Textos de Desalento

Cerca de 1377 textos de Desalento

DESALENTO
Eu fujo da minha mente pra não lembrar,
Porque ainda não encontrei uma maneira de esquecer.
E mesmo que pareça exagero, foi dos meus olhos que
centenas de lagrimas caíram.Foi eu que senti tanto que já
não havia nada que pudesse me fazer continuar.
Me arrastei até sentir que poderia ficar de pé outra vez.
Eu sentia tanto vazio que não conseguia me olhar.
E eu pensava que o tempo seria a cura.Eu esperei, tão
impaciente,tão desesperada que dormia chorando.Eu rezei,
implorei, tão despedaçada que não sabia mais de mim.
Porque a única coisa que eu queria muito era não sentir que
ainda amava.O tempo vai levando o peso, vai deixando leve
a caminhada solitária.Mas o tempo não é a cura.Não há cura,
Há apenas uma resistência que se adquire.Uma rocha que se
Constrói pra que não te derrubem mais.

Inserida por Enedyel

Saudade Ansiosa

Não tenho medo por ter me deixado em um profundo desalento,
A culpa não é sua, porque talvez eu quis esse sofrimento.
Foi apenas um desengano da paixão
E vejo que esta indo embora muito lento com o tempo,
Nunca me procurastes, mas de alguma forma eu lhe entendo.
Mas não se preocupe, foi só minha saudade ansiosa.
De muito tempo.

Inserida por enioflavio

NADA INCOLOR

Arte ingrata que não desata e engata
E conquanto, em desalento,
A órbita elipsoidal dos olhos me arde,
Busca exteriorizar o pensamento,
Mas Como, quando e onde ?
Que em suas fronetais células guarda!

Tarda-lhe a Idéia!
A Inspiração então em apneia
E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,
Como o soldado que rasgou a farda e desertou,
No desespero do último momento ,

Ah finalmente a cor chegou e frisou forte ,
De certo o papel amarrotado dá má sorte,
Tenta chorar e os olhos sente enxutos!...

É como o paralítico que, à míngua cor da escrita não advém
Da própria voz e na que ardente o lavra

Febre de em vão falar, com os dedos brutus, para escrever,
Para falar, puxa e repuxa a língua,
E não lhe vem à boca uma palavra!

Finalmente falar nem convém,
A inspiração passou de apneia a refrão,
Alegria, que maravilha,
Beleza De cor em cor, nada lia, via escrevia,
Não faltava mais nada agora ao soneto que inteiro firmado na mente,

Mas desfeito e de cor em cor, que dor do autor,
Cuja caneta esfumava e nada se lia por absoluta ironia a tinta na caneta tinteiro escorria e não mais o autor escrevia
Arte ingrata que não desata engata
Pior quando empata feito um tapa e acaba no nada

Inserida por NormaBaker

Lembro-me de você e choro em desalento no desencanto que partiu meu coração não acreditava em ilusão, mas o que me restou foi à frustração.
Devoro-me em saudades de você, pois em um único dia foi real em mim.
Pensava que meu caminho tinha estreitado com sua companhia e que eu tinha achado o caminho da felicidade.
Tenho a solidão que em mim se faz real, fui á um sonho, mas quando acordei minhas asas não abriam mais.

Inserida por JULIOAUKAY

Estou em desalento ferido em um confronto sentimental que me deixou sem asas para voar.
Minhas lagrimas transbordam em meu coração fazendo-me ser um derrotado.
Tropecei em meu caminho, mas ainda respiro a frustração que permanece em mim com intensa ilusão.
Eu era uma flor em um suave jardim porem agora a tempestade destruiu-me para a alegria de quem me quer ver caído.

Inserida por JULIOAUKAY

Vento desalento vem novamente me buscar,
não me acha.
Mais um dia tarde em mim,
anoiteço calmo.
Noite não há lua que te escondas
e amada surges.
Madrugada alada chega em orvalho...
molhando lágrimas.
Sigo o vento cego de tom agudo,
tardo em amanhecer.
Sonhando amanheço e,
acalmo meu ser.
Que agora sabe não precisa do teu,
ri e vai embora.
Eu agora, dia claro,
sigo alvorecer.
E o dia recomeça igual, e como por ilógica magia aprendi a não ter medos no mundo, mas continuo com medo de mim.

