Texto em versos

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Livro Fechado - Canção

Pelo chão roupas, versos, dias vãos
Cada passo de um caminhar
Que um dia eu não quis olhar

Era o céu: as estrelas nas minhas mãos
Nossa ida para o mar de amor
Minha boca silenciou

As palavras soltas dizem mais
Que as verdades mortas de um rapaz
Que cantava flores e jamais
Pensou no risco que é viver

Sobre a mesa nada que desperte um sorriso
Um livro fechado, um nó
Na lembrança, sua tez

Eu tinha o céu: mas eu nunca soube voar
Achava que da vida eu sabia
E eu só queria amar você

Na casa vazia muito mais
Que o coração cheio de uma paz
Que ficou no meio de um desejo de puro amor

Inserida por RaymeSoares

filosofia do pensar

nestes versos singelos, quero te levar,
a surpreendente e miraculosa, arte do pensar.
muitos não a praticam conscientemente,
porém, quero te fazer refletir sobre a nossa mente.

pensar é sentir, pensar é existir, pensar é refletir,
onde ninguém te interrompe, onde ninguém te ouve.
você é livre para argumentar, e suas ideias formular,
sem problemas, sem agonia, sem ninguém a interferir.

como o pensar é libertador, nos direciona a investigar,
nos tira do estado de conforto, e nos põe a meditar.
muitas vezes algo tão simples, mas com outros olhos
observando existe ainda algo a se perscrutar.

muitos olham para o céu, e veem apenas sol e nuvens,
porém, penso-o como uma galeria de arte abstrata.
onde é mesclado o branco, o azul, o amarelo, formando
contrastes e experiências cada vez mais estrata.

pensava na magnifica graça musical, e na melodia,
que nos cantos harmoniosos dos passarinhos havia.
tão puro tão lindo, tão brando, tão afável, tão natural,
que em meus ouvido tal melodia, nunca existiu igual.

penso a respeito da vida, como um grandioso livro,
na qual haverá de ser escrito, conforme temos vivido.
então a escolha é nossa, de como será o fim da história,
se de superações, ou decepções, de tristeza ou vitória.

pensar, é ver algo além, do que alguns chamam, normal,
pense, viva, exista, não só existir, mas de forma colossal.
deixa teu pensamento, superabundar de esperança,
seja otimista, de certa forma orgulhosa, e tenha segurança.

seja aquilo que queres ser, e não o que os outro desejam,
não pela fama que é efêmera, nem pelo dinheiro esgotável.
mas pelo simples fato de gostares, agindo de forma amável.
agindo de coração, fazendo que outras pessoas felizes sejam.

Abner Asaphe

Inserida por asapheedgarpoe

Escrever me acalma, um alento para a minha alma. Gravar palavras em versos ocasionais, exprimir talvez algo mais, cantar em silêncio a poesia, fruir dos pensamentos em letargia, suplica a alma por energia, em prantos rogando a alegria, esperança de um novo dia.
Mas como ser otimista, se das vidas esvaecem a maestria, do despertar de um novo dia, na esperança de plena alegria, se desfalecendo em nostalgia, deveras sobremaneira às porfias, no desencanto qual a magia que não vos faz ver realmente um novo dia?

Inserida por Claudiokoda

Suas curvas
(Victor Bhering Drummond)

Nos contornos de seus versos
Em suas costas esculpidas atrás das minhas
Sinto rios e mares de vida correndo e escorrendo pelas minhas canções
Se não pelo espelho que não vejo
Refletidos meus desejos,
Pelo reflexo de suas próprias águas caudalosas, carregando vozes guardadas,
Figuras pintadas
Nas paredes
Corpos deitados nas redes
Apenas contemplando as curvas
Que projetas atrás de mim.

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Inserida por victordrummond

DOCE SERENA

São lindas e doces
Cálidas canções
Versos de amor
Que saem de sua boca

Tu és o orvalho da minha manhã
És o cheiro da flor molhada
Minha doce Serena apaixonada!
Tu és minha inspiração
És minha amada!

Serena pura e delicada
És tão linda
Linda e perfumada!
A tua chegada a tudo transforma
Tens o perfume das flores
E o colorido das rosas

A tua presença
É como a luz do sol
Ao nascer do dia
Num esplendor da aurora
A cada momento te amo mais
E anseio por teus suaves carinhos

És paixão
És pura sedução
És meu amor com gosto de licor
És minha única escolhida
Entre as mais belas orquídeas
Desse jardim do amor!

