Texto sobre Dificuldade
Não sei se me atrevo a dizer que te amava, depois do que você me revelou sobre o amor.
Devo mentir, fingir que suas palavras me encantam, rir de suas piadas sem graça, enquanto meu coração se parte ao ouvir o som do seu riso, que já é resposta suficiente para a dor que me consome?
Ou devo te humilhar, te moldar aos meus desejos, exigir que você seja o que eu almejo, ignorando quem você realmente é?
Talvez o amor, afinal, seja isso: uma mentira que se veste de verdade, um egoísmo que se disfarça de entrega.
Será que, de fato, eu te amo?
Ou amo apenas o que eu quis que você fosse, e não o que você, com todas as suas falhas e beleza, realmente é?
Lua cheia.
Por volta das 15h30.
Há nuvens cinzentas no alto do céu agora, e sobre essas folhas que escrevo, a garoa pinga… Tão fina que me permite contemplar a cidade, sentir o sopro da vida enchendo e esvaziando os meus pulmões.
Os pássaros voam em direção ao Norte. Se abrigam em algum lugar que me foge das vistas. Há poucos que ficam pousados aos fios de luz, ou no topo de uma caixa d’água da cidade. Cantam initerruptamente o seu chilrear.
Anunciam o sol ou a chuva?
“Não voem, óh meus amigos passarinhos” – pressuponho a linguagem das aves. – “Vejo aqui do alto da caixa d’água o calor no horizonte“.
A chuva dificulta o alçar das asas, pesa o corpo.
Aprendo eu agora, algo com os pássaros?
Há dias que olhar para o céu é parecido como hoje. E mesmo com todo o azul mais vívido que minhas córneas possam admirar, as nuvens acumularão as cinzas do Riacho Fundo. Vagarão até se encontrarem, mais cedo ou mais tarde, para serem uma só. Imponentes quando desaguarem, às vezes incontrolavelmente furiosas.
Há dias como hoje, que sinto-me como a chuva cinza, fina, pingando na folha, pingando nos pássaros. Soprando ao alto o cantar das aves para longe. Acumuladora de tudo dessa cidade até que o que lateja, ebula, cuspa palavras num caderno qualquer, ou na fronte do que estiver pela frente.
A chuva pode desabar montanhas com a sua força destemida.
Há dias, como ontem, como hoje que sinto-me como uma chuva cinza, fina, pingando na pedra. Insistente até banhá-la inteiramente. Às vezes furiosa até parti-la ao meio. É tanto acúmulo como parte integrante do que se é, ou melhor, do que se tenta ser que a nuvem se personifica cinza sobre a minha cabeça agora.
Aprendo… Eu… Algo com os pássaros que voam para o Norte, ou com aqueles que ficam toda as vezes que eu, chuva, ei de cair?
Quem são os pássaros que sempre voam quando sou garoa fina?
Quem são os pássaros quem ficam quando sou céu azul?
Quem são os pássaros que cantam para que os outros não temam, ou se afastem?
Posso eu realmente ser sol mais do que chuva cinza, fina, pingando na folha?
Haverá pássaros cantando confiança de que o sol haverá de surgir no horizonte mais cedo, ou mais tarde?
Quem são os pássaros que farão ninho agora que estou nuvem e
[acinzentada?
Escrevi tanto sobre você nesse tempo que agora que você pode ler não sei mais o que dizer.
Por dois anos fingi te esquecer, e fingi tão tão bem que até eu acreditei
Mas afinal, algumas arvores sempre voltam a crescer no mesmo lugar após serem cortadas.
E juro, eu acreditava que tinha conseguido
Que, logo eu, tinha vencido
Que eu tinha te esquecido
Eu achei, mesmo
Até te olhar nos olhos outra vez
Até sentir seu respirar e perceber que você continua sendo meu ar
O caminho que eu tanto buscava encontrar
A ultima palavra certa das minhas poesias
É imoral o tanto que já escrevi sobre você, sobre nós, eu escrevi tanto, até que parei de ouvir sua voz, eu não te reconhecia mais, não lembrava mais quem, era você, quem erámos nós. Você não me amava mais e eu devia não te amar mais também, e eu o fiz.
