Texto sobre eu Amo meu Irmao
Quando meu desencarne acontecer:
Favor não me enviar rosas...
Prefiro flores do campo, mas que elas fiquem no campo e no Jardim..
Quando meu desencarne acontecer:
Me diga adeus em silêncio
Quando meu desencarne acontecer:
Não me exponha nas redes sociais
Sinto muito, mas não sinto mais nada.
O retrovisor 1
Vivo intensamente o meu presente,
Olho de forma constante o meu retrovisor,
Busco lembranças em minha mente,
Alimentando sempre o meu interior.
O meu futuro dependerá,
Daquilo que faço no momento,
Espelhos do que era e será,
Imagem do ser em crescimento.
Ser ou não ser,
O bem ou o mal,
O ser conflita com o querer,
Asas que elevam o astral.
Eu sigo em frente,
E sempre pra trás vou olhar
Trago esse legado em minha mente,
Das minhas origens, sempre irei lembrar.
O passado refletido em meu espelho,
Todos os fracassos e também os sucessos,
Em qual deles eu me assemelho,
Naquele que me impulsiona ao progresso.
O retrovisor são as nossas raízes,
Fixadas no solo da nossa vida,
Repleta de vitórias e deslizes,
De alegrias e duras feridas.
Nossa bússola é o retrovisor,
Que irá nos direcionar com precisão,
Se calibrado com o amor,
No futuro teremos Redenção.
Lourival Alves
meu amor eterno...
desejo que vivo...
a querer com amor.
que gótico por viver...
e existir,
trevor de minha alma...
meu estilo com ador
diferencio cada momento
que sinto nessa vida ao seu lado.
me identifico com as obras vitorianas,
com estilo do inicio do ao fim.
aurora torna se unica como sua beleza
que tanto amo como minha vida,
perdida em tantos momentos
sinto teu olhar tão profundo,
no estante que primeiro encontro torno se um épico na escuridão...
sombras desdenham o desejo oculto nossos corações...
VOU ENTERRAR 🌹
Vou enterrar o meu coração
A dor do meu peito é grande
Desde o dia em que tu partiste
A única coisa que faço é chorar
Todo o meu amor, toda a felicidade
Está enterrada no tempo, tempo
Em que tu me deixaste só
E eu continuo à tua espera
O meu coração vai-te amar sempre
Com a alma cheia de memórias
E vou escrever histórias de ti
Para nunca me esquecer o quanto te amei
Com as lágrimas no meu rosto
Mesmo que passem mil séculos
O meu coração chama por ti
O meu corpo deseja o teu
Eu vou amar-te
Até o meu último suspiro
Não importa quanto tempo passe
Vou esperar por ti meu amor
Charlatões
Todos olham para mim
Reprimindo o meu melhor
Desejam sempre meu fim
Quem de nós será o pior?
Ratos postos nos altares
Pensam que são importantes
Árduos com seus olhares
Julgamentos incessantes
Estão no fundo do poço
Clamam por nossa senhora
Não adianta o alvoroço
Todos perderam a hora
A verdade sendo profanada
Em tantas multidões
Como não ser enganada
Com tantos charlatões?
Entre esses devaneios
Surgiu uma luz singular
Em meu peito como anseio
Nova vida, novo lar!
