Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
Mensagem do amor
O amor è a base de desenvolvimento dos jovens.
Para venser no amor, é nesseçario que todos jovens contribuam de forma activa. A tua contribuição começa aque no amor.
È no amor que começa a mudansa, porque para mudar è preciso conhecer, tomar decisões de amor, assumir o lar e criar aliansas.
Ao mar.
Joga-te ao mar,
As ondas vão te beijar.
Joga-te ao mar,
Na areia do mar.
Escreve teu nome e o meu.
Joga-te ao mar,
No leito lindo do mar.
Nos dias de maresia,
Teu cheiro em minha fantasia
Fico louco pra te encontrar.
Joga-te ao mar,
Mergulha este corpo escultural.
Sou pescador vou te pescar.
Joga-te ao mar,
Molhe seus cabelos e
Balance-os ao levantar.
Joga-te ao mar,
Quero mais ainda te desejar.
Joga-te ao mar,
E quando eu chegar,
Ainda molhada,
Corra na areia.
Corra pra me abraçar.
Singular.
Quanta das nossas perguntas à vida deixa sem respostas.
Quanto amor tentando convergir na mesma direção.
Quanto perfume do corpo entorpecendo fantasias expostas.
Ilhado no banho de espumas vê-se o amor em formação.
Placas do caminho meus olhos negam.
O roteiro que leva é o mesmo que traz a flor-formosa.
Que seja a pureza do amor que regam.
Sensível como o ar para os liquens cor de rosa.
E no mais improvável querer
A sombra da árvore não nega abrigo.
Desperta o coração para ver.
O amor que suspira a beira do trigo.
A vontade de te conduzir pela mão
Abrindo caminhos para o sorriso passar.
Longe da rota da solidão.
Palpite de sonhos desejosos de amar.
Abrace-me, oh minha paixão.
Não tema seus pés pisando rochosas.
Penetre com a força de um turbilhão.
As pedras deste caminho são todas preciosas.
O poeta silencia diante da romântica e viva poesia.
Tira dos versos a musa sonhada
Confunde o real com sua alegria.
De amor preservado a imaginação é formada.
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém, mas que para ter o amor que tanto desejo basta eu ser eu.
Aprendi que não preciso ser um estereótipo para ter alguem do meu lado, para isso só preciso ser eu.
Aprendi que não preciso ser como alguem e que ninguém pode ser como sou...
Aprendi que existem muitas formas de amar e muitos amores durante a vida, mas que amor verdadeiramente compartilhado, sentido, vivido e desejado nunca morre e é um só...
aprendi que não é na distância que se mede o tamanho desse amor, o tamanho do amor só se sente e se dá,
aprendi que por mais nuvens negras que no céu possam estar o sol está sempre lá e há de retornar a brilhar.
Aprendi que meu ego e minha moral não são nada quando independem da minha vontade, são só meus.
Aprendi que minhas verdades não são iguais as de ninguém e que por mais que eu tente convencer alguem a acreditar elas sempre serão minhas verdades.
Aprendi que toda tranquilidade e calmaria pode esconder tempestuosas e imutáveis sensações...que nem tudo o que os olhos vêem é aquilo que condiz com a realidade.
Aprendi que não se pode recuperar o tempo perdido, que por mais que eu tente consertar ou fazer o que não fiz a oportunidade já foi perdida...
Aprendi que é melhor caminhar sozinho do que empurrar alguem que quer parar...
Aprendi que existem coisas na vida que nem o tempo ou novas atitudes podem apagar, pois são lembranças de uma vida...
Aprendi que atitudes e silencio muitas vezes dizem mais que mil explicações, as atitudes provam o que tentamos fazer crer e o silencio cala aquilo que os outros não desejam ouvir...
Aprendi que ainda tenho muito a aprender, e que a certeza que tenho é que me faz viver...
TRAVESSEIROS II
O dia se fez as onze.
Um travesseiro sem cheiro
Feito medalha de bronze
Ao lado da cama, ainda inteiro.
A sinfonia vinha de dentro.
A luz ganhou foco exuberante.
Num único travesseiro,
Duas marcas e o cheiro dos amantes.
A noite foi de magia
Como a muito não se via.
Minha deusa da alegria.
Dona das minhas fantasias.
O cabelo desalinhado.
Agora um velho jeans desbotado.
Um perfume desodorizado,
E um sonho de amor realizado.
O champanhe abandonado
Por água de coco trocado.
