Sombras
o abismo de nossos corações é vazio de nossas almas...
nas sombras a vida mesmo na solidão de nossos corações,
os gritos e uivos são declarações de amor...
sombras a meia noite,
denso sonso amor,
denoto vultos das cavas,
profundas na alma
surdidas noite a dentro...
meros na trova do amanhã
sombrios momentos,
neste paixão de musica.
o abraço tão vital
beijo morre num desejo frio.
que entardece numa opera sem fim...
carma acumulo na cálida atroz.
Sempre gostei do frescor e silêncio
da noite.
As ruas com poças
ainda da chuva.
Sombras coloridas nos olhos
um homem passa
um carro passa
um rato passa
não há ninguém além da noite
já começo de amanhã.
momento obscuro
detalhes das sombras
deixados em alguns momentos,
despedida pouco a pouco,
desdenho um sonho que terminou
pura morte que te amo de verdade,
ser eterno pura morte,
no veneno a perfeição,
no instante que a encontrei
desejo único transcende
a eternidade me espera,
num sono profundo e tardio
suas lagrimas derrama sangue,
entre esses instante tentei chora
tudo secou como um deserto.
TRIGÉSIMO HEXÁSTICO
há por certo ainda muitas sombras
a caverna no ser resiste
“eus” diversos acorrentados
vidas assim são condenadas
Guaraci há de resgatá-los
luz… calor… há de libertá-los
saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.
Assim que amanhece o dia, eminências pardas saem detrás das portas e cortinas em busca de sombras. Sombras dos homens no poder.(Walter Sasso)(Autor dos livros "Dobra Púrpura" e "Sem Denise")
TRIGÉSIMO QUARTO HEXÁSTICO
silencia o choro do espírito
todo lamento gera treva
tuas sombras não são realidades
são ilusões da mediocridade
geradas pelo te’universo
prenhe de tua sabedoria
Não te rendas!
Ainda está em tempo de alcançar e começar de novo.
Aceitar as tuas sombras;
Enterrar teus medos;
Largar o lastro;
Retomar o voo.
Händler
E eis que o sol, outrora cúmplice das sombras, ergue-se inabalável no flerte com o brilho de novas ideias
Era uma vez uma garota, uma pequena garota, que vivia nas sombras dos gigantes do mundo. Coitada, inocente, não continha nada mais em sua mente. Cuidado pequena! Para não tropeçar no rejeito dos imundos. Imaginava que suas cabeças eram as nuvens, e seus troncos, grandes árvores, coitada dela, tão inocente era.
Se perguntava porque nunca olharam para baixo, para saber em quem tanto pisavam, mas pensava, a pobre garota, que era porque estavam muito ocupados tentando protege-la do grande vilão. Este era grande como sua imaginação, queimava como coração partido e cegava como o amor, coitada da inocente, nunca conhecera o Sol. Nunca tivera verdadeiros amigos, pelo menos não daqueles que respondem, mas se sentia feliz, pois acreditava, desde o fundo de seu coração, que, algum dia, tivera tantos amigos que estes não couberam no mundo, e acabaram se apertando até restar somente suas lembranças.
Um dia obteve a coragem, e escalou. Escalou até o ombro dos gigantes para saber o que tanto admirava. Surpreendeu-se quando não viu objetos voando livres no céu, mas sim fumaças que eram despejadas nele, tornando-o cada vez mais cinza. Surpreendeu-se quando não viu castelos com princesas, mas sim com escravos. Surpreendeu-se quando não viu sorrisos, mas sim rostos sem expressão, faces aprisionadas pela própria liberdade. Surpreendeu-se quando não viu super-heróis, mas sim vilões, humanos, todos iguais, que mesmo assim acreditam ser melhor que outros. Decepcionada, a pobre garota desceu, convidando todos os gigantes do mundo a descer também, e começar de novo em uma nova terra, mal sabia ela que eles iam destruir esta também.
Vivemos na luz,
Mas a luz faz sombras.
Se estás passando por um momento sombrio,
Não te preocupes, a luz está próxima.
Se está demorando, se alegre, há luz ao seu redor.
Estou perdido, vagando sem rumo
Esquecido, o andarilho das sombras
Amargando o fracasso, sonhos destruídos
Sentindo dores nas feridas que eu mesmo causei
Mas nem sempre estive assim, derrotado
Já caminhei pela luz em belas paisagens
Já exalei o perfume da vida
Um tempo em que havia paz no meu interior
Porém, deixei tudo de lado
Encantado pelo brilho de falsas joias
Mudei de direção
E desde então, é como se não houvesse mais nada
no meu coração
Tudo foi abaixo
Tranquilidade? Já não lembro como é
Meus sonhos refletem o que há no meu Ser
Pesadelos infinitos, medo, desespero
Ao ponto de quase procurar paz, com um caco de vidro
sentado o chão do banheiro
Tudo foi abaixo
Não sou a sombra do que um dia já fui
Trevas ocupam o lugar que um dia a luz já brilhou
Não me reconheço mais ...
O que me tornei?
Quero voltar a bela estrada..
Não consigo voltar, não tenho forças
Há alguém pra me ajudar?
Ou irei morrer aqui?
Perdido, vagando
Está escuro
Tenho medo
SENHORA
Cânticos meus desatinados,
No realce da penumbra
Desmaiam-me a alma às sombras
Assobio lentamente no erguer dos faróis
Escrevi-te, um cântico,
Amores de Millennium
Espero superar-te a surdez.
"Estou nas sombras,
Porque tenho medo de me mostrar
Pois poeta ignorado
É poeta fracassado."
"Encontras aqui
Aquilo que tu procuras
Na luz coberta de amor
Sou "Anjo" não figuras."
"Sou poeta não sou estrela
Não ligo aos que tentam me impedir
pois vou deixa-los para trás
So para te fazer feliz."
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