Inserida por luci_serena

Escuridão


Já há alguns poemas que não te vejo
talvez estejas escondida entre os versos
ou entre as minhas amarrotadas madrugadas
aquelas que eu respiro na tua pele
cada vez que escrevo os meus
movediços e sonoros vazios
de amar-te até à exaustão dos poentes.
Sei que irei encontrar-te onde estou perdido
naquele lugar naufragado em mim.

Inserida por JoniBaltar

Poesia é escrever
Sem medo de errar
É ter liberdade entre versos
E nas rimas, a todos, encantar.

Poetizar é ser livre
Ter liberdade de expressão
Voar sobre palavras
Que são escritas direto do coração

Poesia é alegria
Uma forma de se expressar
Poesia é de todo jeito
E também uma forma de amar.

_Feliz Dia Mundial da Poesia_
-21 de Março-

Inserida por Matthew_C

Observando o universo que há em mim vi alguns versos que são versões dos meus amores, rancores, dores e ilusões.
Meu delírio foi em pensar que o que sinto faria todo sentido para aquela que não sente o mesmo que eu, mas no final tudo em mim morreu, a esperança, a força, a aliança e um pouco do meu eu.
Resta renarcer como o mito da Fênix que morre mas das cinzas e transcede, transcender é ceder o passado e olhar para a frente.
Mas como foi dito é simplesmente um mito incoerente, matar o que se sente e na cinzas se tornar tudo diferente.
Porque somos de fato os resultados do nosso eu do passado e só me resta carregar esse fardo que é não ter você ao meu lado.
Mas vivendo sabemos que nem tudo são flores, algumas vezes será dor, que é até ironia do destino rimar isso com amor.
Nem todo fim é um final feliz como é passado nos conto de fadas porque no mundo real a reciprocidade as vezes é como um oasis no deserto do Saara, uma miragem, uma viagem ou simplesmente nada.
Resta apenas desabafar esse multiverso que a em mim e parar de sentir, para prosseguir e quem sabe no futuro extinguir.

Inserida por gabriel_sobreira

Palavras me alimentam
Como o poéta que sou
Escrevo versos e rimas
E os contando eu vou

Nesses pequenos versos
Vou contando a minha história
Fascinada por palavras
Falando de dias de glória

Mais como qualquer ser humano
Por sofrimento eu passei
E pouco a pouco
Cada um eu superei

Fiz da minha tristeza
Minha cima
E da angústia
Minha rima
Com cada palavra
Minha melanina

Inserida por MirtesOliveira

Vem do mar
Teu cheiro
Vem da lua
Teus olhos
E do silencio vem teu riso
Tua voz
Em versos e sinfonia
Vem na musica
Vem nos dias
Vem no tempo
Vem no sol
Nas letras
Poesias
Vem nas noites
Vem em frases
Fantasias
Relendo
Rabiscando
Revivendo
Relembrando
Alcione, Zeze...
Alexandre
Que nem mare...
Em ondas
De ontem
De agora
Eternamente
Amanha um novo dia
Pra sonhar
Pra viver
Pra amar
Reviver
Tardes
Cançoes
Melodias
02/04/2020

Inserida por LeoniaTeixeira

MEU DESPERTAR POETA

Meu despertar poeta foi descrevendo a Lua
Debulhando versos do coração
Riscava e rabiscava
Tecia versos feito artesão.

Amava falar do mar
Imaginava escrever uma canção
Declamava nos meus sonhos
Nos acordes de um violão.

Passei a remendar versos
Cheios de amor e paixão
Mas vinha o tédio
Mudando a inspiração.

Então sentir um despertar
Precisava colocar esperança
Em cada versos que escrevia
Era dedicada a criança.
Hoje meu despertar poético
Vai muito além do universo
O encanto infantil
É o tempero para o meu verso.

Irá Rodrigues

Inserida por Irarodrigues

VISITA (soneto)

Nos paralelepípedos das calçadas
Leio os versos do viver de outrora
Meu, rimas sinuosas e poeiradas
Numa memória tão fugaz e sonora

Vou sozinho, outras as madrugadas
A trama diferente, e outra a hora
Outros destinos, e outras estradas
Desassossegado, o que sinto agora...

