Tag limite
No limite dos meus sonhos
Encontrei a realidade
Cruel verdade
Que me faz lutar
todos os dias
E vencendo cada obstáculo
me fortaleço
Fantasio , imagino
Pedras não me param
Mentiras não derrubam
minha fé
Então sigo de cabeça erguida
Somente assim posso seguir
Segura de mim
Repleta de paz
E de mãos dadas com a
felicidade caminho.
Dentro; Fora
A escola não pode ser um mundo à parte da sociedade,
como se lá fora não existisse
e não exercesse influência no agir das pessoas do lado de dentro.
Os portões não devem ser o limite do cárcere
entre o mundo de fora e o de dentro.
"A escola não pode ser, não deve ser uma bolha". (Emicida)
Talvez, não precisássemos de muros com quase três metros de altura
protegendo as escolas do agir desmedido das pessoas que estão,
que ficaram ou foram deixadas do lado de fora,
se não houvesse essa divisão - dentro; fora.
Talvez, não precisássemos de muros, portões, grades...
Se agíssemos no "entremundos",
incluindo os de fora e acolhendo os de dentro.
Abaixo os muros das escolas!
Os físicos, os invisíveis, os idealizados...
Que limitam e provocam segregação.
Ajamos no "entremundos", incluindo os de fora e acolhendo os de dentro.
Abaixo os muros das escolas, das casas, das fábricas, das mentes.
Poder de desencontro
Passou por tantos planos
Que acabou-se em tão pouco
Travado em batalhas
O capital se afundou
Procurando as causas
De quem não se importou
Tornou da pobreza, sua vivência
Que ao seu lado, situou
Já não tardava, sua influência
Às garras de quem reinou
Estrangeiros se apossaram
Daquilo que não tinham direito
Governaram e organizaram
À fim de se colocar defeitos
A música desleixada
Pouco se ouvia
Com o doce de seu investimento
Tudo se esvaía.
Onde reclinamos a cabeça quando o dia parece que não vai terminar? Onde buscamos alento quando a tristeza se torna insuportável? Onde procuramos remédio para as dores da alma, para as crises de fé e as angústias da vida? Onde procuramos respostas para as dúvidas que nos consomem por dentro? Quando estamos cansados e sobrecarregados, para onde vamos? O céu é o limite, só não podemos errar o caminho.
Quando as pessoas se rotulam, no mesmo tempo elas se limitam. Ou seja, acaba sendo mais um ser comum.
Um dia, a algum tempo atrás, eu tinha uma visão de amizade que ia ao limite do ter e do poder, do quanto eu podia dar e o quanto eu poderia esperar, porém mesmo não tendo tudo que gostaria de ter, nunca deixei um amigo na mão, como uma obrigação interior, nunca me senti bem ao ver um amigo estendendo a mão pedindo ajuda e mesmo na impotência do não poder sempre preferi estender as mãos o tanto que pude, nunca por obrigação, ou porque não queria ouvir mazelas a meu respeito, pois palavras nunca fizeram meu caráter, sou homem o suficiente para assumir minhas responsabilidades, e se errei com um amigo sempre preferi assumir os erros e deixar para que ele decida entre partir ou me dar mais uma chance, aprendi que um amigo nem sempre é um pai, uma mãe ou um irmão, que não é secreto, mas é preciso descobrir, procurar onde ele se deixa encontrar, aprendi nessa vida de vários tombos e desilusões que as vezes um amigo nem sempre é aquele que está junto o tempo todo, mas pode ser também, dependendo das circunstâncias, que um título é um título, e nada vai mudar se eu não decidir ser diferente, que quando alguém disser que pela idade ninguém muda, então posso ir contra essa tese de normais, pois estou ficando velho e mudando a cada instante talvez por isso seja considerado louco pelos que não querem entender, a mudança vem do esforço interno de um ser em movimento, que sabe seu lugar no mundo, e não acha que o mundo gira em torno de si, quem sabe nossos amigos mais leais são os nossos amigos secretos de cada dia, aqueles que nos encontram na rua e nos cumprimentam, aqueles que nos ajudam sem nunca sequer ter nos conhecido, aqueles que sorriem pra gente sem nunca ter nos visto antes, aqueles que dizem para nós que não irão nos abandonar e no limite da sua espontaneidade choram junto conosco, pois reconhecem o peso de uma lágrima, quem será que nunca teve um amigo secreto assim?, Quem sabe estamos tão atordoados com nossa guerra interior, tentando suportar a própria imagem destorcida no espelho, pensando onde encontrar esse amigo, eu posso dizer com toda franqueza de uma vida em busca do meu amigo secreto, encontrei-o na minha pior situação, na pobreza do meu eu encontrei-me e percebi que posso ser ainda melhor se for meu amigo antes de ser amigo, que as coisas começam a clarear mesmo quando tudo o que eu pensava ser real, só era real para os outros, que a minha realidade eu carrego dentro de mim, e ninguém pode tirar de mim, a não ser que eu seja fraco o suficiente para aceitar dos outros o que eu não quero pra mim, hoje sei o que quero, e se eu mudar, será para o meu bem, não para o gosto de quem quiser.
Sempre ouvi dizer que o céu não era o limite, porém, todas as vezes que olhei para ele as nuvens, as estrelas e a lua, foram as únicas coisas que meus olhos enxergaram.
O pensamento pode nos projetar para onde, quando e com quem queremos estar, não há limite, quando sentir vontade voe para onde desejar, não há quem possa te impedir a não ser você mesmo.