TUBARÃO
Meu cachorro Tubarão, um legitimo vira-latas, também tinha suas predileções, seus apegos, gostava mais de tio Zezinho que de mim, seu dono, no coração ninguém manda, nem de um dito irracional. Tubarão... Tubarão porque se era um mamífero, um quadrúpede, um cachorro e não peixe? Tubarão porque, como era sabido, tinha que botar nome de peixe que é pra não pegar rabugem, diziam na época (não sei o nome científico da doença, uma espécie de sarna animal que faz, gradativamente, a medida que coçam, criar feridas e cair o pelo do bicho, que era tratada com banhos de folhas de melão, não esses melões vendidos em feiras, mas, um que dava no mato, com uns frutos diminutos, umas bolinhas vermelhinhas que só comiam os passarinhos e se a gente comesse morria, diziam). Pois bem, continuando, quando ela via tio Zezinho enlouquecia, não balançava só o rabo, enlouquecia, balançava-se todo, rabo, cabeça, orelhas, patas, e lançava-se violentamente contra a porta, que dividia a cozinha da terceira sala, ou seria terceiro cômodo? E urrava alto com espantosa alegria. Tio Zezinho costuma trazer pedaços de salsichas picadas pra ele, no pedaço de papel de embrulhar pão, naquele tempo não se sabia de ração, dava-se o que tivesse pro bicho, resto de comida, etc. Só faltava ele dividir a mesa conosco, era da família, ora! Hoje não se veste os bichos, trata feito gente, rs. Pois bem, mas, Num dia fatídico, de triste lembrança, tubarão teve a infelicidade de comer ou deram pra ele “bola”, a bola que estou me referindo não era um brinquedo , um mimo, uma bola mesmo comprada em Pet-Shoppings, era uma armadilha pra matar cachorro, que consista pelo que ouvia falar, de carne enrolada com vidro picado ou esfarelado dentro, não sei se usavam 1.080, mas a historia que era vidro mesmo, uma ultima refeição macabra preparada com requintes de crueldade, por alguém sabe-se lá porque. Pois é, Tubarão comeu. Mamãe viu Tubarão dentro do quartinho, caladinho espumando que nem gente epilética, tremendo-se todo. Assim que soube tio Zezinho veio correndo. Deu leite, o antídoto mais acertado, na época, nem sabia que existia medico pra bicho, veterinário. E Tubarão nada, quer dizer, não estava mais nadando, agonizava, dilacerado em suas entranhas. Uma hora, teve jeito mas não, o leite não tava fazendo efeito. Tio Zezinho se afastou e só assistiu a tudo... Enquanto as lágrimas caiam uma a uma do rosto. E Tubarão foi lentamente mudando de reino... Estado... Virando pedra... Inerte, que não mais balançava o rabo, latia, se movia, se alegrava quando via o Tio Zezinho, nada... Pedra, absolutamente estático. Tio Zezinho, calado... Nada mais podia ser feito. Pegou de uma inchada, solene, foi para o beco ao lado da casa e cavou sob os duros golpes, também a furar nosso peito, um buraco pequeno e acolheu o fiel amiguinho canino, dentro do mais obscuro esquecimento, silencio, abafando, de vez, os latidos, o jeito enlouquecido, quando o via, do cachorro com nome de peixe que é pra não pegar rabugem.
(11.09.2016)
Você sempre estará no meu olhar
Como um lírio no campo que ainda não foi visto
Cujo perfume ainda não foi sentido
Mas que possa sentir
A força dessas palavras
E se for imaginar
Que numa tarde qualquer
Talvez veja meu lugar onde sempre estive
E não muito a tardar
possa sentir minha falta
Talvez no lugar que nunca tenha olhado.
Contigo
A minh’alma está tomada de amores por ti,
Ó minha flor, ó meu bem querer...
Entrarei nos teus jardins
Pra rouba-lhe um longo beijo...
Onde estão meus pensamentos?
Senão contigo amada minha,
Tu que embalas os meus sonhos
Muito além do que eu possa imaginar.
Amar-te-ei de corpo, alma e coração.
Edney Valentim Araújo
Já ficou pra trás
E o nosso amor?
Já se esfriou.
E o nosso afeto?
Não existe mais.
E o meu coração?
Se regenerou.
E a minha paixão?
Já ficou pra trás.
E as nossas conversas?
Eu deixo e recebo um tanto.
E os nossos abraços?
Não mais os levarei comigo.
E os nossos beijos?
Escolhi a boca do Caetano.
E as nossas transas?
Acabei te trocando pelo Chico.
Uma lagrima no canto do meu olho
Esperando o momento certo para cair
Sem ninguém ver ela sempre ca esta
Anda sempre comigo va para onde for
E a minha melhor amiga na saudade ena dor.
A única que não me deixa
A única que me apoia
Infuencia meu bem estar
Ajuda-me a tudo relembrar.
As memorias que mais quero esquecer
Quero esquecer pessoas e cenas da minha vida
Pois ela lembra e volta todos os dias as mesmas horas.
Sosinha no quarto eu a deixo cair
E com ela outras tantas junto.
Meus olhos são uma fonte
Que na quer secar
Por mais que eu tente contrariar
Delas nunca vou conseguir escapar.
