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Nossas ações, nossos atos, na real, na vida prática, não podem se distanciar do nosso discurso. Só passamos verdade e credibilidade quando ação e discurso convergem.
Há palavras como chicotes, que surpreendem, punem e abrem uma ferida dolorosa; palavras que mudam o presente irreversivelmente. Palavras impossíveis, palavras que não se encaixam, palavras que são tatuadas para sempre na memória.
Impedir uma ditadura é o discurso mais utilizado por quem quer justificar a implementação de uma ditadura.
O silêncio oportuno é mais eloqüente do que um discurso onde a pessoa não aceita opiniões e nem mudanças...
Discurso nenhum poderá definir minhas fraquezas e minhas qualidades. Digo apenas que me sinto pequeno diante de tanto o que fazer para amenizar as necessidades daqueles que eu amo.
"...há tempo para tudo..." Acredito que resume bem, o ocorrido! Todos possuem o seu tempo, uns vão outros chegam e o tempo não para! O novo é a mudança que começa no coração do homem e não em seus discursos! Vamos esperar o tempo deste também!
O povo não se resume ao pensamento do que discursa, mas quem discursa pode mudar o pensamento de quem ouve!
Quando aprendemos sobre falácias, discurso e maneiras de construirmos uma narrativa, aprendemos principalmente como nos preservar do abuso do outro e a questionar a saúde das nossas relações.
Nós nunca entenderemos o outro lado, enquanto não estivermos do outro lado. Um exemplo seria discutir sobre fome, sem nunca ter passado fome. É o famoso discurso filosófico de merda
Discurso de Professor e Amigo, meados dos anos 2000.
Cumprimento a todos os presentes.
Queremos convidá-los a pensar conosco questões novas e complexas, e buscar caminhos para um processo de formação capaz de permitir aos futuros professores a compreensão de que somos diferentes e, na diferença, nos constituímos sujeitos. Nossa relação com o mundo e com os outros precisa ser pensada a partir daí.
A escola que temos, ainda se pauta em um modelo que valoriza práticas ritualistas e lineares, que atualmente mostram-se insuficientes para enfrentar os desafios contemporâneos de novas questões sociais, culturais e identitárias. Importa desconstruirmos o olhar que privilegia a homogeneidade, que ignora as individualidades e silencia as histórias de vida de seus educandos.
Na contra corrente dos processos de exclusão social que marcam a falta de oportunidades escolares de crianças, jovens, adultos, indígenas, afro-brasileiros e portadores de necessidades especiais, firmamos a unidade na diferença e na diversidade. Unidade que reorienta as práticas educativas a partir de novos discursos e que propõe o acesso democrático à escola como valor universal.
Com ênfase na Formação de Professores, fazem-se necessários o debate e as ações sobre educação inclusiva, perpassados em todos os níveis pela conquista da cidadania. Mas, as vitórias da inclusão não devem restringir-se apenas no âmbito legal. A inclusão deve ser pensada como lugar onde a teoria e a prática tencionam-se, vividas como história humana para além dos campos de batalha e dos gabinetes presidenciais. A inclusão deve ser defendida em ambientes antes impensados, nos quais está o humano: nos palácios e nas sarjetas, nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbio, nas casas de fogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquina, porque só é justo continuar a viver se a nossa vida arrasta com ela as pessoas e as coisas que não tem voz.
Tendo a inclusão, como horizonte, podemos sinalizar uma prática pedagógica a partir da memória e da história dos alunos, orientação metodológica que remete ao cotidiano de segregação, desigualdade e exclusão de serviram como caldo cultural ao longo da formação social brasileira. E isso basta? Pensamos que não. necessitamos da força vital, da credibilidade de nosso aluno. Ele, mais do que ninguém, como desejante, pode ser solidário e renovar, com sua visão crítica, compromissos com a ética. A inclusão, como ampliação da cidadania e do direito, depende de nossa capacidade de conquistar a fé e a esperança que residem no "coração de estudante".
Ao ouvirmos nossos alunos, professores em formação, talvez nos surpreendamos ao descobrir que eles, seus pais e avós, são doutores em desigualdades de oportunidades, mestres em desescolarização, PHDS em analfabetismo, Livres Docentes, em exclusão. Reconhecer cada aluno como dono de sua voz e das muitas vidas severinas - para quem a escola foi a terra boa nunca cedida - talvez seja um bom caminho.
As linguagens, pelo significado das palavras e pelo sentido dos discursos, concretizam e externalizam o pensamento e permitem que o indivíduo, no campo das relações sociais, constitua-se sujeito. Dessa forma, elas confluem para a realização, no indivíduo, da consciência de si e de ser-com-o-outro, de ser membro da espécie humana, de pertencer a uma nação, expressar uma cultura, de dizer-se brasileiro.
