilusão
Um pensamento me fugiu
Uma vida
Um sentimento
Um amor
Um sofrimento
Um céu azul
Uma estrada
"Querido,
A sua carta talvez seja a mais melancolica. Você foi um daqueles amores inesquecíveis. Nunca esqueci como e quando trocamos número de telefone. Ambos tímidos e com certa insegurança do que viria depois. Mas o depois veio, nos trouxe momentos duradouros e decepções e sofrimento que em vão tentei deixar no passado mas que ainda carrego no peito. Suas lembranças estão comigo, presas em fotografias. Com você, pude ser eu sem medo de parecer rídicula. Aceitamos os defeitos um do outro e o fato de sermos orgulhosos, e estamos seguindo em frente e aceitando ambos nossas decisões. Eu te compreendo, espero que me compreenda também, por ter esmorecido e estar enterrando o passado, com essa carta que nunca será lida por você.
Com amor, Anônima."
Algo ainda a fazer...
sinto ainda o cansaço e o desânimo,
forças invisíveis ameaçam alguns poucos sonhos,
sussurram insistentemente,
chega, não dá mais,
o tempo de hoje e de amanhã,
totalmente incerto,
se ainda está em aberto,
é porque há algo ainda a fazer nessa vida,
está comigo desde sempre,
a percebo viva,
em muitas das vezes, de tão perto,
inspira o quê, quando, aonde e o porquê,
outros sons trazidos pelo silêncio,
estão a dizer,
continue a olhar, sentir e
escutar...
pensar as vezes cansa.
pensar as vezes desanima.
pensar as vezes provoca desesperos.
pensar as vezes não serve para nada.
pensa, pensa e não faz nada!
pensar as vezes te rouba o sono, quando tudo que você precisava era de uma boa noite de sono.
pensar é uma forma de se sentir útil sem estar fazendo nada!
pensamentos, te levam a muitos lugares, mesmo estando no mesmo lugar.
pensar tira noites de sono, e quando o dia nasce nada mais é lembrado ou aceito, como uma coisa relevante...
Ideologia Idolatra.
Já desanimei de tudo nesse mundo
Lugar imundo e imoral
Preferia ter nascido mudo ou surdo
Ou talvez cego, não quero ver o mal.
Mas não sou eu que escolho tudo
Por ser assim não sou igual
Meu coração bem lá no fundo
É diferente, incondicional.
Não ser o mal é o que importa
O importante é acolher o bem
Que vem e bate a nossa porta.
O que incomoda de verdade é perceber
Que quase ninguém nesse mundo, quer aprender
Que a vida não é fácil e a correria
Afeta sempre o ser humano no seu dia-a-dia.
Criar poemas é fácil
Pura ideologia
Todo verso que eu penso,
Logo vira poesia.
Na minha mente, sem opção
Escrever era bobagem
Hoje é obrigação.
Minha missão hoje é
Falar de tudo, de coração
Falar de vida e celebração.
"Melancolia da Chuva"
Ouço a chuva
Que se atreve a bater na janela,
Formando poças e passarelas,
Abrindo caminhos rumo à imaginação.
Agora a vejo delicada e singela,
Chamando-me de poeta, dizendo que sou dela
Sem dispor - se da razão.
O barulho dos respingos no chão,
Mostra ao meu redor a solidão,
Traz - me em memória tua face,
Lembrando - me que contigo sou enlace
Que completa a tua canção.
Sua ausência deixa um vazio.
Sem rumo escrevo estas frases,
Até que essas poças transformem - se
Rios.
DESATINO (soneto)
Ó melancolia do cerrado, a paz me tragas
Solidão em convulsão, aflição em rebeldia
Dum silêncio em desespero, e irosa agonia
Ressecando o coração de incautas pragas
Incrédula convicção, escareadas chagas
De ocasos destinos, e emoção tão fria
Do horizonte de colossal tristura sombria
Que rasga o choro em lacrimosas sagas
Ó amargor do peito engasgado na tirania
Duma má sorte, e fatiadas pelas adagas
D'alma ao léu, tal seca folha na ventania
Pra onde vou, nestas brutas azinhagas
Onde caminha a saudade na periferia
Do fatal desatino em pícaras pressagas?
