Frases sobre terapia que reforçam a importância do autocuidado
Conhecer a si próprio é uma proposta de se autogerir: de evoluir a partir de dentro, conscientizando-se, momento por momento.
Gestalt - Jorge Ponciano Ribeiro - p. 28
"O ser humano é, de fato, um sistema intrincado de padrões comportamentais, emoções e crenças. No entanto, muitas vezes, as ciências e a medicina tendem a fragmentar esse sistema em partes isoladas, focando em sintomas específicos. É aí que entra a terapia integral.
A abordagem integral reconhece que somos mais do que a soma de nossas partes. Ela considera o indivíduo como um todo, integrando mente, corpo e espírito. Aqui estão algumas razões pelas quais a terapia integral é tão relevante:
Visão holística: A terapia integral olha além dos sintomas superficiais Isso inclui não apenas o físico, mas também o emocional, mental e espiritual.
Abordagem personalizada: Cada pessoa é única,
Integração de técnicas: tratamento abrangente.
Autoconhecimento profundo: compreenderem-se melhor e a transformarem padrões limitantes.
Em resumo, a terapia integral é uma jornada de autodescoberta e crescimento, que considera todos os aspectos do ser humano. E você, como vê a importância disso na sua própria vida?"
Dentre todos os sentimentos que me cruzam os ouvidos diariamente, a solidão parece ser o mais corrosivo.
A solidão enlouquece.
E há quem diga que nascemos sozinhos.
Ninguém nasce sem uma ajuda de um outro, que lhe carregue no ventre ou que lhe tire de lá. Que lhe corte o cordão umbilical e lhe lance para o mundo.
Ninguém sobrevive aos primeiros anos sozinho.
Me pergunto se essa é a primeira lição da nossa espécie: precisamos uns dos outros, não existe independência absoluta.
Até para sobreviver só, é preciso alguém que lhe ensine como fazer isso.
É por essas e outras que a solidão desnaturaliza a existência.
A solidão é uma ilha, mas não uma ilha qualquer.
Ela destrói quem é feito de carne e osso.
De todas as intervenções possíveis com os meus pacientes, a primeira que me dedico é diminuir a solidão.
"Ah, mas a gente precisa aprender a ficar sozinho"
Claro. Mas a solidão não é sobre não saber estar só, às vezes, a solidão é sobre não saber como dividir a vida com alguém.
É possível sentir solidão em meio a uma casa cheia, junto aos amigos e colegas de trabalho. E eu arriscaria dizer que essa é uma das ilhas mais isoladas: nem a proximidade física é capaz de atravessar as fronteiras.
O mar de sentimentos que rodeia essa ilha é habitado pelo medo, pela insegurança, pela desconfiança, pela baixa autoestima, pela sensação de que qualquer pessoa que se aproxime vai se afogar ou te atacar.
Uma ilha de proteção ilusória.
"A solidão é fera, a solidão devora".
Talvez você esteja só. Talvez você acredite que seja mais seguro aí. Talvez você simplesmente não saiba como sair.
Lembre-se:
Não há resgate sem pedido de ajuda.
A solidão é uma ilha carnívora...
Mas ela não precisa devorar você.
"A inteligência artificial processa informações, mas jamais habitará a experiência humana. Sua 'empatia' é um simulacro — valiosa como ferramenta, porém incapaz de substituir a alma que sente e transforma."
09 fatores que dificultam um relacionamento
1 – Comunicação excessiva;
2 – Comunicação escassa;
3 – Escuta excessiva;
4 – Escuta deficitária;
5 – Olhar excessivo;
6 – Olhar deficitário;
7 – Invasão;
8 – Distanciamento;
9 – Idealização excessiva.
A gente precisa perder a mania de dizer tudo que pensa ou fazer o que tem vontade e achar que um pedido de desculpas vai deixar tudo bem! Meu caro, a gente faz ficar tudo bem, mas lá no fundo algo vai se perdendo. A vida não é escrita a caneta, mas lápis também deixa marcas, e de tanto tentar apagar, uma hora a folha rasga.
Tabata Costa
Enquanto a técnica for mais importante do que a presença diante do outro, não há de haver verdadeira ajuda.
A forma que realizamos nossas ocupações nos revelam quem somos e/ou como estamos. Assim também, a forma, o significado e sua função podem mudar quem somos e/ou como estamos.
"A dor e a delícia" de ser diagnosticado
Inicialmente ressalto que não utilizarei termos acadêmicos porque a minha atenção neste texto é que ele alcance um número de pessoas que entendam, de forma simplória, o que eu quero dizer.