Eu fujo dela mas ela volta ainda mais forte e doi mais que morte.
So queria poder voltar no tempo
E nunca sequer a ter cultivado
Queria a ter deixado xom tigo
Para sofreres o que eu sofro.
Não te esqueças que a vida são dois dias
La em cima não vais ter ninguém a te apoiar
vais ficar como eu agora, sosinho.
Pode ser que então entendas o que sinto
Mas nessa altura tu vais cair bem fundo Pois sosinho não passas de um fraco
Que julga sendo pior.
Mas eu vou estar abituada,
e mais forte que nunca.
Nesse dia vais ver a minha forca
Tu vais chorar e te arrepender
Mas nem vale a pena pedires perdão
Tudo o que tu disseres vai ser envao
Eu nunca vou voltar a ser o que era
Lembra-te que eu e que perdi tudo
Tu so perdeste uma filha
Que nunca quiseste
Eu lutei, e tudo o que tenho hoje
E graças a mim
Tu tinhas uma família a quem te agarrar
Por isso lembra-te que por mais que tentes
Eu sou, e sempre serei, mais forte.
Desiste de querer-me de volta
E aceita que nunca mais me vias ter.
-
Vemo-nos noutra vida,
Ate sempre pai ingrato...
QUE DOR É ESTA ♡
Que dor é esta que me rasga e corrói
Cada pedaço do meu corpo
Entre os espinhos desinteressados
De uma bela flor neste jardim
Onde os poemas são esquecidos
Rasgados, queimados deitados fora
Numa selha de lágrimas do meu coração
Com as saudades que tenho da escrita
Onde as palavras são virgens na minha alma.
RONALD
Meu filho, desejo a ti
Saúde e felicidade.
Hoje é teu aniversário,
Tu completas nova idade.
Então, pequeno rapaz,
Que tenhas amor e paz,
Sorte e boas amizades.
Nasceste de sete meses,
Foi muita preocupação,
Mas logo passou o tempo,
É agora um garotão,
Menino inteligente,
Amigo de toda gente,
Bom filho e bom irmão.
Nas provas tens boas notas,
És aluno estudioso,
Recebes muito elogio,
Por ser calmo e amoroso.
No xadrez és campeão,
Xeque-mate com peão,
Eita, cara habilidoso!
Hoje vai ter brigadeiro,
Bolo, torta e comilança.
Por isso vou me apressar,
Pra não perder a festança.
Aproveita esse momento,
Pois em nosso crescimento,
O melhor é ser criança.
(*poesia dedicada a meu filho, Ronald, que completou 11 anos de idade em 15 de outubro de 2020)
Quando te encontrei
Meu mundo começou a brilhar
Encontrei a felicidade do vento
Encontrei a alegria do mar
Vi a lua Branca
No brilho do seu esplendor
Refletia o Brilho do Sol
Com todo seu amor
E das agruras fardado
Pôs se a lua a contemplar
Queria viajar no céu
Queria aprender a amar
Pássaro voou
Para o Reino do Beija-flor
Voou para a Floresta
Se encontrar com o Redentor
(Des)amor
Erros do passado
Amores que deram errado
Um vento sereno recita meu nome
Amor eterno era pra ser meu sobrenome.
Desilusão
Dói meu coração.
Uma gélida atmosfera ao meu redor
Sobre o desamor sei recitar de cor.
Aquieta-se a dor.
Silencio-me.
Um silêncio glacial de espera eterna
Sou pura resiliência ao desamor.
Sinto meu coração quebrado
Só queria você do meu lado
Será que isso é pedir demais
Por dentro estou calejado
Queria deitar no seu colo
Perder o foco da vida
Esquecer as feridas
Do passado
Olhar de baixo pra cima
E vejo o quanto você brilha
Bagunça meu cabelo
Te olho no espelho
Se arruma aí
Fingo que não vejo
A ela não existe
Que corpo perfeito
Te tatuei no meu coração
Agora não tem mais volta
Queria que o mundo parasse
Pra apreciar pra sempre a sua perfeição
Sinto meu coração quebrado
Estou confuso com isso tudo
Não sei se é sua falta
O silêncio ecoa mais fundo.