Te bloqueei da minha vida fisica e dos meus pensamentos, eu estava proibida de pensar em você, não havia mais chance alguma e eu devia seguir em frente. Eu fiz isso, segui em frente te esqueci, não pensava mais, não escrevia mais, não chorava mais, não falava mais, você não existia mais. Na teoria, nos meus sonhos você aparecia, frequentemente, nas músicas que eu ouvia sem querer você aparecia, um cara aleatório de costas parecido com você me fazia perder o ar, e em todo esse tempo eu jurava ter deixado de te amar.
Não É Sobre Calçados
Ela partiu no ritmo de um tropeço,
achando que o amor era algo no calçar.
Mas eu, que nasci com o pé na estrada,
sabia que amar é muito mais que andar.
All Star, companheiro das minhas jornadas,
marcou meus passos, minha identidade.
E quem não se esforçou além do tecido,
perdeu o compasso da eternidade.
Agora a vejo, sentada à frente,
um quadro de silêncios e ironia.
Não é sobre calçados, nunca foi,
é sobre quem somos, dia após dia.
Aquela despedida, que então me doeu,
foi só um laço que o tempo desfez.
Hoje, com certeza, celebro a escolha:
amar quem sou, do jeito que fez.
O amor verdadeiro não julga sapatos,
nem se apega ao que é superficial.
Ele dança descalço na alma da vida,
e nunca se perde no que é banal.
Então sorrio, tão plena e serena,
com o coração leve, sem precisar mudar.
A desalmada não era meu destino,
meu par perfeito sempre foi meu All Star.
É sobre ela, figura linda, a mais bela.
Sentada nos escombros do que sonhará ser um lar,
Trançando cabelos viu seu tempo passar.
Passou depressa, temporal, vendaval, vida que segue.
Seus olhos altivos e doces me mostravam a direção.
Sem máculas, sem peso, leve brisa, gota de orvalho.
Mãe do sol, mãe da gente, do amor em nós manisfesto.
Sandra Lima
Para Iovani Lima
SOBRE MUDANÇAS
Ontem percebi algo que não me fez bem.
Descobri que eu estava cansada da rotina.
E isso, acabou por me abrir um horizonte que a muito eu não notava.
Sabe quando o cotidiano, as obrigações, as contas do mês, as preocupações, tiram parte da beleza do que é simples?
Ontem me senti assim.
E descobri que essa é uma chance para mudar.
No auge do meus trinta anos, acredito que devo ir devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade.
Hoje iniciei meu dia de mudança. Tentei ser o mais sincera possível desde a hora que eu acordei.
Comecei minha mudança ao sentar em outra cadeira, no outro lado da mesa. E como aqui em casa tem duas mesas, amanhã eu vou mudar de mesa.
Depois do café, escolhi um amigo querido, que me ensinou que ter carinho, é tocar com afeto o mundo do outro, para dar o mais sincero Bom Dia pelo WhatsApp.
Amanhã vou dar um Bom Dia sincero a pelo menos três amigos queridos.
Quando saí de casa pra trabalhar, procurei andar pelo outro lado da rua. Depois, mudei de caminho. Andei por outra rua, calmamente, observando com atenção os lugares por onde passei.
Peguei outro ônibus. Mudei o percurso. E pela primeira vez, depois de uns vinte anos, de propósito, eu ousei andar descalço na rua. Sentir a força que emana da terra.
Passei algum tempo no parque da jaqueira ( quantos séculos fazia que eu não ía até lá... ) para ouvir o canto dos passarinhos.
Hoje eu consegui ver o mundo de outras perspectivas.
Quando cheguei no trabalho, abri e Fechei as gavetas e portas com a mão esquerda, pois sempre o fazia com a direita.
Assisti a programas de TV! Séculos que eu não fazia isso! Comprei outro jornal. E comecei a reler Alice no País das Maravilhas.
Amei essas novidades.
Hoje vou dormir mais tarde. Amanhã, mais cedo.
Minha meta para amanhã é aprender e aplicar uma palavra nova e começar a corrigir a minha postura.
Amanhã vou comer um pouco menos. Escolher comidas diferentes. Novos temperos, novas cores, novos sabores.
A partir de agora quero tentar o novo todo dia. O novo lado. O novo método. O novo sabor. O novo jeito.
Escolher outro mercado. Outra marca de sabonete. Outro creme dental. Tomar banho em novos horários.
