Tag barco
Barco de papel
E então descobri
Que é assim a vida
Um barco de papel
Velejando pela eternidade...
Ela pode ser leve
Se permitir-se sentir o vento
Pode ela ser densa
Se você não compreender o valor do tempo
Pode ela ser dança
Descompassada pela maré da existência
Ela pode ser criança
Se vivida com pureza e inocência
Com elas, posso ser livre
Sem elas posso estar amargo
Só não me tire das águas da vida
Pois então estarei farto
Pois se o mar é minha morte
Eu aceito como quem sabe
Que no meu barco de papel
Está escrita a história que me cabe
Acordado, meus olhos tão vibrantes
Lembro das conversas, palavras coloridas
Observo o céu e imagino a imensidão do mundo
Você vê as estrelas cintilantes?
Se o vento, soprou todas as folhas,
E as rosas no caminho, começam me guiar
É como ser levado no bico de um passarinho
Vou dormir, e no sonho te encontrar
Quero te ver novamente, mas agora te ver de verdade
Você está do outro lado do mar, mas eu não vejo nenhum barco
Quero muito te ver novamente, te contar as bobeiras que fiz
Os meus braços não aguentam mais, a lua não está brilhando aqui em baixo
Se o vento, soprou todas as folhas,
E as rosas no caminho, começam me guiar
É como ser levado no bico de um passarinho
Vou dormir, e no sonho te encontrar
Quero te ver novamente, mas agora te ver de verdade
Você está do outro lado do mar, mas eu não vejo nenhum barco
Quero muito te ver novamente, te contar as bobeiras que fiz
Os meus braços não aguentam mais, a lua não está brilhando aqui em baixo
Sua voz entre o vento,
Chegou ao meu coração,
O passado entre a gente, entre a grama no chão
Eu te fiz uma promessa
Estenda sua mão
Quero te ver novamente, mas agora te ver de verdade
Você está do outro lado do mar, mas eu não vejo nenhum barco
Quero muito te ver novamente, te contar as bobeiras que fiz
Os meus braços não aguentam mais, a lua não está brilhando aqui em baixo.
A fé é o abandono do barco do esforço humano que está naufragando e ação sobre-humana de confiar em Deus andando sobre as água de sua vontade.
No meu barco de sonhos... Sigo navegando com sede de novas poesias em meio à imensidão de belos versos!
``Entreguei meu barco ao mar,esperarei pacientemente por águas tranquilas,mas sem nunca desviar o meu olhar do leme.´´
Nos dias sem vento,
naqueles dias que nem marola faz,
não pare, nem deixe seu barco à deriva,
reme, reme sem parar
Logo os ventos soprarão,
até vagalhões aparecerão,
é preciso estar preparado,
reme, reme sem parar
Reme, reme sem parar
não deixei ao destino o seu destino,
não espere bonanças e agitações
reme, reme sem parar
Tornar-se um alguém melhor está quase sempre relacionado à marola ruim mesmo, já que criamos uma casca imunizadora somente na tempestade, e não quando o barco navega em águas calmas.
Sou como um barco a deriva, sendo lançado de um lado para o outro, a espera de alguém que venha me resgatar e que fale que depois da turbulência, existe um horizonte e que o sol vai voltar a brilhar..."
Buda dizia que o ensino é um barco com o qual se passa de uma margem à outra, mas não tem sentido carregá-lo quando pisamos em terra firme. Para avançar na busca, devemos fazer nossas próprias perguntas, porque, depois de conhecer o que os outros descobriram, cabe a cada um levantar a cabeça e interrogar o céu estrelado com os próprios olhos.
Estamos no mesmo barco. E pelo visto está furado. Desejo que as velas caiam, a proa se rompa e que aconteça o naufrágio logo.
Para, chega, eu já não aguento mais. Abandono a missão, pulo do barco, ergo bandeira branca. Já não tenho mais forças para continuar nesse caminho, e se você não pretende me amar, não repara mais já estou indo, vou sair a procura de um amor que me faça voar. Você não pode ser o suficiente pra mim quando nem ao menos é para você. Enfim, Adeus!