Os desejos retomados.
Ela feliz ao meu lado.
SE É AMOR
Se é amor...
É natural.
Nasceu sem semear.
No inverno não vai murchar.
Se é amor...
Tem seu sabor.
E ninguém conseguirá comparar.
Se é amor...
Basta um olhar. Palavras podem atrapalhar.
Mantenha segredo, nem precisa contar.
Se é amor...
Diga baixinho.
Ninguém mais precisa saber,
Só eu.
E talvez você.
LUZ ACESA
Desta busca ao impossível
É que sou sobrevivente.
Tantas faces insensíveis.
No caminho estão presente.
Desta busca a felicidade
É que rondo de luz acesa.
Busco todas as possibilidades
Se não as encontro abasteço de tristezas.
Desta busca ao verso inexistente
Escrito com alma latente.
É que perdi os melhores poemas.
Buscando a rima rica
Que pra mim pouco se aplica.
Fui tropeçando em pobres fonemas.
REFLEXÕES.
Do nada, chegou á conta.
E a informação que vence agora.
Porque não foi paga?
Pode até ser cedo.
Contudo a hora é esta.
No horizonte ficou a onda de expectativas chamada vida.
E agora? É permitido abandonar a festa assim bruscamente?
Não fiz tudo o pensava fazer.
Não sonhei tudo o que pretendia sonhar,
Não amei tudo o que queria amar.
Não contei todas as histórias que sabia.
Não transmiti toda a experiência acumulada.
Não chorei todas as lágrimas.
Não dei todos os abraços.
Não disse todos os “eu te amo”
Não escrevi as últimas poesias.
Não pedi todos os perdões que precisava.
Não surpreendi nem inovei o bastante.
Sequer esqueci a fórmula de Báscara.
Em quantas chuvas deixei de brincar.
Tive a humildade suficiente para ser entendido?
Fui sempre fiel aos meus conceitos e valores?
Fiz sempre o meu melhor a ponto de não me envergonhar?
Unifiquei discurso e prática?
Apenas dei conselhos ou fui exemplo?
E os amigos que não visitei?
E as tarefas que não conclui?
E os amores que não vivi?
E a despedida que não houve?
E meus perfumes?
A comida que eu mais gostava?
E a minha música preferida?
A fé que não externei?
O café que não tomei?
E a pintura que deixei inacabada?
Eu já sabia que você viria. Mas sem aviso.
E isso são horas? Não vivi tudo ainda.
Eu preciso desocupar a mesa.
Eliminar pista.
Destruir provas.
Organizar meus trecos.
Justo agora que pretendia mudar alguns conceitos.
Queria encontrar o ponto de equilíbrio.
Queria amolecer comigo mesmo.
Queria dar mais “bolas fora”
Arriscar e, se preciso fosse, errar.
Errar muito, errar mais.
CERTEZA
Se um dia fiz amor, foi com você.
Se por vezes senti calor, foi o seu.
O ombro que te apoiou, foi o meu.
A magia do amor aconteceu.
No jardim desta lírica vida.
De primaveras imensamente coloridas.
Fostes a rosa escolhida
Perfumada e atrevida.
A respiração pulsante, própria dos amantes,
Sentimos bem abundante.
Na noite que foste minha.
Quando na areia você escreveu.
O recado que me deu.
Tirou a dúvida que eu não tinha.
Quantas letras, palavras, frases, textos serão necessários que eu escreva? Eu não sei!
Quanto das minhas lágrimas cairão enquanto escrevo? Não sei! Choro o tempo todo até não ter forças.
Quando penso que minhas lágrimas secaram uma fonte de tristeza brota em mim, eu entro num ciclo de dor e começo a me afundar, fico sem ar!
Já não sei ao certo porque escrevo, talvez para sobreviver a essa dor, expurga-la! Mas tenho falhado, a dor é insistente, não vai embora, ela permanece, flagela minha alma em pontos vitais!
Não sei se escrever está dando certo, pois na minha mente escrevo coisas o tempo todo, quando estou acompanhado de pessoas não consigo prestar atenção nelas, só ouço e sinto a dor latente que custo a controlar, ela me vence com certa frequência!
Já pensei em escrever um livro sobre nós! Um romance com final trágico, melancólico, triste, porém cheio de amor, seria a forma de transbordar e me inundar de você! Mas parece errado, algo cruel de se fazer comigo mesmo.