A caminho de seis anos me interessando por assuntos voltados para a psique, diariamente me deparo com a proporção que tomou o uso de diagnóstico pelas pessoas. Muitas se "autodiagnosticam" visitando sites, respondendo a uma bateria de testes sem algum embasamento teórico-científico, conversando com um amigo que está cursando - visitando a sala de aula de - Psicologia ou uma matéria chamada "Psicologia alguma coisa" em um determinado curso. Enfim, pessoas querem se enquadrar a uma psicopatologia ou estrutura psíquica.
Saber o que/quem se "é" em tempos onde todos têm de se mostrar "cult" é chique. E "ser" "bipolar" ou "boderline", então? Moda-psi. E acreditem, estes são diagnósticos dificílimos de serem identificados, e eu ousaria dizer que levariam no mínimo dois anos, com ajuda e controle profissionais, para então a confirmação do que se trata.
O fato de a pessoa ter em mãos seu próprio diagnóstico, quando provindo de um profissional qualificado, não me incomoda. Mas eu ter a convicção de que exista um medicamento ou uma fórmula de "cura" para uma psicopatologia que ainda não foi sequer divulgada, bom, aí já é demais. Comportamentos da nossa era atual estão sendo ditos como doenças, déficits e síndromes em uma velocidade assustadora e isso me preocupa. Por quê?
Bom, acredito sim que toda pessoa tenha o direito de saber o que se passa, tanto no adoecer físico quanto psíquico. Mas o problema maior é a forma em que é passada, e para além disso, o jeito com que a pessoa internaliza a forma que a disseram que ela é/está no mundo. Uma forma que não tem salvação, como se a aprisionasse dentro do seu "ser". E com isso, tem muita gente utilizando o "seu diagnóstico" (o que eu sou, o que eu tenho?) como desculpas a ações absurdas, como a própria obrigação de ser feliz a todo e qualquer custo, ou como desculpas para não se ter responsabilidades. Pessoas estão fazendo mal umas às outras, aos ambientes em que convivem, e no final dão a desculpa do diagnóstico. E isso acontece num tempo de urgências, antes que tudo se acabe, já que para todos a vida tornou-se algo breve.
Para que tenhamos clareza da seriedade do que é diagnosticar, em estágios e acessos a prontuários da Psicanálise e da Psicologia eu vi muitos "psicóticos" ou "obsessivos" sendo enquadrados como "perversos". Psicóticos sendo chamados de "histéricos" ou "neuróticos". "Melancólicos" e "depressivos" sendo chamados de manhosos. "Pessoas fóbicas" ou com "TOC's" tendo direito somente ao uso de medicamentos, e não de se perceberem nas suas dificuldades. E em todos esses casos, é como se tirassem o sujeito da doença e a pessoa tornasse apenas uma telespectadora do sofrer.
Eu aprendi que o diagnóstico psíquico é de uso do profissional no campo da Psicologia ou da Psiquiatria ou da Psicanálise. O que o paciente é ou o que ele tem não é retirado de uma CID ou de um DSM, mas de uma história de vida. Manuais são um caminho, não uma solução. E o tratamento, embora muitas vezes eu concorde que deva sim ser medicamentoso, parte das possibilidades apresentadas pelo paciente ao profissional, e é claro, na busca pela forma que o adeque, por vontade e liberdade dele, a um estilo de vida suportável e feliz.
Acredito que as pessoas não deveriam se preocupar tanto com o que têm ou são no adoecimento psíquico, mas sim com o que podem fazer para cuidarem de si e das pessoas aos seus arredores. Não se trata de parar de dizer qual o diagnóstico, mas de mostrar ao paciente que ele é bem mais que qualquer nome. Não podemos deixar de acreditar na mudança dos sujeitos, na responsabilização dos sujeitos, tampouco superação das limitações dos sujeitos. Todos nós temos limitações. Mas se superar e se autoconhecer são pontos importantes que também fazem parte de uma terapia. Por fim, a terapia é um momento de parar, refletir, recuperar forças... e seguir em frente. Coisas que um diagnóstico não proporciona a ninguém.
Consulte um psicólogo.
A conexão entre terapeuta e paciente será tão sincera quanto a condição financeira do último permitir.
Há sempre um desconsolo silente, originado de um trauma, que nossas ações sinalizam pedindo socorro.
"Terapeuta demora para se formar. É como uma espada que tem bater na forja quente e você leva muita pancada até criar o corpo necessário para poder suportar o mergulho de ir e voltar (na vida do outro) sem se perder."
Não importa se deu tudo certo ou tudo errado. O que importa são os desafios, as tentativas, as experiências adquiridas e as mudanças que tudo isso gerou em nós.
Ao invés de lutar contra o medo e perder,use o medo como material de estudoe ganhe autoconhecimento.
O principal material da psicoterapia é sempre essa dor existencial.
Olhar para esta dor como quem se olha de fora, é o início da mudança.
É o primeiro passo do caminho em direção ao alívio e a alegria de ser”.
