Texto de Solidão
Périplo -
Uma lágrima correu
na face da solidão
uma esperança se perdeu
no galopar de um coração.
E há um canto no sangue
há um silêncio na voz
há um grito cortante
no mais fundo de nós.
E o que fica de chorar
é loucura que não somos
é não ter o que entregar
à demência do que fomos.
E é mentira ter piedade
há um tempo para o corpo
da Morte à Eternidade
vai a pausa de estar morto.
Há em nós silêncios de água
há vulcões em noites breves
há palavras cor de mágoas
que o destino nos escreve.
Nossos olhos debruados
demarcados na lonjura
são dois campos macerados
de uma trágica planura.
A hora passa devagar,
vazia, despojada,
e passa longa, a chorar,
numa ultima jornada.
Somos praia ao Luar
terra ferida sem nortada
vai-se o sonho de sonhar
fica a triste madrugada.
Mas um dia voltaremos
ao cais d'onde partimos
será aí que nos esquecemos
da mania de existirmos.
De uma Velha Solidão -
Há um peso tão grande dentro em mim
nestas horas em que a vida não me escuta
um tormento que parece não ter fim
como espada que nos fere numa luta!
E há um pranto que me escorre em solidão
um vento que se agita pelas curvas
sou filho das pedras pisadas pelo chão
um poço de amargura e água suja.
A minha dor vestida de brocados
foi traje de amargura num corpo de sereia
e adorei-a, de joelhos, prostrado,
como um naufrago morto na areia.
Tragédia -
Trago a minha dor na ponta de uma espada!
Eu sou a vontade. Alguem é a solidão.
Levo a minh'Alma da cor da madrugada!
Alguem é a saudade. Eu sou o coração.
Levo a minha angustia numa espera em dia vão!
Eu sou a loucura. Alguem é o meu corpo.
Trago nos meus ombros uma oculta maldição!
Alguem é a ternura. Eu sou um pobre louco.
Trago nos meus versos a certeza que não tive!
Alguem não é verdade. Eu apenas iludido.
Levo no meu peito o vazio que tu não viste!
Eu sem liberdade. Alguem de mim perdido.
Levo horas, tristes horas, em mim a soluçar!
Eu sou o vazio. Alguem a ousadia.
Trago versos,tantos versos, que em mim estão a chamar!
Alguém é o meu frio. E eu sou a poesia.
Madre Solidão -
Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!
Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!
Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito
uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!
(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)
Pétala de Solidão -
Trago ao peito, ainda, uma pétala de solidão,
única que resta da flor airosa que já fomos,
agora, murcha, seca e morta pelo chão,
entregue ao pó da vida de onde somos!
Eu fui pó e nunca vida,
o que resta e nunca flor ...
O que sobra de uma esperança perdida
pois a vida nunca teve por mim amor!
E não há como salvar aquela flor,
jaz morta, apodrecida, pisada pelo chão,
que aos olhos da loucura, enlouquece a própria dor.
E que triste dor ardente
que consome de amargura
o olhar de toda a gente ....
Cegueira -
Entre a dor que sentimos
e a solidão que vivemos
às vezes descobrimos
que da vida nos perdemos.
Na ausência que deixamos
no vazio que remoemos
afinal o que esperamos
da vida que não temos?!
A que temos e não queremos,
silencio cáustico onde vais? ...
A que temos porque a temos?!
Tendo muito queremos mais!
E o tempo passa, vai passando,
a vida é longa, prolongada,
alguém nos ama, vai amando,
e nós não vemos, não vemos nada ...
Muito Tarde -
Já era tarde, muito tarde,
quando a solidão me abandonou,
era noite, madugada e a saudade
fez de mim quem hoje sou!
Já era tarde, muito tarde
quando a revolta se calou
passou o tempo e a idade
mas a calma não chegou ...