Tem dias que a saudade aperta e a vontade de estar ao seu lado é grande. Meu coração doi em saber que não podemos nos encontrar
Quero sentir seu toque
Quero sentir seu beijo
Quero sentir seu cheiro
Poder delilar em seus braços até que eu adormeça.
Como dói meu coração machucado
Como dói não poder ter vc em meus braços
Como vou superar essa realidade ?
Me diz ??
Esse é o problema vc é único.
Aspectos
Pelas melodias do teu palácio desdobrei meu tapete vermelho
Em finalidade de você transitá-lo
Para que pudesse examinar teus modos sutis de sorrir
E neles viajar por um templo sofisticado
Sem ao menos afastar-me do seu perfume
Comparo o sabor dos teus beijos
Como um vinho mais doce que o mel das montanhas
Por dias gloriosos de minha passagem na terra
Os mais notáveis pertencem aos que transito em sua pele aromática
Teu paladar exala o sentimento de dias passados
Onde meramente a adrenalina poderia sobrevir
Sinto mais quando encontro-me a sós contigo
Do que mil corações prometidos por uma fase em vida
Teus batimentos associaram-se aos meus
Equiparado a engrenagens perfeitamente projetadas
São pulsões pelas quais você permite a si mesma
Me analisar com olhares elaborados
Por mais que aparente infinitos segundos
Atentaria que seu coração transborda de ternura
Onde no esforço em estudar citações poéticas
Pelas caladas do anoitecer não compreenderia o por quê
As razões do seu coração em agitar
O mais belo ápice de seu flerte
Simplesmente ao encontrar-se com meu olhar doce
Em um amanhecer tão belo para amar.
Você é um sonho perfeito, que nunca se tornará real em meu mundo.
Você é tão linda como as águas claras do oceano.
Você é o azul perfeito do mar, que só de olhar lava a alma. E para mergulhar em seu oceano, não precisa apenas aprender a nadar. Mas sim, ter vivido muito tempo sobre a luz que rege o sol todos os dias.
23 de dezembro
Meu querido Rick, por muito tempo hesitei se deveria lhe escrever de novo pois desde que percebi que o amor que eu tinha por você cessou pareceu-me inútil lhe escrever. No entanto, eu preciso lembrar que te amei por quatro longos anos e por isso creio que eu lhe deva pelo menos isto: uma carta de despedida.
Eu queria dizer que eu te amei vagarosamente, pouco a pouco, pelos detelhes, pela gentileza, pela forma doce como você me acolheu quando eu comecei a estudar com você na quarta-série, apresentando os colegas e os professores e se oferecendo para me acompanhar até em casa. Eu te amei quando você elogiou minha tiara cor-de-rosa e por isso eu passei a usar tiara todos os dias. Creio que todas as meninas fiquem bonitinhas de tiara aos 10 anos, mas na minha mente eu era a mais linda pois você disse que eu era e eu acreditei. Eu te amei quando você me trouxe um bombom e quando pediu para ficar comigo na quinta-série. Eu te amei em cada detalhe de uma maneira doce que era só minha, por isso eu tinha medo que qualquer pessoa estragasse esse sentimento. Eu tive medo que alguém interferisse nesse meu sentimento e tornasse ele amargo. Talvez tenha sido por isso que eu odiei tanto a Tati: ela poderia vir a ser uma ameaça. A Tati sempre foi bonita e a maneira como você a olhava me irritava tremendamente. Eu lembro como eu subia nas árvores da escola na quarta-série para ficar olhando para você. Lembro de como fiquei assustada um dia em que a bola ficou presa na árvore em que eu estava e você foi lá para pegar. Meu coração parecia que ia se explodir em milhões de pedacinhos! Eu fui te amando pouco a pouco, de grão em grão, e quando vi, Rick, eu estava apaixonada! Eu surtei quando mudei de escola pois iria ficar longe de você e não ver você todos os dias parecia que ia me destruir. Meses passaram, depois anos e eu fui te amando em palavras, fazendo você reviver em meus versos, em minhas lembranças, como um artista que pinta uma paisagem bonita que viu para nunca esquecer dela. Eu te amei em versos, eternizei sua memória em meu coração e passei a sonhar com o dia que eu fosse te ver, que fosse falar com você. Eu sonhava com o dia em que você