Texto eu Amo meu Namorado
De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso
Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador
Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.
OBRIGADO MEU SENHOR JESUS
Neste Outono de cores
Vividos em família
Obrigado, meu Senhor Jesus
Pelos momentos felizes
E pelos momentos menos bons
Que tenho vivido nesta vida
Pelo caminho que me iluminas
Quando caminho na escuridão
Pelo amor que me tens dado
Mesmo quando eu não mereço
Obrigado meu Senhor Jesus
"Julgar é meu dever, ouvir verdades moribundas é minha paixão." ele disse enquanto o vento soprava. Paixão é como um furacão. Atormenta, causa caos, machuca e arrasta com violência. "Mais de mil almas já foram dilaceradas pelo amor". Uma tempestade sem escrúpulos.
Para Dante, direto do segundo círculo.
Fotografar me acalma.
Escrever pra mim, é como um desabafo.
Mas admirar à lua,
é saber que meu coração acelerado reduz o número de batidas.
É conversar ao vento, sabendo que de alguma forma essas palavras vão em direção à lua.
E no fim de tudo, caem rios de lágrimas dos meus olhos. Pois ela tomou pra si, todas as minhas dores.
Escrevo para tentar esquecer, do cansaço que habita no meu ser.
Minha alma cansada grita em busca de paz, de saída nessa enorme escuridão.
Não me restaram mais forças para levantar desse chão, estou exausta, acabada..
Ficarei aqui aguardando o amanhecer, talvez eu não acorde, talvez eu esteja morta, do amanhã ninguém sabe o que pode acontecer…
AVE AGOURENTA:
Meia-Noite à hora em meu quarto insone!
Debruçado à lauda deste soneto espectro
Agourentas aves ao meu sonhar consome
Seria, o silêncio astuto de minha razão, é certo?
Por quê a mim tormento ínfima criatura horrenda?
Sob um fito olhar de sarcástico deboche
Numa afirmativa: Sou no íntimo vossa reprimenda!
Em um siso sentimento a aurora suplico à toda sorte.
Olho ao cume, vejo como homem criatura intolerante!
Seu olhar esbugalhado penetra meu quimérico sonho
Como, simples aspirante, subornar tua consciência errante?
Em um ímpeto de autodefesa brado à criatura insana
Retraia-se, por favor, ilusória criatura! ...Não vês! esta tua intolerância à humanidade emana.
Meu coração apertado que só escrever palavras lindas e elegante.
Minha mente exausta só quer pensar e sonhar.
Minhas mãos fracas só quer escrever o quê pensar e sonha.
Minha criatividade e pensamento só quer se expressar.
Minha boca só quer falar e agir.
Meu corpo só quer gritar e pular.
Meu eu só quer chorar.
Minha solidão só quer me matar.
RASGO A PELE DO MEU CORPO
Rasgo a pele do meu corpo
Para que as letras voem
Como penas ao meu redor
Nas palavras que vou escrevendo
Mesmo escondida de mim
Num nublado dia
Entre o céu e as estrelas
Tristeza sentida nos raios de luz
Para sentir e acordar nos teus braços
Nas caladas palavras
Que dizíamos e já não dizemos
De lágrimas sóbrias entre o musgo da terra
Gomas doces que comíamos num passado perdido
De um futuro adiado nas ardósias escritas
Resta os passos que damos
O sonho que esquecemos
Fica a vontade que não perdemos
Convertida em saudade, da infinidade
Nas gomas doces que vamos comendo
Neste escondido sentimento meu, em ti.
