Texto Professor Amiga

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⁠Nunca antes havia morrido tanta gente famosa e importante, como vem acontecendo nesses últimos três anos. Desde 2019, antes mesmo da pandemia, a morte acontece entre famosos como nunca antes havia acontecido, uma atrás da outra.
Outro dia foi Boechat, Cristiana Lôbo... hj foi Arnaldo Jabour, fiquei sabendo só agora, por acaso.
Pessoas intelectualmente bem dotadas, conscientes, e sensíveis, saindo de cena... Parece um ciclo se fechando... Isso dá uma sensação de orfandade, insegurança e abandono...
Quem serão seus sucessores daqui a cinquenta anos?
Diante desse quadro sombrio e desolador em que vivemos, crises, caos, incertezas, e decadência generalizada, haverá sucessores à altura deles, ou melhores que os melhores cérebros do mundo de hj, em 2072?

Inserida por reconceituando

Profissão de fé

Quem pensa em livros e na importância de aprender e ensinar,
e se lembra dos mestres como um membro da família?
Quem vê a escola como um lugar de formação do indivíduo,
onde se molda o caráter e impera a liberdade intelectual?

Quem sabe orientar a busca do aprendizado,
e procura indicar um caminho para uma vida melhor?
Quem se forjou não apenas na teoria, pedagogia ou didática,
mas tem a intuição e o domínio para transmitir conhecimento?

Quem nunca deixou de ser aprendiz do entusiasmo,
e sempre se encanta com a formação do pensamento,
transforma letras mortas em temas interessantes,
e vivifica a história, conceitos e fórmulas abstratas?

Quem consegue trabalhar sem recursos tecnológicos,
com uma matéria prima composta por indivíduos exaustos,
ávidos por naufragarem na inutilidade das redes sociais,
e que buscam uma atração especial na aula de cada dia?

Quem consegue revestir de brilho um fato ultrapassado,
tornando incrível um conto, uma história ou um poema,
dando ênfase à conjugação verbal ou cálculos aritméticos,
constituição da matéria, propriedades e transformações?

Quem fomenta a educação como fonte de um futuro promissor,
sem o reconhecimento e a valorização daquele que ensina
e difunde a crença nas instituições como a própria escola,
se a sociedade e os governos estão moralmente falidos?

Quem pode complementar a função de educar dos pais,
e acredita que a escola seja sinônimo de eficácia,
com o desafio de encontrar a pedagogia da satisfação,
capaz de despertar o interesse, a vontade e a imaginação?

Quem pode se transformar num super-herói,
buscando conhecer e superar os conflitos individuais,
transpondo as condições e circunstâncias limitantes,
difundindo que a felicidade é uma conquista possível?

Apenas o professor não pode sucumbir a indiferença
de lidar com dezenas de indivíduos simultaneamente,
sem abrir mão do entusiasmo do conhecimento,
sem desistir da educação como alicerce do futuro!

Inserida por luizguglielmetti

PRAZER EM CONHECER

O despertador toca, são 06h30min da manhã, meu primeiro dia de aula, me preparo todo alegre para ir à escola, tomo o café da manhã e saio com meu pai cheio de ansiedade e com muita expectativa de que o dia será maravilhoso.

Chego à escola, e meu pai me leva até a sala de aula, termina aí a alegria e começa o desespero. Sou tomado por um sentimento de abandono, não conheço ninguém, me sinto só, desamparado, meu mundo desaba, esse foi o primeiro contato com a casa do conhecimento. Depois vieram outros que associaram o aprender com o sofrer, que durante muitos anos me acompanharam. Isso me fez um aluno que só tinha obrigações e deveres para cumprir, nada mais além disso.

Até que certo dia uma educadora muito especial me mostrou o caminho para sentir prazer no aprender, foi quando senti aquela alegria que tinha deixado em casa quando saí pela primeira vez para ir à aula, minha vida se transforma, pois agora sinto prazer em conhecer.

Inserida por fabio_nery

Preciso te contar, dizer a minha história.
Eu transpiro alegria, se debrusse nas memórias.

Na nota desonante,no traço desigual
aprendemos que a dor na vida é essencial.
Na evolução dos seres é o molder do caráter.
Na matriz da moral a sua essência nasce.