Mas ainda assim fui corajoso, comecei a escrever o romance, estava dando certo, mas parei, fiquei com medo de enfrentar coisas as quais me arrependo.
Reviver nossa história me leva para um lugar do qual estou tentando sair, não está fácil, parece que estou aprisionado, é só dor, é só sofrimento.
Ainda assim eu revisito esses lugares, não consigo controlar, faz parte do meu estranho processo que varia entre cura e morte, mas eu só quero sobreviver a isso tudo!
Como faço para te esquecer? Como faço para deixar de te querer? Como paro de te admirar? Como aceito a realidade? Você só me ensinou a te amar! Não me ensinou a te esquecer!
Para muitos essa dor pode parecer exagerada, mas não, é difícil quando você tem a sensação de que perdeu o amor da sua vida! Será que era mesmo? Reconhecer e perceber isso é extremamente fatal!
Não se trata de uma dependência emocional, de vulnerabilidades, fragilidades ou traumas infantis, é somente a tristeza, arrependimento e melancolia nas suas mais profundas personificações!
Quando o grande amor se vai, em parte a esperança se vai, você se depara com o nada! E ele é sombrio! Vazio, se faz presente e é bem aterrorizante, parece que as coisas perdem a cor, a vida fica mais amarga, os tons ficam deturpados e escuros, você se perde de si mesmo e parte de você morre! Mas não é uma morte rápida, ela te corrói aos poucos, vem de diversos cantos e te sufoca, desorienta sua visão e joga o passado contra você! Te julga, te mostra, te cobra, te oblitera! E você por fim fica em cacos! Quebrado!
É assim que me sinto, um zumbi em cacos, sem alegria, é como se todo o propósito que tinha se ofuscasse diante dos meus olhos! Que angústia, que aflição, que tormento maldito! Eu não aguento mais essa dor! Eu não queria estar nessa situação! Preciso sair desse lugar, preciso sair daqui!
Alguns dizem que pessoas autossuficientes, com amor próprio e que sabem lidar com a solidão conseguem passar por essas tormentas com facilidade, dizem que uma separação não é o fim do mundo, que a vida prossegue seu ciclo natural, bem, no passado eu lidava bem com a solidão, já passei por separações e sobrevivi, era destemido, forte, autossuficiente! Construí minha vida sozinho! Mas você! Você surgiu na minha vida e me mostrou um tipo de amor do qual eu nunca tinha recebido, abalou as minhas estruturas, me renovou, me ensinou! Sei que muita gente me ama, mas é como seu eu nunca tivesse conhecido e recebido esse tipo de amor! Era o que eu estava esperando por minha vida toda e nem sabia! Tento explicar isso para as pessoas, mas elas não compreendem.
Me lembro que uma vez me disse que seu coração pesava toneladas, creio que você o descarregou em mim, eu nunca tinha vivido em uma inundação de amor, zelo e compreensão.
A verdade é que eu não aguento mais escrever sobre você, é frustrante, é como se eu tivesse somente isso para dizer, antes eu tinha tantas coisas para falar, fazer, sentir, viver, sinto que quando você se foi perdi algo que eu nem sei o que é, estou tentando descobrir, preciso encontrar isso logo.
O deus Pã não morreu,
Cada campo que mostra
Aos sorrisos de Apolo
Os peitos nus de Ceres —
Cedo ou tarde vereis
Por lá aparecer
O deus Pã, o imortal.
Não matou outros deuses
O triste deus cristão.
Cristo é um deus a mais,
Talvez um que faltava.
Pã continua a dar
Os sons da sua flauta
Aos ouvidos de Ceres
Recumbente nos campos.
Os deuses são os mesmos,
Sempre claros e calmos,
Cheios de eternidade
E desprezo por nós,
Trazendo o dia e a noite
E as colheitas douradas
Sem ser para nos dar
O dia e a noite e o trigo
Mas por outro e divino
Propósito casual.
Um livro tem a grande vantagem
de levar histórias, sentimentos e a
inteligência humana para diversos
locais e pessoas. Muitas vezes, o
autor não tem a mínima ideia do
alcance do seu livro. É um pouco
da vida do autor na vida dos
leitores.
(Livro Sustentabilidade Empresarial e Mercado Verde - Editora Vozes)
Sou como este poema escrito a lápis...
me deito em folhas brancas,
objeto de criação de um poeta
que sonhou um mundo imaculado
Tintas não me servem.
Limitam, eternizando até o que não é bom.