AFETO, LIMITE E SEGURANÇA
Afeto para curar
E para transformar as intenções.
Afeto para romper barreiras,
Quebrar regras e imposições.
Limite para libertar
E para voar pelo mundo afora.
Limite para lacrar com intensidade
A minha imensa e espantosa liberdade.
Segurança para sentirmos fortes
E para sermos porto seguro.
Segurança para abrigar a fé
No que cada um quiser.
ROMPA SEM POMPA
Busque entusiasmo e otimismo nas coisas simples da vida,
felicidade é algo que vai além de um feriado prolongado,
segunda não é sinônimo de desilusão,
pense fora da caixa,
enxergue além do horizonte,
rompa com os limites que te impedem de pensar,
de exercer o raciocínio lógico,
mude seus paradigmas,
viver é mais simples que se pensa,
abandone hábitos ruins,
cultive virtudes,
se acha incapaz?
tente pra ver
descongele,
não cristalize pensamentos inferiorizados,
foco, força, fé,
no final tudo vai dar certo,
não deu certo?
e quem disse que é o final?
" Dia a dia, semana a semana, mês a mês e a cada dia que se passa, temos o passado no ontem que brevemente se foi! "
LIMITE HUMANO – DOM JAIME SPENGLER
Qual o limite humano? Qual o limite do suportável pelo ser humano? Estas são questões importantes para quem se sente atingido por situações e contradições de todo tipo: violência, dependência química e virtual, corrupção, terrorismo, exaltação da subjetividade, promoção do conforto a todo custo, descaso com o meio ambiente, negação de Deus.
O atual estilo de vida, a atual cultura estão ligados ao saber e ao poder. Por esta concepção, tudo é visto como objeto de conhecimento e manipulação. Assim, o saber é compreendido e assumido como meio para chegar ao poder! Predomina o slogan: "saber é poder"!
Neste contexto, possibilidades de entender a realidade por meio das dimensões sapiencial, simbólica, mitológica, teológica e espiritual são desqualificadas e até ridicularizadas. O que importa é a racionalidade que tudo pretende manipular e dominar.
No entanto, por mais potentes que sejam as forças que regem a racionalidade, surgem sinais que revelam a fragilidade de tais forças. A racionalidade certamente tem valor, mas não se pode esquecer seus limites e os limites que ela impõe.
Um ser humano não é alguém que está sobre as coisas e sobre os outros, mas é alguém que está com as coisas e com os demais. O meio ambiente e a natureza não pertencem ao ser humano, antes é ele que lhes pertence e deles participam.
A pessoa humana é um ser em relação: consigo mesmo, com os demais, com o meio ambiente e com Deus.
Compreender o ser humano como imagem e semelhança de Deus impele a ver, pensar e compreendê-lo como filho de Deus e irmão de toda humana criatura. Neste sentido, a fé proporciona abertura para o grande Outro e, iluminando as relações com os outros e com a natureza, descortina a autêntica condição da racionalidade. Ela pode ser vista como profundamente humana, pois explicita o que há de mais humano no ser humano: reconhecer a capacidade de transcender-se, de sair de si, de ser mais, de superar limites; saber que pode tanto, mas não pode tudo!
Porque imagem e semelhança de Deus, o ser humano está continuamente criando, participa continuamente da obra da criação. Além disso, é convidado a jamais perder de vista a condição de filho de Deus e nela sempre crescer.
Neste contexto, qual é a missão do ser humano no mundo? Aquela de auxiliar na criação de um mundo mais humano, integrado e integrador; onde seja mais fácil amar e menos difícil a solidariedade, a fraternidade, a construção da paz e da justiça.
O cristão - sobretudo o intelectual cristão! - é convidado a viver a partir dos valores do Reino anunciado por Jesus Cristo. Mas não só! É também exortado a inspirar iniciativas que considerem a dignidade e o lugar de tudo o que existe na ordem do universo.
Infelizmente, o espírito dominante da época não favorece a integração humana do limite. De muitos modos o ser humano é induzido a desconsiderar os próprios limites e tudo o que o cerca. Tal situação tende a produzir desequilíbrios e enfermidades, como autonomias exacerbadas e/ou deprimidos de toda espécie.
A realidade humana é como um pântano que adere à pessoa e pode fazê-la afundar. Esta realidade dificulta ou torna muito trabalhosa a tarefa humana fundamental: alcançar o autoconhecimento e amar o que não se vê nem pode ser alcançado pela lente do microscópio, por ondas eletromagnéticas ou por imagens. Reconhecer e acolher o próprio limite propicia possibilidades de sua integração e superação.
No entanto, por mais potentes que sejam as forças que regem a racionalidade, surgem sinais que revelam a fragilidade de tais forças. A racionalidade certamente tem valor, mas não se pode esquecer seus limites e os limites que ela impõe.
A realidade humana é como um pântano que adere à pessoa e pode fazê-la afundar. Esta realidade dificulta ou torna muito trabalhosa a tarefa humana fundamental: alcançar o autoconhecimento e amar o que não se vê nem pode ser alcançado pela lente do microscópio, por ondas eletromagnéticas ou por imagens. Reconhecer e acolher o próprio limite propicia possibilidades de sua integração e superação.
Não se pode segurar o mundo com as mãos. A consciência dos próprios limites faz viver em calma e realizar bem o que se pode fazer.
(nota de rodapé para Eclo 11,7-11)