A dor não é escolha, a dor é professor.
Quem não entendeu isso do prédio se já jogou.
A dor são a vitórias.
A dor são as derrotas.
Na vida tu escolhes entrar em uma dessas portas.

Se tu não sacrificas
quem hoje tu "estar*
Amanhã tu ñ és
quem desejas se tornar.

Não fales do "teu" corpo, corpo que não é só teu. É justo a gratidão por algo que se recebeu.

Preciso perguntar, preciso te inquirir:
Quanto foi que custou pra tu comprar o teu Nariz? Qual é o valor da perna para quem não mais tem? E a valia dos olhos
para quem se vê mais.



A mente é "chei" plantas No solo da emoção. Se não receber àgua
como crescerá então?

Não 'adule' sua dor, amigo.
Apenas viva, aprenda com os cachorros a lamber suas feridas.

A vida é um moinho, sempre funcionar
Se tu és diamante, na dor vais só vais se moldar, porém só fores palha o vento vai te levar.


Já sei ser rejeitado, me sentir o pior, mas me trás alegria hoje ser alguém melhor.
Já beijei a tristeza, dancei com a solidão, pessigo o sucesso andando na escuridão.
Já belisquei a fome, e posso te dizer: foi essa companheira que me ensinou a comer.

Eu já andei na rua sem ter pra onde ir
Mas eu encontrei um abrigo, Foi na dor descobrir Que todo o meu conforto
Morava dentro de mim.
Foi quando me calei e o silêncio disse assim:

Não pare de tentar, não,
Não pare de viver
Tem alguém no futuro
Precisando de você.

Falava pras pessoas, dizia meu amor
Ninguém me entendia, Muitos me ignorou.
Vi uma cena forte, precisas tbm ver
A cobrança dos outros mora dentro de você.
Quando nos ignoram, nos xingam e causam dor, Se autodesprezar vira algo natural, Mesmo problemas poucos se tornam mostros colossais.
Mas só se conhecendo para saber o seu valor, se sua blz não tão vendo, o problema é em quem olhou

Para se ter emoção rica e sentimento milionário Precisas perdoar e não viver no passado.

Saibas, o teu melhor é o bastante, o teu legado, por mais q aches pobre ou desqualificado.

Não pare de tentar, não,
Não pare de viver
Tem alguém no futuro
Precisando de você.

Não parede lutar nao
Abra seu coração
Veja que teu passado
Te fez um campeão

Eu paro de chorar, é
Eu paro de sofrer
Quanto tu descobrires,
Tua beleza é você.

Não pare de tentar, não, Não pare de viver Tem alguém no futuro Precisando de você.

Inserida por JosueMarques

Ela entrou porta adentro com um grande objeto nas mãos, vinha de sua sala. O sorriso estampado em seu rosto indicava felicidade. O objeto que trazia nas mãos era, na verdade, uma maquete feita por uma de suas turmas: a turma do 2º ano do ensino médio. Ansiosa em mostrar o trabalho a seus colegas professores, ela anunciou: - veja como ficou linda a maquete de vertebrados e invertebrados - era um trabalho de biologia.
Seus colegas se aproximaram e viram que de fato estava linda a maquete. O sorriso dela crescia a cada elogio tecido por algum dos professores – de fato, está lindo. Veja, é possível ver os invertebrados no mar e os vertebrados na terra – o outro acrescentava – e os detalhes, está realmente bem feito – e ela mais feliz, e mais feliz...
E a maldição do erre? O que é isso? Uma de suas colegas se aproximou e gritou para toda a sala ouvir – “Invetebrados”? – ninguém entendeu, mas mesmo assim todos lhe deram atenção e ela completou – o nome “invertebrados” está errado, falta um erre – alguns a olharam com reprovação. E a pobre da professora perdeu todo o brilho do sorriso e se queixou para o colega ao lado – ela não precisava ter feito isso – o colega concordou.
Um erre?
O que se faz com um erre? Vale mais que um sorriso?

Inserida por rutizat

COISAS DE MENINO DE RUA

Um menino de rua pode ser doutor?
No meu tempo podia..
O menino de rua era o dono do lugar;
Ele podia ser o que bem queria.

O menino de rua no meu tempo:
Tinha termo, se divertia;
Tinha vida, sorria e gargalhava;
Tinha casa e cama macia.