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
❝Desanimar diante das dificuldades diária não é muito meu forte, eu sempre acreditei na capacidade que Deus me deu de sempre enfrentar tudo de cabeça erguida e com muita fé, e acredito também que isso me torna muito mais determinado e capaz de me levantar cada vez mais forte depois de uma queda. E eu sou grato a Deus por confiar e acreditar em mim todos os dias, pois é sempre dele que vem minha força e minha fé, e tenho certeza que ele nunca desistiu de mim.❞
Por; Luciano Melgaço
O POVO DO SERTÃO
Desanimado olha pra o céu esperando que vá chover
O Sol abre os olhos sem dó nem piedade
Não se compadece com tanta maldade
Dos bichos que vivem a sofrer...
É céu azul e lágrimas no chão
A água está se acabando
O homem fica implorando
Deus manda chuva pra esse sertão.
Aos poucos o verde que some
O povo já não sabe o que fazer
Se demorar pra chover
O gado morre de fome...
Maldita Sorte
Eu que sou midas ao avesso
De poderes a contra gosto
Sendo rei imposto
Melancólico e obsesso
Em tudo que expresso
Tocando ou quero
Se comigo não sou sincero
Por ser Louco, confesso
Estar desesperado
E preso em solidão eterna
Ser ter o que me espera
Nem algo almejado
Estando sempre acordado
Com nenhuma felicidade a vera
Melancolia
Sombria melancolia que me
assola ao meio dia,
a meia-noite me desafia,
deixa a manhã fria,
à tarde me causa paralisia.
Via que me tira alegria,
quero dias e noites de sabedoria,
uma vida sadia sem terapia,
outra vez a primavera que minha
vida floria com eufonia,
o inverno que você aquecia,
o verão que amor entre nós havia.
Outono
Deus criaste o outono para aumentar minha melancolia.
As sombrias paisagens bucólicas, nos remete à pensamentos conflitantes.
Árvores despidas, tremulando entre a neblina fria, até que o incessante vento despoja a veste branca e os dias curtos com ares secos amargam até o céu da minha boca.
Preciso de cores, cheiros e o brilho das mágicas flores.
Quero revigorar a vida, dias longos e ensolarados para reabastecer-me de vibrações e energias positivas.
Que o equinócio da tristeza tenha um lindo e breve fim.
Quero a vida!
Nunca Desanime
Não pare no primeiro degrau da ascensão.
Se a dúvida o assaltar, se a tristeza bater à sua porta, se a calúnia o ferir, erga a sua cabeça corajosamente e contemple o céu iluminado.
Embora recoberto de nuvens, você sabe que elas passarão e o sol voltará a brilhar.
Siga à frente, firme e forte. Não se deixe derrotar em situação alguma.
A derrota depende de nós, tanto quanto a vitória.
Entretanto, a pior derrota é a de quem desanima.
Perder nem sempre é ser derrotado.
Não desanime jamais! Siga em frente corajosamente.
Porque a vitória sorri somente àqueles que não param no meio da estrada.
Não desanime!
Às tardes
Todas as tardes perto do sol se por,
toma conta de mim, uma melancolia
uma saudade, aquela falta do teu
carinho, o calor do teu amor tua presença.
A ausência tua dói, fazes falta amor.
Só resta deixar o pensamento vagar,
lembrar de tudo que vivemos, os risos
dados em momentos difíceis de esquecer,
tínhamos um sentimento forte , só nosso.
Um querer lindo que até hoje ninguém viveu,
só você e eu.
Se dele te lembras não sei, partistes não posso
por ti responder.
Para mim, não consigo ficar sem nele lembrar
esquecê-lo então, nem pensar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Estou tão feliz com seu decréscimo, com sua falta de vontade e desanimo.
Fico satisfeito com seu isolamento, e a incompreensão alheia.
Não vá embora, gostaria de presenciar mais alguns instantes disso que esta lhe derrubando.
