Texto sobre Pobreza

Cerca de 275 texto sobre Pobreza

Platéia distraida
"Enquanto os ricos lêem e escrevem livros,
Os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos estudam e estudam, os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos fazem novelas, filmes, documentarios, os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos alcançam fama e mais dinheiro, os pobres vivem alienados...
Assim como na "política do pão e circo", hoje os pobres tem sua distração "a televisão", falta só o pão na mesa"

Inserida por MarcyZanini

– Moço, o senhor pode pagar pra mim uma vitamina de banana e um pão de queijo?
– Posso, sim, senhora, mas o pão de queijo pede para levar. Peça também mais um salgado pra comer agora com a vitamina.
A atendente questiona:
– Vai pagar mesmo pra ela?
– A senhora faz alguma objeção a utilização do meu próprio dinheiro?
– Não, é que todo dia ela está aqui pedindo uma vitamina de banana.
– Deve ser porque todo dia ela sente a mesma coisa que você: fome.

Inserida por AlessandroLoBianco

Isso, em... Beirando abismos.

E eu que sou feito de misérias, vago...Andarilho, corpo fora do tempo e espaço. Passo, transito à margem do juízo, por dentro do caos e edifícios, fuço lixo, lambo o chão em que piso. Foi no reflexo do vidro que soube, sou reles, sujo! Subproduto do azar de ter nascido isso... O pino bate, apita o medo, corre pelo olho toma o corpo, cresce em mim o louco, me ganha o bicho, sou eu que desvivo... Enquanto não morro.

Inserida por jo_nogueira

OS DENTES DE JOÃOZINHO

Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.

No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.

Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.

Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.

– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.

– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.

Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:

– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.

– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…

Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.

– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.

Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:

– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.

Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.

Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.

No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.

Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.

– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.

João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.

– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.

– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.

Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.

– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.

E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…

Inserida por nivea_almeida

"Na época em que eu crescia, quando o Brasil ainda vivia numa Ditadura Militar, algumas amigas minhas se achavam ricas. Mas descobri, anos mais tarde, que naquela cidade em que nós morávamos só viviam pessoas tão ou muito mais pobres que elas. Aí, caiu a minha ficha, como se diz.
Infelizmente, nesse tempo era assim, pois quem tinha um aparelho de TV e uma linha telefônica se considerava rico, mesmo em meio a tanta pobreza... Na verdade, eram 'ricas' porque os pobres eram pobres demais."

Inserida por reconceituando

Domínio Estrutural

Pessoas sem sonhos...
Vagando na destruição...
Perdidas sem destino...
Apodrecendo neste domínio

Poucos com muito
Muitos com nada
Sofrimento, dor...
Intenso terror...

Pobreza intelectual...
Domínio estrutural
Condenados ate a morte
A viver a própria sorte...

Inserida por Ipse

Humildade não é sinônimo de pobreza, mas de riqueza de alma... A humilde permite que estejamos em paz conosco, com os outros e só é feliz quem tem paz. Por isso, os humildes têm a chave da felicidade em suas mãos enquanto os outros têm um cadeado que nunca os permitirá se abrir para a felicidade...

A pobreza maior do ser humano não consiste em ter pouco ou nenhum dinheiro, mas, sim, em não ter respeito pelos sentimentos alheios e não acreditar que todos nós precisamos uns dos outros. O apego às futilidades, essa vaidade distorcida que enfeia o mundo e a nossa extrema falta de caráter humanitário, faz tornar realidade, bem diante bem diante do nosso espanto, a mais triste das misérias: a miséria do espírito. Seja mais essência e menos matéria. Eleve-se com humildade”.

Em nome de uma suposta igualdade de direitos, pobreza e falta de educação são rotineiramente confundidas, como se não aceitar o convívio com gente mal educada fosse o mesmo que rejeitar os mais pobres. Existe tanto gente humilde preparada para o convívio quanto as de posses que armam barraco, e vice-versa. Grosseria é grosseria, venha de onde vier! Daí que condenar a do rico porque é rico, e impor aceitar-se a do pobre porque é pobre, será sempre preconceito em ambos os casos.

"Um dia eu tive uma visão: sonhei acordado com um mundo diferente, onde a doença, a pobreza,a poluição, a cobiça, a inveja,o ódio, eram apenas palavras supostas para dizer a possibilidade da existência de uma palavra que fosse contra todos os sentimentos bons e únicos que existia nesse mundo utópico."

