Tag desamor
Então as horas, marcadas no pêndulo da vida, passam...
Mas você nada percebeu.
Não viu quando caí...
Não viu quando chorei...
Nem sequer notou quando parti.
Mas nem sofro por ti.
Um dia a carne morre.
Um dia você sangra.
E tudo que lhe deu prazer será sua dor.
Não demore a perceber que deve acordar.
Mas,
Quando abri seus olhos, estarei em um novo caminho, bem diferente do que sonhamos,
E mesmo podendo voltar eu não vou olhar para trás.
Seu tempo já passou!
Ouça o tic-tac antes de dormir:
Será que pensa nele ou será que pensa em mim?
Quando acordar será tarde.
As flores terão murchado e as palavras estarão perdidas entre o encanto e a mentira.
Não me peça para voltar, pois as minhas feridas ainda não pararam de sangrar...
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Sangria temporal II
HAICAI AORTA
Deixar ir é um ato de Amor,
Nem sempre a flor bruta brota,
No horto ou na Aorta Coração!
É difícil admitir que algo dentro de mim quebrou.
A chave do descrença foi ativada com sucesso infelizmente. Depois de tantas caras quebradas e um mundo de expectativas, eu me percebo apenas como um corpo vagando no mundo dos relacionamentos, tentando reencontrar o pedaço que se perdeu.
Enganado no amor, o homem passa a ferir o outro e a se ferir. Inegavelmente, os hospitais estão cheios de enfermos; desses, poucos escapam de tal disgnóstico.
O universo foi criado pelo Amor; o desamor, por isso, é um corpo estranho a ele ( o universo). Em sua autodefesa, o cosmo trabalha para destruí-lo. Não foi Deus quem destruiu Sodoma, mas o desamor.
Mistério...
Tinha pra mim que era doença de querer
Desconfiei que poderia ser coisa de estrada
Adolescência perdida... mulher mal chegada
Era algo importante... ou talvez, quase nada
Porque amor, não sei se havia de ser
Tudo a comovia, brisa, orvalho, flor
Até loucura, abandono e dissabor
Precisava mesmo era ter uma fé melhor
Desejava dar a ela outras retinas
Que vissem o mundo com os olhos dos anciões
Desnudassem com sã alegria e jeito de criança
Os segredos das montanhas, rios de esperança
Tentei imaginar como seria seu dia
Vestindo as mesmas vestes que o bem vestia
Naquela rua que findava em sonho e magia
Só que despida dos temores a que tudo temia
Não entendi ao certo, certa batalha
A menina disparava falas desconexas ao acaso
Cega, insana, em pagã ousadia... nunca soube
Se ela lutava contra si ou contra a própria covardia
►Condessa Vermelha
Ela nem mesmo sabe que eu existo
Não se importa com o que sinto
Mas quando é preciso, diz que sou seu amigo
Como que ela quer que eu acredite nisso
Simplesmente é impossível, sem sentindo
Estou preso em um cubo de vidro
Me trata como um frágil cão de estimação
Brinca comigo, maltrata em qualquer ocasião
Acho que a linha do limite está se aproximando
Estou me distanciando, me afastando
Mas lá no fundo, há uma parte que segue acreditando,
Que ela me trata como um objeto por que me ama
Sei que meus sentimentos me enganam, estão se revelando
Enquanto isso a frieza dela avança.
Colocando meus pensamentos como soldados,
E os lógicos como sargentos respeitados
O general guarda consigo o que sinto por ela
Não posso deixar que o interesse dela derrote minha defesa
Mas que posso fazer se quando a vejo, meu ar congela?
Não sei o que fazer, ela é formada em esperteza.
Sei que se eu disser que a amo,
Voltarei para casa com o peito em prantos
Não será um engano, eu não suponho, eu sei
Assim que eu falar, de mim debochará, já vi isso uma vez
Tenho muito medo, pois o sentimento passional que sustento,
Simplesmente não possuí freio
Se esses versos eu não tivesse feito
Se eu ao menos fosse um poeta, seria perfeito
Mas não, sou apenas um qualquer na multidão
Sem qualidade para me identificar, preso na escuridão
Me vejo rodeado de paredes, mostrando a mesma ilusão,
Onde estou segurando aquelas pequenas mãos.
Não existe um preço para o que sinto, já procurei
Mas existe um limite, e eu o alcancei
Estou cansado de ser pisoteado
Meu peito grita de dor, está sufocado
Já não possuo mais a imagem de uma princesa,
Essa pintura se revelou ser uma cruel condessa vermelha
Causadora de grande parte de minha tristeza
Sofro muito com as feridas que ela me deixa
Não aguento mais este sofrimento
Já não sei mais o que fazer para escapar desse tormento
Essa dor nunca que se muda para o esquecimento
Revivo ela todos os momentos.
