Texto para a Pessoa que eu Amo
Presa dentro do meu eu
Me encontro encarcerada dentro do meu próprio eu
Em uma prisão sem paredes onde eu não posso fugir
Como eu quero fugir daqui me sentir livre e poder fazer tudo aquilo que eu nunca fiz
Me sentir livre dessa cadeia sem paredes
Dessa prisão que eu mesma me prendi
Como eu posso fugir
De um lugar onde nem eu mesma sei onde é?
Não sei como me tranquei
E não vou saber como sair
Esse lugar obscuro sem luz e sem beleza onde se encontra a minha alma
Esse lugar que não por escolha própria mas sim por pressão resolvi me trancar
Queria eu poder sair daqui me sentir livre e me adaptar a felicidade
Mas pelo que eu vejo não irei sair tão cedo dessa prisão e quando eu sair
Aí sim vou tentar encontrar essa liberdade
Mas enquanto isso não acontece vou vivendo trancafiada dentro dessa prisão, vou vivendo encarcerada
Dentro do meu próprio eu
VOU ATRAVESSAR O MAR
Eu não preciso muito pra ser feliz
O motivo da minha felicidade é você
É você
Sempre foi você.
No trabalho em casa na escola
Fazendo compras na feira trazendo sacolas
Você vai é vem pra lá e pra cá
Você vai junto no meu pensa
Qualquer obstáculo vou atravessar
Vou atravessar o mar
Só pra te amar.
Eu não preciso muito pra ser feliz
O motivo da minha felicidade é você
É você
Sempre foi você.
Poeta Antonio Luis
Por favor,
eu te imploro,
por favor.
Me deixa sentir,
me deixa te amar.
Já entendi que você nunca será capaz de retribuir...
Pare de dizer que preciso matar esse sentimento.
Já matei tantas pessoas no meu coração, mas você, você não...
Estou farta de ser a assassina que passa ao lado de suas vítimas e sente um enorme vazio, aquele sentimento de desdém, sabendo que essa pessoa foi tão importante pra mim um dia.
E isso dói, é uma dor agoniante.
E não, você não, não posso matar você, não você que, por mais que não estivesse comigo o tempo todo, estava comigo no momento exato, enquanto ninguém mais esteve, de um jeito que nunca ninguém esteve.
A primeira vez foi repentina, me fez um bem enorme no momento.
A segunda vez, eu peguei confiança, senti que poderia contar com você.
Na terceira vez tudo se multiplicou, daí por diante eu te necessitei cada dia mais e mais.
Como posso matar isso tudo, como poderia matar você?
Poderia tentar, numa hipótese que isso funcionasse, te mataria por um segundo, no outro eu morreria junto.
Então, por favor, eu te imploro por favor, não nos mate.
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Para hoje só tenho amor!
Que mais eu poderia se meus canteiros foram invadidos por Beijos, amores perfeitos e meu corpo só quer abracos e, a boca ? ah ! A boca só quer sentir seu hálito. Uma conversa calma,que invadirá minha alma e como bem antes,transformará todo dia ,toda manhã em saudade, transitando para a esperança e um recordar diário.
Eu gosto de você.
Gosto do quanto você gosta do meu coque bagunçado. Gosto mais ainda quando você imita ele.
Gosto do formato da sua boca, gosto especialmente quando você está dormindo, a combinação dos seus lábios com os olhos fechados te deixa com cara de criança, e eu sorri quando vi essa cena, assumo que fiquei admirando por alguns instantes.
Gosto de te ver cozinhando, você fica sexy na cozinha. Gosto quando se empolga ouvindo uma música que gosta muito e fecha os olhos tocando sua bateria imaginária. Gosto do teu gosto musical. Gosto da sua boca, mas gosto MUITO do seu nariz, acho um tanto quanto charmoso.
Gosto do seu jeito espontâneo, e gosto mais ainda da mistura da espontaneidade com seu jeito carinhoso, meu coração até bate mais forte com teus carinhos repentinos.
Gosto do quão atencioso você é. Gosto mais ainda quando você atentamente me escuta falar sem parar por horas. E sabe o que eu gosto mais que isso? Quando você fala por horas. Adoro quando você se abre comigo. Gosto quando fala do seu dia, do seu passado, dos teus amigos.
