Tag cachoeira
As estações do tempo estão sempre mostrando um sinal que a gente insiste em não enxergar, que a felicidade está nos detalhes da vida, é só ouvir o vento, o mar, o barulho das cachoeiras e os cantos dos pássaros para começar a compreender estes sinais.
Me sinto tão perto de você agora
É um campo de força
Declaro meus sentimentos abertamente, como se fossem grande coisa
Seu amor se derrama em mim, me cerca como
Uma cachoeira
E não há como nos parar agora
Araucária e a Cachoeira
.
Em certo vale
Em certa altura
Não a quem se iguale,
tocou o céu a bela criatura
Até cair em um baile,
findando sua feitura
.
Araucária era essa
produtiva em toda festa
Chegava gente de todo mundão
atrás do seu pinhão
Tinha grande porte
E seu tronco era o mais forte
.
Seguiu por anos na colina
em meio chuva forte e garoa fina
No sistema feito para falhar
tem que saber se alimentar
Foi contra todo o tempo que emergia
Até que um contratempo cessou sua energia
Chegou uma tempestade de dia
E um raio a atingira
Em queda essa algo surgira:
“Seguir o fluxo com qualidade
transcendendo vulnerabilidade...
Seguir seu próprio sistema dentro do sistema da causalidade…”
.
E de altura elevada
sua marca na história ficou acervada
Dela, caiu uma pinha ressaltada
Que rolou pelo chão montanha abaixo
E sem hesitação caiu no riacho
Seguiu abaixo o rio
naquele fluxo frio
Por meio do solavanco
chegou no famoso véu branco (Cachoeira)
No ponto de falhar ou voar,
seguiu a água pra qualquer lugar
Resultado da queda:
Se abriu em uma pedra
Soltou cada pinhão
em um braço d’água
Que rápido como avião
em outro campo deságua
Conforme a formação, se desenvolveu
E assim, nova geração cresceu
.
Amor que brota da Terra!
A riqueza dos detalhes, no olhar atento, da plenitude de apenas Ser o que se É!
Banho em gotículas de cristais, lava a alma, acalma, silencia!
Onde estás? Não importa... o que merece ser visto pode ser apreciado em todos os lugares que o amor brota! Permita-se estar atento para se Ver!
Assim É
Surpreendente!
Surpreso! Resolvi interagir intensamente, até esqueci das promessas.
Uma imensa fonte de amor jorra a minha frente como uma cachoeira.
Cordas feitas de bambu dão o ar da resistência de uma tirolesa que me joga em teus abraços seguros.
Em cada mergulho nesta cachoeira sinto a pureza e a transparência dos teus sentimentos.
Descer escorregando nas pedras me da aquele friozinho na barriga, sinto essa mesma sensação quando os nossos pensamentos se unem.
Vou da um salto profundo nestas águas cheias de energia verdadeira que me fazem flutuar na melhor conexão da minha vida.
As promessas ficam em segundo plano quando as surpresas ganham evidencias.
ODE FEMININA
Desejo incessante
Instintos ancestrais
Assunto interessante
Com pitadas bem banais
Overdose de ocitocina
Vira rima ao trovador
Projetada na retina
Vira quadro ao pintor
Casamento ou casualidade
Esposa ou amante
Não há cor, não há idade
Para um beijo bem marcante
Agridoce é seu sabor
Doce beijo em sua boca
Mel com sais se misturou
Com o aroma da sua roupa
Cachoeira feminina
Em meio à floresta nua
Natureza tão divina
Misturada com a Lua
Rio que nasce entre pernas
Se transforma em maré
Não há beleza tão eterna
Quanto o corpo da mulher
Em defesa de quem amo, me transformo de brisa em ciclone, remanso em corredeiras, oceano sereno em tsunami, gramínea em mata serrada, solo fértil em rocha bruta, sol de primavera em verão saárico, deixo de ser a principe Adam Randorson e viro He-Man!
Sou mar de uma navegante só e para seu deleite e defesa me transmuto em leito onde ela se satisfaz e se abriga! Enfim, sou candura de Oxalá, mas se preciso for, me abasteço das forças das cachoeiras e da energia dos trovões e passo a ser Xangô...
odair flores
Passos
Teus olhos estão ao vento,
Descendo cachoeiras,
Ao mar feito pingos
De chuva.
Tento avistar cada elemento;
Tento gozar cada momento;
Tento beijar cada movimento,
Lasso ao sol até cada crisântemo
Tenho de avistar tudo
Em um clarão
E ver tudo em neblina
Mentir para continuar;
Partir para atenuar;
Progredir para averiguar;
Cada passo inusitado
Vou gritar ao mundo.