Não sou mais do que a lonjura que me habita
neste passo de silêncio em agreste solidão,
que avança, dia a dia, que me fala, que me grita!
Era tarde para amar neste precipício de saudade!
E a morte enfim chegou! Parou meu coração!
Era noite, madrugada, era tarde, muito tarde ...
Estranhas Mágoas -
Ó poeta exasperado numa mágoa adormecida
que estranha solidão te adorna a fria fronte?!
Talvez seja a dor dos versos, consentida
em teu corpo, de onde jorram como fonte!
Os teus olhos são janelas de amargura
de onde espreitam cansaços, solidões,
teus olhos são negros, chorando, que loucura,
procurando amar na raiz dos corações.
Poeta! Este mundo não é teu ...
Não queiras fazer dele o que não é,
aceita aquilo que esta vida não te deu!
Aceita que o amor te vem apenas da cabeça,
acredita que p'ra ti não há outro real, perde a fé
e aguarda que um dia a vida te adormeça!
Pequena Ode à Solidão -
Ó tristeza! Ó miséria!
Tudo o que fui e ainda sou ...
Alguém que chegou e não sorriu.
Que partiu e não voltou.
Sonhos proibidos - então -
homens ocultos, dores em vão ...
Noites sem vida - diz quem viu!
Dias vazios, calados, sem água ...
Iguais às noites, iguais aos dias,
distantes do possivel - como cal -,
do eterno, do real!
E vós - ausentes, perdidos também-
fingindo- mas sós ... tão sós ...
"A arte do meu encontro"
E que contradição, poesia não deveria ser sinônimo de solidão?
Tudo o que Você é, se torna antítese perante a arte do desencontro.
Refuta com oque és, aquilo que deveria ser só consternação.
Hoje agradeço a nossa sina[?] A razão do nosso encontro.
Cautelosa e Serena -
Quando a morte vier
cautelosa e serena
haverá luto e solidão
no sentir de quem souber
que o seu toque deixa pena
no pulsar do coração!
Quando a morte vier
ninguém sabe quando virá
talvez traga algum encanto
no olhar de quem lhe der
aquilo que ninguém dá
a saudade como um canto!
Quando a morte vier
vem com ela outro destino
vem com ela outra vida
e se alguém a não quiser
terá dor no seu caminho
ao partir sem despedida!
E é mentira quem disser
que o morrer já não importa
só a vida que passou
quando a morte vier
de repente fecha a porta
e quem era terminou!
Quantos doentes
Em lares "sadios"
Quantos carentes
Que sentem vazios
Quanta solidão
Em meio a multidão
Quanta contradição
Em tanta "perfeição"
Quanto ódio no mundo
Mesmo o amor sendo tudo
Como curar tanta dor
Tanta frieza e desamor
O que precisa ser feito
Para cessar tanta dor
Deixar de lado a inveja
E olhar para dentro de si
Construindo a si mesmo
Em vez de ao outro querer destruir
O amor é a cura desse mundo convulsivo
Só ele é capaz de destruir o que é pervertido.
Deixou me corroer as dúvidas,
Em pacto com a solidão.
Levou me a fé as últimas.
Fez me escuridão.
Dispersou minha alegria,
Prendeu me ao isolamento.
Ventou sobre minhas fantasias,
Quebrou o encantamento.
Restou apenas breu, nem chão já existia.
Desfez minha harmonia,
Impossível foi não sofrer,
Com guerra interior.
E todo o amanhecer,
Era mais um dia de dor.
Me vi perdida, até aprender renunciar.
Perdoei, mas dei distância,
Perdi sem relutar.
Eu tinha grande valor, ele não pode notar.
O caminho dele frustrou, assim optou retornar.
Eu senti a pancada, degluti o amargor, digo que a regra é clara, ele desconhece o amor.
Solidão...
Viverei minha vida solitária
sem buscar mais nada pra minha vida.
Encerrei minha busca por amor impossível.
