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Quão bom é acordar com o astral batendo nas nuvens, como é bom ver que pessoas necessitam de sua ajuda, mesmo que seja para coar um café ou até mesmo molhar a horta. O ato de ser útil a alguém é um dos maiores prazeres da vida. Tristes são os que chegaram a um ponto onde não servem para coar um café ou molhar uma horta. O que fazer quando a inutilidade bate a porta e você não consegue pedir para que ela vá embora? Viver o triste ato de incapacidade.
" A maior problemática do mundo é utilizar para si mesmo a inutilidade de erros como forma de autopreservação."
"Ao invelhecer-mos, somos tragados por um sistema globalizado, que nos situa para inutilidade."
25/01/21
Utilidade Inútil
Há um ciclo todos os dias, acordar, fazer algo de útil (trabalhar)e dormir.
A utilidade da sentido às coisas, mas ela pode te por diante de um abismo quando há a busca incessante para mostrar seu valor.
Esquecemos de nós para agradar um ego que se constrói externamente.
Vejo as vezes algumas pessoas tentando se mostrar úteis e de tanto levarem isso para suas vidas, esquecem de sua própria existência.
O mundo cobra cada vez mais UTILIDADE, principalmente no trabalho e lá vai a manada se apoiando em ombros invisíveis, seguindo mostrando seu valor. No final do dia chegam em casa e adormecem.
E com a inutilidade você se vê só. A única pessoa que esteve consigo mesmo foi sua presença e ao longo da vida tentando se mostrar útil houve o autoesquecimento.
E agora?
Acho que precisamos investir um pouco em nossa futura inutilidade para ela se tornar útil e não morrermos sem existir .
A inutilidade é apenas a chegada da verdade.
Os ventos abrem o véu de escuridão.
E a luz da alusão entrega a desilusão.
"A sensação de dormência,
Ciclo da própria demência...
Mentiras ditas pela consciência,
Aquelas que nos fazem perder nossa essência...
Rimei, cantei, mostrei, falei...
Senti, menti, ouvi, cai...
Porém, eu amei.
Mas de tu, nunca dependi.
O que eu fiz, farei...
Ou faço...
Não é para te fazer rir, ou para aliviar o teu fracasso."
A utilidade das coisas inúteis... A inutilidade das coisas úteis.
Qual a utilidade de uma pedra? Sim, de uma pedrinha na imensidão de pedras em uma enorme pedreira?
Qual a utilidade de uma estrela na imensidão do Universo, no meio de uma infinidade de estrelas irmãs?
Qual a utilidade de uma folha no meio de tantas folhas nas cerradas florestas por este mundo afora?
Qual a utilidade de uma gota de água do imenso oceano? Nos rios, nos lagos e lagoas... córregos e riachinhos pequenininhos?
Qual a utilidade de um pequenino peixinho em um cardume de milhares de milhares?
Qual a utilidade de um grão de areia... de uma abelha... de um pássaro... de uma formiguinha... de um grãozinho de pólen...
Qual a utilidade do milésimo de segundo que está passando agora enquanto você lê esta palavra?
Qual a utilidade de uma vida inteira que acaba invariavelmente em morte?
Seria menos uma... você pode me dizer. Sim e daí? Utilis inutilis.... mas isso são apenas divagações inúteis...
Ignore o que escrevi. É tudo inútil.
Tudo é inútil. Inútil até é eu mandar você ignorar.
A inutilidade de algumas pessoas é demonstrada pela atitude através a qual enfrentam os problemas da vida.
Porém podem ter a certeza que quando as mesmas se reúnem num buteco bebendo cerveja até o dia seguinte é justamente quando alcançam o máximo nível de inutilidade e de imoralidade.
A inutilidade bateu na minha porta e eu abri
Faz tempo que me sinto assim
Tão fútil um pensamento oriundo, diante do mundo
que abro as portas e sinto a dor que é tentar me esquecer de quem sou
de quem me tornara
mais um dia amanhece e a inutilidade ta na minha porta
Fingirei que nada aconteceu.
Os humanos geralmente não pensam, não param para analisar, fazer uma pausa, refletir, vivem como máquina e robôs programados, programados a que? Qual o intuito de um robô, qual o destino final, e quem programou o mesmo?
Pois que se levarmos em consideração o fato de os mesmos não tenham autonomia do pensamento, quem está ditando os fatores externos que estão levando os mesmos a este atos repetitivos e contínuos?
Claro os mesmos acreditam serem os donos de suas capacidades intelectuais, mas porque os humanos fazem o que fazem? Por que repetem gradativamente os erros de seus antepassados ou da sociedade em que vivem? Seria apenas coincidência o fator de costumes serem passados apenas com contato mais próximo, ou apenas porque aquilo que faz parte da rotina de um indivíduo a mente acata como correto sem fazer as devidas análises, ou pelo ego exagerado e necessidade de serem melhorem uns que outros?
Não podemos enumerar de forma definitiva estes fatores, pois como todos estão em constante movimento e transformação, reagem de acordo com externo, isto nos leva de fato a seguinte conclusão: humanos na grande maioria se comportam como robôs fornecendo aqueles que os programaram o resultado devido, depois todos serão descartados diante da inutilidade humana.
Nunca reviva sentimentos inúteis, um dia eles podem te fazer mal, se eles não se tornaram importantes antes, não será agora que eles se tornarão.
A ignorância por quem nunca pode aprender, ainda que lastimável se mostra absolutamente compreensível. Já o aprendizado de quem nunca dele fez uso para ver o mundo de outra forma daquela que lhe ditam, não só se mostrou de uma inutilidade inequívoca quando absolutamente deplorável!
Quando aqueles adotam a solidão e a melancolia como seus verdadeiros pais, o estado interior de inutilidade presente em cada um de nós adquire a capacidade de se transformar no mais puro e doce sentido da vida
A melancolia mental, juntamente da eterna e mais pura solidão e do mais incrível e doce sentimento de inutilidade, sempre estarão presentes na vida daqueles que preferem entender o mundo e as suas verdades como elas realmente são, e não se tornar ignorante como o resto da humanidade preferiu se encontrar e definir.
Aquele determinado sentimento de inutilidade e fraqueza nos auxilia a se auto compreender, principalmente em situações em que a belíssima solidão nos abraça como o conforto de nossas casas e a mais incrível e eterna melancolia mental nos cobre com seus cobertores ideológicos para, enfim, descobrir os segredos do nosso caráter mais profundo e pensador que já existiu.
Inutilidade
Esse estado perverso
De consumi a alma vazia
Instantes de futilidade
Tendência repugnante deste mundo inútil.