Quem Pula Fora do Barco na Ultima Hora, Não e Sinal de Abandono. E Por que Nao Quer Ver a Corda Arrebentar Para O Seu Lado.
E me sinto assim
feito um barco
em alto mar,
flutuando nas ondas
do meu eu,
seguindo o fluxo
da existência
sem mais pensar
em oferecer
alguma resistência.
Entrei com meu barquinho no mar do teu mundo, misterioso e tão profundo, navego sem saber para onde vou, sorte que a lua iluminou, olhei para o cruzeiro do sul e o caminho ele me mostrou, e se meu barquinho não suportar e nas ondas do teu mar ele naufragar, chegarei no teu cás nem que eu tenha que nadar...
Á deriva
De analogia vencida ou vendida.
A Deus dará, perdido agora estou..
Desgarrado , sem rumo..
Atormentado, e sem destino certo, la vou eu sozinho a navegar...
Tentei escrever uma história e me desviaram para o mar do esquecimento.
Tudo que escrevi, embora sendo pouco, me tiraram o direto de continuar...
Sou agora uma embarcação sem direção,
Deslocado e exposto,
Ao léu da ilusão...
Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O TIMÃO NA MÃO DE DEUS
“As ondas se agigantam diante de mim e eu não sei o que fazer. Se eu içar as velas, o vento forte vai derrubá-las. Se eu quiser pegar o timão, não saberei conduzi-lo. Não sei o que fazer em meio a essa tormenta! Que tempestade, meu Deus!!!”
O homem natural depende de si mesmo. O homem espiritual depende de Deus.
DEUS escuta as ondas e sente o vento. É Deus quem sabe o momento certo e o modo certo para içar as velas do meu barco. Ele está no meu barco; não estou só.
Deus é o meu timoneiro e o meu comandante. Ele conhece precisamente o rumo das coisas e a direção a seguir.
“Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Aquiete-se! Acalme-se!’ O vento se aquietou, e fez-se completa bonança. Então perguntou aos seus discípulos: ‘Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?’” (Mc 4:39,40).
Sou apenas um navegante que precisa confiar no Comandante.
“Perdoe a minha incredulidade, Senhor!
Fortaleça a minha fé, meu Deus!
Emunah. Shalom.”
“Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram” (Mt 8:23).
Jesus entrou no barco e os discípulos iam após ele. Jesus estava na frente. Jesus era o comandante, aquele que sabia exatamente o que viria a ser necessário fazer, pois ele sabia exatamente o que ia acontecer e sabia exatamente como reverter qualquer situação adversa.
Quando a tormenta se agigantou diante deles, decidiram pedir o socorro de Jesus porque conheciam o seu poder. Eles sabiam que só Jesus poderia aplacar a fúria daquela tempestade contra a qual eles já não sabiam mais o que fazer.
Há momentos em que envidamos todos os nossos recursos e esforços para vencermos uma crise, e, depois que já estão todos esgotados, quando já não temos mais o que fazer, então lembramos da palavra de Jesus: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5).
Nessa hora, entendemos que é ele quem vai conduzir o timão e içar as velas no momento oportuno. A parte que nos cabe é apenas confiar e esperar pela bonança que certamente chegará. Emunah.
A ventania chegou rebelde
― tudo balançou ―
foi geral a tremedeira
sopros assustadores...
a terra em fuga
encheu o ar de poeira
nuvens escuras
cobriram de medo
o universo
não foi dia de inspiração
nem de compor versos
a água inundou a paisagem,
as casas e os
corações
os pátios, os jardins
os porões
choveu tanto
tanto,
mas tanto
que os rios soluçaram
em áreas desconhecidas
dentro de cada peito humano
vertiam tristezas
e o barco da saudade
partiu
― lotado.
Mar, maresia,
vento, areia...
linda sereia!
a gaivota enche
o peito de ar
e voa
ela
sabe amar
― à beira-mar.
Mar tão
nobre
quanto
ardil
havia aqui
um barco
a maré
o levou
sentado na
areia
fico a me
perguntar
se ainda
navegarás.
ou estarás
ancorado
na ilusão
de um marinheiro.
Meu peito,
― feito ilha ―
aperta
de saudades!