Tag verde
Meu Céu e Minha Sina
Ó solidão que amarga em cada minuto distante,
Um tempo que se estende, qual dor incessante.
Foi assim que vieste, destino imprevisível,
Qual sombra fugaz, mas tão indivisível.
Entraste em minha vida, sem aviso, nem razão,
E já roubaste os sentidos do meu coração.
És singular, meu norte, minha inspiração,
Um universo onde perco toda a noção.
Teus olhos, verdes como o mar em alvorada,
São para mim estrelas numa noite estrelada.
Ao sorrir, abres portas do paraíso eterno,
E me lanças num mundo onde tudo é moderno.
Todos esperam o sol, num alvorecer constante,
Mas tu chegas sempre, em um brilho fulgurante.
Minha sina, meu sol, meu sistema solar,
Tua presença é farol, no céu a brilhar.
Se um dia partires, meu rumo a mudar,
Saiba que espero — há de voltar.
E quando em tristeza teus olhos se fecharem,
Que seja por um dia, não por dores que se alastrem.
Faz feliz teu coração, te peço e te imploro,
Pois és meu astro, meu céu onde moro.
Tua existência, constelação que me guia,
Minha Estrela Dalva, minha eterna alegria, meu pedacinho de céu com cor de esmeraldas.
Quando o amarelo e o azul se casam têm filhos esverdeados.
Minha família tem as cores da bandeira nacional
Do verde-terra
desponta a vontade
telhados justapostos
na direção do azul-céu
um menino
com um girino na caneca
PRIMAVERA
O SOL, A CHUVA, O VERDE!
É chegado o momento
Do sol, dar lugar à chuva,
A abençoada chuva,
A água benta da vida!...
A natureza lúdica, plácida e translúcida,
Faz reforçar a fé. É o criador que fomenta e cuida!
O verde retorna à mata mansa,
Como o porvir, que traz luz, esplendor e esperança...
É a pluma leve e calma que molha a terra virgem ansiosa para receber a semente;
É a obra divina que ameniza o calor, traz o frescor e cuida da mente da gente.
É o fluido que alimenta e fomenta a sede do rio,
É o líquido sagrado que preenche o vazio, sacia a sede e faz navegar o navio...
A água benta da chuva traz o cheiro gostoso da relva molhada,
Faz o barulhinho poético nas goteiras sobre a calçada,
Faz brilhar a orquestra sinfônica das aves na alvorada,
faz mais belo o crepúsculo da manhã abrindo a nova jornada...
A chuva faz renascer o verde,
O verde da árvore da vida,
O verde da esperança, da alegria e do sorriso,
O verde da fé, da natureza e do paraíso...
O verde brota em sonhos e encantos,
Renova a melodia no cantar dos pássaros felizes e românticos,
Torna mais doce e apaixonado o beijo amante,
Exala o amor do perfume que se faz brilhante...
O verde rejubila nas folhas livres, irradiante!
Um momento esplêndido, vivo, marcante!
É o céu que desceu abraçando e abençoando a terra,
É criador e criatura, unidos e uníssonos, escrevendo esta obra divina, sagrada e poética...
Élcio José Martins
Natureza viva entre concretos: se esse canto é pra mim eu não sei, mas que é bonito é, e, embora eu não te vejas: "BEM-TE-VI!", "BEM-TE-VI!", "BEM-TE-VI!" para você também!
'No verde de teu olhar
Saudades de ti !
De tuas carícias, dos teus abraços a me envoolver,
Seus lábios quentes , sentindo o sabor do meu amor por você !
Saudades do brilho de teus olhos verdes quando encontrava os meus!
Não era preciso palavras,
Mas as poucas com o tempo, as
grandes promessas pelo vento foram levadas;
Deixando em meu peito uma dor que dilacera minh'alma,
enquanto tenho que olhar para sociedade hipócrita e dar um largo sorriso;
a tristeza que vagueia dentro de mim,
Só sabe "Eu" o que sinto.
Eu não preciso falar o quanto te desejo e que para sempre vou te amar,
Esse sentimento quem sabe talvez um dia você ainda há de ver na menina do meu olhar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
"No verde do teu olhar"
Saudades de ti! De tuas
Carícias, dos teus abraços
Teus lábios quentes sentir
O sabor do meu amor.