O menino de rua no meu tempo
Ia pra escola, fazia fila;
Cantava o hino nacional;
Jurava devoção à pátria mãe.

Memorizava as cores da bandeira;
Rezava de mãos posta no peito;
Chorava e não se envergonhava...
Pois, amava a pátria que nasceu.


O menino...
usava uniforme azul e branco,
Meias brancas, branquinhas,
Conga azul ou kchute preto...
No pescoço tinha uma gravata.

Fui menino de rua...
A mãe sabia, o pai espiava sisudo;
A vizinhança sentada na porta da casa
Da meninada, cuidava.

Menino de rua do meu tempo...
Se quis virou doutor, professor, jogador
Por isso sou poeta ...
Em versos escrevo história.

Inserida por REGISLMEIRELES

Eu tô bem, eu tô zen

Tô me afastando de tudo que não me faz bem.
Tô me afastando de tudo que me faz de refém.
Tô me apaixonando por coisas que eu não fazia.
Tô me apaixonando por boas companhias.
Tô me aproximando de novas viagens.
Tô me aproximando de novas paisagens.
Tô me aproveitando de tudo que essa vida tem.
Tô me aproveitando para ser feliz também.
Tô até me entendendo mais ...
Tô até te entendendo, mais...

Ultimamente só quero me ver bem.
Tô feliz, tô tranquilo, ah eu tô zen,
aproveitando o melhor que a vida tem.

Inserida por SBalexandresantos

A FICHA DE LEITURA

Um dia a professora de português, Dona Maria José (Dona Cuca, por esse carinhoso apelido, também conhecida, por parecer com uma certa personagem do Sitio do Pica-Pau Amarelo) Mandou comprar certa vez um livro, A Escrava Isaura do escritor Bernardo Guimarães, para fazermos uma tal de ficha de leitura, que consistia, basicamente, em lermos e depois fazermos um resumo do que lembrávamos, ótimo incentivo a leitura e reflexão e assimilação do texto. Só que nessa época, adolescência, não gostava muito de ler, não. Não só não comprei o livro, como esqueci totalmente o dia de entregar o trabalho (assim como chamávamos) ai foi que me lembrei, poxa! Ai, muito do desenrolado, em cima da hora, tive uma ideia genial, um plano infalível, fui na casa de uma vizinha, colega que mora agora no Rio, mais carioca que pernambucana, que ate já perdeu o sotaque, daqui, rapidinho, e há muito, fala o mais fluente carioquês: “ – E ai, ô Fábio, como vai? “, coisa assim, irmã de um grande amigo meu. Pois bem fui pra casa dela, como ia dizendo e sentei-me a mesa e pedi pra ela, pelo amor de Deus, quebrar esse galho e ir lembrando do que pudesse, da Escrava Isaura, lembra? A novela com Lucélia Santos, Rubens de Falco e grande elenco, vê se lembra qualquer coisa ai, se não lembrar tudo direitinho, tinha nada não, tá valendo, ficha de leitura é assim mesmo, a gente só escreve o que lembra, enchendo duas, três folhas, ta bom demais, da pro gasto, é só fazer algum volume! Começou, solicita, assim sendo, a puxar pela memória em prol de tão nobre causa, daqui a pouco chamou outra vizinha, pra ajudar; - Fulana! Tu lembra? Foi assim, assado? Ela se achegou e, daqui a pouco, também chamou a irmã, senão me engano. E eis que tinha a minha disposição, uma respeitável assessoria, três cabeças pensando melhor que uma, três cúmplices legais, rs. E aos poucos, de grão em grão, fui
enchendo uma, duas, três, quatro folhas de papel pautado, rs. Nesse negocinho, elas com toda boa vontade do mundo e eu escrevendo, já tinha passando da hora de ir pra escola e eu ainda lá, tinha nada não a aula de português seria a terceira. Daqui a poucos instantes, enfim, dei por satisfeito, tava de bom tamanho, juntei todo material coletado e fui correndo pra casa, tomei banho rapidinho, almocei, acho que almocei e fui pro colégio correndo, chegando bem na hora da terceira aula, a de português, tudo cronometrado, perfeito, entreguei a “ficha de leitura”, a professora ainda perguntou por uma coisa que viria no livro e tava faltando e eu disse veio não, não sei por que. Passou... por pouco! Dias depois, no grande dia, enfim, da onça beber água, ela inovou, (acho até que foi pessoal, o que ela fez foi combinado, hoje dava processo, rs.) chamou um a um no seu birô os alunos, na frente de todos, para devolver as fichas, fazer umas rápidas considerações e dizer a nota e eu fui o ultimo, tô dizendo, tava escrito. Na minha vez ela fez uma pergunta estranha, incisiva, disparou: - Me diga uma coisa, você fez o trabalho baseado na novela da Rede Globo, não foi? (Estranho, como ela adivinhou? É vidente?) Respondi, evidente que não! E podia? Ela prosseguiu: - Rapaz, não tente me enrolar, foi ou não foi? Eu dissimulado: - Não! E ela insistindo: - Diga logo, vá, se avexe... E a turma olhando, maior climão, constrangimento, que mico! E eu renitente e ela intransigente, vendo que ela não ia desistir, parecendo um interrogatório policial, confessar ou confessar, não tinha pra onde correr, ia dar a hora da saída e ela ali, marcando em cima, confessei: - Foi!!! Como a senhora soube? Ela disse: - Meu filho tenho uma biblioteca em casa e esse personagem Tobias, que morreu queimado aqui, não existe no romance original, o diretor da novela inventou, fez uma adaptação, eles fazem isso nas novelas, (poxa, fazem isso?! E pode? Dancei direitinho) Depois de descoberta a ficha fajuta, com ares de esperta ela jogou uma piadinha dizendo que me daria 6, pelo esforço de tentar enganá-la. Tá, até podia ser pior, ficar sem nota, entre mortos e feridos, sai até no lucro, seis, tava na media, deu pro gasto, rs.