O carvão,
Ainda que carbonizado a madeira
matéria prima extraída de uma vida
apago com borracha.
É quando me refaço.
Ou me recrio
Homenagem a Charles Baudelaire
Ah!Baudelaire, então qual seria sua obra majestosa ?
Que me deslumbra de sentimentos lúgubres
e logo afana as dores que há em Paris
pois em moral pública vos digo meu irmão ,
não há obra sua mais simbolista e eterna
que nos arredores de uma imensa derrisão.
Um alento se vai, a cada verso escrito,
as pétalas das flores do mal são ásperas,
porém com uma brevidade e serenidade que nem os
deuses parnasianos poderiam conter,
arde a chama do espírito boêmio
ao escrever sua homenagem por verbetes simples
pensando em sua morte sem esmorecer.
Não quero mais escrever obras fátuas,
quero navegar no rio da poesia,
conhecer as feições mais geniais
e fazer amor com as sacerdotisas
mais perfeitas do monte parnaso.
Gabriel Silva Corrêa Lima
Sometimes
I tear a stamp inside me
And I annihilate the words that consume my soul...
To scream, what for?
You really know I tell about you
When I am all alone and I murmur for the distance
That there is always between us .
A long kiss lost in the silence Of an eternal night is enough to make my soul calms down.
But even so I am all alone Lost inside myself Always in the search for an impossible dream, That delays in coming.
Sometimes, so many times I interrogate myself
In the morning and in the falling of the night
If everything is worthwhile.
If the reason of my existence had any middle or a purposed end, after all we are so many That feel and see life like this and the rest is the whole that we will never understand.
I tear inside me an Inexplicable border, so that my life starts to make any sen .
Then I repeat so many other things...
itAnd you who think you are a woman, but you are not You are just a lost poem inside me since I was born to love you And suffer as nobody else suffers As I do it suffer for you.
Art, love and pain
They are the reason of all my suffering।
Who knows one day, even if it's late,
The world recognizes all the things that are hidden from the men's eyes today.
The color and strange lines are everything I leave you
As notes of a music
That has a form of a nymph or an angel
The mystery of life and the occultism that there are
When it seams to be so strange.
Lateness is just a moment inside the infinite...
Late when I even leaving forever, here I stay.
Coisa da vida
Atrás da porta, mãos no joelho
Coração batendo.
Mistura de todas as cores,
E seus olhos a vê a sintonia,
De cada matiz. Espaço fechado,
Gelo, em seu mundo.
Suave... Cortinas voando,
E folhas farfalhando.
- Pára fecha os olhos,
Não sente? - Cuidado,
É melhor não andar.
- Eles estão em fúria,
E não bem se sabe o que querem.
Precisam regressar para outros planos,
Antes tem de concretizar
O que o destino não concretizou em vida.
- E você, tem de fazer isso,
A seta pede, e nada mais pode fazer.
Excesso de barulho, mão no ouvido,
Problema de concentração,
Erros, desenhos de arco-ires,
Mas poderia ter sido o cara da reunião,
Que morreu, e não foi,
É foi bem melhor fazer nuvens, pessoas
Dando risada. - E aquela pessoa ali?
Não, nada pode fazer.
O último ser estragou tudo.
E nas, ruas o rotulo de doido.
Isolamento, pressão psicológica, agressão
Cicatrizes, e nada pode ser dito.
- Eles estão por toda parte!
- Eles circulam, e poucas pessoas veem!
- Eles estão entre os vivos!
É preciso calar, ficar calmo,
Arrepios, calafrios, são eles.
Na igreja, santos pego
Para o acampamento, rezas,
Na busca de se libertar.
Latim, sinais de cruzes.
E muito frio, em um tempo de
Temperatura alta.
- Mas, é o destino,
Quem mandou,
Foi nada mais nada menos que o destino,
E a sina é dar continuidade,
Para que possa partir,
Precisa fazer o que não conseguiu fazer em vida,
E salvar outra vida,
Que ainda não partiu.
- Você somente precisa fazer isso.
Em todos os cantos vestígios,
Precisa escutar, vozes, e vozes
A confundir a mente,
Gravador, ligado, ultima gravação
Sobre um paciente,
Repetição, e repetição, cortes
A busca de algo, que possa
Solucionar o caso,
Pode ser um caso de esquizofrenia,
O paciente pode necessitar de medicamentos,
O quadro é sério, ou não!?
Nunca se sabe.
