Terra
Bem-aventurado os mansos, pois herdaram a Terra, bem-aventurado os limpos de coração, esses verão a face de Deus.
Irmãos em Cristo Jesus não se devem deixar levar pela luxúria nem pelos prazeres da carne, mas se amarem a Deus e aceitarem Jesus como Salvador, então irão contemplar a glória do Todo-poderoso em suas vidas.
Não creio que o mesmo Deus que nos deu a vida, nos deu a terra, um pouco de conhecimento, muita capacidade, Intelecto, sabedoria, nos vai impedir de conhecer tal terra, tal vida, e usar tal conhceimento, tal intelecto e tal sabedoria.
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
Na companhia da Lua
Deito na terra de olhos pro céu. No meio da noite escura a Lua é a única luz que ilumina a minha solidão. Estamos sós! Ela, sem a companhia das estrelas, eu, sem a companhia de um coração. A saudade aperta, as lágrimas não demoram a rolar, daqui do chão vejo a Lua esbaçada, lá do alto ela me ver despedaçar.
A madrugada é fria, sinto falta do calor dos teus braços, do beijo que encontrou os meus lábios, do afago das tuas mãos. A Lua some. Não deixa rastros. É mais um dia que me desgasto te tendo apenas na imaginação.
" Através do estudo da palavra de Deus, sou lembrada de que minha vida na terra é somente um pontinho na linha do tempo de Deus.
No entanto, quando vivo para agrada-lo, servindo-o e relacionado-me pessoalmente com ele, minha vida ganha sentido eterno."
Geraldo Neto lança mais um livro!
A editora Sal da Terra localizada na capital paraibana anuncia o lançamento do livro do escritor uiraunense Geraldo Rocha Dantas Neto popularmente conhecido por Geraldo Neto titulado como:“Textos que Rimam”, seu conteúdo traz poemas e poesias em suas diversificações, o livro terá como co-autor o professor e escritor cajazeirense Lucilândio Pereira Mareco autor do livro” Passeando pelas praças de cajazeiras PB”.
Em 2007 o escritor lançou o livro titulado por “Asas Poéticas” pela editora Real, seus trabalhos são espalhados por várias revistas, endereços virtuais onde se revela o Blog do Geraldo Neto um espaço de cultura e encontro com a poesia. Ele enfatiza que “escrever é um dos vícios da minha existência” e garante lançamentos de várias obras além de poesias e poemas na área sociológica, antropológica e jurídica que são marcas do seu próximo trabalho.
O livro “Textos que Rimam” está sendo comercializado pelo preço de 20,00 (VINTE REAIS) e quem quiser adquirir entrar em contato com o escritor Geraldo Neto pelo número 83-91452957
A terra onde não se amava
Planejei para minhas férias uma viagem, para ser mais específica, um cruzeiro que passaria pelas mais belas cidades litorâneas brasileiras, no qual eu iria apenas com pessoas desconhecidas por mim.
O navio era gigantesco e completíssimo. Nele havia desde shopping até uma boate. Os passageiros com quem eu cheguei a trocar palavras foram empáticos e aparentavam ser animados para festas, uma vez que, assim como eu, são jovens.
Não faço idéia de quantos dias se passaram antes de eu acordar na manhã de hoje. Eu simplesmente despertei de forma abrupta em algum lugar que não era a cama da minha cabine e nem qualquer outra parte do navio. Atemorizei no momento em que olhei ao meu redor e vi construções de gigantesco porte indescritivelmente estranhas, porém incrivelmente belas, além de veículos levitados em movimento, vulgo, carros voadores (talvez).
Enquanto estacada no mesmo pedaço de chão desde que acordei, observei a inexistência de ruas e de feiúra! É absurda a beleza das pessoas por aqui. Todas que passaram por mim, sem restrições, esbanjam perfeição.
Resolvi optar pelo entrosamento para, quiçá, tomar conhecimento de onde eu me encontrava, logo, cessei uma mulher cuja possuía olhos claros, um longo cabelo escuro e sua forma de sorrir assemelhavam-se a um perfil de extrema simpatia.
Bom, fiz-lhe variadas perguntas, tais como algumas referências sobre onde eu estava, em que lugar eu poderia passar a noite, como são as residências de estudo, entre outras. Primeiramente, ela apresentou-se como Ana e sequentemente, disse-me que aquele lugar é um submundo chamado de Parfait (do francês, perfeito) que fica imerso no oceano a uma profundidade incalculável e que raramente acontecia de entrar algum humano nesta “bolha” e que no meu caso, provavelmente algum fleecker (nome dado para habitantes de Parfait) teletransportou-se para a terra humana e houve alguma falha finalizada com a minha imersão junto até aqui.
Além de toda essa explicação utópica acerca da localidade na qual eu encontrava-me, Ana tentou me confortar fornecendo sua casa para eu permanecer somente algumas horas, pois ela logo se teletransportaria para o Brasil e carregar-me-ia com ela. Porém, fui alertada de que após minha saída de Parfait, eu me esqueceria de tudo aqui visto, desde as pessoas, até as mais belas construções e paisagens de cachoeiras, vales, lagos cristalinos e etc, vistos.
Por um lado, me aborreci quando pensei em talvez jamais retornar até aqui, todavia, seria impossível minha sobrevivência num lugar onde as pessoas, ou pseudo-pessoas aprendem, estudam, até se alimentam via USB, segundo minha cara colega, em uma de suas respostas para minhas dúvidas, cuja estava atuando tal como um anjo naquele momento pelo fato de dentro de algumas horas, devolver-me para onde eu nunca deveria ter saído.
Durante uma longa conversa na qual comentei sobre amor, Ana contou-me que ali, sentimentos são inexistentes pela singela razão de este lugar ser a palavra sublime em sua forma visual, porém, obriguei-me discordar, pois a única forma desta é a sensação singular de amar e sentir-se amado. E só por este fato, motivos para desejar permanecer em Parfait eram invisíveis.
Enfim, seguidamente da conversa, lhe pedi permissão para anotar em meu diário o que havia acontecido, entretanto, não deixaria que ninguém lesse minha aventura vivida... Talvez nem o meu próprio eu tenha loucura suficiente armazenada para crer e outras pessoas racionais, certamente também não.
Vastidão
Aqui nesta imensidão,
De céu azul e terra marrom.
Espero o vento cortar me o rosto.
Mas o vento não chega é só sol.
Neste país multicor.
Vejo pessoas a correr.
Todos correm, o tempo passa...
Que loucura é viver aqui.
Crianças brincam de adultos.
Máquinas imitam humanos.
Animais tomam lugares de crianças.
Que dias são esses em que vivemos?
Não importa o país, o mundo é o mesmo.
Em todos está a mesma situação.
Perdidos estamos nesta vastidão,
De loucos, máquinas e néscios então...
Todos nós desejamos que o mundo fosse de nosso jeito, analisando bem, se Deus voltasse a terra e fizesse que os nossos desejos se tornassem realidade, o mundo novamente seria um caos, e é um caos para aqueles que não aprendem a olhar as coisas como elas são. Viva naturalmente cada segundo, alimente mais os bons momentos e evite problemas, verás com seus próprios olhos que o tempo passa rápido demais para que você perca tempo batendo cabeça em coisa que nem Deus se opõe em mudar, o que é pra ser tem de ser!
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