SONHOS SÃO ADVERTÊNCIAS ("Acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo" — Paulo Leminski)
Hoje é segunda-feira, todavia tenho de lhe dizer sobre o sonho que tive essa noite; eram insetos rastejando na minha pele com toda agonia que me proporcionava a ocasião. Logo mais, entendi a mensagem; no trabalho, senti-me rodeado de problemas. Os oponentes fizeram-me desconfortável, meu mau cheiro os atraiu. Agora já é noite novamente, e ainda estou esperando o crescimento, que pressupõe o sofrimento. Fui bastante espontâneo com as pessoas, porém ter como inimigo os "deuses da guerra" não é para estar confortável. Escondi-me na sala dos professores para não ser incluído no "horário sujeito a mudanças"; porém o tempo fechou, quando descobri que outros faziam o mesmo... Nesse momento minha vida social fica mais emocionante, Com meus olhos cegados, olhando para a câmera de vigilância, instalada ali; esqueço o risco, porque digo muitas "asneiras". Os insetos rastejando na minha pele podem ser entendidos também como as chibatadas que os tolos merecem por não fechar a boca. Se a burrice não é anestesia, como pode ser indicadora de felicidade? CiFA
Renasce, esperança
Enterrei a angústia pela tua partida no lugar mais profundo do meu âmago.
Ando por aí desesperada, tentando embrutecer meu coração.
Olho pro mar... na sua imensidão.
Tenho medo do que poderá fazer em mim toda essa solidão.
Está lá bem no fundo a angústia.
Estou magoada.
E a saudade vem... vagarosamente seguindo meus passos.
Eu sigo.
Tenho medo de que ela me pegue nos braços.
... e não me largue mais.
Minha vida se prostra.
Lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Um gosto de puro desgosto.
O que eu queria?
Queria que a minha vida caminhasse sozinha.
Que tropeçasse pelas pedras... caísse... se machucasse... se levanta-se e se curasse.
Queria que a esperança renascesse.
Queria que a paz, a alegria, os dias bons a vida me devolvesse.
Quero demais?
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 28/05/1995
Meu amor é meio incerto
Por onde passa o grande deserto
Procurando enfim a paz
É como o pântano, a rosa maldita
Que sobre a pétala que palpita
Queima uma grande paixão
Quando penso demais em você
Sinto uma pontada de felicidade
É um problema que não aguento
Não conseguindo me controlar
Toda vez meu problema aumenta
A cada hora que não consigo dizer...
Querendo morrer, sentindo você
Em meus braços e chorar em delírios de amor...
Renê Augusto
28/05/1995
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 06/01/1996
Meu amor antigo por você é passado
Mas me deixou ainda mais preso
Deixando-me também magoado
Junto com o maior desprezo
Agora tento me livrar desse pesadelo
Que me atormenta todo a vida
Me pondo a lhe fazer um apelo
Em que sempre perco a medida
O tempo se passou rapidamente
Agora tento colocar-me em harmonia
Em um silêncio por completamente
Longe de dor, desprezo e agonia
À mais pura vida gloriosamente
Em termos de pura nostalgia.
Renê Augusto
06/01/1996
VOLTAR AO PASSADO
Em que tempo o meu espírito vai?
O que busca encontrar no passado?
Qual pessoa procura lá?
Tantas evidências existem, e são iguais,
que sinto de novo estares junto a mim,
são coincidências demais.
Será que o reencontro veio, poderemos
nos dois agora termos o mesmo amor de
outrora?
Vejo o teu rosto familiar, teu sorriso igual,
as mesmas palavras, o mesmo recato ao se
expressar.
Será que juntos novamente estamos?
Meu coração bate forte e diz ter certeza,
que voltamos, para amarmos ainda mais.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Na solidão de meu pensar,
entrei em vilas, cidades e em vários lugares nesse mundo,
ousei viajar, ousei procurar, ousei parar e continuar,
Um dia te perdi, por paixão te perdi,
por Amor te procuro, te chamo, grito teu nome aos quatro ventos,
porém tu não me ouves e se me ouves, não me ouves,
decidi então te esperar, pois nunca deixarei de te amar.
A Ti mulher, sábia, justa e perfeita, dedico meu ser e minha vida, mesmo que não me aceites em teus braços. Eu sempre te amarei.