(15.10.2016)

Inserida por Fg7r85

Ah, tá!
A expressão “Ah, tá!” pode ser usada para indicar concordância, transmitindo que se entendeu alguma coisa. Pode também ser usada com sentido irônico, para fingir que se concorda com alguma coisa que é uma bobagem ou um absurdo, bem como para encerrar rapidamente um assunto aborrecido ou desagradável.
Essa expressão eu escuto com frequência quando sou abordada sobre minha escolha profissional. Sou PROFESSORA! AH TÁ! Se afirmo, fiz Pedagogia: a resposta é : - ah, tá. E seu Mestrado? Em educação! – ah tá. E o Doutorado? Em educação! – ah tá!

Fique com seu Ah, tá e Escute-me neste dia do Professor!
Não existe qualquer profissional que não tenha passado pelo professor. Mas o professor parece ser aquela escolha de profissão que sobrou. Quando não se tem nota suficiente no ENEM para outra vaga, a opção é a licenciatura. Aquela chance de trabalho fácil, em qualquer lugar, vai para o professor. Engana-se quem assim pensa, porque só se torna professor com horas e horas de estudos, acumulando saberes e ainda entramos numa formação continuada em serviço. Pois mudam-se os meios, os métodos e os agentes do processo de ensino-aprendizagem.
A nobre tarefa da educação sempre foi e ainda é uma das ações mais importantes para a política, para garantia da prevenção as doenças e promoção plena da cidadania e desenvolvimento do país. Em vários momentos da história do Brasil a educação foi proclamada como salvadora do atraso social e econômico. Foi a educação a porta da modernidade, do nacionalismo, dos bons costumes, da fé e da permanência da cultura entre gerações.
Mas, o que se resumi hoje o trabalho de um professor? Não há um sistema homogêneo. Existem práticas diversas, valorização em algumas redes de ensino, desvalorização e precariedade do trabalho docente. A escola é sucateada e banalizada. Viramos reféns de alunos viciados, agressivos e intolerantes.
Qual a satisfação de um professor atualmente? O piso salarial docente saiu em forma de lei para ser implantado no Brasil, mas isso ainda é algo valido apenas no papel em muitos Estados. Você conhece algum ex-médico? ex-advogado? ex-engenheiro? Certamente, só quando são jubilados, aposentado. Mas certamente você conhece alguém que desistiu de ser professor.
Hoje, o ambiente de trabalho é diverso para o professor. Há escolas prisões, professores reféns, autonomia vigiada, tratam a escola como empresa, mas o que deveria ser era uma parceria. Quando um pai ou uma mãe vai à escola, deve oferecer sua ajuda e colaboração para educação do filho e não cobranças, como uma empresa que descumpriu seu serviço. Que serviço presta um professor? Um dos mais importantes. O indivíduo cresce como ser humano, educando-se e aprendendo sobre respeito e cooperação. Porém, ainda se prepara para o mercado de trabalho.
A escola aglomera o maior número de professores. Mas não estamos apenas nela. Há professores em vários setores. Na fábrica, na igreja, nas repartições públicas, nos hospitais, basta expandir o conceito de professor para aquele que transmite o saber, que a educação vai além dos muros da escola formal.
