Terno
O AMOR PODE SER ETERNO, ENQUANTO É TERNO
Marcial Salaverry
Quando o amor existe de verdade, não permite dúvidas, pois um amor mal resolvido, sempre será como um espinho no coração, e precisa ser arrancado com um bom diálogo, comprovando que o amor pode ser eterno, enquanto é terno...
Tentando defini-lo, podemos no máximo dizer que amor, na verdade, se é que se conhece algo sobre ele, é encontrar em outro alguém tudo aquilo que faça feliz, é sentir-se bem na presença desse alguém, e na verdade, não precisa haver a presença física. Pode ser até por telefone, ou mesmo na net, e até por telepatia. Pode ser virtual ou real. O importante, é aceitar os defeitos desse alguém, é querer tudo compartilhar, seja os momentos felizes ou os tristes, é ter sempre um pensamento para esse alguém, é sentir-se triste de verdade quando algo de ruim lhe acontece, é estar em uma grande festa e não ver graça em nada, apenas porque a pessoa amada não está ao seu lado. É adormecer pensando nela, e acordar com o primeiro pensamento voltado para ela, é pedir todos os dias em suas preces pelo bem estar desse alguém tão amado.
Quando se ama alguém de verdade, nos entregamos de corpo e alma, mas se por alguma razão, o amor-paixão deixar de existir, pode ficar o respeito, pode restar uma amizade, um companheirismo, depois de uma vida juntos. Se isso não acontecer, o melhor mesmo seria um afastamento, antes que surjam desentendimentos. Mas isto deverá ser muito bem pensado e resolvido, pois por vezes, o amor pode esfriar com a convivência, ou com problemas que surgem durante a vida, mas sempre estará lá enraizado, pronto a eclodir novamente, se não permitirmos que ele feneça. Esse é o ponto crucial. Não permitir que um sentimento de amor e carinho, seja substituído por brigas e discussões. Diálogo é a melhor maneira para se dirimir dúvidas.
O amor, sendo terno, sempre merece uma nova chance para que seja eterno...
Assim como um falar refinado e cortês, causa uma boa impressão, transmitindo doçura aos que te ouvem. Assim também, uma boa e linda gravata, com um nó impecável; transmite forte elegância.
UM AMOR TERNO E ETERNO
Marcial Salaverry
Naquele primeiro olhar,
ao ter diante de meus olhos tanta formosura,
pensei em deixá-la apaixonada,
como aconteceu comigo...
Começamos naquela noite,
um amor que ainda perdura...
Uma vida de lutas,
uma vida de muito amor,
uma vida sempre de mãos dadas...
Uma vida de muita felicidade...
Naquele primeiro olhar,
ficamos enamorados...
Foi como que a mão do Destino,
que nos colocou no mesmo caminho,
que nos despertou para o amor...
Um amor de verdade...
Um amor de felicidade...
Um amor de sempre...
Um amor para sempre...
Um amor que não morrerá jamais...
Um amor que a cada dia aumenta mais...
Assim, foi, é, e será o nosso amor...
Um amor que as dificuldades soube superar,
e a cada vez mais se afirmar...
Um amor que será eterno,
porque é terno...
Interno
Não se almeja o céu do inferno
Cascas podres desmancham
Ao colocar morto o que há dentro em terno
Este terno
Vê se você muda
Eu tô falando sério
Ler Pablo Neruda
É cheio de mistério
Vento de regresso
Vidas a conflitar
Outra gambiarra
Não irá me chocar
Uh... tira logo este terno
Você nunca avisa
É frio e impontual
Vejo no seu punho
Uma atração fatal
Estufa bem o peito
Antes da mancada
Ao menos você ri
Na hora marcada
Uh... eu já tirei este terno.
Eu estou em uma festa que eu não quero estar
E eu nunca uso terno e gravata
Imaginando se eu pudesse fugir pelos fundos
Ninguém sequer está me olhando nos meus olhos
Você pode pegar a minha mão?
Terno mistério
Mistério gostoso o de
saber que existes.
Não saber aonde moras,
aonde estás.
Feliz é a rua por onde
caminhas, ela sente os
teus passos.
Os amigos que te vêm a
todo instante.
Feliz é quem a tua voz
ouve, e do teu sorriso
desfruta, do teu beijo,
o gosto sente.
Feliz eu sou, mesmo nada
disso tendo, ou sentindo.
Tenho a a certeza que
existes, me les,e ouves.
Meu pedaço terno, de um
querer só meu.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
Jamais, aqui, hão de me ensinar o nunca. E eu queria voltar a um terno recanto perdido, universo: amorável. Se sorri, era o mundo todo coincidindo com a minha atualidade.
Adeus junho
Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano
🌙 “O Homem-Coelho e a Parede”
Encostado no silêncio,
há um corpo de terno,
mas a cabeça…
não mente.
Não é máscara,
nem disfarce.
É pele,
é essência —
um coelho de olhos fundos,
que carrega no peito
um mundo inteiro
feito de medo e ternura.
Do olho direito
escorre uma lágrima só.
Tão pequena,
mas pesada como tudo aquilo
que nunca se disse.
É cansaço de ser forte,
de vestir armaduras,
de caber em molduras
que nunca foram suas.
A parede não é prisão,
é espelho.
Reflete quem se é
quando ninguém está olhando:
frágil, sensível,
bonito em sua própria contradição.
E talvez, meu amor,
a vida seja isso —
um convite delicado
para sermos, enfim,
inteiros.
Sem fugas,
sem máscaras,
sem medo de que,
até na lágrima,
existe beleza.
Essa querida juventude foi sempre terno objeto de minhas ocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa congregação”.
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