Vista que o amor não existe
somente em sonhos ou mesmo em conto de fadas.
Na vida o que existe é uma desilusão
sem sentimentos de verdade.
O que resta me arrastar em plantos
por um amor inexistente.
Sendo que este amor so se afasta de mim,
este foi o ultimo sentimento vivido.
Me isolo no meu canto poetico
em busca de sonhos não reais
Para viver do dia a dia que a vida me trás.
Shirlei Miriam de Souza.
Me perdi na curva
Me perdi na curva
Não na curva da rua
Não na curva da solidão
Não na curva da tristeza
Não na curva do meu eu narcisista
Nem mesmo na curva dos meus sonhos sem sentidos
Mas na curva do teu corpo
Na curva do teu doce olhar de pantera
E lembrar-me do teu beijo gostoso, gelado
Que ao me beijar congelava-me inteiro de paixão
E lembrar-me que já não sinto mais o teu beijo gelado
Foste embora sem dizer adeus
E adoeci, e adoeci
E que maldade eu imaginar
Que antes melhor seria se eu me perdesse
Na curva da tua rua e que talvez entrasse em outra rua
Só para não te ver
E que antes melhor seria ter
Me perdido na curva da minha solidão e continuar só com ela
E jamais ter te conhecido
E que antes melhor seria se eu me perdesse na curva da minha mais funda tristeza
Pelo menos minha tristeza não sai sem me dizer adeus
E que antes melhor seria se eu me perdesse na curva do meu narcisismo
E ter amado a mim mesmo, e sempre
E que antes, também, melhor seria se eu me perdesse na curva dos meus sonhos sem pé e sem cabeça
Pois garanto que meus sonhos sem sentidos fariam mais sentido que ti
E antes, que bom fosse...
Que eu não me perdesse na curva do teu inflamável corpo que me atraiu e depois me enganou com o suor amargo com gosto de caos
E que bom fosse, que eu jamais tivesse me perdido nesse teu olhar doce de pantera
Que só me destruiu por completo.
Sou uma chama... Sou explosão...
Sou rotina, sou ansiedade, sou medo, sou solidão!
Sou os meus desejos... Sou o que está preso no coração!
Sou tristeza, sou fantasia, ou quem sabe alegria.
Sou exigência com a sarcástica persistência.
Sou delicadeza com sabor de esperteza
Sou um vício, que se cala com o grito
Sou sorriso, sou capricho, sou razão
Sou dedicação, sou palavras, sou ilusão
Sou agonia que dilacera minha euforia
Sou harmonia, sou determinação, sou teimosia.
Sou atitude que contagia minha virtude
Sou quietude, de um nude que não desnude.
Sou atenção, sou olhar, sou observação.
Sou pecado, sou fraqueza, sou obstinação.
Sou destreza, sou poema, sou incerteza
Sou indecisão que embaraça minha definição
Sou fortaleza, sou minha alma, sou beleza
Sou plenitude de um abismo que me confunde.
Sou de um meio que me veste e não me ilude.
Sou de um mundo de hesitação!
Breve solidão
Estes dias foram especiais para mim, acho que regressei da minha breve solidão, como quem abre a porta de um quarto escuro e se ilumina com a luz radiante que vem do outro lado de lá, e com ela vem também o aroma da vida que entra no corpo pelos poros e revigora as forças.
Quantas emoções, quantos suspiros eu já dei, sou incapaz de ignorar que já estou experimentando a felicidade que você me traz, sem você se quer se esforçar.
Com você eu vivo mais, eu brilho, meu sorriso não tem hora certa, o ar que eu respiro é puro, as cores que meus olhos veem são mais nítidas, as horas são como as nuvens no céu, meu espirito é paz.
Eu te conheço a alma, eu explano sua consciência, mesmo quando eu não estive lá, você esteve, cobrindo a lacuna da paciência em esperar, mesmo quando eu não sentia mais, você sentiu meu coração vibrar mesmo que estático, mesmo quando adormeci em meus fracassos, você venceu o medo e me amou.