Cada poesia feita em chamas
E vou murmurar cada
Perda e ternura.
Cachoeira
Segue o rio em seu curso
Queda d'água, cachoeira
Fim da linha, acabou
Vida que é derradeira
E renovam-se as águas
Natureza não deságua
Nessa leva passageira.
Querido Yuri,
Anoitece e novamente estou na sacada olhando para as estrelas e pensando em você. Eu queria que as coisas tivessem sido diferentes entre nós. Eu queria que você e eu tivéssemos agido de forma diferente no passado e aí talvez, e aí quem sabe hoje nossa história seria diferente. Em outra realidade, em outro mundo, poderíamos ter sido algo mais do que amigos. Eu sinto muito pela forma como as coisas aconteceram. Eu sinto muito que tenhamos nos afastado e que você tenha se afastado pelo o que eu disse. Eu poderia ter ficado calada, eu sei, mas como se cala a voz do coração? É que eu aprendi com Cazuza que é preciso dizer “eu te amo” e ganhar ou perder sem engano. Por isso, mesmo que não seja lógico ou racional eu resolvi dizer o que eu sentia e pelo menos tentei lutar por você para ter a consciência tranquila, para pelo menos eu poder dizer que fiz minha parte e lutei por você. Eu lamento que você tenha se afastado de mim. Lamento que tenha pensado que essa seria a melhor solução para nós. Coldplay canta “every teardrop is a waterfall” em meu ipod e eu sinto a verdade no nome da música enquanto sinto minhas lágrimas escorrerem pelo rosto. Eu sinto muito que s coisas tenha sido assim, Yuri. Eu não queria perder sua amizade, de verdade. Desculpe por toda a confusão. A saudade dói, a rejeição ainda me fere e cada lágrimas é uma cachoeira. Eu não pretendo lhe escrever mais porque isso faz a dor ficar ainda maior. Escrever para você é deixar a ferida aberta, ainda viva, como um coração que pulsa. Eu não quero mais sentir dor, Yuri. Por isso me perdoe pelo o que foi e me perdoe se eu não te escrever mais. Saiba que você é importante para mim e que eu só quero que você seja feliz em sua nova vida. Eu serei para sempre grata por sua amizade e sei que provavelmente não voltaremos a ser tão próximos. Então receba meu beijo de adeus e fique bem.
Com amor e saudade,
Annie.
Fugere urbem
"Vou-me embora pra Pasárgada",
Como Bandeira, me cansei...
Portas e janelas abrirei...
Se chover, então fecharei.
A poesia convida: 'carpe diem'.
Aqui nesta metrópole está difícil...
O barulho na avenida é ensurdecedor...
veículos - e seu potente motor.
o ar está difícil de respirar...
meus olhos chegam a lacrimejar...
O belo que a mãe natureza tanto se esmerou...
A fumaça das fábricas tudo acinzentou.
Ah! Minha Pasárgada...
vou respira o mais puro ar...
bucolicamente pelas pedras dos rios todos eles atravessarei...
Com banhos de cachoeira minha alma renovarei.
DIVINA HARMONIA
Pés despidos na terra
Abençoada. Sintonia
Intrínseca de sua cintura
Com o balanço das árvores,
Em ritmo do cantar do
Sabiá-Laranjeira.
Transcende seu sentimento
Tão límpido quanto a água
Da cachoeira. O seu vigor
Vibra com a queda nas
Pedras vestidas de limo.
O ar estreme sacia os
Pulmões, o espírito.
A Mãe Natureza gratula
Sua romaria. Carpe diem!
Efeito cachoeira
Cachoeira inteligente, em suas águas se acostumou a levar o meu vazio, águas essas tão turvas e fortes que produziam uma densa neblina ao longo do rio,
Cachoeira barulhenta, dava para ouvir os seus gritos a quilômetros dali, mesmo não sendo vista ela era lembrada, imaginada e comentada,
Cachoeira sorridente, depois de um bom tempo suas águas ficaram tão transparentes que foi possível ver as suas pedras perfeitamente no fundo do rio.
Sentada nesta pedra
Olhando a cachoeira
Admirando A CORRENTEZA
E o amor que sente pelo rio.
Quantos desafios eles encaram
para se unirem e ficarem juntos
Sonho com a gente assim
Embaixo das águas se Amando
Se entregando aos desejos
E como testemunha os seres
Que estão no fundo passear.
A natureza FICA mágicA
ABRO um sorriso e fico feliz
Estou sonhando acordada
Esperando a HORA de poder te abraçar
Olhar dentro de teus olhos e falar.