acordaria e se daria conta que sempre me amou e que essas meninas vulgares não fazem nem nunca fizeram seu tipo. Eu queria dizer que te agradeço por toda gentileza da quarta-série, pelo bombom e por todo afeto que me dedicou, mesmo que sob o meu ponto de vista esse afeto nunca tenha sido suficiente. É engraçado o desenrolar dos capítulos da nossa vida, você não acha? Parece que as coisas acontecem como devem acontecer, Rick, porque quando finalmente você me procurou e pediu para ficar comigo eu de repente não queria mais você. Eu não entendi na época qual era o problema comigo e porque de repente eu não te queria se na minha mente eu te amava perdidamente! Mas a verdade é que eu já não te amava há algum tempo, Rick. Eu amei a lembrança, eu amei o quadro, eu amei a paisagem, eu amei a rosa da primavera que murchou no inverno. Eu amei aquele Rick, aquele Rick que eu conheci na quarta série que era gentil! Isso não quer dizer que você não seja uma boa pessoa, por favor não me entenda mal! O que eu quero dizer é que eu amei a sua lembrança e não propriamente você. Quando finalmente conversamos, eu percebi que você era tão diferente! Pode ser que você tenha tido a mesma impressão de mim, quem sabe, mas o fato é que eu não te reconheci como a pessoa que eu amava e de repente, Rick, eu não queria ficar com você porque eu já não amava você. De repente, sem eu perceber, sorrateiramente, alguém havia entrado no meu coração e ocupado o lugar que anteriormente era seu. Nem eu percebi quando ao certo isso aconteceu. Na verdade, a paixão não é um marco histórico, um evento que você sabe exatamente quando ocorreu e de que maneira. A paixão é como o vento, que vem sorrateiro até você, vindo não sei de onde, não sei porquê e quando você percebe, tornou-se uma ventania. Certo estava Camões, quando disse: “Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê”. O amor é uma ventania que chega sorrateiramente e te leva com ela sem você perceber, Rick. Eu fui levada pelo vento e quando percebi meu coração acelerava quando eu chegava perto do Josh. Quando me dei conta, eu queria ficar falando com ele por horas e horas sobre discos e livros sem razão aparente. Ele me deixa desconcertada. Ele me deixa acelerada e muito nervosa. Quando eu me dei conta que meu coração não acelerava mais por você e sim por ele foi como se eu encaixasse uma peça faltante no quebra-cabeças da minha vida e tudo fizesse sentido. Veja bem, eu nem gosto de quebra-cabeças; eles me irritam pois eu sempre sou muito lerda para montar, porém devo dizer que quando eu encaixei essa última peça do quebra-cabeças que é a minha vida tudo serenou. Eu não sei se você sabe o que é amar alguém e como é sentir o nervosismo, o coração acelerado, o panapaná de borboletas do estômago, mas eu desejo que um dia você saiba, Rick. Eu desejo que um dia, subitamente, como em uma armação do destino, você encontre uma garota que te faça perder a fala, que te deixe constrangido, que vire seu mundo do avesso! Eu desejo que ela te ensine a amar, Rick. Talvez um dia certo? Sei que você não acredita no amor e a maioria dos garotos na sua idade não acredita, mas eu acredito no amor, Rick. Eu acredito que o amor é esse sentimento doce e mágico que nos eleva, nos transborda e nos consome. Espero que um dia você entenda. Então eu lhe desejo toda sorte do mundo e que você tenha uma vida maravilhosa e realize todos os seus sonhos.
Com amor,
-Annie.
(Anseios de uma jovem escritora)
Tenho dentro de mim, a essência feminina, fonte que escorre do meu corpo pela tez em mel e cravo-da-índia, meu cheiro atina ao oloroso frasco, que te faz prender…
Se meu viço te enfeitiça, que culpa tenho eu? Sou mulher em flor, ramalhete de rosas a mão, carinho em demasia, ruptura virginal, canção…
Liras, laços e fitas, pra coroar os braços teus…
Sais de Saturno vem me anelar os dedos pra me pedir em noivado inusitado; digo sim, mesmo que seja, com sabor de pecado!
E uma vez despida de todo conflito solto a minha essência no ar, respiro poesia, amor, luar!