Você me estendeu a mão e me puxou da inercia, mesmo meus olhos estando embaçados pela dor que sempre senti de ter te perdido pelo tempo, você insistiu em me buscar, a corda que nos prende não tem nós, ela faz parte do nosso sentimento que é intrínseco.
Enquanto ardíamos em desespero pelo cinismo do destino que rasgou nossas vidas em dois pedaços afastando-nos do nosso tempo, o amor, poder maior que tudo une colidiu com o muro que nos separava e reatou nossas almas, como ultimas peças do quebra-cabeças das nossas vidas.
Hoje eu posso escutar seu coração, como o som das ondas do mar que quebram dentro de mim, você faz parte de mim é metade perfeita de mim, uma gota de você encheria meu universo de esperança, assim eu posso amar como nunca imaginei amar alguém, como alguém que descobre que pode voar eu me lanço até você voando em pensamentos na sua direção.
Hoje estou em você vivendo como um parasita, se alimentando do seu sorriso, sou um parasita do teu coração, pois é o lugar que quero estar e enquanto você sorri eu me energizo eu me revigoro, me eternizo em você.
Hoje vejo a ponta do iceberg de quem amou de mais, de quem não se atreve a falar que conhece o amor, pois ontem te amei menos que hoje, mas amanhã vou te amar bem mais que agora, pois quero fazer do amor algo trivial, que seja assim, que cresça exponencialmente dentro de mim e que dure eternamente.
Hoje é o epilogo da breve historia da minha solidão, pra renascer algo que possa ser bem maior que todos os filmes ou músicas de amor que já tenham seus olhos vistos.
Hoje eu tenho olhos que veem bem mais que apenas a tempestade que cai em minha vida, do caos e inercia que são meus dias sem você, vejo um céu que tem sua cor, seu brilho, vejo entre as nuvens seu rosto, que clareia minha esperança.
Hoje é o prefácio da minha historia, o começo da rasão de quem assente pra vida, você mudou minha esperança a mesma que ontem era desilusão em alento, me transformei naquilo que eu já era pra poder me encaixar de novo em você, você me fez lembrar a metamorfose da viva que eu tinha, ressurgi pra você como borboleta que cria asas e voa para seu destino.
Hoje eu vivo pra poder te ver, pra poder guardar na memoria suas lembranças de hoje, pra poder amanha relembrar de como você me faz feliz mesmo só abrindo seu sorriso, creio! ninguém me faz feliz como você me faz...
Amor incondicional
O amor e algo que buscamos para suprir necessidades tais como: solidão, tristeza ou saudade de alguém enfim são vários fatores que nos fazem buscar uma pessoa que substitua esses fatores negativos por um sentimento prazeroso. Sabemos que sempre houve amores de várias formas passageiros, doentios, satisfatórios, platônicos, verdadeiro e incondicionais.
Mas quero hoje falar do incondicional que encontramos apenas em uma pessoa, (risos) isso mesmo uma única pessoa, Deus e o único e maior exemplo de amor incondicional, muitos estudiosos o jugam pelo fato dele ter abandonado o seu filho em meio a morte, será que um pai não teve compaixão de seu filho no momento de sofrimento ou será que simplesmente enquanto o filho chorava com o rosto virado para a esquerda ele olhou para a direita e também chorou mas para que servisse de exemplo em que ele deu o seu único filho para que o amor à humanidade fosse provado. O amor tudo cré tudo supera e tudo suporta então porque quando o homem está em seu momento de desespero fala que Deus o abandonou não ama mais ¿ Será que não amamos a Deus como deveríamos ¿ Se amassemos incondicionalmente suportaríamos as dores e os desesperos sem questionar afinal o amor tudo suporta. É suportando as dores que o Supremo nos dá de graça o amor se tornando um amor correspondido e satisfatório, onde todos os dias acordamos com o sentimento de sermos amado e compreendidos. O amor e justo para aqueles que o amam primeiro. Ame a Deus para que sejas amado incondicionalmente.