Estarei sempre aqui, basta você me chamar, estou lhe esperando para dizer o quanto é desprezível e sem utilidade.
Sei que você voltará, sempre volta, estarei aqui de braços abertos!
- sua irracionalidade
Para mim a melancolia é uma apatia doentia
Que no presente não impede que um passado
Momento volte no tempo pra trazer de volta um
Antigo sentimento, sentimento que ainda existe
Meio triste, mas que resiste e insiste, pois ainda
Aquiesce, aparece, pede, aquece e até parece
Que não desaparece no pensamento, que não se
Perde ou que se esquece com o passar do tempo!
Guria da Gaúcha Poesia
Dizem por aqui, que tu me causa dor
já que tudo me mudou.
Meus versos melancolicos,
me salvam e te ferem,
como as pontas de minhas canetas no papel,
como essa cidade, você se perdeu,
e tudo mudou.
Saiba que me perdi mil vezes,
antes de estar aqui,
então entenda que não quero mais voar só,
só quero morrer, talvez de saudade ou de amor,
se souber que você virá me ressuscitar.
Sei lá, só que
Lamentando o hoje
Melancolia, melancolia,
Ouço o seu grito,
Melancolia, melancolia,
Me preocupo com a noite e o dia,
As aves cantam na janela do meu quarto,
A lembrança de você todos os dias,
Por mais que tente dizer que não,
Tanto faz, a solidão não me deixa em paz,
O perfume das rosas,
Entontecem meus pensamentos já tão tristes,
Por seu perfume de rosa, que não mais existe,
Por ter somente a lembrança sua,
E me perder nas horas,
Noite e dia, os jardins choram,
Por falta do néctar de suas pétalas,
No amanhecer, na aurora.
Tudo que passa, volta,
Tudo que volta, não tem sentido,
Pois a vida, é mais que esperar,
É escolha, é saudade, é solidão,
Sentir para viver,
Viver para suportar,
A falta de alguém para amar.
Esperar, é sábio,
Reconhecer é divino,
Notou-se que para ela,
És somente um outro alguém,
Que na sua vida atrapalha,
Pois ela sem você, viveria muito bem.
MELANCOLIA
Tem dias que a alma se agita,
E a gente se cansa de correr uma milha sem sair do lugar.
Tem dias que a gente queria gritar tudo aquilo que sufoca,
E em outros a gente quase se asfixia com as verdades que não vomitou.
Tem dias que a gente é dia nublado,
Desses que se desabam em água, destruindo algumas coisas mas lavando tudo.
Tem dias que a gente abre os olhos mas não quer acordar,
E em outros a gente nem dorme porque os olhos não fecham.
Tem dias que a gente se enrola, se embola,
Se aperta com a esperança da dor passar.
Tem dias que o coração se angustia,
E até pensamos que ele pode mesmo se partir.
Tem dias que a gente ri pra não chorar,
E em outros a gente apenas chora mesmo.
Tem dias que a gente foge da vida,
Mesmo sabendo que ela sempre encontra a gente.
Tem dias que a gente espera que passe logo,
E outros que passam quando menos se espera.
Mas a alma é forte, se recupera.
A alma acalma quando encontra colo,
E se cala quando encontra abrigo
Nos braços do Pai.
Polinizada lá se vai a buganvília
Deixando a carestia e melancolia
O bico de papagaio se falasse
Duvido se para o céu não cantasse
Chega a ser fatigante encontrar as petúnias
Da raridade de achar nessas megalomanias
A extinção cerca a venustidade ademais a jade
Causando o cinéreo com tons de salubridade
Matando a foice o multicolor congênito
As que mesmo a orquídea floresce, deixando-me atônito
Fantasma dos sótãos escuros
Não deixa de aflorar na pedra dos puros
Camélia rosácea que representa os crisântemos
Que suporte a pressão dos ventos eternos
O cadáver que tornou a sua dor
Seja pacificada em breve flor
Que onde for que encontre sua extravagância
Para meus olhos e uma bonança
Sinal nas cores e formas uma linda lembrança.