Eu gosto até de te ouvir falar sobre o seu amor mais recente. Gosto de saber do quanto você se dispôs a lutar por ela, é bonito. Gosto da sua sinceridade. Gosto até da saudade que você sente dela. Gosto de te consolar por isso. Gosto do seu abraço, e preciso admitir, me senti estranhamente bem acordando em teus braços. Gosto do teu beijo, é quase tão intenso quanto o meu, dizem os astros que é uma boa combinação. Gosto da forma que você me segura pela cintura. Gosto dos teus olhos, gosto mais ainda quando você me olha fixamente. Gosto do teu jeito moleque, e gosto ainda mais quando sua maturidade supera sua idade. Gosto do teu cheiro, gosto mais ainda quando chego em casa e percebo que ele ficou em mim. Gosto dos teus amigos, gosto mais ainda dos nossos amigos em comum. Gosto da nossa amizade, e sou completamente fascinada pela nossa sintonia. Gosto da saudade que sinto de ti, tenho a sensação que é recíproca. Gosto de você, gosto tanto que nem sei dizer quanto, mas gosto carinhosamente de nós. Nossa amizade, nossa intimidade, nossa cumplicidade, essa nossa sintonia surreal, nossos corpos tão grudados que quase sinto tua alma encontrando a minha. Sempre gostei do singular, mas o nosso plural me encanta, me desmancha... são três letras e meu corpo já estremece inteiro: n-ó-s. Gosto de nós!
Contemplação
Pequena,
Eu não sou pintor
Nem tampouco artista plástico,
Mas sou metido a escrever poemas.
E escrevo com louvor,
E em forma de gratidão,
A este teu gesto lindo
De enviar um retrato que de tão lindo,
Parecia ilusão de ótica...
Tamanha fora a minha reação.
Fiquei a princípio boquiaberto
Coloquei a mão no coração,
E ordenei a ele em pensamento:
-Calma, menino. Não vá ter um treco agora!
Depois como alguém
Que ganhou um presente divino,
Fiquei somente a contemplar...
Contemplei... Contemplei... E concluí:
Deus, realmente caprichou.
Quando começou a te moldar.
Edson Luiz ELO
01 de Junho de 2018
As estrela te guiaram
juro eu não interferi,
apesar de nem notado,
eu estava logo ali.
Eu tentei te abraçar
juro que eu não conseguia te tocar.
Os olhos não se movem,
se enchem de lágrimas.
Até parece que nem quer me ver
ou vai se importar
se eu me sentar
para atrapalha o que vai fazer.
Tento tocar seu rosto, não consigo me comunicar.
Aonde quer que você ande,
sempre vou estar com você.
Se não sabe que eu só vim,
vim para contar o que sonhei.
Neste sonho eramos tao feliz
que esqueci e não acordei.
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
PROBLEMA: escondo ou enfrento?
Há duas maneiras de tratar o problema, ou eu procuro conhecer ou esconder.
Problema é quando algo sai diferente do esperado.
Na vida, isso acontece a todo momento, pois não temos domínio das circunstâncias que nos envolvem.
Por isso é sempre melhor procurar conhecer, pois estaremos com possibilidade de melhorar e crescer; já escondendo, ficaremos no mesmo lugar.
Necessito amar
Sinto falta
De emocionar
Quem sou eu
Sem amor?
O sol sem
Sua luz
As estrelas
Sem brilho
As linhas
De um caderno
Sem palavras escritas
Quem sou eu
Sem amor?
Como vivo
Sem amor?
Minha alma sofre
Sem afeto
Meu coração
Jorra sangue
Em lágrimas
Mas não é
Qualquer amor
Pelo qual necessito
Apreciar
Sempre soube que era você!!!
Eu sempre soube que era você. Mesmo antes que meus olhos pudessem te ver, ou minhas mãos pudessem te tocar eu já te amava.
Era por você que minha alma aguardava.
Mesmo sem te conhecer era por você que eu esperava.
Quando te vi eu logo te quis. Por todo este tempo sonhei com este amor que você trouxe para minha vida.
So quando você chegou que tudo fez sentido.
Soube naquele momento. Porque nenhum outro abraço me acolheu e porque em nenhum outro espaço eu me encaixei.
E foi no exato momento que nossos olhos se cruzaram. Sem que fosse necessário uma única palavra eu soube sem nenhuma dúvida que era por você que eu esperava.