Quem ainda nas futuras gerações será Professor? Se fossemos um profissional em extinção, será que haveria campanhas de valorização aos professores? O que vão esperar para iniciar esta campanha de respeito e valorização para o professor? Já não basta os baixos salários, as ameaças, as agressões, a desvalorização social? Teremos que nos extinguir, esperaremos que não haja mais os professores ? Quantos mais serão esbofeteados, mortos e humilhados? Haverá alguma geração que faça opção pela docência? Que motivos estamos deixando para influenciar nesta escolha?
Por outro lado, ainda são os professores que para muitos alunos são a representação de um pai, uma mãe, uma pessoa de autoridade e que aposta nas suas habilidades para ser um cidadão do bem, acima de tudo, e um excelente profissional. Quando talentos são revelados por nossas mãos? Quantos sorrisos com a primeira palavra lida, a formatura do ABC, o vestibular bem sucedido, o primeiro emprego conquistado. Enfim, entre rosas e espinhos estamos EDUCANDO!
Orgulho desta profissão que foi inspirada nos meus pais, EDUCADORES.
Orgulho de ser uma PROFESSORA.
Porque na vida vejo ex- alunos em condições de vida com qualidade e dignidade. Engenheiros, Jornalistas, Advogados, Empresários, Administradores, Vendedores, Cantores, Artistas, Dançarinos, profissionais que passaram pela escola e conquistaram seus sonhos, igual eu sonhei o meu!
By: Andréa Andrea Agnes

Inserida por andrea_agnes

Todo ser se constrói e tem a sua personalidade moldada diante das experiências e exemplos daqueles que lhe podem ser chamados os seus mestres, sejam os seus familiares, os seus amigos e inclusive os seus professores. Gosto destes últimos porquê geralmente o fazem por opção.
Feliz dia dos Professores!

Inserida por FranciscoFontes

Feliz dia dos professores 👨🏼‍🏫👩‍🏫

Quão bom “escolar” degraus!

De aluna a professora de alunos❤️

Obrigada, meu Mestre Jesus por buscar seguir os teus ensinamentos e a querer aprender mais de ti. Ajude-nos, ó Deus, para que sejamos bons discípulos. Emunah.
#diadoprofessor #diadoprofessor📚 #mestre #senhor #deus #jesus #teacher #master #professor #monicacampello

Inserida por MonicaCampelloAutora

Em 1990, no começo do ano, minha primeira professora chegou com um Monza para a aula; dei-me ao luxo de ficar observando a então moderna antena que se recolheu quando ela desligou o carro. Era para sermos muito felizes, mas as reuniões já no começo do ano letivo, do mesmo jeito que acontecem hoje, fizeram com que ela deixasse a turma, que foi assumida pela professora Ester.
A Ester não tinha o Monza encantador, mas foi a minha professora do restante do ano. Ela me presenteou com o livro "A loja da Dona Raposa". Já são quase 30 anos, e o livro está guardado, podendo ser guardado por outros 30.
A dedicatória dela ainda está comigo: "só se aprende a ler, lendo; a escrever, escrevendo ; a amar, amando." Não a vi mais. Mas tenho a lembrança de alguém que marcou a minha vida.
Toda vez que vejo um amigo professor desempenhando seu papel de forma amorosa, lembro-me dela. E sei que estamos em alguma memória por aí, assim como ela está.