Usar canetas de outras cores. Passear em outros lugares.
Trocar de bolsa, de carteira, de roupas, de sorrisos. Escrever outras poesias. Buscar novas inspirações.
Hoje descobri que eu quero e preciso mudar. Se eu não encontrar razões para ser livre, vou inventar os mais belos motivos possíveis.
E agora, repito pra mim, como em uma oração:
Não se esqueça de amar e amar muito! Amar as pessoas, o seu trabalho, a sua vida.
Esta vida que é única, que não se repetirá jamais, e ninguém a tem na forma e do jeito que eu a tenho.
Deus não se repete. Por isso, seus filhos são todos criaturas únicas e cada dia é totalmente diferente do anterior.
O sol nasce todos os dias, mas o sol me alcança de forma diversa. As águas que rolam não são as mesmas.
Um dia venta. O outro não há vento.
Um dia chove, no outro brilha o sol.
A natureza leciona, todos os dias, que é a mudança incessante que a torna tão especial.
Quero aprender com ela.
matteo
você é aquele que me fez repensar sobre tudo,
você é aquele que eu sempre sonhava,
você é aquele que me ajudava em tudo,
você é aquele que me fazia sentir bem,
você é aquele que eu queria para ser meu,
você é aquele que eu pensava antes de dormir,
você é aquele que eu tinha que mais não superei.....
Sobreviver e viver sobre
Sou ao meu modo de quase todas as maneiras.
Talvez me falte sentir o quanto de mim perco nesses instantes,
Nesse jardim excessivo que me vigia,
Vestindo-me de ventos e formas imaginárias.
Sou o pé que não pisou a nitidez da escarpa,
Que dançou com todas as coisas que não tive,
Com cada seixo perdido nos extremos indivisos.
Cada viagem é um retorno, um extremo flamejante,
Como se fosse possível possuir uma fração do universo
E, essa fração, fosse a totalidade infinita.
Meu espírito sente que não há solidão nem término
Nesse pequeno abismo disposto em degraus, em espirais,
Onde as criaturas todas clamam pelo mesmo Deus,
Distante da matéria, próximo do mistério,
Do grandioso silêncio que surge sereno e solitário,
E vem ensopar de sulcos
As migalhas espalhadas nas florações.
Sei que nada possuo para aproximar-me
Do invisível, do sucessivo embaraço onde não me encontro.
O manto despido dos vales e montes murmura:
Ainda há pedras à tua frente
E tumulto no mundo submisso, vago e diverso
Como um rio anterior às chuvas,
Quase exausto de tanto ser rio.
[Cada ser é uma escultura filarmônica e simbólica].
No meu peito uma lívida linguagem soluça,
Um cantar sinuoso suspende-me as pálpebras dormentes,
Como um ciclone simultâneo.
Durmo e já não vejo como me via.
Adentro no que é tudo,
Na mínima festa que passa dentro das noites melancólicas.
As cascatas ocluem o choro das rochas,
As tessituras feitas de teias abandonam o limbo,
Para além das urgentes estrelas que não alcanço
E me vivem, e me sustentam quase metaforicamente, me circundam.
Sou as vegetações em desequilíbrio,
As veladuras,
O vazio aquecido e dúctil,
A fosforescência,
A muda eternidade.
Sou uma alma que transborda pela arca dos signos
E não mais sustenta a visão que me subverte e me corrompe
Nem me sabe antes que, como um novo e absoluto nascimento,
Louca, intensa e imperfeitamente, eu a saiba – igual a mim.
”Sobre ela e eu”
Inútil seja meu paladar vazio
Hoje pensei ter certeza de tudo
Perguntas, cavavam o próprio abismo
Beiravam a ira de um absurdo
Acena com calma, respira
Fecha o olho, ainda é dia
Não me respondo como antes
Meus dedos frios são poesias quente
Já nem entendo meus sujeitos mortos
Agarro um álcool e um inconsequente
Um sonho lúcido e um precipício
Salto de peito e espero meu guia
Sorrindo com frio na barriga, caía
Armado ao amargo fato, dizia
O sorriso é uma falha no caminho
A vida, consciência de uma faixa
O choro é a verdade de um sorriso
E a morte, é um gato numa caixa
”O paradoxo dos olhos abertos”
Sobre vida, interceda o mar que me deu
Ainda há quem diga que o vendaval sou eu?