Eu sempre estive ao seu lado
Sempre enxuguei suas lágrimas
E sempre a ajudei quando estava em pedaços
Impedindo-a de ter uma eutanásia
Tentei fazer usas dores desaparecerem feito mágica
Mas parece que ela se esqueceu do que fiz
Hoje não sabe mais quem sou eu, apenas um infeliz
Não a seguia por popularidade, "socialite"
Eu a amava de verdade, e sei que eu era o único
Porém, no presente, ela me faz sentir um inútil.
As trancas do coração dela estão soldadas para mim
Acho que ela não irá mudar, chegou meu fim
Me esforcei, mas fora tudo em vão
Hoje irão cessar as mensagens de atenção
Hoje eu irei me despedir daquela que um dia estava na solidão
Daquela que fora a dona do meu coração.
…Mas como tudo passa, essa semana chegou ao fim, Foram os 7 dias que fizeram minha vida valer à pena, mas acabaram e o que me resta são apenas lembranças e muita de saudade…
Se não fosse o cupido
Nunca teve que ser dolorido
Não há a quem culpar
Tarde demais pra fazer o preto e o branco ficar colorido
Tarde demais para amar
Não adianta gritar o que não da mais pra ser dito
Agente até poderia simplificar
Enterrar de vez esse amor bandido
E com o tempo deixar o vento levar
Tudo que até aqui foi construído
Não me leve a mal, mas tenho que falar
Nada disso teria acontecido se não fosse o cupido
Com essa mania de me fazer apaixonar
E ao mesmo tempo lembrar do que já deveria ter sido esquecido...
Chega determinado momento na insignificante existência do sujeito pobrezinho artificializado que sem conteúdo algum, se apresenta tal como uma vitrolinha de outrem, repetindo para si mesmo seu feito disfarçado e a fé que até a pouquinho professava inabalável, esvai junto a conduta aparentemente ilibada, dando lugar ao desamor, a intriga, inveja, maldade e desrespeito principalmente ao que diz ser seu bem querer.
"Se rege a vida com pessimismo, sentirá mais dor do que amor
Se rege a vida com positividade, sentirá mais esperança e alegria do que medo e desamor"
A pessoa que disse tanto te amar e nunca te abandonar de um dia para o outro te troca, ostentando todas as coisas que conquistaram juntos com outra pessoa, te menospreza, se faz de ingrata.
As palavras são só palavras quando não tem atitude, amar não vale nada sem conversar, sem se abrir um com outro mesmo que seja difícil, amar é cuidar um do outro e fazer valer a sua promessa.
Eu sempre fui alguém que evitou conhecer pessoas, porque eu sempre achei que no fim eu só magoaria alguém que gostasse de mim. Quando eu percebi que você gostava de mim, eu achei melhor não me aproximar muito. Porque, de certa forma, achei que poderia acender uma esperança em você (mesmo que mínima).
Aquele dia que ficamos, não foi atoa, eu queria sentir você. E foi bom, não posso negar. Mas, eu não consegui sentir nada, esse é o meu problema. Eu não sinto nada, ou eu sinto algo temporário... E é isso que magoa as pessoas. E eu não quero mais magoar ninguém... Me dói muito, de verdade.
Depois disso eu conheci uma pessoa. E sendo sincero, essa pessoa as vezes me faz querer não ter conhecido ela, me faz dúvidar do que sente e até do que eu sinto. E quando eu te olho as vezes, eu fico imaginando o quanto eu fui injusto comigo de não ter me dado uma chance de ter conhecer. A forma como se preocupa comigo, como é uma boa amiga e principalmente como me olha....
Quando você me olha, eu sinto que perdi a chance de ter conhecido uma pessoa que seria maravilhosa pra mim. Porque eu imagino o quanto poderia ter sido incrível poder te amar e ser amado por você...
Mas o Universo é injusto demais as vezes.
O amor que foi negado, não teve a oportunidade de se expor e na espera saudável que possa ser acompanhado para conseguir demonstrar a alguém tanto amor.
Não há pedra preciosa
Que compense o desamor,
Nem rubi, nem diamante,
Nem safira de valor.
Eu não quero nenhum ouro.
Quero que o meu tesouro
Seja feito de amor!
Percuciente, eu reflito, sobre meu silêncio e grito: vivemos um esdrúxulo sentimento que não faz nenhum sentido. Por este motivo, quando a vejo rixosa, desdenho meu olhar do dela, pois, sei, que ela não passa de um devaneio em minha vida!