E enquanto nossos lábios diziam muito prazer.
Nossas almas se reconheceram e se disseram senti saudades.
(Autoria) Daniela Kênia - direitos autorais reservados.
Na sua pele
Não, eu nunca estive!
Não, você nunca esteve!
Suposições são lacunas:
Vazias, cheias de talvez,
Cheias de quem sabe,
Cheias de Nada!
Não, você não sabe!
Não, eu não sei!
A dor que deveras sente,
Ou a dor que certamente sinto
Carregada de mentiras reais,
Ficções de um mundo paralelo
Meu, seu, de ninguém!
Não, eu não estou!
Não, você não está!
Não me venha com ideologias
Que eu solto as pedras que carrego
Elas aumentam o fardo vespertino.
Deixemos a Césares o ato:
O falho ato de lavar as mãos!
Não há julgamento, não haverá!
Não há crime, se o perdão antevier
É lícito errar em nome de si,
É LÍ - CI - TO!
Não, não é minha!
Não, não é nossa!
É a sua!
Sua pele, sua vida, seu caos!
Cale-se, diante do cálice do outro
Bebida amarga, só quem toma, sente!
Quando for na sua pele:
Aí, você decide!
“Sabe"
Sabe!
Eu estou no silêncio da noite.
E este silêncio!
Ele me leva até você.
Sabe!
É algo estranho…
… e mágico.
É incrivelmente…
… surpreendente.
Sabe!
É esta tua ausência.
Que mesmo distante…
… vive aqui.
Aqui dentro de mim.
Sabe!
A tua voz chega até mim.
É um leve sussurro.
Mas eu consigo te ouvir.
Sabe!
É que esta noite..
… este silêncio.
Esta falta de você.
Sabe!
Tudo isso me faz perceber.
O quanto você é importante.
E o quanto eu amo você.
Sabe!
Você existe sim.
Nos meu dias…
… nos meus sonhos.
Nos meus dias…
… nos meus eternos dias.
Admilson
01/06/2018
" LEMBRA QUEM FOI... EU."
Andréa.correia.
Porque a vida continua, eu quero ver os passarinhos livres, eu quero ver o sol nascer, despertando as flores, eu quero ter e quero crer, um arco íris a terra toda em cores. " algum dia direi: não foi fácil mais consegui". E em cada passo que eu der, cada estrada que eu trilhar, todo caminho que escolher ... sua mão me guiará. Faça mais o que te faz feliz. amar é olhar para dentro de si mesmo. AMAR É SER CAPAZ DE PERMITIR QUE O OUTRO SEJA FELIZ... Isso é o mais pleno amor, DAR A LIBERDADE.
"LEMBRA QUEM FOI EU..." negue-se a si mesmo, mas não negue-se o "DIREITO DE SER FELIZ". Nem todo mundo ver o mundo como eu vejo, eu preciso mesmo é "AMAR."
🦅Andréa.Correia.🦅
02/ de junho de 2018.
às 01 hora e 36 minutos.
Se eu chorar novamente
Se eu chorar novamente,
Não são minhas lágrimas,
São lágrimas de outras pessoas
Se eu chorar novamente,
É por causa dos céus,
Que me deram Prantos para matar minha sede,
Todos bebemos lágrimas de Outras Mentes...
Se eu chorar novamente,
Não deixe sua mente
Ficar triste por este poeta
Saiba que os Deuses bebem nossas lágrimas,
E nós retribuímos o favor,
Os Deuses me deram seus prantos...
Se eu chorar novamente,
Não deixe sua mente
Ficar triste por este poeta
Já que os seus olhos merecem,
Ainda poder ver as lágrimas
Que descem das nuvens,
Se eu chorar novamente...
Gregory Ryan 02/06/2018
Eu ainda mando emails em forma de carta,
eu ainda mando emails em forma de poema,
e mesmo que a resposta não venha, não tema!
A sinceridade do sentir me liberta ao dizer...
Não há tristeza no que não se espera,
Mas não se deve guardar candura de afetos,
Pra não sufocar na solidão.