Prepotente perante a todos
Impotente a mim mesmo
Escondo, odeio, exalto e amo
De minha verdade ser um quarto sozinho
E outras 3 perdidas por aí
Simplesmente complexo
No paradoxo dos olhos abertos
Um conto de fadas que termina em tragédia
Também é tragédia que termina em conto de fadas
O passageiro:
deveras, o tempo passa.
Contudo, a brisa é leve.
Então, sem delongas, falo sobre o passageiro.
Que viajou o mundo inteiro. Só para entrar em um coração.
Mas todavia, o tempo é passageiro,
e o coração meio esguio para uma passagem; um encanto meio arreio.
Então pergunto: passagem tempo, ou passagem em dinheiro?!
Você é a inspiração
Que procurei pela vida toda
Hoje escrever sobre sentimentos ficou muito fácil
Só fechar os olhos, te sentir e deixar o coração falar
Palavras jamais escritas com tantos sentimentos, me fazer viajar o tempo todo até você
Minha menina, minha vida, minha inspiração.
SOBRE A GÊNESE HUMANA
Acredito que nós os humanos aqui na terra somos frutos de uma civilização interplanetária.
Civilização esta que alcançou um nível evolutivo muito avançado e conseguiu gerar clones de sua espécie neste planeta e talvez em outros locais do universo.
Usando a já estabelecida adaptibilidade terrena dos macacos para implantar a sua árvore genética.
De modo que macacos fêmeas geravam humanos em seu útero.
Este foi o princípio de uma civilização de animais racionais
( O Homem)
Veja o que diz a bíblia:
"Façamos o homem a nossa imagem e semelhança" Gênesis 1:26
Diante da mensagem de amor, reflita sobre o outro lado da moeda,
se Jesus nos ama tanto, o mundo nos odeia.
Fomos difamados e mal tratados pelo mundo, jamais seremos mais inteligentes que o próprio Deus.
Não podemos aceitar os aplausos do mundo, não devemos nos moldar para agrada-lo, pois o mundo odiou o Cristo, e nos somos eleitos por Ele.
Essas escolhas tem consequências? Ele nos separou do mundo, seremos sempre os esquisitos perante o mundo que está tão próximo a nos, esta no sujeito ao lado, em muitas vezes dentro de nos.
Perseguiram Ele, perseguição a nos por causa Dele, eles odiaram a Cristo.
São João 15-18,21.
"Te sugiro que, pense, repense,e todos os dias consulte a Deus sobre sua vida futura.
Porque, essa é a maior escolha da sua vida na terra, depois é claro de decidir ficar com Cristo.
Porque, as pessoas são enganosas.
Tem interesse próprio e egoístas são.
Na maioria, são pior que demônios.
E vou te dizer mais....
Se vc casar, dedique-se a essa pessoa como se ela fosse parte de vc.
Não permita ninguém entrar em sua relação.
Não deixe nada atrapalhar a sua vida com seu marido
Saia da sua parentela, saia se possível do seu bairro e ou cidade
Procure viver plenamente para ele e pela família
Nunca deixem de dormir juntos por nada, e nunca deixe de perdoar ele por qualquer coisa antes de dormir.
Nunca o amaldiçoe com palavras e ou atitudes, pois vc vai pagar o preço por isso.
Ame seus filhos, se vc tiver, como se fossem um tesouro, pois eles serão.
Viva, como se sua família e seu bem estar com seu marido fossem a única coisa que vc almejasse.
E nunca deixe de cultivar seu amor por ele e renová-lo todos os dias.
Ame tudo isso, como se fosse o próprio Deus.
E ajude ele a crescer na vida.
Dedique-se a motivar os sonhos dele, que por consequência ele vai motivar os seus também.
Não desperdice o dinheiro que ele ganha com egos e luxos inúteis, pois as coisas desse mundo são passageiras.
Pois, um dia vcs vão envelhecer....
E quando esse dia chegar, vc tendo feito isso, terá sua recompensa
E morrer ao lado dele, não será um fardo e sim uma honra."