A MINHA DOR
O que é isto que rasga meu soneto em sofrência
E de onde está poética que sussurra em alta voz
Versos frios, que tortura, dum amor na ausência
Que me devora por inteiro, num sentimento atroz
Triste sensação, desilusão em riste, rima triste
Há um tormento no peito que sufoca e agiganta
Tudo tão cinza, e uma prosa penosa que insiste
Numa dolorosa poesia que resiste e desencanta
Aonde estão as trovas tão cantadas com alegria
Aquela doce poesia, não o silêncio que me resta
A solidão, pensamento amargo e a paixão vazia
Cadê os versos, aqueles com ventura ao dispor
Com estória e histórias não essas que molesta
Pois cá neste versar penalizado só a minha dor...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 setembro, 2021, 14’25” – Araguari, MG
Mesmo que tirem o meu chão e não me dêem chance de crescer
Vou acreditar que sou capaz porque o importante não é ter e sim ser
Hoje acordei motivado e as minhas boas atitudes quero proliferar
Quero agir de forma prudente para conseguir me superar
Não desejo ser exemplo pra não pensarem que quero me engrandecer
Somente fazer o certo
E com os meus erros está disposto a aprender
Eu vou me encontrar, eu vou me conhecer porque para dar credibilidade a outra pessoa você precisa se entender!
Estrada
Uma estrada longa e de curta duração, que me faz lembrar dos estilhaços em meu coração, talvez por ela eu andarei sem a certeza que no fim dela chegarei.
Sem rumo, sem direção, igual à um cantor que não consegue compor sua canção, ela é bonita ao redor mas traiçoeira para quem à percorre, se não tiveres cuidado uma sútil lágrima pelo seu rosto escorre. Ser forte não é para todo mundo e o amor é uma fraqueza, se fordes fraco se machucará com toda certeza.
MINHA POESIA
A minha poesia já não é mais triste
Que chorava as agruras de outrora
Pois no meu verso a ventura existe
E o agrado, mora na estrofe, agora
Cada versar de dor, outro arrojado
Apagando as sensações sangradas
Não mais quero verso abandonado
Que sejam as emoções iluminadas
Em muitas prosas sozinho versei
Numa cena em vão, triste cenário
Porém, outra poética ao verso dei
E deste modo rompe nova fantasia
E todo o amor de antes, necessário
Aqui se encontra na minha poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Setembro 30/2021, 13’50” – Araguari, MG
Juramento de Poeta.
Nessas,
Inúmeras inspirações que vem de minh'alma e do meu coração...
Solenemente entre meus princípios e a ética da minha criação...
Prometo jurando aos meus leitores(as) ,escrever versos da vida e da ilusão...
Prometo levar a poesia a sério com felicidade nas estradas da emoção...
Enquanto eu viver ,escreverei com risos distribuindo flores nos olhares á serviço da humanidade....
Entre as escritas terão;
Crônicas,políticas ,sinfônicas ,bíblicas ,melancólicas,picantes e seja lá qual for o gênero...
Prometo sempre retirar as cláusulas atômicas dessa magnífica profissão...
Aos leitores(as) fanáticos em literatura..
Respeitarei qualquer comentário contra ou a favor com dignidade escrevendo mentiras e verdades sem ofender as ofensas que posso eu vir a receber...
Prometo também em não ser tão tradicional, pois sei que isso me fará muito mal...
Na minha posição de poeta,
Jamais posso eu também revelar os segredos escondidos que tem por trás das minhas visões...
São fatores de um escritor que estão em mim.
Essa parte da minha face eu não posso mostrar e nunca revelar...
São segredos e segredos temos que guarda-los...
Aos cuidados das minhas emoções poéticas estão, e delas não sairão...
Faço livremente sem violar o tronco e as raizez que estão comigo desde o ventre de onde fui gerado....
E a dona desse ventre teve e tem até hoje um colo...
E nele,
Dormi, mamei , cresci e me fomentei inúmeras vezes de uma frase...
Te amo filho meu...
Te amo, e para sempre,
te amarei...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
SONETO N° 5
Meu amor, minha querida
Você fez de mim uma nova vida
Uma alma inculpe
Você fez uma coisa boa!
Os meus passos agora são perfeitos
Meus pensamentos estão limpos
O meu coração é um rubi lapidado
Minha boca produz bons frutos
Da solidão se fez um paraíso
Na solitude orações e vigílias
Meu coração está desfalecendo de amor
De mãos dadas pela eternidade
Você é tudo o que preciso
Tua companhia é só o que eu quero ter
EM: 01/10/2021 | P. DO SUL - RJ