Energia a seguir por entre dois polos,
E quando tudo parecia que estava perdido
Que de fato pode acreditar.
Hoje morreu um jovem,
Depois de ter se debatido, e se mutilado
Não bem se sabe o motivo da sua morte,
E o único que fez toda a gravação
Foi tido como louco, e se matou
Depois.
Boa noite
Boa noite, para todos estes grilos barulhentos
Que não me deixam dormir, e vivem na minha janela
A fazer barulho, como se fosse as cigarras das 18h da noite.
Boa noite, para todos os que vivem acordados,
Na internet, ou quem sabe esperando o jornal da 0h,
Prestes a virar um lobo, e a sair uivando por aí.
Boa noite, a todos os bêbados, que vivem a embriagar-se por aí,
E nem sempre encontram o destino de casa, estes também são humanos.
Boa noite, para aquele que está pensando na amada altas horas da noite,
E baforando o cigarro para o ar, prestes a sufocar quem encontra-se
No seu lado. Não importa, o que você tanto está pensando neste exato momento,
Se você quer o meu bem ou o meu mal, boa noite,
Para todos os que vivem, e querem continuar vivendo, deslocando-se
De um lado para outro feito ciganos,
Ou quem sabe um aventureiro qualquer, a subir montes, e filmar na noite
A beleza, que não dá para ser vista pelo dia,
Que pode raiar a qualquer momento,
Mas, há quem diga que a noite é longa. Boa noite, para aquele casal,
Que está se beijando faz 4h, e não está nem aí, para a crise,
- E que crise? Qual? Boa noite para o churrasco noturno, para o Uísque,
De cada noite, para a Vodca, para a cerveja,
E a todos que estão se divertindo, ouvindo música com letra de múltiplos sentidos,
E os compreendo, a vida não foi feita para levar tudo a sério.
Boa noite, para o galo, que está dormindo, e que vai cantar às 5h da madrugada,
Para que o homem do leite acorde...
Boa noite para todos as prostitutas, que estão doidas, esperando alguém que
Pague uma noite de amor, para depois, pagar o imposto, boa noite
Para todas as pessoas boas, boa noite, para todos os profissionais, que vão levantar cedo
Para pegar o ônibus lotado.
E a vida sempre vai seguindo, e em cada momento, vai passando, e sendo
Transmitido que todos se amam principalmente quando
Se é noite. Boa noite, para as mulheres do brega, para as mulheres nuas
Como o tempo, a mostrar a pureza e beleza, natural,
Boa noite, para todos que buscam compreender a vida, e se sufoca,
Numa dose de cachaça, feito um filósofo louco,
Boa noite para o meu próprio ser, porque eu também mereço.
Um brinde para o meu ser apaixonado,
E para o seu ser também.
- Boa noite!
Amor Eterno de Alexsandra
Surgiste na minha vida
Trouxe consigo teu puro amor
Curou minha ferida
Acalentou a minha dor
O que senti foi algo raro
Quando minha mão, sua mão tocou
E por isso eu nunca paro
De mostrar como meu coração te amou
Teu sorriso me faz tão bem
Que você nem imagina
Vejo na tua face que ainda tem
Teus sonhos doces de menina
Linda és tu como a flor do campo
E teu olhar brilha como o sol
Eu sei bem como te amo tanto
Tu és meu jardim de girassol
Tudo em você é tão perfeito
Desde a mente ao coração
Não vejo nada de defeito
Teu abraço me dá proteção
E por isso o que aqui escrevo
Veio do fundo da minha alma
Nosso amor que aqui descrevo
É como um toque palma à palma
E por ti minha mente sonha
Me tira do pesadelo
É o sono da minha insônia
E o acorde do violoncelo
Vamos comigo dançar ciranda
Girar na chuva e molhar os pés
Correr na areia contra as marés
Amor eterno de Alexsandra
Autor : Wélerson Recalcatti
A chegada da era moderna impulsionada pelas Revoluções Francesa e Industrial no séc. XIX, bem como a ascendência da vida urbana, mais rapidez nos deslocamentos e a mudança na quantificação do tempo para unidades métricas (uma forma de facilitar as relações comerciais, que antes se baseavam em trocas) trouxeram para os artistas um paradoxo que os acompanha até a contemporaneidade.