Choco na linha da vida, nas esquinas
Fico calado. Desfaço o laço de fita
Do fado. Tem cheiro de naftalinas

Corri ao encontro da velha escrita
Sorri, falamos, ofegantes narinas
Segui andando, na revinda visita...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/05/2020, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Tormentas
Deixo-te estes versos
Inacabados
Vazios
Perdidos.

Deixo-te meu respirar
Pois a angustia, já tornara casa
Deixo-te, o grito mudo
E o coração aos prantos!
Meu profundo lamentar

Descanso! Preciso descansar
Jaz não sei o que pensar
Ao analisar, nada sobrara aqui
Tampouco o ar, que se perdera pelos cantos

Acho eu, ter o deixado
em alguma esquina, ou cômodo
A solidão, minha velha e única companhia
É quem diz.

O coração para, tudo silencia
Os olhos adormecem
Sua alma se desliga
Deste vasto mundo
Desta imensidão, que tanto
Lhe atormenta!

Inserida por thaysicess

intuição

todo conto tem um ponto
toda treta um desconto

os versos tem diálogos
todos eles seus catálogos

todo olhar tem emoção
e as palavras convulsão

da ilusão se tem o sonho
do silêncio o som enfadonho

toda inspiração as suas trovas
de quem do amor tenha provas

e assim se valsa na ilusão
do limite de o sim e do não...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Sozinho

A inexistência atua na ausência
As coisas já não mais reluzem
Versos já não mais traduzem

De versos românticos
A versos sem cânticos
Da vida mais farta
A vida barata

Já perdi o apurado cônscio
O ensurdecedor silêncio
Já é vazio nesse acúmulo
Agora escrevo ao meu túmulo

A vida não deixa as coisas baratas
Então mesmo com um buraco no peito
Tenho esperança que do nada
O infinito seja feito

Inserida por boni

INANIA VERBA

Ah! Quem há de querer, meus versos vazios
O que a emoção não diz, e a mão não poeta?
Cânticos numa só tormenta, em uma só reta
Que lamenta, sangra, porém, se tornam frios...

A quimera agita, regurgita, e na alma espeta
A rima espessa e torta, sem simétricos feitios
Abafam a ideia leve, sem os olhares gentios
Que, calam o espírito, num augúrio profeta

Quem o molde o terá pra encaixar no fado?
Ai! quem há de expor as frustrações malditas
Do sonho? que anina e não mais se levanta...

E a inania verba muda, e o amor ali calado
E as confissões que talvez não sejam ditas
No silêncio, emudecem, atadas na garganta.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, início de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Simplesmente complexa.
Quer me conhecer?
Me leia,
Meus versos mostram meu passado,
Meu presente,
Minha visão de futuro,
Minha visão sobre o mundo,
Sou um eu criptografado em palavras,
Não se atreva a se achegar sem me ler,
Sou intensamente intensa,
Você conhece alguém pela sua arte,
Seus gostos culturais interferem altamente na sua essência.
Atente-se.
Há coerência.
Sou complexa demais à me entregar à metades,
Dou tudo de mim,
Mas, quando vou embora, não volto mais,
As cicatrizes ficam,
Mas, a dor logo passa,
Deus, decisão e tempo tudo curam,
Eu só quero a intereza,
Do Espírito Santo,
Só meu caráter,
Do Homem de Deus que será meu Marido,
Que se dará por inteiro,
Num relacionamento que não haja espaço para vazios ou tristezas,
Com todas as cartas na mesa,
Lealdade.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Caça à palavra

repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.

Inserida por pensador

Enquanto te espero. ..

Enquanto te espero varro mundos de solidão
Tanscrevo o amor em mil versos
Translado cata ventos e beija flores
Corro continentes e mares
Canto as paixões lá da Serra. ..

Enquanto te espero, meu bem querer
Sou a ternura que permeia os sonhos ainda não bordados nas odes do tempo
Sou a esperança de abraços e beijos quentes
Sou a fé que acalenta o coração das gentes
Sou toda a gentileza que acaricia as almas.

Porque te espero
E porque te espero me faço poesia!

Elisa Salles

Inserida por elisasallesflor

Canto em Versos

O meu poetar une versos
dos amores, dos reversos
porém, não são submersos
nem tão pouco dispersos...

É uma exaltação aos universos:
das trovas, dos mundos diversos
das dores e louvores tão imersos
nas palavras e sigilos complexos

De simples poemas abstersos...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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