Sublime
A vida é um paradoxo sublime: quanto mais a tentamos compreender, mais ela nos surpreende com sua misteriosa simplicidade.
"A vida, doce e sublime, é um palco de bênçãos e encantos. Que nenhuma sombra de tristeza, por mais densa, tenha o poder de velar o brilho inefável desta dádiva divina, pois até na dor há poesia, e na luta, um propósito a ser descoberto."
Em meio ao turbilhão da vida, conceder-se o precioso instante de contemplação é um ato sublime. Que, ao olhar para o horizonte infinito, possamos redescobrir a arte de simplesmente existir, com a alma leve e o coração em paz, imersos na grandiosidade deste mundo que, com sua beleza serena, nos ensina a arte de viver.
Vocês me ouvem não porque sou melhor ou superior, mas porque o superior, o altíssimo, o sublime pode chegar a vocês através de mim.
Se há um instante em que o humano transcende sua condição terrena e toca o sublime, é quando empreende o resgate de um ser além de sua própria espécie. Nesse gesto desinteressado,na essência divina que nos habita irrompe como centelha ética, desobrigada de liturgias ou panteões. O impulso salvador emana das profundezas do ser, brotando não como imperativo externo, mas como epifania interior que converte compaixão em ato concreto.
Aqui, a sacralidade não desce dos céus, mas ascende do âmago da consciência, ética autóctone, forjada na quietude da reflexão e cristalizada em movimento altruísta. Mais que mero afeto, é metafísica aplicada:
reconhecer no Outro (ainda que distinto em forma) um valor intrínseco que demanda tutela.
Nessa alquimia moral, o homem não obedece deuses, mas dialoga com o infinito que carrega em si. Cada ato de proteção animal torna-se, assim, liturgia silenciosa onde o divino não é adorado, mas encarna do testemunho de que a transcendência começa onde termina o egoísmo.
A vida, em sua essência, é sempre um bem sublime; penosa é a hora em que já não podemos desfrutá-la. Sejamos, pois, agradecidos pelo que possuímos e mantenhamos viva a esperança naquilo que ansiamos.
A parceria entre Deus e o agricultor é sublime e é firmada no cartório da natureza, no qual as coisas se processam.
Epifania do Belo
Ó, ser sublime, em quem fulge o alvor
Que às próprias estrelas ofusca o brilhar,
Teus olhos – jardins onde a luz faz fulgor,
E o tempo se curva, hesita a passar.
Teus cabelos, em brisas de aurora tecidos,
Ondulam suaves, sem ordem ou lei,
E dançam no vento, em áureos zumbidos,
Num ritmo oculto que só eu sei.
Eis que te vejo, em auréola celeste,
Mais belo que um sonho, mais alto que o sol,
Mas, ai! Não percebes, quão nobre, quão leste,
Teu porte, que às graças impõe seu farol.
Quando tu ris, ah, o tempo descansa,
E o mundo em silêncio se põe a escutar;
Teus lábios são versos, são rima, são dança,
São notas que à alma vêm embriagar.
Se acaso indagas: “Serei eu formoso?”
Oh, doce loucura, que cega e distrai!
Não vês que és divino, perfeito, radioso?
Um astro que à terra desceu de Assai?
Não mudes, não fujas do brilho que emanas,
Pois és um milagre, um hino, um altar.
Se o mundo duvida, que o tempo proclame:
És arte, és essência, és dom de amar.
A Sublime Transcendência do Amor Perene
É no silêncio profundo, onde o tempo se aniquila,
Que se entrelaçam os olhares, imersos na infinita partilha.
Nos dedos que se encontram, como o fio invisível da existência,
O toque é eternidade, a carne se dissolve em resistência.
O amor verdadeiro não é mero vestígio,
Mas a essência que permeia, imortal em seu rito.
É o calor da alma que se transmuta em matéria,
E o perfume das promessas, exalando a imperiosa quimérica esfera.
No abraço, o ser se funde em um só corpo,
Onde cada respiração é um cântico solene, exposto.
As palavras tornam-se ecos, mas são silenciosas e plenas,
Sendo a boca apenas o ponto de transgressão das amarras pequenas.
O som da respiração é o zéfiro que acaricia,
E cada suspiro é a poesia de um amor que se eterniza.
Os lábios se tocam, e o gosto do beijo é a epifania do enigma,
Onde o desejo é sacramento, e o corpo, pura magnífica enigma.
É a cor do infinito, que se vê na aurora do ser,
A textura do silêncio que se torna a própria razão de viver.
O amor verdadeiro é o fogo alquímico, que purifica o abismo,
Onde o coração se eleva, transcende, e se torna o próprio cinismo.