Caros formandos, temos em frente o grande desafio de atualizar a escola como ruptura e continuidade. Ruptura com a tradição de exclusão, de silenciamento das culturas (como a indígena e a afro-brasileira); ruptura com o silenciamento de pessoas com necessidades especiais; ruptura com a exclusão de jovens e adultos cuja vida na escola foi a morte severina. Trabalhar a continuidade na escola, implica recuperar o sentido filosófico do homem como sujeito produtor de seu destino e de sentidos. Somente assim superaremos a contradições que excluem crianças, jovens, adultos, etnias, tornando nossa nossa questão-objeto cidadã, em pertencimento a todos nós.
Finalizando: Sussurrando: Cheguem mais perto, mais perto, ouçam:
"Aproveitem a vida!
Cada momento!
Temos só uma oportunidade para viver e compartilhá-la, torná-la possível aos outros, a quem realmente precisa!
Um grande abraço.
Do professor e amigo:
Maxileandro,
Embora as palavras possam demonstrar o nível de inteligência e sabedoria de uma pessoa, muitas vezes a resposta pode estar em um gesto, em um olhar ou simplesmente no silêncio.
Nunca subestime o poder do silêncio, pois em certos momentos o seu poder de persuasão pode ser mais eficaz que mil palavras eloquentes.
"Em busca de fama e poder, certas pessoas se prestam a diversos tipos de mecanismos.
Um deles é o de falar o "mais do mesmo", esperando que o discurso ultrapassado soe como novidade..."
Ouvi atentamente o teu discurso...
Acredita, putin, que o tal ouvi;
Cheiinho de esperança que a essa guerra;
Irias pôr um fim, nesse dizer...
Mas ao fim, vi que o meu tempo perdi;
Por ver que destruíres essa Terra;
É tudo o que mais desejas fazer.
Por isso pobre primo desta vida;
A todos nós tão dada pra a vivermos;
Não causes em tal mais destruição...
Ou a tua futura estará perdida;
Por ao matarmos a alguém tal perdermos;
Se Deus, não encontrar JUSTA explicação!
Como o disse o vosso líder, Cristão;
Kirill, Deus até pode perdoar;
O diabo, se tal for Seu desejo...
Mas perdoar quem cai na tentação;
De a tanto ser humano trucidar;
É actuar em que eu o perdão não vejo!
Acaba com esse atroz gesto tido;
Por ti, no teu MAIOR dia de azar;
Que poderias ter neste viver...
Pois, quem sabe, dando-o como invertido;
Ao invés, de o estares a eternizar;
Por ti, Seu perdoar, pois, passe haver!
Sei bem, que tens mandado traduzir;
Os poemas que tão te dediquei;
Mal te vi, neste a tão matar, metido...
Tão somente, ou pois, pra te conduzir;
À PAZ, daí contigo tão fiquei;
À PAZ, daí tão me ter envolvido.
Nesse teu discursar, que ontem ouvi;
Vi também de ti lá, muita verdade;
Havida em cerca de oitenta por cento...
Daí no mesmo a esperança vivi;
Que se iria tornar realidade;
O fim desta guerra a que dás alento.
Que triste eu tão fiquei, quando acabaste;
De discursar, e vi, que havia nada;
De novo, sobre a PAZ que eu tão queria...
Que triste eu tão fiquei, por ver que andaste;
Perdido em uma ambição, obstinada;
Que a ti cegou, pra o que em PAZ, haveria.
Eras por toda a Terra respeitado;
E agora, és na mesma rejeitado;
Mas poderás conquistar teu reinado!
Se vires, quanto foi disparatado;
Esse destruir por ti começado;
Se vires, o quanto andas enganado;
@manuelsalvadorsantos
Se seu discurso não for acompanhado pela prática ele será um discurso vazio, ninguém vai ouvir e acreditar.
Silencie-se
Entre tantos e tantas, entre o ego dos abutres.
Silencie-se;
Há quem diga, não.
Digam suas manchas pintadas no discurso;
A história não parece ser daqueles que pintam, mas sim daquela audição que só projeta seu próprio discurso.
Manchas, são tantas manchas e manchetes por aí. E o editor é você.
Silencie-se;
Antes de ouvir, eles já haviam feito as manchas de seus problemas.
Por ela, Silencie-se.
Na maioria das vezes o silêncio escreve bibliotecas inteiras, quando analisados, ao contrário de discursos descabidos, que as queimam não restando uma só página para se ensinar um lição de vida.