Inserida por laudoBessa

DESALENTO




Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu chorei
Que eu morri
De arrependimento
Que o meu desalento
Já não tem mais fim
Vai e diz
Diz assim
Como sou
Infeliz
No meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim

Diz que eu estive por pouco

Diz a ela que estou louco

Pra perdoar
Que seja lá como for
Por amor
Por favor
É pra ela voltar
Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu rodei
Que eu bebi
Que eu caí
Que eu não sei
Que eu só sei
Que cansei, enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos

Inserida por raphael2002

CÂMBIO
Sidney Santos

Desalento por poesia
Tristeza por alegria
Maldade pela virtude
Descaso pela atitude
Realidade por fantasia
Indeterminado pelo tanto
Silêncio pelo canto
Só amor não trocaria

Amor em qualquer direção
Ares do sul ou do norte
Bálsamo, oração
Pra suturar o corte

Inserida por Poetadossonhos

"...Tenho um jeito calamitoso de amar, e isso me leva ao desalento que sinto
e que passa nesse exato instante.Quero cremar toda essa dor latejante que faz decrépita e caduca, por isso que deram o nome de amor, por isso que efêmero é em mim, por mais dorido que seja, eu não acredito nele, eu acredito nos conhaques que me deixam lúcida, que me saciam, que me bastam."

Inserida por JessicaMarquez

" Devaneios turvos afligem a circunstância do meu ser;
Afogo-me em desalento, solstícios na órbita do calvário me desalinham...
Voluptuosas vozes vazam pelas arestas do caminho perdido;
Incorporo diante dos meus olhos o ópio solene...
Deveras ser dita na incerteza ou não "

Inserida por AmandaS2David

Poema do Desalento

Quando o começo e o final se encontram, quando a vida retoma um ponto de chegada que deveria ter se encerrado em fase vencida.
Quando o tempo que passa vai revelando a face mortal e dura da falta de perspectiva, quando o sentido de ser e do ser se perde na imensidão de um nó atrelado a garganta.
Quando o fulgor das sensações é substituído pela frieza e inenarrável descrição do desalento.
Quando a busca pelo caminho definitivo e derradeiro, anseado e aguardado, ao se fundir com o efetivo trilho de sua extensão, se mostra asfixiante e impraticável.
Quando a medida de equilibrio e a serenidade vislumbrada são na realidade a beira do precipício, a insanidade declarada, o desequilíbrio e o descontentamento.
Quando o encanto de dias idos, a promessa de afetos, afagos e amassos apresentam-se na forma de desamor, desesperança e destemperança.
Quando o visso, a busca, a conquista, o sonho e o amor viram sumiço, letargia, derrotas e pesadelos.
Quando a vida , a alma e o vigor se tornam sombras de sua própria figura, num passado não distante, mas infinitamente irrecuperável…
Pelo que vale sonhar ou lutar? Não seria mais apropriado apagar, cerrar, encerrar?
Fugir pela lacuna existente de uma vida interrompida e mau vivida…

Inserida por Alterego

Dos covis dos lobos, as grutas das nossas serras
são escuras de desalento, ecos que invadem a alma
corrompem a nossa razão, onde as víboras fazem e
devoram os nossos sentidos, confundem as nossas emoções.

As grutas escuras com vida, da terra quente e fértil
ecos do nosso desalento, onde a solidão nos corrói
Nascem flores e árvores, dando cor, perfume e alegria
a escuridão da nossa vida, muitas vezes triste e solitária.

As grutas escuras escondidas, nos montes e serras deste
nosso Portugal, onde a raposa, faz o seu ninho,
longe das gentes
dos ecos do nosso desalento, que devoram os nossos sentidos
e confundem as nossas emoções, onde a solidão nos corrói.!

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

A MINHA PROVA

Dados os meus dias de orgulho e de sol
Por Aquele que vence o desalento e a dor.
Fez-me um rei com beleza de arrebol,
Fez-me um anjo d’asas brancas e de amor.

Dados em mim os cânticos do rouxinol
Por os arcanjos das noites e do esplendor.
Fizeram-me alto, um bendito, um escol
Entre os mortais de paixão e de primor.

O mau? O que me interessa se no mundo
Todo o amor foi me dado, e se profundo,
Eu vivo por compor um ente idolatrado?