No momento em que te vi
No momento em que te vi
O tempo me presenteou com um buquê
Então eu perguntei pra que
Ele disse, que ainda não era a hora de compreender
No momento em que te vi
O ar logo me arrepiou
Tudo se transformou
E eu envergonhando, fui logo apresado, ao teu encontro animado, mas você nem comigo falou
No momento em que te vi
Os sinos ressoaram
Meu coração atravancado
Ficou logo admirado
Com seu modo exagerado
No momento em que te vi
Passei sem dizer nada
Mas minha vida, desanimada
Já tinha sido renovada
No momento em que falei
Tudo parecia minado, que nem um campo farpado poderia me prender
Comecei a relatar,
Eu só queria demonstrar
Como foi a sensação te contigo estar
Mas eu não posso ficar
Tudo lindo vai estar
Eu só não posso te dar
Aquele lindo buquê que eu guardei no teu olhar
E ele não para de brilhar que já me faz até cegar
Pois minha linda princesa
Você tem muito mais a exalar
Que eu não posso comportar e então eu só posso relatar e nada externar,
Pois no momento em que te vi eu já sabia que as flores eram pra te dar, mas como despedida e não o encontro de um lar.
A MORTE
A morte flagela-me
Fecho-me num quarto escuro
Dentro de um verso
Que eu tentava escrever
Palavras transpiradas de mim
Dentro de um poema inacabado
Rasgo-me o peito de dor
Para não o escrever
Letras que tentam fugir da morte
Entre os dissabores do meu corpo
Tento não enlouquecer
Nas vogais que me enlouquecem
Na insana sina esta a minha
Saboreio sem força esta insanidade
Perfeita ou imperfeita dum poeta
A morte fecho-me num maldito quarto
Sem portas, janelas ou luz alguma
Sem conseguir escrever coisa alguma.
Feio pra caramba:
Eu sou mal visto pelo mundo,
Até eu mesmo aprendir a me odiar,
O medo do espelho, depois de anos,
Volta a me assombrar.
Eu sou feio para caramba,
Isso nem eu mesmo posso negar,
Triste mesmo é viver nesse mundo,
Onde o amor nunca irei vivenciar.
As pessoas me apelidam,
Eu revido não vou negar,
Mas no fundo dos meus olhos,
Uma mágoa vou guardar.
Externamente sou alegre,
Minha parte triste nunca irei mostrar,
Um feio depressivo,
Quem comigo iria andar?
Amigos tenho poucos,
Dá uns 5 se contar,
Valorizo cada um deles,
Porque isso é tudo que me restará.
Ontem fui chamado de ridículo,
Hoje pela manhã de horroroso,
Respondo sempre com um sorriso,
E guardando o rancor no bolso.
Meus poemas são tristes,
Tô sempre criticando o mundo,
Não posso nem se quer soltar o pranto,
Pois se ocorrer, estarei me vitimizando.
Mas eu ainda tenho esperança,
De um dia ser enxergado e amado,
Por alguém nesse mundo,
Que perceba que a beleza não é tudo.
Vejo pessoas belas,
Que não tem um pingo de caráter,
E se acham a Cinderela,
E são bem vistas andando na passarela.
Vejo pessoas simples,
Que também tem seu valor,
Trato todas com respeito,
Pois conheço bem o ardor.
Sei que ninguém vai ler esse poema,
Ninguém nunca se preocupa com a dor alheia,
Mas só o alívio de saber que escrevi como me sinto,
Me faz sentir-me melhor.
Um dia irei voltar,
Escrevendo sobre amor,
Talvez não seja nessa vida,
Mas farei quando possível for.
Deixando de sonhar pois,
O arrepio vem a pele,
A lágrima cobre os olhos,
E eu aqui deitado como se estivesse tudo ótimo.
As pessoas me dizem,
Não pare de sonhar,
Estude e tenha tudo,
Que hoje está a desejar.
Estudar é importante,
Reconheço o valor,
Mas como é que um ser humano,
Consegue comprar amor?
Eu desisto desse verbo,
Melhor voltar a dormir,
Que por sinal também é outro verbo,
Mas não causa tanta dor como o 1º.
3 de junho
Quase 13 horas, domingo caminhando para o colo do depois, eu no pc e a sala sendo invadida pelo delicioso cheiro que vem da coinha onde a morena Edinete prepara o almoço do domingo, uma substanciosa dobradinha a moda de Edine, co tudo que tem direito!Em meio aos aromas, um especial que fa com que sua comida fique sempre saborosa: Um que de carinho e afeto, que alimenta também e tanto, a minha alma peregrina!!
odair flores