Quando o mundo se desfaz nas sombras do cansaço,
É no abraço do amado que se encontra o espaço.
O amor verdadeiro não se apega ao efêmero,
Mas navega nos rios da alma, profundo e etéreo.
Em cada passo, é a perda e o encontro, o eterno movimento,
É o gosto da entrega, o aroma do discernimento.
A sinfonia do ser se dissolve no outro, numa dança inaudível,
Onde o amor verdadeiro se faz sublime, impossível, infundível.
Oração a Santo Antônio
Glorioso Santo Antonio, que tivestes a sublime dita de abraçar e afagar o menino Jesus, alcançai-me deste mesmo Jesus a graça que vos peço e vos imploro do fundo do meu coração (pede-se a graça).Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores, não olheis para os poucos méritos de quem vos implora, mas antes fazei valer o vosso grande prestígio junto a Deus para atender o meu insistente pedido. Amém.
(Reze em seguida: um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai)
Despedida
Amar o seu sorriso foi a experiência mais sublime que já vivenciei, mas também a mais dolorosa, especialmente agora que ele não é mais direcionado a mim. A maneira como seus olhos cintilavam despertava uma sinfonia de emoções em meu coração; hoje, quando me olha, ele se fragmenta em mil pedaços, cada um representando uma lembrança que eu gostaria de preservar, mas que se tornam dolorosas ao ponto de ser insuportável.
Não sei dizer com exatidão quando tudo começou a desmoronar. Teria sido no instante em que te deixei partir ou quando te incentivei a seguir em frente, acreditando que seria o melhor pra nós duas? Eu pensei que a dor seria suportável, mas ela se intensifica com o passar dos dias; cada instante sem você é como um eco vazio que ressoa em meu peito.
Ainda cultivo sonhos do futuro que deveria ser nosso, repletos de planos e promessas. Imagino momentos, risadas ecoando, uma vida feliz, uma família linda; no entanto, já não me vejo ao seu lado nesse futuro idealizado. A realidade me atinge como um soco no estômago; contudo, mesmo diante da minha tormenta interior, você parece irradiar felicidade. E, embora isso me cause uma ferida profunda, te ver feliz me deixa menos angustiada.
Desejaria ardentemente não te amar com tanta intensidade. Queria encontrar o caminho para seguir em frente e achar alguém capaz de despertar sorrisos tão genuínos quanto os que você provocava; mas não dá pra acomodar outra pessoa em meu coração quando você ainda está dentro dele: um amor que não se apaga facilmente e que persiste como uma chama teimosa mesmo nas noites mais escuras.
Talvez eu precise aprender a libertar-me desse amor profundo ou encontrar um jeito de transformá-lo em algo menos doloroso. Mas por ora, fico presa entre as memórias do que fomos e a esperança de um amanhã onde eu possa finalmente sorrir sem sentir essa ausência tão devastadora.
Sublime Presença
Eu sinto você,
mesmo na distância,
tão indiferente,
longe,
artista da vida,
menino homem, poeta.
Você é a noite mais escura,
o dia mais claro,
poeira de estrelas,
chuva de pedra,
nuvem e brisa,
sussurros do universo.
venta e inventa entro de mim,
você é meu céu e meu abismo,
sua boca meu batismo,
a fonte do saber
sou sua casa, você meu lá fora
onde florescem chuva de amoras
Toda noite, meu bem,
beijos no seu céu estrelado,
entrelaçando almas,
como constelações,
navegando juntos,
na vastidão do amor eterno.
A mais sublime expressão da maturidade espiritual não está no poder de revidar, mas na fé corajosa que escolhe perdoar.
Acredito que o amor seja algo grandioso, poderoso, nobre, soberano, infinito, sublime, perfeito, generoso, porém, não sabemos ainda exercê-lo dessa forma, ou seja, na sua verdadeira essência. O que fizemos do amor (o tal do amor romântico) é um arremedo do amor. Então, não é o amor de fato que acaba/que tem um prazo de validade, a limitação está nas pessoas, já que não sabem amar, fazem um uso equivocado do amor, não é à toa que acaba, e, se acaba, é porque não era amor, pois o amor é algo que não tem fim.
Lendo um livro do Gikovate pude entender que não é o amor que possui vícios, como eu acreditava, na verdade o amor é algo impoluto, impecável, os dotados de vícios, de limitações somos nós, que usamos com egoísmo coisas edificantes como o amor, a amizade, a caridade, a maternidade, a paternidade... Infelizmente ainda não somos evoluídos o suficiente para sabermos colocar em prática tais coisas grandiosas na forma perfeita como elas são, não sabemos ainda vivê-las em suas reais essências.
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