A vida nem sempre é como queremos, mas é justamente como Deus quer que seja, independente do que pensamos ele projeta os nossos dias então confia nele e o mais ele fará.
Por: Rodrigo Araujo.
A solidão acompanhada de glamour
Tenho vista pessoas lindas sozinhas. E não estou falando de acompanhadas! Até podem estar repleta de outras pessoas ao seu redor, mas isso não muda a sua solidão interior.
Se fosse um poema começaria assim:
Mas não amou tanto
Ela até viajou muito. Ela viveu como quis. Pulou de paraquedas, viu o mar de navio, dançou balé clássico, saboreou todos o vinhos da casa do Porto, comprou seus melhores vestidos (...)
É um cheio repleto de glamour sem resposta. É um continuo motivo de sair de casa ver outras pessoas, escutar música, mas não se enturmar e nem conversar. O que resulta em celular na mão e uma fuga. O que fez culminar até este ponto?
Eu não sei! Mas pretendo diluir as nossas falhas.
Escolhemos tanto, que não percebemos que fomos nós agora os preteridos da vez. Acontece sempre na vida isso. A beleza é um fato importante apenas para o espelho e para o ego. Se não alimentamos o nosso conteúdo como pessoa, a vida cobra essas carências.
Decidimos que agora somos bons demais, para dar atenção a qualquer um. Só não entendemos que quem decide a sua importância ou não são os nossos atos e como as pessoas nos percebem.
Lógico que nem todo mundo liga porque está sozinha. Até se curte e curte com boa desenvoltura o estado de solteira sim, e daí? Não é ruim, muito pelo contrário, nos da permissão para se descobrir pontos em que somos fracos, sem a desculpa de deixar que outro resolva por nós.
Más, nem falo disso: a verdadeira solidão de toda alma é latente nos olhos. Somos um ser carente de toques. E não é todo toque e nem toda pessoa. Porém, famintos por uma dieta de amor imposta, nos colocamos às vezes fora da realidade. Acreditamos que nós temos todas as respostas. E não temos! Ninguém tem, porque a vida não é bula de remédio; o que me serve de cura, não servirá para mais ninguém – contudo há de se entender as contraindicações, nos pormenores avisos e linhas em que foi emitido - Atenção: Use com moderação ou acabará só por não ser prestável para mais ninguém. De tanto se achar importante, de tanto cultivar as escolhas, como se fossem raros frutos que dão apenas em nossas árvores e por tantos outros erros em que também estivemos presente, colhemos os efeitos colaterais dessa conduta.
Talvez aquela linda mulher que circulou e distribui sorrisos, dançou, acenou para uns e outros; estivesse ali, mas de fato longe de corpo e alma. Sorriu porque só tinha essa arma como controle. Dançou para não responder “às perguntas”, acenou para uns para ser educada e evitou outros para não se tocada.
Ela encontrava-se cercada de pessoas, mas nenhum faria tanta falta.
É... A gente escolhe e recebe.
Grita-se e não se escuta!
É um som abafado sem volta. Ela desfilou cheia de glamour. Ela circulou na pista das mudanças. Ouviu todas as musicas que a tocaram bem perto, mas ela assim mesmo preferiu se armar a ser amada.
E TEM HORAS...
E tem horas...
que me perco em solidão
aí, lembro-me de que o amor
certas vezes machuca
provocando amargor, aflição...
mas meu coração
sabe que nada é impossível
quando amamos verdadeiramente...
e assim e tão somente
espero o tempo passar porque existe
um sentido, uma previsão...
de que parcimoniosamente
reatemos não somente as diferenças
mas também o brilho da nossa paixão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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