Saudades do lume do teu
Olhar, este verde frontal ao
Meu, palavras não definem
E com o tempo promessas
Soltas ao vento se findou
Deixou em meu peito uma
Dor à aluir minh'a alma daí
Olho para os hipócritas.
Dou um largo sorriso, mas
Há tristeza dentro de mim!
Preciso dizer-te que anseio
Perduravelmente te amar.
Maria Francisca Leite
Juiz de Fora Minas gerais 🇧🇷
Direitos autorais garantidos
pela Lei 9.610/98.
Fotossíntese
Assim que a vida floresce, dissipa-se a névoa,
Sentimento de raiz, movimento de folha.
Aprofunda-se na terra, água e sais. Embriaga-se e se perde em si.
No tocar dos raios, folha e fruto,
A luz que amadurece o verde,
Alimenta a distância. Clorofila.
As folhas umedecem as margens.
Deixe-as,
Em silêncio, crescendo.
A luz não carrega limites. Transcende e vira sentido. Sacralidade.
Para a savana de herbívoros pastando,
Alimento. Para um rio sem correnteza, Continuidade.
Serve de abrigo nas copas,
Sombra em seus meios.
Em feixes e cores, no desabrigo de Imagens encontra-se o manto verde.
Eu recebo o dom da vida, todo dia o sol se anima: então eu tenho que seguir; eu ergo a mão pro céu, vou cumprir meu papel, tenho na mão tudo o que eu aprendi. Eu não ligo pra tribulação, "Jah" conhece o coração, sabe que eu tô pronto pra agir; e aqui dentro do meu peito a vóz que eu ouço com jeito - me dizendo que é pra eu não desistir...
Eu sei que o dia que começa vai ser melhor do que ontem; e olhando bem, eu já tenho oque muitos não tem. Eu penso em tudo que "Jah Jah" me concedeu, vejo tudo o que eu vivi, ele nunca me esqueceu; e a gratidão: sinal de sabedoria, mas eu não vou ficar parado nem um dia; eu quero é mais do que Deus tem pra me dar; o inimigo da vitória nunca vai me ver chorar!
Sem fronteira, sem barreira: esse é o mundo que eu queria - um só coração: é minha filosofia… a gente devia viver como um só, embaixo do céu todo mundo igual.
Tá faltando condições, tá faltando bem estar, pro rico, pro pobre: classe A, classe B - assalto a mão armada - nome no SPC - criança sem escola, rua e cola faz doer;
no Senado, o safado faz o que quer fazer.
Subo os degraus pra ver de cima,
dose de sonho, com um pouco de adrenalina; respiração libera o peso;
certo, utopia que faz parte do segredo.
As vezes a gente demora à perceber,
e o vento frio, te prejudica a entender.
As vezes a gente demora a perceber,
e o vento frio, te leva a crer.
Tempestade de gelo
No meu copo o apelo
Mar tenebroso no meu marasmo de zelo
Respiração profunda
Responde a pergunta
E eu flutuo enquanto a embarcação afunda.
Na promessa verde da revolução, tecnologias agrícolas surgem como uma arma poderosa, combatendo o medo da transgenia como um desafio à própria progressão.
Se eu pudesse mandar um recado pra minha terra,
diria com o coração apertado e cheio de lembrança:
Querida Rio Verde das abóboras,
Hoje me peguei lembrando do menino Júlio – o "Julin",
"fi" da dona Gilza, neto da "véia" Tieta.
Nasceu e cresceu onde tudo parecia possível,
mas quase nada se podia para o povo humilde daquele solo —
um velho retrato da botina suja de poder.
“Como, agora, olvidar-me de ti?” —
verso do hino que ainda ecoa no meu lamento.
Saudoso, jamais esquecerei do que vivi.
E é mesmo estranho sentir saudade
de um lugar marcado por dor e violência,
mas mesmo com tudo isso,
eu olho pra você hoje e digo com orgulho:
Que bom te ver melhor, Rio Verde!