Até então as artes eram restritas em sua grande maioria ás obras religiosas e para nobreza, tratavam-se não de criações propriamente ditas, mas de atender pedidos dos seus clientes. Com a revolução burguesa, abriu- se um novo leque de potenciais compradores; agora quem pudesse pagar pelo trabalho artístico (basicamente burgueses e comerciantes) faziam a encomenda diretamente com os artistas.
Á cerne da questão está em, quem produzia arte agora é o que chamamos hoje de “freelancer”, à medida que não estavam mais exclusivamente atrelados aos antigos consumidores de seus trabalhos. Entretanto para vender-los precisavam agradar a clientela, temos o seguinte quadro: Artistas “livres” para produzir e vender para quem quer que seja (desde que tenha como lhe pagar), mas que precisam seguir parâmetros que o mercado e gosto popular indicam (geralmente bem inferior ao que os artistas consideram bons), a fim de se sustentarem financeiramente, uma tremenda contrariedade que circunda esses profissionais. Como trabalhar seu portfólio, sem perder a identidade que o levou a ser artista, que move suas inspirações e conseguir sustento econômico que lhe traga retorno satisfatório (vale lembrar que arquitetos, pintores, escultores etc, estudam consideravelmente para entregar um produto de alto nível).
Nesta linha tênue que todos os anos surgem novos profissionais da área de Artes Visuais e escritas cheios de energia e vontade de deixarem seus nomes eternizados no rol de memoráveis que o mundo já conheceu e acabam batendo de frente com um mercado que acaba cortando muitas assas e formatando-os na mesma fôrma, independentes do como chegaram até ali.
Contudo, o que por vezes faz com que surja um desses milhares que ande na contramão esta na possibilidade de “ascensão artística”, que faz com este se destaque dos demais e alcance “A luz no fim do túnel” para aqueles que não abrem mão da identidade artística que consiste em ultrapassar a barreira dos “reles mortal” dependentes de agradar os compradores e alcançarem o patamar de “lenda” que independente de outros fatores pode usar de toda sua inspiração para ficar marcado na história das artes, reverenciais como Oscar Niemeyer, Zara Hadid, Gaudí, Beethoven, Shakespeare chegaram a um nível que já não importava o conteúdo produzido, simplesmente por serem eles já é considerado marcante, claro que nas obras desses artistas, uma ou outra se fossem assinadas por algum recém formado não seria tão badaladas, a questão é independentemente da maneira que chegaram a este status, estão lá eternizados na memória e estudo da arte, com todo mérito que tem direito. Esta talvez seja a única saída para aqueles que não abrem mão de todo sentimento e identidade.
É inevitável viver essa contradição na vida de quem trabalha com arte, o que muda é a forma de encarar esta situação. Se adaptar ao mercado somente? Agarrar com todas as forças sua corrente artística até que o reconhecimento chegue (se chegar)? Tentar se equilibrar entre um e outro? A resposta está na mente de cada um dos que dia pós dia adentram no magnífico mundo das Artes.
Fotografia de Casamento
Abraço apertado e um sentimento
No horizonte do medo.
O que virá...
Columba e seu protetor.
Fecunda hostes que repetindo,
vôos de aves. Desde o começo.
Muitos não terminarão juntos.
Mas se assumiram em nome de Amor.
A voarem juntos, por esse sentimento.
Não entendendo, de inicio.
Mas pendido apenas, as bênçãos do céu.
E quantos acertos e erros. Quantas confusões.
Passaram pelo céu. Levando o tempo nas costas.
Deixando seus frutos. E Coragem vinda,
Desse sentimento.
Que os fizeram voar.
Nova descendência, habitando a terra.
Como poderia ser pecado...
Erraram.... acertaram.....
Responsabilidade da criação.
Sem saber, o caminho de chegada.
Foram heróis.
Não , não há nada a lamentar.
Fizeram a melhor parte.
Te deram um corpo. Uma Vida.
Algum dia já agradeceu seus pais....
O dom da vida que jogas aos pouco,
No tempo, no posso, que continuas a cavando...
Desejas culpar mais alguém.....
Quanta injuria. Porque até para culpar
Precisas da força. Que gasta açoitando os ventos
da sua ingratidão.
Quem não agradece aos pais,
Estão órfãos.
Não possuem alma. Paz. Amor.
Não sabem de onde vieram, e nem
Tão pouco, para onde vai.
Assim como. Um pássaro perdido
Numa ventania sem fim.
Lamentando a falta, daquilo que nunca precisou.
Obrigado meu Pai. obrigado minha Mãe.
Marcos fereS