Inserida por EvertonArieiro

Lira do herói renegado

"Não se faz educação com ódio, desprezo ou subjugando os sujeitos envolvidos no processo. O ato educativo, todo ele, é constituído de amor, amor puro e cristalino. E a usurpação, apesar de ser prática usual e recorrente das ações reducionistas de governos e governantes, não pode e não deve constituir em si um impeditivo para que os atores alunos, professores e educadores protagonizem na cena o espetáculo da educação. Os professores são heróis, os vilões são outros. E eles são tão bons no que fazem que você se sentirá motivado a pensar-se maior e ou melhor do que eles, após passar por eles. A educação vai te alçar a patamares tão elevados que talvez você se perca pelo caminho e ou se esqueça de suas raízes. A educação vai te dar asas e libertar a sua mente, o arrebatamento será tremendo, depois você estará por conta própria e, talvez, lá na frente, será necessário olhar para trás, olhar para o lado, para o alto ou para baixo, você decidirá em que direção seguir e por qual caminho se aventurar e com a autonomia de quem lê, escreve, conta e interpreta o mundo. A educação vai salvar você, mas você ainda não sabe disso".

Inserida por JWPapa

⁠Na vida sempre estamos precisando ser aprovados em algo
No trabalho
Na família
No namoro
Na sociedade
No casamento
Na adolescência
Na Igreja
Na escola
Com os filhos
Com seu chefe
Com os amigos
Na vida sempre estamos precisando ser alguém que não somos
Sempre estamos em busca de se formar ao novo modelo que querem que nós sejamos
Na vida sempre estamos em busca das nossas aprovações o tempo todo
E ai deu certo?
Não..nunca deu e nunca vai dar certo, más essa é a vida que deve Levar.


Um professor de filosofia me disse.

Inserida por HeloizaMedeiros

⁠A escola que educa de verdade
educa para a vida,
onde cada momento dentro da escola
é uma oportunidade de aprender.
Do ato sistematizado do professor
ao informal do zelador.
Dentro da escola, o próprio ar que se respira,
inspira o alvorecer do novo conhecer,
pois a criança assimila tudo que ver.

Inserida por joseni_caminha

⁠A palavra AULA –
tem origem na língua Grega é derivada da palavra AEMI , “soprar, respirar”, isso por ser inicialmente uma discussão em um lugar aberto. Com o passar dos tempos esta acontecia em “palácios, pátios de palácios, onde se reúnem as pessoas para discussões”, depois “sala onde ficam os discípulos durante as lições”.

Inserida por rogeriojoaquim

Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

Inserida por cucaly

⁠⁠Tecedor de gente

Gente que mora
Dentro da gente
Não escolhe a hora
Nem vive um momento somente.

Entra sem bater,
Bate sem querer.
Tece, costura, ama, padece.

Quando sai, não sai,
Continua vivendo nos nossos gestos,
No nosso jeito de ser.
Não nos deixa jamais.

Um dia, um ponto.
Outro dia, outro ponto.
Nossa vida vai-se fazendo
Numa outra cor, ou noutro tom,
Num mesmo conto...

Inserida por sirlecastro

⁠O ato de Lecionar

Lecionar não é fácil
Cada barreira a enfrentar
Obstáculos a nos cercar
Artimanhas, intrigas

Lecionar não é fácil
Lidar com o diferente
Sem fazer distinção
É ser diferente de tudo

Lecionar não é fácil
Alunos a perguntar
A questionar e a reclamar
A aprender e a nos ensinar

Lecionar não é fácil
Mas quem disse que o fácil
É o bom
Quem foi que disse que seria fácil

Lecionar não é fácil
Mas o fazer, o estudar, o reaprender
A paciência e o compromisso
Torna suave e agradável
O prazer em lecionar.

Inserida por PameladaCunhaAlmeida

⁠Qual é o papel de um educador?
Oferecer aos estudantes, total acesso à todas as narrativas possíveis no que diz respeito às questões da sociedade na sua complexidade política, cultural, social e econômica.
A partir desse movimento do educador, cada ser vai fazer as conexões dessas informações ofertadas com as suas inteligências múltiplas, e com isso será capaz de construir a sua própria liberdade, pautado numa consciência crítica com relação ao tempo e ao espaço, tomando sobre os seus ombros a sua própria responsabilidade enquanto sujeito histórico, participativo e decisivo na sua individualidade e na coletividade como um todo.

Inserida por pedro_de_alexandre

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