Inserida por ricardo_a_lima

Ter uma vida simples não é ver com quão pouco conseguimos sobreviver - isso é pobreza - mas com que eficiência podemos colocar as coisas em primeiro lugar. Quando você tem clareza sobre seu objetivo e suas prioridades, pode descartar sem problemas o que não suporta, seja a roupa em seus armários ou os compromissos em sua agenda.

Inserida por pensador

Ao me defrontar com famílias em situações de risco, pobreza e desemprego, choro ao ver não somente o descaso dos governantes. Mas principalmente o descaso absurdo e covarde dos que foram chamados por Cristo à prática da Justiça Social, a saber, a Igreja. E entende-se por justiça social a construção moral e política baseada não somente na igualdade de direitos, como também na solidariedade coletiva. E isso no que concerne à Igreja parece estar muito aquém da realidade.

Inserida por pastorwolney

⁠"A pobreza é a raiz de toda forma de corrupção do gênero humano, e o seu contrário não é a purificação. A ausência da pobreza e do desejo de riqueza gera o equilíbrio necessário, o contentamento. Quando elevamos os olhos aos céus e dizemos que a graça do Criador nos basta, e que Ele é o nosso Pastor, como as aves dos céus que não semeiam e os lírios do campo que não tecem, encontraremos paz".

Inserida por OSEIASFRANCISCO

⁠Ter dinheiro é resultado; riqueza é resultado; pobreza é resultado; saúde é resultado; doença é resultado; seu peso é resultado. Vivemos em um mundo de causa e efeito, portanto, qualquer que sejam os seus resultados, abundantes ou escassos, bons ou maus, positivos ou negativos, tratam-se apenas de resultados. Lembre-se sempre de que o seu mundo exterior é somente um reflexo do seu mundo interior, e que os seus pensamentos e as suas escolhas, geram os seus resultados.

Inserida por SEJABRILHANTE

⁠Amor, ódio, alegria, tristeza, lealdade, traição, mentira, verdade, felicidade, inveja, pobreza, riqueza, imagine como nós seres humanos somos fortes, porque suportar um turbilhão de emoções dessa e mesmo assim continuar na labuta diária enfrentando as mais diversas particularidades, não é fácil. Na realidade não somos de ferro, mas que parece, parece.

Inserida por herculesmota57

⁠Pobreza nem sempre é falta de dinheiro, pobreza é um estado de espírito. Algumas pessoas tem dinheiro, mas não tem prosperidade. Trabalhar pela prosperidade é melhor que trabalhar para ganhar dinheiro. Conheço ricos miseráveis e infelizes e pessoas com pouca condição financeira prósperas e felizes. Algumas pessoas conseguem dividir o pouco que tem e outras pessoas guardam o que tem e vivem como se não tivessem nada.

Inserida por JaneSilvva

"⁠A pobreza de pensar sobre os planos de Deus, e querer definir o que Ele quer ou não, esta na dificuldade de refletir que: – O sol esta sob a mão de dEle, e isso não evita a seca do sertão e muito menos as mortes. Meus amigos, não é o querer de Deus mas nossa ineficiência na solidariedade que da medo".

Inserida por TwitterBrasil

⁠Os maiores miseráveis que existem, são aqueles que saíram de condições lastimáveis de pobreza, que durante a vida, trabalharam muito e tiveram prazer só em trabalhar, economizar, ajuntar, acumular e enriquecer, nunca tiveram alegria, nem prazer em gastar, doar, ajudar, cooperar e viver, esses são eternos mesquinhos e infelizes. A trise realidade é que nunca viveram! Simplesmente só existiram.

Inserida por Danielcosta1972

⁠É ensinando, comunicando, trabalhando, educando e plantando que o Brasil passa de fases, da pobreza à riqueza, da enfermidade à saúde, da educação à formação acadêmica, do crescimento à responsabilidade, da cooperação à integração da sociedade e da solidariedade à união de muitas nações.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Como se define riqueza e pobreza vai além do valor das casas em que vivemos. A verdadeira riqueza não é medida apenas em termos materiais, mas pelo significado que atribuímos à vida, pelas experiências, relacionamentos e propósito que cultivamos. Viver em casas caras não necessariamente nos torna ricos, pois a verdadeira riqueza reside na nossa jornada interior, nas conexões genuínas e na satisfação pessoal.

Inserida por evermondo

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