Ass: Leonardo D Araujo
CAMINHO NÃO TEM FIM - FRESNO
Essa música pra mim fala sobre como as demandas do hoje nos fazem estar em constante movimento, sem tempo a perder, (*)sem chance de errar e ao mesmo tempo de como todo esse esforço, trabalho e tensões são sentidos de maneira solitaria. Pra mim tem muita ligação com como as redes sociais nos obrigam a ser presentes, a estar em constante atividade pra ser valorizado pelos algoritimos e notado pelas pessoas, mas mesmo com tanta gente num mesmo lugar, falando tanta coisa, com tanta informação a gente ainda se sente sozinho de uma maneira geral.
"Depois de tanto caminhar até me faltar o ar, de tanto olhar pro lado e não ver ninguem."
*É só mais essa vez, não vai ter outra vez."
Já na segunda estrofe, eu sinto como se o eu lirico da musica, sentisse uma força vindo de dentro que o impulsiona a fugir desse ciclo vicioso do hoje. E é nesse momento que ele percebe que tem algo que em si que é o unico e é dele e que o motiva a partir pra uma nova jornada seguindo um rumo diferente da primeira estrofe quando ele para de caminhar sem ar.
"A desistencia nunca foi opção e o que eu carrego em coração é algo que eles nunca terão."
Na segunda vez que aparece a trecho "É só mais essa vez, não vai ter outra vez", eu sinto que a frase tem um novo simbolismo. Eu entendo como se fosse o eu lirico tomando coragem pra tentar um tudo ou nada pra se livrar das amarras que o prendiam, como se essa fosse de fato o ultimato dele e depois daquela inicativa dele, n teria volta.
Dai começam as questoes do pra onde ir e o que fazer:
"Me diz pra onde eu vou seguir
Se tudo em minha volta é precipício, desde o início
E o que esse mundo quer de mim
Se eu já dei tudo que me mantinha vivo"
Daqui pra frente a musica toma uma nova forma e aos poucos o personagem começa a criar coragem até que rompe finalmente com o que o mantia aflito. E dai vem as constatações daquilo que acontece com ele após esse rompimento.
"Essa coragem me empurrou
Mas não me fez perder o medo
De ver tudo que eu sou
Me escorrendo pelos dedos
O sofrimento me fez forte
Mas também tão inseguro
Trocou o meu medo da morte
Por esse medo do futuro
Não há mais forças pra voltar
Eu gastei toda ela na ida
Nada vai te preparar pro que importa nessa vida""
No final dessa parte, eu acredito que o personagem encontra finalmente a conclusão desse ato de coragem que ele decide ter a partir da segunda estrofe e entao ele ve a tal ponte que o separa das coisas que ele não aguenta mais sentir e simplesmente o fato de não sentir mais nada e dai cada vez que escuto essa musica eu penso algo diferente, pq o não sentir mais nada pode significar o fim da existencia(a morte, ja que ele n tem mais medo dela), mas também pode significar a indiferença aos fatores que o fizeram tomar essa atitude incialmente.
O refrão da musica, os trechos que eu não citei e principalmente o fato da ponte estar congelada eu deixo pra alguem completar ai, eu tenho alguns palpites, mas queria saber o que mais voces pensam ouvindo essa musica.
Viva como se hoje fosse seu último dia
Nunca saberemos sobre o amanhã
Crie histórias para deixar saudades
Leve sua vida como se não houvesse amanhã
Se divirta, pule, brinque faça o que tiver vontade
Que assim ficará nas lembranças das pessoas, apenas teu sorriso
A vida não é fácil, mas pode ser divertida
Só depende de você para fazer dela
Um sofrimento ou uma alegria
Sobre almas gêmeas
Gregos antigos acreditavam que os humanos já tiveram quatro braços, quatro pernas, e uma única cabeça com 2 faces. Éramos felizes, completos, tão completos que os deuses temendo que com isso não fossemos adorá-los, nós dividiram ao meio. Deixando nossas metades vagando pela terra em sofrimento, pra sempre desejando... Desejando... Desejando, a outra metade da alma. Dizem que quando uma metade encontra a outra, há um entendimento implícito, uma unidade. E elas não conhecerão alegria maior, do que essa.
Parte 2
Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.
Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.
Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.
Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.
Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.
Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.
Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.
Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.
Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.
Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.
Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.
Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.
É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.
Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.
Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.
Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.
Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.
Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.
Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.
Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.
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