Te quero pra ser meu rei
vem tua rainha me tornar
Seremos como os pássaros a cantar
Se alegrando com cada MOMENTO
De fazermos nosso ninho
Ficaremos como casal de passarinho
Agarradinho para o frio não congelamos
E muito apaixonada quero está
Debaixo de tuas asas segura
Onde É o meu lugar.”
―Luana Santos
O jorrar constante
de águas cristalinas das cachoeiras,
indica que devemos estar constantemente
nos atualizando e melhorando
o nosso aprendizado...
Principalmente
Em amar a Deus e ao próximo.
Acreditar que a independência do Brasil aconteceu em 07 de Setembro de 1822 é um tanto inocente, a históriagráfica positivista que narrou esse evento da forma que ela faz melhor, engrandecendo os "grandes feitos", criando mitos e heróis. Não passa de uma mera farsa, um circo que não têm nenhuma graça. Esta literatura, por muito tempo produziu uma narrativa que obscureceu a complexidade e a historicidade desse episódio.
O processo de "independência do Brasil", se é que podemos nos chamar de independentes, não se explica com um marco ou uma data, são séries de eventos desde da vinda da família real em 1808, a convocação da assembléia constituinte, como também o liberalismo econômico e a abertura dos portos. Não esquecendo da Revolução pernambucana que em 1817 já lutava por uma unidade federativa. "O grito do Ipiranga", em 07 de setembro de 1822 foi uma ação sem importância. A independência do Brasil poderia ser em 02 de julho de 1823, quando tropas portuguesas tentaram invadir o Brasil pelo recôncavo baiano, e a cidade de Cachoeira, a Heróica, resitiu com apoio dos civis uma das participantes foi Maria Quitéria. Só em 1825 Portugal Portugal reconheceu a independência do Brasil, que ainda teve que pagar 2 milhões de libras estrelinhas de indenização. Os eventos que se sucederam depois da independência durante o império, nos faz pensar que o processo real da independência pouco peso teve, afinal toda estrutura foi mantida, como o latifúndio e o trabalho escravo. Ainda preservando uma elite aristocrática, abastada, privilegiada, agraria e conservadora que busca garantir o seus interesses, que a meu ver até os dias atuais está presente na nossa sociedade brasileira.
Contra a correnteza, nunca se apressar para alcançar a nascente, mas remar com calma para distanciar-se da cachoeira.
Desejo a paz e a fortaleza das águas,
que impetuosas em caudalosos rios
vão percorrendo montanhas
e contornando obstáculos.
Na nascente, estreito riacho,
rolando seixos,
silenciosamente engrossa seu leito,
e proporciona abundante colheita.
Prosseguindo seu caminho,
encontra seu afluente que lhe traz força e vigor,
aprofundando seu leito, até que,
silenciosamente, e juntos,
derramem-se num lindo por de Sol no Oceano.
E até que a Lua venha para iluminar,
com um eterno mar de estrelas refletidas,
no oculto da noite,
e o Sol venha despontar
na hora mágica do amanhecer,
num lindo e eterno dia,
de luz e de festa no Universo.
Quando um coro de anjos
dará glórias, aleluia e dirá:
o amor é eterno
e só ele transforma, cura e salva.
Pedir a Tupã um amor
de Ipojucã e Jandira
não é pedir demais,
e também não é poesia;
não tenho dúvidas
que é o maior voto
de rebeldia nestes dias.
É sonhar a eternidade
refletida quando eu
encontrar o espelho
d'água dos seus olhos
e neles mergulhar
com os meus sonhos.
É viver obstinadamente
como quem mergulha
na Cachoeira Amorosa
de uma vida inteira:
a entrega perfeita.
À Senhora das Cachoeiras,
A ti confio meus segredos mais profundos, meus medos mais ocultos, meus sonhos mais intensos e meu amor mais sincero.
E a ti confio o sentir, o pensar, o querer e o necessitar.
E a ti confio meus caminhos, meus pensamentos, meu desenvolvimento e a minha evolução.
E a ti confio o amar, o perdoar e o abraçar.
E a ti confio, também, o agradecer.
E contemplo-te cada dia mais, sinto-te cada dia mais, e, com suas energias preencho-me mais.
E a mim, Oxum, confio-me o aprender, o crescer e o buscar.
E também lhe peço: olhai por nós, olhai por mim.
Memórias d'água doce (Rio Leça)
Cachoeira de Fervença
meu amor d'água doce
voam águas granito abaixo
como se de nada fosse!
A correnteza escorre
pela pedra feita sabão
leva força indomável
escutai sua canção!
E leva também a folia
das gotas em turbilhão
cantando com alegria
toda a sua paixão!