Eis o meu império de orgulho e de raça...
Minha ação, meus sonhos, minha desgraça
Vence-me à vida o Deus do meu curvado!

Inserida por acessorialpoeta

MEUS SEGREDOS

São dias de pranto, desalento, dias de dor!
Não há luar, não há luzir, não têm vida...
Não há paixão, são ambições perdidas,
São pobres como um outono em desamor!...

Meu coração é um despovoado sem fulgor
Perdido nas entranhas ensandecidas...
Em murmúrios, e de alma enlouquecida,
É um deserto desgraçado, e sem Amor!...

São dias impregnados, estiados, de morte.
Não há atilamento nos ermos da sorte,
Não há alaridos que espantem os medos...

Evadem-se as esperanças da noite calma...
Os ventos sussurram na minha alma...
São meus dias de treva, “os meus segredos!”

Inserida por acessorialpoeta

Como a água esmorece a rocha

O desalento do sonhador, é de quem muito sonha, muito lhe é dado também a contrariedade. Ora como poderia ser se não assim? Seria a morte então único problema do vivo, e motivo para assim repudia - lá. Para os que sonham mais encantamento lhe é dado, mais encanta a vida.

Há também os que amam. O fel amargo dos romancistas em seus amores não correspondidos, o que lhes rasga o peito é saber a pureza dos sentimentos. E ainda há de suportar os bajuladores.
Seja qual for o seu sonho, seu amor, saiba:
Provém do sábio dizer que toda generalização é tola, pela mais simples contradição,
e provém do empírico dizer que “nunca” é tempo demais para qualquer coisa.

Inserida por Dfelipesousa

Salve Bandeira


Não faço versos, e nem mais choro… não há mais desalento, nem desencanto…

Meu livro já não se abre... Não há motivos!
Somente prantos…

O verso secou! O sangue coagulou, a volúpia se extinguiu, o remorso ficou…

Me resta apenas poeira! Não me doem mais as veias… não sinto a amargura do coração…

Nestes últimos versos silenciosos, até a própria angústia se foi…

Sobra-me apenas, o tal acre sabor, o cheiro da terra, e o traje a rigor...

Inserida por AlvaroAzevedo

Aprendiz do amor

Hoje estou em desalento
Como todos os dias a tristeza vem
E a saudade bate forte.
No coração o sufoco.
Não posso evitar as lagrimas
Que pouco a pouco molham meu rosto
E esta angustia sei que te perdi.
Sonhos soterrados pelo tempo
Sou aprendiz do amor
Não consigo sanar esta dor
O pior que tenho a certeza.
Que nunca vou esquecer-me deste amor.
Ducarmo de Assis

Inserida por ducarmodeassis

São chamadas de noites incompletas as que não contam com o brilho das estrelas.
O desalento faz do amor forte, e a perseverança o faz completo.
No mar de adversidades, seria certo persistir? Estou certo que sim,
pois quando o lápis toca o papel, única inspiração que me toca é você.

(Para um amor. Ops, uma flor)

Inserida por Dfelipesousa

Martírio

Sonho ingrato! E tamanho, desalento,
As horas passam diante das vistas,
Busca espairecer o pensamento,
Que por vez não tem fronteiras,
E ei-lo de volta , rasga a alma, sem piedade,
doí lá dentro...doí no fundo, dor que
não se apaga, uma dor que faz sofrer
Despeço nesse momento, no martírio do sonho,
Na ânsia que não seja o ultimo sonhador!

Inserida por MariaVitaPereira

Desacerto dum desalento puritano só um pré-requisito!
Certamente não é para chamar atenção um mega-evento.
Pois a alma precisa dum eneágono modal d'salvo-conduto.
Como uma democracia de pesadelos consumistas d'cálculo,
alguém me 'entende'? Ante mão do segar mega-imperial?

Atitude que 'ofende' é dum conceito sobra o sobre-natural,
que 'defende' mui calorosa guarnição de grande semi-total.

Não é da 'natureza' a verdade que o ser odioso purifica-ação,
nem de sua 'fortaleza' o efeito moral de tinir a especula-ação.
é o que significa a ausência da 'destreza' que é contempla-do,
que é de fraca 'dureza' ê mui antecedência a con-fundindo...

Inserida por staffwurg

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